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OPA_PROJETO DE VIDA 2º ANO 2º SEMESTRE

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Uma parceria entre a SED/SC 
e o Instituto Ayrton Senna
Orientação para Planos 
de Aulas (OPA)
 
Projeto de Vida 
Autoconhecimento e o mundo do trabalho na 
construção de um projeto de vida 
2º ano/2º semestre 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 2
 
Uma parceria entre a SED/SC 
e o Instituto Ayrton Senna
2º ano/2º semestre
Orientação para Planos de Aulas
(OPA)
Projeto de Vida 
Autoconhecimento e o mundo do trabalho na 
construção de um projeto de vida
Su
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io
Introdução p. 2
Por que trabalhar com projetos de vida? p. 3
Metodologias e gestão de encontros p. 6
Cardápio de atividades p. 10 
Mapa das atividades p. 14
Introdução
Caro(a) professor(a), 
O conjunto de orientações e reflexões que estruturam este material foi elaborado para servir 
de alicerce à sua ação como mediador dos encontros de Projeto de Vida do 2º semestre do 
2º ano.
Esse componente curricular tem como objetivo estimular a reflexão dos estudantes acerca de 
suas trajetórias e, em especial, potencializar a formação para a autonomia, o que, na 
perspectiva da educação integral, significa prepará-los para fazer escolhas no presente e para 
o futuro, na escola e na vida. Escolhas apoiadas em quem são (suas identidades e valores) e 
no que querem ser (seus sonhos e aspirações). 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 3
As atividades serão desenvolvidas em encontros semanais com os alunos, abordando 
temáticas diversas, porém sempre conectadas, como a identidade, o cotidiano escolar, a 
rotina de estudos, o mundo do trabalho e os projetos de vida dos jovens. Para esclarecer as 
intencionalidades educativas que embasam cada aspecto desse componente curricular e 
formar a base da sua ação mediadora, esta Orientação para Plano de Aulas (OPA) está 
organizada em quatro seções:
Por que trabalhar com projetos de vida?
Seção que explica os eixos orientadores do componente curricular Projeto de Vida, seus 
princípios e objetivos. Nela, estão explicitados os “porquês” da importância de formar os 
jovens para a autonomia, assim como o papel da escola e do professor nesse processo.
Metodologias e gestão de encontros
São apresentadas orientações gerais para sua atuação nas situações educativas do 
componente curricular, apontando posturas que devem ser adotadas na sala de aula, 
aspectos relacionais da sua mediação e modos de envolver e mobilizar os estudantes para a 
concretização de uma atitude protagonista. 
Cardápio de atividades 
Dispõe sobre a organização das atividades de Projeto de Vida ao longo do semestre e sobre 
como os encontros devem ser planejados por você e seus colegas professores. 
Mapa das atividades
Apresentação, resumo e descrição de cada uma das atividades de Projeto de Vida propostas 
para o semestre. 
Mediar os encontros durante um semestre certamente será um trabalho desafiador. 
Compreender e compartilhar as intencionalidades por trás de cada etapa desse percurso – do
planejamento das aulas até o último momento avaliativo – é muito importante para que os 
jovens construam sentido para as ações nas quais estarão engajados. Para isso, é 
fundamental que sua mediação seja sempre propositiva, embasada e planejada a partir das 
orientações desta OPA, que se oferece como um guia para que Projeto de Vida seja um
componente com potencial transformador para você e para seu grupo de orientandos.
Por que trabalhar com projetos de vida?
Porque é preciso conectar a escola à juventude. Os altos índices de evasão e baixos índices 
de aprendizagem no Ensino Médio no Brasil provocam uma reflexão sobre a conexão entre a 
escola e o mundo juvenil. A falta de sentido dessa etapa da escolaridade é o principal motivo 
apontado pelos jovens para a desistência dos estudos. Essa “crise de sentido”, em boa parte, 
provém da falta de articulação entre as identidades e as aspirações juvenis e a escola, que 
muitas vezes não é percebida como uma parceira efetiva para os estudantes enfrentarem os 
desafios de suas existências e de seu tempo.
O trabalho com projetos de vida se integra à proposta curricular como possibilidade para 
formar e potencializar a ação de jovens protagonistas, para que estes se sintam 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 4
corresponsáveis pela sua educação e empoderados na construção dos rumos de suas vidas. 
Para isso, Projeto de Vida situa os jovens no centro do processo educativo, reconhecendo-os 
em suas identidades (tendo em vista especificidades as mais variadas, como raça, gênero, 
orientação sexual, contexto cultural e socioeconômico), singularidades e potencialidades, 
como sujeitos sociais e de direitos, capazes de gerir sua própria aprendizagem e seus projetos 
futuros.
Desses aspectos derivam dois grandes objetivos buscados ao se trabalhar os projetos de vida 
dos alunos como parte do currículo escolar:
 Oferecer espaço, escuta e mediação do professor para que os jovens reflitam sobre suas 
experiências na trajetória de estudantes e na relação com os demais, identificando seus 
aprendizados pessoais, relacionais, cognitivos e produtivos, de modo a atribuírem valor e 
significado a si mesmos, ao outro e ao conhecimento. 
Oferecer apoio e ferramentas para que professores e gestores possam influir positivamente 
no processo de construção da identidade e dos projetos de vida de/por seus alunos, 
exercendo as premissas da presença pedagógica nas aulas de projetos de vida.
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O que é Projeto de Vida
o Conjunto de encontros destinados à criação de situações educativas orientadas e 
ricas em intencionalidades, que contribuam para a formação de jovens autônomos e 
protagonistas. 
o Momento de estímulo à reflexão dos jovens sobre a trajetória escolar e sobre a 
conexão da experiência estudantil com seus sonhos e projetos para o presente e o 
futuro. 
o Constante avaliação da vivência e da rotina de estudos dos jovens, reconhecimento 
dos desafios que enfrentam e valorização de suas aprendizagens – tanto em Projeto 
de Vida quanto em outras disciplinas da estrutura curricular.
o Exercício de desenvolvimento de um conjunto de competências fundamentais para 
viver no século 21, como: autoconhecimento, colaboração, abertura para o novo, 
responsabilidade, comunicação, pensamento crítico, resolução de problemas e 
criatividade.
o Espaço para instigar os jovens a mapear e problematizar as questões sociais, 
políticas e culturais do mundo contemporâneo e o modo como elas se relacionam aos 
seus sonhos e projetos de vida. 
o Ambiente para reflexão sobre as relações estabelecidas pelos estudantes com outros 
jovens, com os adultos que os cercam, com o conhecimento e as práticas vivenciados 
na escola e fora dela.
O que não é Projeto de Vida
o Espaço destinado a conversas descompromissadas e desorganizadas sobre a vida 
dos jovens. 
o Componente desvinculado das demais disciplinas do currículo, da rotina de estudos 
dos jovens e das questões do mundo contemporâneo. 
o Espaço para a resolução de todos os desafios e problemas vivenciados pelos 
estudantes em outras disciplinas.
o Momento para realizar um mergulho psicológico no universo interior de cada jovem, 
de suas angústias e problemas.
As atividades de Projeto de Vida são formuladas e estruturadas para atender a três 
dimensões: pessoal, cidadã e profissional, incluída nesta última a dimensão do jovem como 
estudante. Por seu caráter complementar na formação dos alunos, tais dimensões devem ser 
trabalhadas constante e simultaneamente. Assim, na dimensão pessoal, as atividades 
convidam os jovens a se aproveitar de suas experiências na escola, na família e no tempo 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre5
livre para que se conheçam melhor, reconheçam suas forças e se apoiem nelas, olhem para 
o futuro sem medo, identifiquem seus interesses e necessidades, estabeleçam significado às 
vivências na escola e fora dela, e usem a determinação para superar as dificuldades e orientar 
a busca da realização de seus sonhos. Esse trabalho perpassa, essencialmente, o Ciclo de 
Desenvolvimento Pessoal demonstrado no esquema a seguir. 
 
A dimensão cidadã se constrói como um desafio lançado aos alunos, também por meio de 
atividades intencionais, para que eles conheçam e compreendam seus direitos e deveres, e, 
principalmente, reflitam e dialoguem sobre as maneiras que vivenciam o compromisso com o 
outro e o bem comum. As experiências cotidianas na escola, em especial aquelas que dizem 
respeito ao convívio e à atuação em times nos projetos e nas aulas, serão focos de 
significação pelos jovens.
Já a dimensão profissional provoca que os alunos reflitam e dialoguem sobre seus 
interesses em relação à sua inserção no mundo do trabalho, tendo como ponto de partida os 
conhecimentos, as habilidades e as competências desenvolvidas ao longo de sua trajetória 
escolar, familiar e comunitária, assim como seus sonhos e aspirações. Trata-se, também, de 
possibilitar que os alunos avaliem e signifiquem as experiências que tiveram na escola, para 
que possam projetar os próximos passos de formação e/ou início de atuação profissional.
Como forma de abarcar essas três dimensões em diferentes âmbitos do universo de vivências 
dos jovens, o componente curricular se desenrola ao longo do Ensino Médio a partir dos eixos 
Identidade, Projeção do Futuro e Mundo do Trabalho, estruturados de acordo com as 
seguintes propostas e objetivos:
1º ano – Identidade - Promover oportunidades para que os jovens se reconheçam, tendo em 
vista suas identidades pessoais, familiares, escolares e comunitárias. Possibilitar que os 
alunos, ao se conhecerem, apoiem-se em suas forças, como condição prévia para planejar o 
futuro. Apresentar o currículo e gerar apropriação dos estudos pelos alunos. Orientar os 
alunos no acompanhamento de sua vivência escolar, favorecendo a aprendizagem e o 
desenvolvimento de competências.
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 6
2º ano – Projeção do Futuro - Promover oportunidades para que os jovens identifiquem seus 
interesses, sonhos e necessidades, aprendendo a planejar o futuro. Orientar os alunos no 
acompanhamento de sua vivência escolar, favorecendo a aprendizagem e o desenvolvimento 
de competências.
3º ano – Mundo do Trabalho - Promover oportunidades para que os jovens conheçam 
aspectos diversos (características, possibilidades, dilemas etc.) que permeiam o mundo do 
trabalho e identifiquem, reflitam e dialoguem sobre seus interesses nesse contexto. Orientar 
os alunos no acompanhamento de sua vivência estudantil, favorecendo a aprendizagem e o 
desenvolvimento de competências para a vida escolar e para o mundo do trabalho.
Esses três focos, ainda que fortalecidos em seus respectivos anos, são contemplados em 
atividades de todos os semestres do Ensino Médio, revelando uma forte conexão entre a 
identidade, as habilidades, os desejos e planos de futuro que os jovens traçam para si. 
Metodologias e gestão de encontros
Para a formação de jovens protagonistas, é fundamental que as práticas de ensino teçam 
uma abordagem colaborativa, problematizadora e conectada com a vida dos estudantes, de 
modo a desenvolver, de forma estruturada e intencional, as competências para o século 21.
Para isso, é fundamental que os professores pratiquem, nos encontros de Projeto de Vida, a 
presença pedagógica, a problematização e o exercício da aprendizagem colaborativa. 
Presença pedagógica
Metodologia que se fia na interação e na colaboração entre professores e estudantes, 
convocando e auxiliando o estudante em seu processo de desenvolvimento cognitivo e 
socioemocional; estabelecendo um vínculo de acolhimento, exigência e compromisso, sem 
perder o foco no conhecimento a ser construído e no desenvolvimento do aluno; utilizando-se 
de técnicas qualificadas de se fazer próximo do aluno pelo viés da ação educativa, dando 
atenção, reconhecendo as singularidades identitárias e os potenciais de cada jovem; 
estimulando a participação e promovendo a escuta atenta e a comunicação clara e respeitosa; 
envolvendo os estudantes em situações de aprendizagem que exijam responsabilidade e 
compromisso, ajudando-os a gerir suas aprendizagens e incentivando-os a crescer. 
Problematização
Trata-se de investir numa postura mediadora que busque despertar e convocar o estudante 
para participar ativamente da construção do conhecimento, criando desafios e questões para 
reflexão, em vez de oferecer respostas prontas; aprofundar os conhecimentos a partir do 
diálogo; lançar os estudantes na estimulante vivência de criar, investigar e resolver problemas. 
Aprendizagem colaborativa
Estimular a aprendizagem em times (alunos agrupados em duplas, trios, quartetos etc.), o 
diálogo constante, potencializando nos jovens a corresponsabilidade para aprenderem juntos, 
apoiando-se naqueles desafios grandes demais para resolverem sozinhos e desenvolvendo
autonomia em relação ao professor, que passa a atuar na mediação do trabalho dos alunos 
e da sua aprendizagem.
Essas metodologias norteiam a gestão dos encontros de Projeto de Vida. Elas se desdobram 
em várias outras posturas que se mostram importantes para balizar a sua mediação junto ao 
grupo de orientandos, trazendo à tona o seu jeito de trabalhar, mas dialogando com o material 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 7
de referência de maneira bem próxima, sem descaracterizar a proposta. Para isso, é preciso 
se preparar com cuidado para os encontros de orientação, que devem oferecer condições 
para que essa complexa articulação se faça possível. Para isso, alguns procedimentos são 
fundamentais:
Preparação das aulas com foco na aprendizagem
Ao planejar a aula, esteja atento a uma série de cuidados e detalhes que são decisivos à 
criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades com foco, autonomia e 
cooperação. Para auxiliar nesse aspecto, nas atividades desta OPA há quadros que detalham 
e esclarecem as intencionalidades que embasam as formas de organização da turma, as 
especificidades metodológicas e o tempo destinado às etapas de todos os encontros. Essas 
orientações são importantes para o seu planejamento!
Organização do espaço da sala para traduzir as intenções educativas
O diálogo, o debate e o trabalho colaborativo devem marcar os encontros de Projeto de Vida,
e a organização da sala de aula (ou do espaço em que serão realizados os encontros) deve 
refletir essa escolha metodológica. Por isso, prepare a sala junto com os alunos, organizando 
as cadeiras e dispondo o mobiliário, os pertences de todos e os materiais necessários às 
atividades do dia de forma organizada. Lembre-se de que um ambiente limpo e arrumado é 
elemento facilitador de um trabalho com foco e concentração. Já o contrário – um espaço 
“bagunçado” – é um convite à dispersão.
Para a maioria das atividades recomendamos que, na conversa inicial e no “aquecimento” do 
encontro, a turma se organize em roda. Dessa forma, todos podem se enxergar e a interação 
é estimulada. Para as outras etapas das atividades, a turma se organiza conforme as 
indicações da OPA. 
Acolhida dos encontros e combinados com a turma
A primeira meia hora de cada encontro é decisiva para “aquecer” ou “esfriar” os alunos para 
as atividades propostas. Acolher bem e propor um bom papo faz toda a diferença nesse 
momento. E um “bom papo”, aqui, vem carregado de intencionalidades educativas: é o 
momento de reforçar os combinados da turma, dialogar sobre os objetivos de cada atividade 
e explicitar que atuação se espera deles. Aquivão algumas dicas:
Avaliação em processo: logo no início dos encontros (10 a 30 minutos), todos devem ser 
convidados a falar de sua vivência na escola, de como está a frequência e a pontualidade nas 
atividades, bem como a participação e o aproveitamento nas aulas e nas experiências do 
núcleo. Deve ser dado espaço, inclusive, para que os alunos apresentem e discutam seus 
planos semanais de estudo. À medida que as experiências e dificuldades são relatadas, sugira
reflexões (individuais e coletivas), destaque conquistas e desafios e encoraje também as 
contribuições dos colegas. O essencial, nesse momento de abertura dos encontros, é sempre 
discutir com os alunos as escolhas que eles têm feito, pois é por meio de uma reflexão própria 
que eles ganham autonomia para gerir seus estudos, ações e atitudes.
Propomos que, em vez de condenar de forma efusiva determinados comportamentos e 
práticas considerados inadequados, o professor convide o aluno a se envolver no processo, 
a construir uma crítica própria, avaliando suas ações à luz de seus objetivos de vida. Para 
que aconteça de forma efetiva, essa construção de sentido tem de ser fundamentalmente do 
aluno. Lembramos que é necessário empenho – do professor e do estudante – na superação, 
pelo jovem, da prática da disciplina exterior pela disciplina interior (autonomia, 
autodeterminação, autodisciplina);
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 8
Pacto de trabalho: reapresente aos alunos os combinados – estabelecidos, de forma 
consensual, na primeira atividade do semestre – sobre como atuar individual e coletivamente. 
Apresentação da proposta de trabalho do dia: exponha de forma clara os objetivos da 
atividade do dia. Isso é essencial para que os alunos compreendam o sentido e se envolvam 
com o que está sendo proposto. Dialogar sobre as intenções de cada atividade é um aspecto 
central a ser observado a cada encontro com os alunos.
Acompanhamento da participação dos jovens e da sua mediação
A atenção individualizada ao processo educativo de cada aluno é o fundamento da orientação 
de Projeto de Vida. Portanto, a participação de cada jovem nos encontros é de suma 
importância. Tal participação deve ser monitorada a cada aula e alguns instrumentos podem 
auxiliar nessa tarefa, como a lista de presença. Para um monitoramento qualitativo, 
recomenda-se também realizar anotações com pontos de atenção relacionados tanto a cada 
um dos jovens quanto à turma, seus aprendizados e crescimentos. Com esses dados em 
mãos, você terá uma fonte segura para refletir sobre o andamento dos encontros, os principais 
desafios apresentados pelos jovens e também sobre o seu próprio trabalho de mediação. 
Para estimular esse exercício constante de monitoramento, ao final de cada atividade 
proposta na OPA há um quadro intitulado “Avaliação em processo". Nele são apresentadas 
algumas perguntas que irão contribuir para a avaliação dos encontros: os principais objetivos 
das atividades foram alcançados? A turma se envolveu no desenvolvimento das ações? Há 
evidências de que os estudantes conquistaram aprendizagens importantes para sua 
formação? Você atuou com presença pedagógica e com uma postura problematizadora?
Ao final de cada bimestre há também uma atividade de feedback, quando você terá a 
oportunidade de dar uma devolutiva aos alunos, conversando individualmente com cada 
estudante sobre o percurso do semestre, apresentando sua avaliação sobre as posturas, 
aprendizados e competências de cada um. 
Gestão cuidadosa do tempo e da atenção 
Cada encontro tem um objetivo claro e um conjunto de ações essenciais à consecução de tal 
objetivo. Por isso, é importante que, a cada atividade, seja cumprido o ciclo de trabalho 
proposto. Para que isso seja possível, é necessário que o tempo seja bem utilizado e que a 
dispersão seja evitada. Você deve criar, com os alunos, uma cultura de respeito aos horários 
de início e fim das atividades e cuidar para que os tempos de desenvolvimento previstos para
cada uma delas sejam respeitados. Evidentemente, ao perceber que determinada atividade 
demandou mais tempo que o previsto, você pode rever o planejamento e fazer os ajustes 
necessários para que a qualidade do trabalho seja potencializada. 
Por isso, é preciso: explicar de forma clara o trajeto a ser percorrido no encontro, destacando 
os pontos que mereçam mais atenção do grupo de orientandos; informar o tempo previsto 
para cada atividade e propor um combinado em relação a como será feita a gestão desse 
tempo (se vai ficar a cargo dele ou de algum aluno, em que momentos e como serão feitos os 
avisos de que o tempo de cada atividade está se esgotando etc.); e detectar os momentos de 
dispersão, chamando a atenção para o foco da atividade, sempre que houver situações de 
falta ou perda de concentração.
Contextualização das atividades
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 9
O aluno precisa perceber que as atividades que vivencia na escola têm sentido em sua vida, 
compreender que há intensa conexão entre os conhecimentos trabalhados na escola, a 
realidade social, o mundo do trabalho e sua vida prática – incluindo o caminho a ser trilhado 
para a concretização de seus objetivos e sonhos.
Você tem o papel importantíssimo no processo de dar visibilidade a essa conexão. Sua tarefa 
é explicar, despertar a curiosidade, problematizar cada experiência relatada ou vivenciada no 
núcleo, relacionando-a com inquietações, anseios e elementos cotidianos da vida dos jovens. 
Por isso, você deve ter um cuidado permanente em dar significado às experiências 
vivenciadas nos encontros, relacionando-as todo o tempo com os interesses e projetos 
pessoais dos estudantes.
Articulação do processo à Matriz de Competências para o Século 21 
É necessário que os alunos conheçam e compreendam o significado e a importância, para 
seu desenvolvimento pessoal, social e profissional, de cada uma das competências que 
integram tal Matriz. Também é crucial que os jovens percebam de que modo os aprendizados 
vividos na escola o ajudam a fortalecer tais habilidades e competências. Eles precisam saber, 
enfim, que um objetivo importante da escola é que desenvolvam essas competências, 
essenciais para uma vida plena. Também é necessário lembrá-los de que, de tempos em 
tempos, deverão se perguntar em que medida estão alcançando esse objetivo.
Ao longo dos encontros de Projeto de Vida, seja nos momentos de execução ou avaliação 
das atividades, busque sempre problematizar a temática das competências socioemocionais 
com os jovens, principalmente no sentido de ajudá-los a reconhecer as competências 
mobilizadas no percurso de cada ação educativa.
No quadro a seguir é apresentada a Matriz de Competências para o Século 21.
Matriz de Competências para o Século 21
Responsabilidade 
o Refere-se à perseverança e eficiência na busca de objetivos, mesmo em 
situações adversas.
o Está relacionada ao quanto as pessoas são organizadas, dedicadas, 
persistentes, autônomas e determinadas.
Pensamento crítico
o Analisar ideias e fatos em profundidade, investigando os elementos que os 
constituem e as conexões entre eles, utilizando conhecimentos prévios e 
formulando sínteses.
o Saber analisar e sintetizar ideias, fatos e situações, assumindo 
posicionamentos fundamentados.
Resolução de 
problemas 
o Mobilizar conhecimentos e estratégias para solucionar problemas da vida e 
aprender com o processo, aplicando as soluções em outros contextos.
o Saber identificar um problema, levantar hipóteses, estabelecer relações, 
gerar alternativas, organizar conhecimentos, arriscar-se a solucioná-lo, sem 
medo de errar. 
Abertura para o novo
o Disposição para novas experiências (estéticas, culturais e intelectuais) e
comportamentos de exploração.
o Ter abertura para errar e aprender coisas novas.
o Demonstrar atitude curiosa, inventivae questionadora em relação à vida.
Colaboração 
o Atuar em sinergia e responsabilidade compartilhada, respeitando diferenças 
e decisões comuns.
o Inclui a habilidade de adaptar-se a diferentes situações sociais e a 
reconhecer-se como parte de um coletivo.
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 10
o Disposição para contribuir e construir em conjunto, em grupos pequenos e 
grandes.
Comunicação 
o Compreender e fazer-se compreender em situações diversas, respeitando 
os valores e atitudes envolvidos nas interações.
o Saber ouvir e interagir com o outro.
o Utilizar criticamente as habilidades de leitura e de produção textual.
Criatividade
o Ser capaz de fazer novas conexões a partir de conhecimentos prévios e 
outros já estruturados, trazendo contribuições de valor para si mesmo e 
para o mundo. 
o Propor novas abordagens e buscar novas soluções, gerenciando variáveis 
aparentemente desconexas.
Autoconhecimento 
o Capacidade de usar o conhecimento de si, a estabilidade emocional e a 
habilidade de interagir nas tomadas de decisão, especialmente em 
situações de estresse, críticas ou provocações. 
o Reconhecimento das suas próprias qualidades, confiança em si mesmo 
para vencer desafios e capacidade para crescer nessas situações. 
Por meio dos procedimentos metodológicos e cuidados de gestão da aula apresentados aqui,
é possível criar um bom clima de trabalho nos encontros de orientação – marcado, ao mesmo 
tempo, pelo envolvimento de todos e pela leveza. Leveza que nasce em um ambiente de 
diálogo aberto e sereno, de mobilização e cooperação a partir de sentidos compartilhados e 
de objetivos em comum.
Cardápio de atividades
Tendo dialogado sobre os princípios e metodologias que permeiam o componente curricular 
Projeto de Vida, é hora de planejar o 2º semestre de encontros da turma do 2º ano. Delinear
esse itinerário exige atenção e cuidado, pois é importante que ele seja repleto de sentido, 
tanto para você e seus colegas professores quanto para os jovens, e também que ele possa 
ser plenamente realizado.
A OPA funciona como um “cardápio de atividades”. Isso significa que este material 
apresenta uma série de proposições que podem ser desenvolvidas com o seu grupo de 
orientandos nos encontros de Projeto de Vida. Ao todo, são 16 atividades que, somadas, 
totalizam 52 tempos. Mas nem todas elas deverão ser realizadas, afinal, não haverá tempo 
para isso! Como um semestre deste componente curricular tende a comportar de 34 a 44 
tempos (pode variar de um ano para o outro ou de uma escola para outra, tendo em vista os 
acontecimentos cotidianos), é necessário adequar o planejamento e fazer o seu próprio 
roteiro. Isso significa que o Projeto de Vida de cada escola é singular, elaborado conforme a 
avaliação dos professores orientadores. O importante é que todos os professores que 
orientam Projeto de Vida na sua escola trabalhem, de modo colaborativo, na definição das 
atividades que serão realizadas no semestre e compartilhem momentos de planejamento. O 
espaço da reunião pedagógica pode ser importante para que esse planejamento coletivo se 
efetive. 
O que deve ser levado em conta para a elaboração do planejamento do semestre? 
Tempo
O primeiro passo é consultar o calendário escolar e quantificar os tempos destinados a 
Projeto de Vida durante o semestre. Dessa forma, o semestre poderá ser planejado e 
incluir tanto as atividades “essenciais” quanto as “opcionais”.
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 11
Eixo
As atividades são divididas em dois eixos. As do eixo estruturante são essenciais, por isso, 
tem o período exato em que devem acontecer já definido. As do eixo elegível, por sua vez, 
são intercambiáveis e podem ou não integrar o planejamento do semestre. 
Eixo estruturante: trata-se das atividades fundamentais para a realização de um percurso 
de Projeto de Vida que atenda a todos os princípios do componente curricular. São 
atividades essenciais e devem ser contempladas pelo seu planejamento 
impreterivelmente. As atividades desse eixo versam sobre a escolha do professor-
orientador, o acompanhamento sistemático da vivência escolar dos jovens e a avaliação 
final e individual do semestre.
Eixo elegível: compreende as atividades que podem ou não integrar o seu planejamento 
e dos seus colegas professores. Para balizar a escolha da equipe docente, um critério 
importante é que elas estejam alinhadas à intencionalidade da trajetória proposta por 
vocês.
Etapa do semestre
Cada atividade proposta no cardápio é indicada para um “momento” específico do 
semestre: início, meio ou fim. Essa divisão foi feita tendo em vista a organização por 
bimestres do calendário escolar, mas o seu planejamento também deve levar em conta 
alguns aspectos:
o A escolha dos orientadores (atividade do eixo estruturante) é feita sempre no início 
do semestre. O orientador trabalha com os mesmos alunos durante todo o 
semestre.
o Há atividades de avaliação do percurso (também do eixo estruturante) alocadas 
no meio e no final do semestre.
o É indicado que as atividades mais complexas ocorram no meio dos bimestres, 
para que não coincidam com as semanas de avaliação final das disciplinas ou de 
fechamento de notas. As semanas de encerramento dos bimestres são o 
momento ideal para atividades que promovem reflexão de maneira intensiva sobre 
o cotidiano escolar e a rotina de estudo dos jovens. 
Adaptação à proposta curricular de Projeto de Vida
O planejamento do semestre deve responder aos eixos norteadores de Projeto de Vida 
(Identidade, Projeção do Futuro e Mundo do Trabalho), de forma que a temática principal 
do ano seja contemplada. Mas é importante lembrar, também, que esses eixos se 
interpenetram, sendo importante que estejam contemplados no planejamento do 
semestre.
Além disso, as atividades elencadas devem, em seu conjunto, contemplar as dimensões 
pessoais, cidadãs e profissionais do universo juvenil, assim como mobilizar variadas 
competências socioemocionais. Portanto, ter essa diversidade é importante. 
Disponibilidade de materiais e demais recursos
Ao selecionar as atividades, é importante garantir que os materiais básicos à sua 
realização estarão disponíveis – pode ser papel, canetinhas, computador com projetor, 
sistema de som, internet e assim por diante. Se julgar que alguma das atividades ficará 
defasada pela ausência de algum desses materiais, prefira outras em que os objetos 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 12
estejam disponíveis ou pense em “planos b”, com materiais alternativos para a realização 
dessas atividades. 
Alinhamento com outras turmas e com as atividades da escola
É importante que você trabalhe de modo alinhado a outros professores que orientam times 
do 2º ano, de modo que seja adotado um percurso similar junto aos alunos. Mas, se 
julgarem importante, é possível haver uma ou outra atividade específica, tendo em vista o 
perfil dos estudantes e seus interesses. Esse arranjo pode funcionar de maneira 
estratégica, especialmente para aquelas atividades que demandam uma logística mais 
complexa, como visitas a espaços exteriores à escola. 
Como são estruturadas as atividades?
Cada atividade apresenta o passo a passo de seu desenvolvimento, com indicações 
detalhadas para fomentar a sua mediação durante os encontros. Elas se iniciam com um 
quadro que apresenta um resumo, seus objetivos, o modo como a turma se organiza, o eixo 
e a etapa do semestre à qual a atividade pertence, as competências para o século 21 que ela 
mobiliza, sua duração prevista e dicas para a sua mediação e para a sua presença 
pedagógica. 
Além disso, há outros elementos que compõem a OPA e merecem destaque:
Quadros com dicas metodológicas
Permeando o passo a passo, há caixas de texto para orientaçõesde mediação ao longo 
da atividade e para outras informações que mereçam destaque.
Quadro “Avaliação em processo”
Localizado ao final de cada atividade, apresenta questões para estimular a sua avaliação 
do desenvolvimento da atividade, tanto no que se refere à atuação dos jovens quanto à 
sua própria mediação.
Anexos: Algumas atividades orientam para a leitura de seus anexos correspondentes. 
Localizados ao final desta OPA, os anexos são, em sua maioria, textos complementares 
para fomentar a sua mediação. Há também peças que devem ser impressas ou copiadas 
à mão em outras folhas para a realização da atividade.
Caderno do Estudante
O Caderno do Estudante é um material destinado aos jovens e deve ser entregue a eles 
logo no início do semestre, um por aluno. O caderno apresenta Fichas que são 
complementares à OPA e que dispõem textos e orientações que estimulam o 
desenvolvimento da autonomia dos estudantes durante os encontros. Não deixe de 
reforçar com os jovens a importância de eles terem sempre em mãos o Caderno do 
Estudante durante os encontros de Projeto de Vida.
Álbum de Cartografia Pessoal
Instrumento que serve como base de registro para os alunos ao longo dos três anos de 
Projeto de Vida no Ensino Médio. 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 13
Seguindo essas orientações, o percurso planejado para os encontros de Projeto de Vida do 
semestre tem tudo para funcionar com sucesso. Mas não deixe de ter em conta que, apesar 
de essenciais para a sua mediação, o cardápio de atividades e o seu planejamento devem 
ser tomados como ferramenta flexível e adaptável, passível de mudanças. Se, em algum 
momento do itinerário pensado para o semestre você julgar que outras atividades do cardápio 
podem se adequar melhor às dinâmicas da sua turma de orientandos, ou se os estudantes 
não estiverem mobilizados pelas atividades escolhidas, o percurso pode e deve ser 
replanejado, por meio do diálogo com os demais professores e com a equipe gestora da 
escola, tendo sempre em conta os pontos discutidos aqui.
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 14
Mapa das Atividades
Nome Resumo Duração prevista Página
Atividade
1 
Avaliação e escolha 
do próximo 
professor-
orientador. 
Dinâmica avaliativa voltada à relação 
orientador/orientandos, seguida do 
processo de escolha de três nomes de 
professores que cada aluno gostaria de ter 
como orientadores no presente semestre.
2 aulas p. 16
Atividade
2 
Minha rotina ideal
Construindo em um infográfico sua rotina 
ideal de lazer, estudo, descanso e outras 
atividades, os alunos refletirão sobre a 
autogestão do tempo e o 
autoconhecimento nas ações.
2 aulas p. 18
Atividade
3 
Identidade na rede! Discussão, a partir de debate regrado, sobre os impactos das redes sociais nas 
identidades e de seus usos na escola.
2 aulas p. 21
Atividade
4 
Tirando projetos do 
papel 
A atividade visa a inspirar os jovens a 
pensarem em modos criativos de realizar 
alguns dos planos e projetos que 
ambicionam tirar do papel. O tema da 
colaboração é explorado em uma conversa 
sobre novas formas de trabalho, como o 
coworking e a cocriação.
2 aulas p. 25
Atividade
5 
Trabalho 
colaborativo: 
desafio de 
conceitos 
Divididos em times, os alunos devem criar 
o conceito de um novo aplicativo de celular 
destinado ao público jovem, trabalho que 
colocará em evidência a colaboração em 
sala de aula e no mundo profissional.
2 aulas p. 27
Atividade
6 
Meus desafios em 
quadrinhos 
A partir de questões, os alunos devem 
identificar e justificar um desafio superado 
ao longo de seu percurso escolar, 
transformando suas respostas em 
histórias em quadrinhos.
2 aulas p. 30
Atividade
7 
Qual a minha 
profissão ideal?
Os jovens reconhecem suas habilidades e 
se engendram em uma discussão sobre a 
dinâmica do mundo do trabalho e suas 
profissões. Em seguida, realizam um 
exercício imaginativo sobre a profissão 
ideal de cada um.
6 aulas p. 34
Atividade
8 Rolé no Bairro 
Os jovens se envolvem na preparação e na 
realização de um Rolé no Bairro em que a 
escola se localiza, buscando conhecer um 
pouco mais dos aspectos do bairro: seus 
principais lugares, estabelecimentos, 
moradores e curiosidades. 
8 aulas p. 38
Atividade
9 Guia do Bairro
Após o Rolé no Bairro, os times se 
dedicam à produção de um Guia do Bairro, 
como forma de relatar e divulgar a 
experiência vivida
4 aulas p. 43
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 15
Atividade
10
Feedback
O orientador dá feedback a cada aluno a 
respeito do seu desenvolvimento, a partir 
da troca de informações com professores 
e da análise do desempenho nas 
áreas/disciplinas e no núcleo. 
4 aulas p. 46
Atividade
11
Cinco informações 
que eu não sabia 
sobre... 
Duplas de alunos se entrevistam para 
obter informações curiosas um sobre o 
outro, com dois objetivos: desenvolver a 
curiosidade e experimentar a lista como 
expressão textual.
2 aulas p. 48
Atividade
12
Eu vou conseguir, 
vou conseguir...
Leitura e discussão de artigo sobre o 
otimismo, visando à construção de um 
gráfico que explicitará a importância de 
conjugar, em uma meta, pensamento 
positivo e ação.
2 aulas p. 50
Atividade
13 A imagem diz que...
Exercício para o descondicionamento do 
olhar, a partir da leitura de retratos.
2 aulas p. 53
Atividade
14
Julgamento das 
novas tecnologias
Organizados em times de defesa e 
acusação, os estudantes debatem e 
julgam as novas tecnologias, suas 
potências e limitações, e como elas 
conformam nossa sociabilidade.
4 aulas p. 57
Atividade
15
Meu futuro na linha 
do tempo
Os alunos construirão uma linha do tempo
fictícia para um futuro de três anos, 
marcada por aspectos da vida profissional 
e pessoal. A atividade provoca reflexão 
sobre identidade e projetos de vida.
4 aulas p. 61
Atividade
16 Feedback
O orientador dá feedback a cada aluno a 
respeito do desenvolvimento do jovem, a 
partir da troca de informações com 
professores e da análise do desempenho 
nas áreas/disciplinas e no núcleo. 
4 aulas p. 65
Anexos p. 67
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 16
Atividade 1
Avaliação e escolha do próximo 
professor-orientador
Resumo
Dinâmica avaliativa voltada à relação orientador/orientandos, 
seguida do processo de escolha de três nomes de professores que 
cada aluno gostaria de ter como orientadores no presente 
semestre.
Objetivos
Promover reflexão sobre a relação entre orientadores e 
orientandos no semestre anterior e realizar o processo de escolha 
de orientador do segundo semestre.
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com 
momentos em roda de conversa envolvendo a turma toda e 
trabalho individual.
Recursos e 
providências
Anexo 1
Tiras de papel 
Eixo Eixo estruturante
Etapa do semestre Início do semestre (primeiro encontro).
Duração Prevista 2 aulas. 
Desenvolvimento
1. Abra o encontro explicando aos orientandos que a ocasião marca o fim da parceria 
estabelecida com eles no último semestre e o início de novo processo de orientação, 
começando por uma reflexão a respeito de como as dinâmicas dos encontros do 
primeiro semestre funcionaram em time e como elas se refletiram na relação orientador-
aluno. Informe que, após essa discussão, eles deverão indicar os professores de sua 
preferência para o atual semestre de orientação.
2. Para a primeira parte da atividade, organize os alunos em um círculo, colocando no 
centro um recipiente com tirinhas de papel dobradas e escrevendo em cada uma delas 
um dos termos abaixo (retirados do texto “Relação orientador-aluno”, discutido no 
semestre anterior): 
RESPEITO – COLABORAÇÃO – COMPROMISSO – INTERESSE – 
FLEXIBILIDADE– RESPONSABILIDADE – ORGANIZAÇÃO – MOTIVAÇÃO – 
CURIOSIDADE – ENTUSIASMO – DEDICAÇÃO
3. Apresente a questão propiciadora do debate sobre essas palavras: O que temos a dizer 
sobre isso?
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 17
4. Peça a um dos alunos que tire uma tirinha do recipiente e leia a palavra escrita em voz 
alta para a turma, comentando uma situação vivida por ele no semestre passado 
relacionada essa palavra. Nesse comentário, além de sua experiência, o estudante deve 
indicar como vê essa palavra em relação ao orientador e aos colegas do time. Assim, 
se o termo sorteado for “Entusiasmo”, ele deverá comentar se esteve animado durante 
as atividades e se encontrou o mesmo sentimento nos outros alunos e no orientador.
5. Pergunte se algum dos outros alunos gostaria de comentar o termo e também comente, 
se achar importante. Repita o procedimento até que todos os alunos tenham sorteado 
um termo.
6. A segunda parte da atividade segue o modelo de escolha do orientador do 1º semestre. 
Fale do desafio para o encontro: a escolha do professor que atuará como orientador de 
Projeto de Vida durante o 2º semestre.
7. Problematize com eles a necessidade de que, para esse semestre, façam uma escolha 
ainda mais consciente, tendo a vista a finalidade dos encontros de Projeto de Vida:
ajudá-los a pensar, de forma mais intensa, nos seus projetos de futuro e em como dar 
os passos para construí-lo. 
8. Reforce que, para o objetivo a ser alcançado, eles devem buscar um professor no qual 
percebam a potencialidade para uma relação de efetiva parceria. Uma relação sem 
dependência, com corresponsabilidade e com um bom canal de diálogo, que permita ao 
professor e ao aluno trazerem questões e construírem juntos boas estratégias para lidar 
com os desafios do dia a dia.
9. Informe aos alunos quais são os professores disponíveis para essa parceria no 3º ano. 
Faça cópias do formulário do Anexo 1 e distribua aos alunos ou o reproduza no quadro, 
para que todos possam copiá-lo. Em seguida, solicite que cada aluno preencha o seu 
formulário (ou redija suas respostas em um papel).
Explique que o procedimento de escolha do orientador deve ser definido e validado pela 
direção e pelas equipes pedagógica e docente da escola e que, por isso, cada aluno 
deverá indicar, no formulário, três opções de professores, em ordem de preferência.
Recolha todos os formulários e encerre o encontro. Informe aos alunos que o material 
será encaminhado ao Coordenador Pedagógico e ao Orientador Educacional, para que 
seja feito um cruzamento dos dados, tentando conciliar o desejo de todos. Esclareça 
que, no caso de algum aluno não conseguir ser orientado por nenhum dos três 
professores indicados, ele poderá indicar um novo, e, no semestre seguinte, terá 
prioridade na escolha em relação aos colegas.
10. Apresente aos jovens o roteiro dos encontros de Projeto de Vida do semestre, conforme 
formulado por você e demais orientadores do 2º ano a partir do Cardápio de Atividades.
11. Encerre a atividade esclarecendo possíveis dúvidas e passando confiança aos alunos 
sobre o processo de escolha do orientador.
1. Durante o exercício “O que temos a dizer sobre isso?”, os 
alunos estavam à vontade para falar sobre a relação 
orientador/orientando diante de toda a turma? Caso eles não 
tenham se sentido confortáveis, a que você acredita que isso 
se deva? 
2. Em relação aos comentários feitos dos estudantes, você 
considera que a avaliação deles esteja afinada com suas 
impressões sobre o grupo ou há grandes diferenças entre 
Avaliação em 
processo
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 18
elas? Os orientandos conseguiram exercer um pensamento 
autoavaliativo (apontar com clareza as facilidades e 
dificuldades da orientação ao longo do último semestre)? E 
você, encontrou subsídios para uma autoavaliação?
3. Os alunos trataram o processo de escolha do novo 
orientador de forma aprofundada e reflexiva ou o processo 
foi mais burocrático, para “cumprir tabela”? O que pesou 
mais na escolha deles do orientador: uma análise mais 
superficial, levando em conta fatores como a facilidade de 
relacionamento? Ou eles se permitiram considerar 
professores que, em suas percepções, trariam contribuições 
ao seu desenvolvimento, mesmo não havendo identificação 
pessoal? 
Atividade 2
Minha rotina ideal
Resumo
Construindo em um infográfico sua rotina ideal de lazer, estudo, 
descanso e outras atividades, os alunos refletirão sobre a 
autogestão do tempo e o autoconhecimento nas ações.
Objetivos Refletir sobre a autodisciplina e planejar uma rotina diária que concilie as várias dimensões do cotidiano de cada estudante.
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com 
momentos em roda de conversa envolvendo a turma toda e 
trabalho individual.
Recursos e 
providências
Caderno do Estudante. 
Canetas e lápis de cor. 
Eixo Eixo elegível.
Etapa do semestre Início do semestre.
Duração Prevista 2 aulas. 
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Os exemplos nem sempre devem ser seguidos
Em geral, os vídeos, reportagens e demais textos utilizados nas atividades servem para 
contextualizar ou aprofundar o tema tratado. Outras vezes eles extrapolam um papel 
ilustrativo e se tornam a base da atividade, caso que requer sempre um posicionamento 
crítico quanto ao modo de nos apropriamos desses materiais. Ou seja, nesta atividade, os 
gráficos e infográficos são um instrumento para apresentar aos estudantes a ideia de 
adotarem uma rotina de trabalho. Não está sendo sugerido a eles que planejem essa rotina 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 19
tendo como modelo exemplar o dia a dia das importantes figuras relatadas (Balzac, por 
exemplo, trabalhava mais de 13 horas por dia, impulsionado por muitas xícaras de café).
Desenvolvimento
1. Inicie o encontro com uma roda de conversas. Peça que os alunos contem como 
organizam suas atividades cotidianas ao longo do dia e se eles conseguem conciliar as 
atividades escolares, os projetos pessoais, a convivência em família, o lazer e suas 
outras atividades. Algumas perguntas para orientar a conversa:
 Como vocês organizam o próprio tempo?
As 24 horas de um dia são suficientes para contemplar tudo o que vocês 
gostariam de fazer?
Como vocês conciliam as atividades escolares, o lazer e outros projetos que 
desenvolvem fora de casa?
Acreditam que uma rotina bem organizada pode ser frutífera?
A autogestão e o autoconhecimento são competências importantes para os jovens de 
hoje. Elas remetem a uma mesma característica: a disciplina que cada um desenvolve 
para controlar bem seu temperamento, balanceando as obrigações e os desejos, a 
criatividade e o respeito às regras, os momentos de distração e de dedicação ao 
trabalho.
A autodisciplina não é apenas uma recomendação. Muitas pessoas conseguem viver 
o dia a dia seguindo uma rotina que contempla as dimensões do lazer, da preguiça e 
da sociabilidade, sem deixar que elas desviem o foco do trabalho quando é preciso 
concentração. Esta atividade visa auxiliar os alunos na construção de uma rotina 
produtiva e na reflexão sobre as possibilidades de autogestão do tempo e 
autoconhecimento das próprias ações.
2. Ao fim da conversa, peça que os jovens tenham em mãos o Caderno do Estudante
aberto na Ficha 1. Ela apresenta uma reportagem do site Hypeness que será a base da 
atividade de construção de gráficos sobre a rotina diária de cada um dos estudantes. 
Disponível em: bit.ly/rotinacriativo. Acesso em: jan. 2018.
3. Inicie com a leitura conjunta da reportagem. Ela trata da rotina diária de alguns gênios 
criativos da humanidade, desde o tempo de sono de cada um deles aos momentos de 
trabalho, lazer, caminhadas e refeições, e apresentaalguns gráficos, dando forma visual 
a tais rotinas. Cada gráfico é dividido em 24 partes, representando as horas do dia. A 
primeira parte correspondente ao intervalo entre 00 h e 01 h da manhã. As horas são 
preenchidas conforme a ação desempenhada pela pessoa. Para a atividade deste 
encontro, o texto dos gráficos foi traduzido na legenda sob cada uma das imagens.
4. Promova a leitura dos gráficos, intercalando-a entre os alunos. Em seguida, distribua a 
as canetas e lápis de cor. Indique que, tal como na reportagem, cada um deve preencher 
o seu inforgráfico da Rotina Ideal, também presente na Ficha 1 do Caderno do 
Estudante.
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 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 20
Como o próprio nome indica, o exercício deve funcionar como o planejamento de uma 
rotina que atenda às necessidades dos estudantes, não apenas como um reflexo da 
rotina atual. A partir da pergunta “Como seria minha rotina ideal?”, da leitura da 
reportagem e da discussão que iniciou a atividade, instrua os estudantes a 
construírem seu próprio infográfico. A proposta é que eles coloram os intervalos entre 
as horas e coloquem, nos pontos destacados, as ações correspondentes. Cada uma 
deve corresponder a uma cor diferente e, se aluno dedica mais de uma hora a uma 
mesma atividade, basta escrever uma única vez no ponto em que ela se inicia.
5. Para finalizar o encontro, forme uma roda e oriente cada aluno a apresentar seu 
infográfico. Peça que, durante as apresentações, eles comentem:
As vantagens de uma rotina planejada.
Como esse planejamento pode contribuir para a autodisciplina.
O que eles acreditam que conseguirão fazer a partir de agora, com esse esforço 
de planejamento da rotina.
1. Retomando a grande temática do 2º ano de Projeto de 
Vida, acredita que o planejamento do cotidiano pode 
contribuir para que os alunos coloquem degraus em seus 
sonhos? Você tem conseguido fazer a ligação entre as 
atividades e os objetivos de Projeto de Vida?
2. Após a segunda atividade que demanda dos alunos a 
expressão por meio de gráficos, como você avalia a 
habilidade dos alunos nessa linguagem? Que apoio você 
precisou dar a eles para que conseguissem expressar e 
organizar suas ideias em um gráfico? 
Avaliação em 
processo
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 21
Atividade 3
Identidade na rede! 
Resumo Discussão, a partir de debate regrado, sobre os impactos das redes sociais nas identidades e de seus usos na escola.
Objetivos
Possibilitar que os jovens reflitam sobre a maneira como suas 
identidades são impactadas pelos modos como atuam e interagem 
nas redes sociais, e proponham ideias para a utilização das redes 
sociais para o aprendizado escolar.
Organização da 
turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com 
momentos em roda de conversa envolvendo a turma toda e de 
trabalho em trios.
Recursos e 
providências
.Computador ligado à internet e projetor.
. Álbum de Cartografia Pessoal. 
Eixo Eixo elegível.
Etapa do semestre Início do semestre.
Duração Prevista 2 aulas. 
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Os jovens nascidos entre os anos de 1980 e 1995, conhecidos como millenials, fazem parte 
da Geração Y. Essa geração ficou assim conhecida pois, ao contrário das gerações 
anteriores (os baby boomers e a geração X), eles estão totalmente inseridos no contexto 
das transformações tecnológicas, participando ativamente de redes sociais e do 
ecossistema digital. Para eles, a tecnologia não é algo que causa estranhamento, pelo 
contrário, estabelecem com ela relações simbióticas, daí também serem apontados como 
“jovens ciborgues”. A geração Z (nascidos do final da década de 1990 até o ano 2000), 
nativos digitais, devem acentuar a conectividade na maneira de estabelecer relações 
pessoais, virtuais e produtivas de maneiras inéditas e inovadoras.
No entanto, o que seus estudantes pensam sobre redes sociais, em particular o Facebook,
e os usos que fazem dela? E o que a escola tem a ver com essas novas tecnologias? Para 
trabalhar com essas e outras questões, será realizado um debate regrado, um debate de 
opinião. A modalização didática desse tipo de gênero, segundo Dolz e Schneuwly, deve 
envolver mais a construção coletiva de um ponto de vista sobre determinado assunto do que 
o jogo de refutação e polemização. A esse respeito ver: GOMES-SANTOS, Sandoval 
Nonato. Modos de apropriação do gênero debate regrado na escola: uma abordagem 
aplicada. DELTA [online]. 2009. Disponível em: bit.ly/debateregrado. Acesso em: jan. 2018.
Desenvolvimento
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 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 22
1. A atividade do dia consiste em realizar um debate regrado sobre o tema “Identidade on-
line”. Reúna a turma em roda e, como aquecimento, leia o texto abaixo ou projete-o,
provocando os estudantes a descobrir qual é a dependência do jovem F.V.
“O período de preparação foi bem fácil e legal. Foi aquele momento em que a gente 
acha que vai ser muito bom e fácil. Mas quando começou fiquei desnorteado. Admito: 
me tornei muito dependente da internet, não consigo mais ficar um dia sem. Eu não 
consegui dessa vez, mas vou ver se tento de novo qualquer dia”. 
F.V., 17 anos
2. Ouça alguns palpites, provavelmente alguém dirá, logo de cara, que é a internet. Conte 
que o depoimento faz parte da experiência a qual um grupo de jovens estudantes 
cariocas se submeteu: ficar sete dias sem internet. Mobilize a turma a pensar no que 
significa ficar sete dias desconectado e se eles próprios conseguiriam, do que mais 
sentiriam falta etc. Exiba os vídeos com o registro das expectativas dos participantes 
antes da experiência. Disponíveis em:
bit.ly/oqueaconteceria
 
bit.ly/antes7dias
Acessos em: jan. 2018.
3. A seguir, pergunte sobre a relação que possuem com a internet, particularmente com o 
Facebook: “O que vocês mais costumam fazer na internet?”; “Para que costumam usar 
as redes sociais?”; “Vocês têm muitos amigos no Facebook? Qual é a importância de 
ter muitos amigos por lá?” etc.
Para seu conhecimento e reflexão, recomendamos o trecho da entrevista (3´10) em 
que o sociólogo Zygmunt Baumam discute as relações de amizade no Facebook. 
Disponível em: bit.ly/amizadesdefacebook. Acesso em: jan. 2018.
4. A seguir, apresente o vídeo a que assistirão: “Vítimas do Facebook” (Facebook Follies, 
53’20”, Canadá, 2011), que, como o nome diz, propõe uma reflexão sobre os perigos 
que rondam a rede. Esclareça que o documentário trará alguns temas importantes para 
alimentar o debate que farão. Diga que você exibirá apenas um trecho, e disponibilize o 
endereço web do vídeo para que eles possam assistir ao documentário na íntegra. 
Durante a exibição, peça que mantenham a atenção e anotem os conceitos e fatos que 
acharem mais significativos.
Sugerimos a exibição do seguinte trecho do documentário: do início até 13’28’’.
Disponível em: bit.ly/vitimasdofacebook. Acesso em: jan. 2018.
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 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 23
É fundamental que você assista ao documentário antes da aula, especialmente o 
trecho selecionado, tomando nota das principais ideias que poderão fomentar o 
debate. Busque manter a objetividade nas anotações, evitando que suas opiniões 
pessoais possam influenciar no debate que será realizado.
5. Confira se os estudantes estão tomando nota do que consideram importante. Exiba 
outro vídeo antes de iniciar odebate, que agora tratará do uso das redes sociais na 
escola. Peça que continuem tomando nota do que consideram mais significativo, para 
que o debate ganhe força. Exiba, na íntegra, o vídeo documentário “Uma escola entre 
redes sociais” (22’28’’). Disponível em: bit.ly/escolaeredes. Acesso em: jan. 2018.
6. A partir das ideias e conceitos principais que anotaram, peça aos estudantes para se 
reunirem em trios para trocarem suas impressões. Proponha que discutam a partir das 
seguintes questões, estabelecendo cerca de 15 minutos: 
As redes sociais trazem para o âmbito público o que costumava ser particular. 
Qual é o limite entre a exposição e a intimidade?
Como a escola poderia usar as redes sociais a favor da educação? Deem 
exemplos do que poderia ser feito.
7. Dê início ao debate regrado, organizando a turma em roda de conversa e explicando as 
regras de funcionamento:
Todos poderão falar e apresentar seus pontos de vista. Para isso, devem pedir 
a palavra, levantando a mão. O professor ficará atento para garantir que as 
inscrições sejam cumpridas.
O objetivo não é chegar a um consenso, esse não é um exercício para aferir 
quem tem razão, quem está certo ou está errado, e sim, buscar construir juntos 
um grande caleidoscópio de pontos de vista sobre o tema. Para isso, é 
imprescindível ouvir com atenção os colegas e respeitar as diferentes opiniões. 
Saber ouvir é tão importante quanto saber falar.
Durante a mediação do debate, cuide para que diferentes jovens possam 
participar, evitando que o debate seja localizado entre as mesmas pessoas.
Durante o debate, eles podem citar trechos dos vídeos que assistiram ou dar 
exemplos que vivenciaram para dar sustentação aos argumentos.
8. Dê ritmo ao debate, iniciando com as questões debatidas pelos trios e continue fazendo 
boas perguntas, que estimulem os estudantes a rever seus posicionamentos, olhar a 
mesma situação por outros pontos de vista, sublinhando questões que forem trazidas 
por eles (não para atribuir valor de certo/errado, mas antes para provocá-los a pensar 
de maneira crítica, construindo dessa forma um diálogo participativo e coletivo). A 
seguir, sugerimos algumas perguntas que você pode lançar mão, complemente-as com 
outras!
O que é o melhor e o pior do Facebook?
O que pode ser considerado superexposição na internet? Citem exemplos.
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 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 24
Vocês acham que seriam pessoas diferentes se não existisse Facebook ou
internet? Justifiquem no que seriam diferentes ou por que não seriam 
diferentes.
9. O debate deve finalizar com uma rápida avaliação pelos alunos da dinâmica da 
atividade, bem como das questões que eles avaliam que seguirão refletindo e 
conversando em outros tempos e lugares. Estimule que escrevam a respeito do assunto 
em seus Álbuns de Cartografia Pessoal. 
Observe as ideias que a turma trouxe para o uso das redes sociais na educação. 
Algumas delas, talvez, você consiga colocar em prática, como por exemplo, a criação 
de um grupo fechado no Facebook com todos os estudantes da turma. Esta “sala de 
aula virtual” pode ter usos como: organizar tarefas e fazer lembretes; apoio de registro 
pelos jovens das questões de suas aulas; fórum de discussão permanente; 
divulgação de filmes, eventos e outros temas de interesse cultural e educativo etc.
Só fique atento(a): caso resolvam organizar o grupo virtual, tenha o cuidado de criar 
um perfil pessoal específico para isso, de caráter profissional.
1. Os estudantes formularam bons argumentos durante o 
debate, apresentando pontos de vista com clareza e 
respeitando e levando em consideração as diferentes 
opiniões?
2. Surgiram boas ideias sobre o uso das redes sociais na 
educação? Alguma que vocês colocarão em prática?
3. Como você avalia a qualidade de sua mediação na 
atividade: avalie com relação a sua preparação, ao trabalho 
executado durante o momento de aquecimento para o debate 
e em relação ao debate na roda. As perguntas que você 
formulou foram bons disparadores para estimular a 
argumentação dos estudantes?
4. Como você pretende desenvolver, junto com a turma, as 
ações necessárias para as possíveis ideias que surgiram 
para promover o uso das redes sociais em suas aulas?
5. É possível perceber quem são as lideranças que estão se 
sobressaindo na turma? Incentive que essas lideranças 
assumam uma atitude colaborativa com os colegas, de modo 
que não deixem ninguém ficar para trás, tanto em relação aos 
estudos quanto durante as atividades! 
Avaliação em 
processo
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 25
Atividade 4
Tirando projetos do papel 
Resumo
A atividade visa inspirar os jovens a pensar em modos criativos de 
realizar alguns dos planos e projetos que ambicionam tirar do papel. 
O tema da colaboração é explorado em uma conversa sobre novas 
formas de trabalho, como o coworking e a cocriação.
Objetivos
Apresentar aos alunos alguns dos modos contemporâneos de 
organização e trabalho colaborativo, incentivando o 
pensamento criativo para que tirem projetos pessoais do papel.
Organização da turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com 
momentos em roda de conversa envolvendo a turma toda e 
trabalho em times.
Recursos e 
providências
Caderno do Estudante.
Projetor, caixas de som e computador ligado à internet para 
exibição de um vídeo. Caso esses itens não estejam disponíveis 
na escola, os alunos poderão utilizar seus smartphones para 
realizar a ação. 
Eixo Eixo elegível.
Etapa do semestre Início do semestre.
Duração Prevista 2 aulas. 
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Vídeos, reportagens, textos literários, jogos – todos esses são elementos que podem 
enriquecer as discussões e atividades na sala de aula. Mas é fundamental notar que, em 
cada contexto, eles exercerão funções diferentes. Algumas vezes, serão a própria base da
discussão (como nesta atividade); outras, poderão servir de exemplo, ilustrando a temática 
abordada na atividade; outras vezes, ainda, podem ter um uso metafórico, trazendo uma 
dimensão lúdica para a atividade, sem, no entanto, responder de maneira direta e exata às 
demandas da atividade.
Por isso, sempre que vídeos, textos, músicas ou quaisquer outros produtos culturais forem 
apresentados em sala de aula, é importante fazer um breve debate com os alunos, 
destacando qual é a relação do que foi apresentado com a atividade do dia.
Desenvolvimento
1. Inicie a atividade apresentando a questão em pauta: discutir as novas formas de 
organização que estão ganhando espaço no mundo do trabalho.
2. Pergunte aos alunos se já pensaram em um projeto mas não conseguiram tirá-lo do 
papel. Pode ser a vontade de criar uma banda, desenvolver uma invenção tecnológica, 
planejar um evento ou promover alguma atividade que envolva a escola e suas 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 26
perspectivas profissionais. Incentive os alunos a falar sobre suas expectativas e sobre 
o porquê desses seus projetos não terem se concretizado.
3. Após a conversa, explique que este encontro é justamente para inspirá-los a pensar em 
modos colaborativos e modernos de organização do trabalho, que podem tornar mais 
realizável um projeto e mais interessante a forma de desenvolvê-lo.
4. Proponha a leitura da reportagem “Colaborar é um bom negócio”, disponível na Ficha 
2 do Caderno do Estudante, dividindo a turma em 4 times.
O texto, publicado na edição de março de 2014 da revista Exame PME, aborda com 
linguagem clara os novos formatos de comunidades para a criação de produtos e 
serviços que são cada vez mais comuns no mundo do trabalho. Eles apontam para 
modos criativos e colaborativos de fazer: crowdsourcing, crowdfunding, cocriaçãoe 
coworking. Cada time lerá o trecho da reportagem que corresponde a um desses 
conceitos. Antes, contextualize o assunto para eles, lendo a introdução da matéria. A 
leitura fica assim distribuída:
Orientador – Introdução 
Time 1 – Crowdsourcing
Time 2 – Crowdfunding
Time 3 – Cocriação
Time4 – Coworking
Oriente os times a ler o texto buscando exemplos conhecidos por eles que estejam 
em consonância com as atividades descritas na reportagem. Ressalte que esses 
exemplos não precisam corresponder exatamente às práticas de crowdsourcing, 
crowdfunding, cocriação e coworking, podem apenas ter semelhanças, 
especialmente no que diz respeito ao aspecto colaborativo dessas práticas.
5. Após a leitura, os jovens se organizam em círculo. Cada time deve explicar para os 
colegas o que é a prática relatada no texto lido, estabelecendo as relações com os 
exemplos elencados. Indique aos alunos de outros times que eles podem fazer 
perguntas ou comentários. 
Prossiga exibindo o vídeo “A arte de pedir”, da cantora Amanda Palmer. Disponível em: 
bit.ly/arte-de-pedir. Acesso em: jan. 2018.
(Caso os equipamentos para exibição não estejam disponíveis na escola, os alunos 
poderão utilizar seus smartphones para realizar a ação.)
O conteúdo do vídeo está intimamente relacionado aos textos lidos anteriormente, 
tanto no que diz respeito às formas criativas e colaborativas de trabalhar, quanto às 
discussões sobre o panorama do mundo do trabalho nos dias de hoje. 
Após a exibição, peça que os alunos comentem o vídeo a partir das seguintes 
perguntas:
Acesse o link 
clicando com o 
leitor de QR-Code 
do seu celular!
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 27
Como a colaboração pode ajudar quando se deseja atuar fora do mercado 
tradicional do trabalho? 
Qual a relação entre as novas formas de trabalho e colaboração discutidas 
anteriormente (coworking, crowdfunding, cocriação) e os pequenos encontros 
e trocas que contribuem para o sucesso de Amanda Palmer?
6. Finalize a atividade com uma reflexão, retomando as questões iniciais e perguntando 
aos alunos se, ao fim deste encontro, algum deles vislumbra uma nova possibilidade de 
tirar seus projetos do papel. Adiante também que, na próxima atividade, os alunos 
exercitarão a cocriação – um trabalho em equipe, com várias cabeças respondendo a 
uma mesma provocação e buscando encontrar a melhor saída para um desafio comum. 
Empresas, escritórios e coletivos de trabalho têm investido nesse tipo de trabalho, por 
acreditarem que a cocriação promove soluções inteligentes para demandas e serviços 
cada vez mais difíceis. Assim, pessoas com características profissionais um tanto 
diferentes são convocadas a participar de processos comuns.
1. Como os alunos respondem às temáticas do mundo do 
trabalho e das profissões quando elas são tratadas de 
maneira frontal dentro de sala de aula? Com empolgação, 
entusiasmo, interesse, dúvidas, frustração, preocupação?
2. Retomando a grande temática do 2º ano de Projeto de 
Vida, acredita que estas discussões têm contribuído para que 
os alunos coloquem degraus em seus sonhos? Você tem 
conseguido fazer o link entre as atividades e os objetivos de 
Projeto de Vida?
Atividade 5
Trabalho colaborativo: desafio de 
conceitos 
Resumo
Divididos em times, os alunos devem criar o conceito de um novo 
aplicativo de celular destinado ao público jovem, trabalho que 
colocará em evidência a colaboração em sala de aula e no mundo 
profissional.
Objetivos
A atividade propõe aos jovens um desafio de cocriação, 
estimulando a criatividade e a cooperação dos alunos, dando 
continuidade às discussões da atividade anterior.
Organização da turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com 
momentos em roda de conversa envolvendo a turma toda e 
trabalho em trios.
Recursos e 
providências
. Folhas A4.
. Lápis de cor.
. Canetas hidrocor.
Avaliação em 
processo
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 28
. Álbuns de Cartografia Pessoal 
Eixo Eixo elegível.
Etapa do semestre Início do semestre.
Duração Prevista 2 aulas. 
Para a sua mediação e presença pedagógica:
Inserida no universo da tecnologia, sempre atraente para a maioria dos jovens, a atividade 
convida os alunos a criar, de forma conjunta em times, o conceito de um aplicativo móvel 
(app) para smartphones. O propósito é que os estudantes exercitem habilidades de 
colaboração e criatividade ao encararem este desafio: se fôssemos criar um app, como ele 
seria?
Não deixe de ressaltar que essa atividade é um desdobramentoda atividade anterior, com 
foco no trabalho colaborativo. Ao longo do encontro, busque tecer links entre o trabalho que 
os alunos irão realizar e a reportagem lida no encontro anterior. 
Desenvolvimento 
1. Levantar e compartilhar conhecimentos sobre os apps é o ponto de partida da atividade. 
Estimule os alunos a dizer o que sabem a respeito desses aplicativos móveis, para que 
servem, quais apps eles mais utilizam.
Esses aplicativos são hoje os responsáveis por algumas das funções mais úteis e 
divertidas dos smartphones e tablets. Os mais famosos possuem funções de troca de 
mensagens, correio eletrônico, geolocalização, informações meteorológicas, 
calendários, circulação de imagens e jogos. Sua criação como atividade profissional 
é crescente, contribuindo para o desenvolvimento de ferramentas que facilitam o dia 
a dia dos usuários até nas situações mais inesperadas.
2. Peça a alguns estudantes que mostrem seus aplicativos favoritos e descrevam seu 
funcionamento. É importante que todos saibam o que são e como funcionam os apps, 
de modo a se engajarem com um mesmo nível de entendimento na atividade.
Cada pessoa carrega consigo uma bagagem de conhecimento e repertório cultural 
que tem ligação direta com o seu cotidiano, ou seja, com os meios pelos quais se 
informa, as pessoas com as quais convive, os temas e assuntos pelos quais nutre 
interesse.
Alguns temas podem ser entendidos pela maioria dos estudantes, mas é sempre 
importante garantir que todos estejam contextualizados acerca do assunto em pauta, 
o que chamamos criar um “território comum”.
Quando os alunos compartilham seus conhecimentos sobre algo, contam suas 
experiências pessoais e se colocam em relação aos outros, cria-se um território 
comum onde todos podem caminhar com maior segurança. É a partir desse ponto 
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 29
que todos os alunos poderão se engajar na atividade proposta de maneira consistente 
e ativa.
3. Inicie a etapa do desafio, propondo aos alunos que se organizem em trios para criar o 
conceito de um novo aplicativo móvel para smartphones. Distribua as folhas A4 e os 
demais materiais para os jovens.
Estimule a adesão de todos à atividade, dando as primeiras explicações sobre suas 
regras: deve ser desenvolvida de modo colaborativo; o aplicativo visa a um público 
específico e sua concepção deve atender às necessidades de um usuário modelo.
É muito importante investir na participação e envolvimento de todos, já que o objetivo 
principal desta proposta é demonstrar aos estudantes que o pensamento colaborativo 
enriquece a criação e possibilita saídas mais criativas.
4. Complemente as informações sobre as regras da atividade, apresentando o perfil do
usuário modelo e os critérios de apresentação do trabalho.
USUÁRIO MODELO
O aplicativo deve ser criado tendo um vista um usuário (homem ou mulher), 
estudante de Ensino Médio e com idade entre 15 e 20 anos. A maior dificuldade 
desse usuário é conciliar os afazeres escolares com as outras atividades do dia 
a dia. Além disso, esse jovem tem curiosidade em saber mais informações sobre 
a agenda cultural de sua cidade e sobre os programas que seus amigos mais 
próximos estão fazendo. Ele deseja um aplicativoque possa tanto contribuir para 
a organização e divisão do tempo no seu dia a dia, quanto trazer informações 
sobre seus amigos e sua cidade.
CRITÉRIOS DE APRESENTAÇÃO
O conceito do aplicativo móvel deve ser estruturado da seguinte maneira:
Interface: deve ser atraente e amigável para que os usuários se identifiquem 
com ela. Ou seja, o aplicativo deve ser bonito e de fácil uso para que as pessoas 
que se encaixam no perfil proposto possam se interessar em usá-lo. O time deve 
elaborar um desenho, feito com lápis de cor e canetas hidrográficas, da página 
inicial do aplicativo.
Descrição: a proposta deve detalhar para que serve o aplicativo desenvolvido, a 
quais necessidades ele atende e por que é o aplicativo ideal para o usuário 
modelo selecionado.
Como funciona: devem ser descritos os modos de uso do aplicativo e os 
recursos de que ele necessita para funcionar (por exemplo, se precisa ou não 
estar conectado à internet).
5. Na próxima etapa da atividade, de compartilhamento, cada trio apresenta seu conceito 
do novo aplicativo para smartphones. 
Peça que os times se organizem para mostrar os desenhos feitos e também para ler 
para todos os colegas a descrição e o modo de funcionamento do software. Caso 
algum aluno tenha dúvidas quanto ao projeto desenvolvido pelo outro time, pode 
haver perguntas e sugestões.
6. Para o fechamento, promova uma reflexão com a turma organizada em uma roda de 
conversa. Oriente os alunos a relatar para a turma como foi o processo de trabalho 
colaborativo. Incentive-os também a registrar o app criado na atividade em seus Álbuns 
de Cartografia Pessoal. 
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Instigue o debate, perguntando aos jovens qual a diferença entre trabalhar de 
forma colaborativa em time e trabalhar sozinho. Dialogue com eles sobre a 
importância da colaboração para a promoção da inovação, tão desejada no 
mundo do trabalho atualmente.
1. Como você avalia as situações em que os alunos do time 
deveriam agir de forma colaborativa? Houve participação de 
todos ou há aqueles que se apoiam sobre o trabalho de 
outros colegas? Quando não há total engajamento, quais 
artifícios você utiliza para envolver os alunos?
2. Nesta atividade, você percebeu engajamento efetivo de 
todos os alunos na criação do conceito dos aplicativos? Se 
não, como buscou incentivar a participação de todos?
3. A atividade envolveu o uso de celulares e dispositivos 
móveis, aparelhos cada vez mais comuns no cotidiano dos 
jovens. Como você tende a lidar com a presença dessas 
tecnologias em sala de aula? Acredita ser possível que elas 
contribuam para um maior envolvimento dos alunos nas 
atividades ou elas têm promovido dispersão, na maioria das 
vezes? 
Atividade 6
Meus desafios em quadrinhos 
Resumo
A partir de questões, os alunos devem identificar e justificar um 
desafio superado ao longo de seu percurso escolar, 
transformando suas respostas em histórias em quadrinhos.
Objetivos
Incentivar a reflexão sobre o percurso escolar dos estudantes, 
especialmente no que diz respeito às dificuldades superadas no 
trajeto.
Organização da turma
Ao longo da atividade são propostas diferentes formações, com 
momentos em roda de conversa envolvendo a turma toda e 
trabalho individual.
Recursos e 
providências
. Folhas A4.
. Lápis de cor; canetas; canetas hidrocor; fita-crepe. 
. Projetor, caixas de som e computador ligado à internet para 
exibição de um vídeo. Caso esses itens não estejam disponíveis 
na escola, os alunos poderão utilizar seus smartphones para 
realizar a ação. 
Eixo Eixo elegível.
Etapa do semestre Meio do semestre.
Avaliação em 
processo
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 31
Duração Prevista 2 aulas. 
Para a sua mediação e presença pedagógica:
A importância de compartilhar 
Quando uma atividade é demandada aos estudantes, ela envolve uma série de 
expectativas e orientações que contribuem para formular um passo a passo para a sua 
execução.
As regras funcionam como guias de um percurso, mas não resultam nos mesmos produtos, 
que costumam ser bem diversos. Por isso é tão importante compartilhá-los com os 
orientandos, evidenciando para os alunos diferenças e semelhanças entre seus trabalhos 
e a pluralidade de produções que uma mesma proposta pode gerar.
Ao compartilhar, o aluno também exercita um modo de se portar em público e de encadear 
suas ideias, pois precisa escolher bem as palavras com as quais vai explicar sua produção. 
Assim, se abre ao olhar do outro, às possíveis dúvidas e questões colocadas pelas colegas 
e professores, que podem enriquecer seu o trabalho.
Desenvolvimento 
1. O percurso escolar da maioria dos estudantes apresenta altos e baixos, seja em relação 
ao aprendizado e desempenho nas disciplinas, à adequação a regras e normas que 
conformam seu papel de aluno ou à convivência com colegas, professores ou 
funcionários da escola. O mesmo se aplica à trajetória das pessoas na vida pessoal e 
profissional. Todos enfrentamos desafios, e a questão-chave para superá-los está na 
resiliência, tema a ser trabalhado com os alunos nesta atividade. 
2. Os jovens precisam exercitar a resiliência diante de situações adversas, isto é, aprender 
a lidar com obstáculos de modo confiante. O que se propõe a eles é um olhar 
retrospectivo sobre o próprio percurso escolar, buscando identificar alguma situação 
desafiadora que tenham enfrentado com sucesso e o resultado positivo que alcançaram. 
Não se trata de pensar no que deu errado, mas no que deu certo. Para compartilhar a 
experiência com os colegas, a sugestão é que cada aluno crie uma narrativa visual, 
como uma história em quadrinhos.
3. Apresente o tema da resiliência, mostrando aos alunos algumas definições de 
dicionário, como as que se seguem:
Wickcionário
Resiliência:
1. (Física) propriedade do material de retornar à forma ou posição original uma 
vez cessada a tensão sobre o mesmo.
2. (Figurado) habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir, lidar e reagir 
de modo positivo em situações adversas.
Significados.com.br
Resiliência (Psicologia):
... é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer 
obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação.
 OPA Projeto de Vida – 2º ano/2º semestre 32
A teoria diz que resiliência é a possibilidade de o indivíduo tomar uma decisão quando 
tem a chance de tomar uma atitude que é correta e, ao mesmo tempo, tem medo do 
que isso possa ocasionar. A resiliência demonstra se uma pessoa sabe ou não 
funcionar bem sob pressão.
4. Em seguida, peça que os alunos apresentem alguns exemplos de resiliência que eles 
conheçam, orientando-os a pensar em personagens de desenhos, filmes e novelas, que 
são ótimos para ilustrar o conceito (essa orientação é importante quando se trata de 
discutir resiliência, pois exemplos de cunho pessoal e familiar podem vir à tona e não 
seriam apropriados para a atividade).
Exiba depois o vídeo “No time for nuts” (“Sem tempo para nozes”). Disponível em:
bit.ly/no-time-for-nuts. Acesso em jan. de 2018.
Trata-se de uma animação da Blue Sky Studio com o personagem Scrat, um 
atrapalhado esquilo obcecado por sua noz, que enfrenta uma série de dificuldades para 
tentar manter a salvo seu alvo de desejo. O personagem é famoso por estar presente 
nos desenhos da série A era do gelo, sendo um exemplo divertido de resiliência.
5. Proponha a reflexão sobre o percurso escolar e a produção da história em quadrinho, 
primeiro solicitando aos alunos que se lembrem de uma situação desafiadora que 
tenham enfrentado e superado na vida escolar. Apresente depois a ideia de cada um 
contar essa lembrança na forma de uma história em quadrinhos (nesta etapa da 
atividade, é importante destacar, novamente, que o desafio deve

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