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MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO - EXERCÍCIOS– 05/010/2021 Nomes: Nathália Dantas Barbosa Para cada tabela abaixo, determine Risco relativo e ODDS RATIO. Em seguida determine qual a conclusão de associação (efeito nocivo ou protetor). Estudo 1 (fictício): Associação entre obesidade e depressão. Considerar que obesidade leva à depressão. OBESIDADE DEPRESSÃO TOTAL SIM NÃO SIM 70 5 75 NÃO 20 90 110 TOTAL 90 95 Fator de risco- Obesidade Patologia- Depressão 1- Cálculo do Odds Ratio: Odds 1/ Odds 2 -> Oddis 1: presença do fator de risco no grupo doente -> número de obesos entre os deprimidos sobre a sua complementar -> 70/90 / 20/90 = 3,5 Odds 2: chance de haver caso de obesidade no grupo sadio sobre o seu complementar = 5/95 / 90/95 = 0,055 -> Odds Ratio = Odds 1/ Odds 2= 3,5/ 0,055 = 63,63 Portanto, a obesidade é nociva, pois a chance de sua ocorrência entre os deprimidos é 63,63 vezes maior que ter obesidade entre os não deprimidos. 2- Cálculo do Risco Relativo: R1/R2-> R1= risco de ter depressão no grupo de obesos -> 70/75 = 0,933 R2= risco de ter depressão entre as pessoas que não têm obesidade -> 20/110= 0,1818 Risco relativo= 5,13 Portanto, a obesidade é um fator nocivo, pois o risco de ter depressão entre os obesos é 5,13 vezes maior do que ter depressão entre os não obesos. 3- Conclusão da Associação: A obesidade se comportou como efeito nocivo em ambos os cálculos, uma vez que as duas medidas resultaram em valores maiores que 1. Estudo 2 (fictício): Relação entre atividade física e infarto agudo do miocárdio. ATIVIDADE FÍSICA INFARTO DO MIOCÁRDIO TOTAL SIM NÃO SIM 3 232 235 NÃO 132 63 195 TOTAL 135 295 Fator de “risco”- Atividade Física Patologia- Infarto Agudo do Miocárdio 1- Cálculo do Odds Ratio: Odds 1/ Odds 2 -> Oddis 1: presença do fator de risco no grupo doente -> número de praticantes de atividade física entre os que infartaram sobre a sua complementar -> 3/135 / 132/135 = 0,0228 Odds 2: chance de haver praticantes de atividade física no grupo que não infartou sobre o seu complementar = 232/295 / 63/ 295 = 3,6825 -> Odds Ratio = Odds 1/ Odds 2= 0,0228/ 3,6825 = 0,0062 Portanto, a chance de haver um praticante de educação física entre os pacientes que infartaram é 0,0062 vezes menor do que a chance de haver um praticante de educação física no grupo que não infartou. 2- Cálculo do Risco Relativo: R1/R2-> R1= risco de ter infarto agudo do miocárdio em praticantes de atividade física -> 3/235 = 0,0127 R2= risco de ter infarto agudo do miocárdio entre as pessoas que não praticam atividade física -> 132/195= 0,6769 Risco relativo= 0,0187 Portanto, a atividade física é um fator protetivo, pois o risco de uma pessoa infartar entre os praticantes de atividade física é 0,0187 vezes menor que o risco de uma pessoa infartar entre os não praticantes de atividade física. 3- Conclusão da Associação: A prática de atividade física se comportou como efeito protetor em ambos os cálculos, uma vez que as duas medidas resultaram em valores menores que 1. Estudo 3 (fictício): Associação entre consumo de álcool e desempenho sexual. CONSUMO DE ÁLCOOL DESEMPENHO SEXUAL TOTAL INSATISFATÓRIO SATISFATÓRIO ALCOOLISTAS 89 15 104 ABSTÊMIOS 21 123 144 TOTAL 110 138 Fator de risco- Consumo de álcool Patologia (efeito)- desempenho sexual insatisfatório 1- Cálculo do Odds Ratio: Odds 1/ Odds 2 -> Oddis 1: presença do fator de risco no grupo doente -> número de alcoólatras entre os que possuem desempenho sexual insatisfatório sobre a sua complementar -> 89/110 / 21/110 = 4,2380 Odds 2: chance de haver alcoólatras no grupo com desempenho sexual satisfatório sobre o seu complementar = 15/138 / 123/138 = 0,1219-> Odds Ratio = Odds 1/ Odds 2= 4,2380/0,1219 = 34,7662 Portanto, o alcoolismo é nocivo, pois a chance de um alcoólatra possuir desempenho sexual insatisfatório é 34,7662 vezes maior que a chance de um alcoólatra possuir desempenho sexual satisfatório. 2- Cálculo do Risco Relativo: R1/R2-> R1= risco de ter desempenho sexual insatisfatório entre os alcoólatras -> 89/104 = 0,8557 R2= risco de ter desempenho sexual insatisfatório entre os abstêmios -> 21/144= 0,1458 Risco relativo= 5,8689 Portanto, o alcoolismo é um fator nocivo, pois o risco de ter desempenho sexual insatisfatório entre os alcoólatras é 5,8689 vezes maior do que ter desempenho sexual insatisfatório entre os abstêmios. 3- Conclusão da Associação: O alcoolismo se comportou como efeito nocivo em ambos os cálculos, uma vez que as duas medidas resultaram em valores maiores que 1.
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