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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO
CEI - Centro Educacional Integrado Ltda
TOXICOLOGIA GERAL E CLINICA
Professora: Tailla Francine Bonfim Machado
Alunas: Elisangela Ferronato
 EXAMES TOXÍCOLÓGICOS NA PRÁTICA LABORATORIAL
 O exame toxicológico é um exame laboratorial que tem como objetivo verificar se a pessoa consumiu ou esteve exposta a algum tipo de substância tóxica ou droga nos últimos 90 ou 180 dias. Apesar de ser muito utilizado no processo de emissão e renovação da habilitação, o exame toxicológico também pode ser realizado no hospital quando houver suspeita de envenenamento por substâncias tóxicas ou ansiolíticos, por exemplo, informando em algumas situações o grau de exposição a essa substância, além de ser utilizado em casos de overdose para identificar a substância responsável pela situação.
 O exame pode ser feito com vários tipos de materiais biológicos, como sangue, urina, saliva, cabelo ou pelos, sendo estes dois últimos os mais utilizados, isso porque quando a droga é consumida, espalha-se rapidamente pela corrente sanguínea e acaba por nutrir os bulbos capilares, sendo possível detectar a droga tanto nos cabelos quanto nos pelos corporais.
 O cabelo e os pelos são os materiais que melhor fornecem informações relacionadas ao contato com substâncias tóxicas, isso porque a droga quando consumida se espalha rapidamente pelo sangue e acaba por nutrir os bulbos capilares, sendo assim possível a detecção do consumo de drogas.
Resumo sobre as técnicas:
CROMATOGRAFIA GASOSA ACOPLADA À ESPECTROMETRIA DE MASSAS (CG-MS).
  A cromatografia é uma poderosa técnica de separação, amplamente empregada para a análise qualitativa e quantitativa de misturas complexas. Na cromatografia gasosa, a separação é baseada no ponto de ebulição dos analitos, que como pré-requisito para esta técnica, precisam ser voláteis e termicamente estáveis. Após a separação, as moléculas são direcionadas para fonte de íons por impacto de elétrons, onde um filamento produz uma descarga eletrônica capaz ionizá-las. Estes íons produzidos são direcionados para o analisador quadrupolar, onde a análise pode ser realizada nos modos scan, SIM (monitoramento de íon selecionado) e MRM (monitoramento de reações múltiplas), de acordo com a necessidade do usuário.
  As aplicações de CG-EM incluem detecção de drogas, investigação de incêndios, análise ambiental, investigação de explosivos e identificação de amostras desconhecidas. Além disso, ela pode identificar elementos traços em materiais que antes se pensava terem se desintegrado além da capacidade de identificação. Como a cromatografia líquida–espectrometria de massa, ela permite análise e detecção mesmo de pequenas quantidades de uma substância. 
CG-EM tem sido considerada um "padrão ouro" para identificação de substâncias forenses porque é usado para realizar um teste 100% específico, que identifica positivamente a presença de uma substância específica. Um teste inespecífico indica apenas que alguma de várias de uma categoria de substâncias está presente. Embora um teste não específico possa sugerir estatisticamente a identidade da substância, isso pode levar à identificação de falsos positivos.
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA ACOPLADA À ESPECTROMETRIA DE MASSAS (LC-MS).
 Técnica de química analítica que combina os recursos de separação física de cromatografia líquida (ou CLAE) com os recursos de análise de massa da espectrometria de massa (EM). Os sistemas acoplados de cromatografia - EM são populares na análise química porque os recursos individuais de cada técnica são aprimorados sinergicamente. Enquanto a cromatografia líquida separa misturas com vários componentes, a espectrometria de massa fornece a identidade estrutural dos componentes individuais com alta especificidade molecular e sensibilidade de detecção. 
Essa técnica em tandem pode ser usada para analisar compostos bioquímicos, orgânicos e inorgânicos comumente encontrados em amostras complexas de origem ambiental e biológica. Portanto, a CL-EM pode ser aplicada em uma ampla gama de setores, incluindo biotecnologia, monitoramento ambiental, nas indústrias processamento de alimentos, farmacêutica, agroquímica e cosmética.
Além dos dispositivos de cromatografia líquida e espectrometria de massa, um sistema CL-EM contém uma interface que transfere eficientemente os componentes separados da coluna CL para a fonte de íons EM. A interface é necessária porque os dispositivos CL e EM são fundamentalmente incompatíveis. Enquanto a fase móvel em um sistema CL é um líquido pressurizado, os analisadores EM geralmente operam sob alto vácuo (aproximadamente 10−6 torr / 10−7 "Hg). Portanto, não é possível bombear diretamente o eluato da coluna CL para a fonte EM. No geral, a interface é uma parte mecanicamente simples do sistema CL-EM que transfere a quantidade máxima de analito, remove uma parte significativa da fase móvel usada na LC e preserva a identidade química dos produtos de cromatografia (quimicamente inerte). Como requisito, a interface não deve interferir com a eficiência ionizante e as condições de vácuo do sistema EM.

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