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A política criminal é a composição de princípios e regras, que permite que o estado lute pela prevenção e repressão das infrações penais, como forma de combater, empregando estratégias para mitigar a criminalidade que assola o país. É notório o distanciamento da ação estatal nas políticas públicas com as ideias criminológicas críticas atuais, demonstrando o quanto o modelo de política criminal brasileiro, estão distantes da realidade da Justiça criminal, com perspectivas totalmente diferentes por trás da pena e suas principais propriedade, conduzindo a sociedade a confundir vingança com justiça social. A repressão do Estado lamentavelmente não está direcionada a grandes traficantes e operadores do sistema de tráfico de drogas, o preso por tráfico de drogas no Brasil, são jovens em sua maioria, com elevado grau vulnerabilidade, direcionando a repressão aos etiquetados, que são aqueles que são flagrados com pouca quantidade de drogas, muitos também usuários, e que por possuírem baixa renda e pouca escolaridade, agrava a crise penitenciária, com o superencarceramento. Destarte, é necessário que o legislativo adote medidas, para usuário e traficante, com leis necessárias, que reduzam o poderio de organizações criminosas voltadas para o tráfico de drogas, que lideram os números de crimes que superlotam o cárcere, tornando assim inevitavelmente o crescimento da criminalidade, bem como a exclusão social, e se perpetuando o ciclo da defesa de interesses de grupos seletos.
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