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Organização dos laboratórios- Biossegurança

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@_carollfranca_
19/04
Classe: Níveis de biossegurança
Risco 1 NB 1
Risco 2 NB2
Risco 3 NB3
Risco 4 NB4
Requerimentos arquitetônicos mínimos•
Escolha e localização geográfica do 
terreno
•
Determinação das despesas 
operacionais
•
Dimensão área física X atividade 
desenvolvida
•
Número de trabalhadores por m2 
Facilidade de acesso
•
Poluição ambiental Seguranças das 
instalações
•
Níveis de ruídos e vibrações•
Organização dos laboratórios:
Não provocam doenças em pessoas 
ou animais sadios. Estão nesse 
grupo os probióticos, o fermento 
biológico e os microrganismos 
empregados na produção de iogurtes 
e queijos. 
•
No laboratório NB-1 são manipulados os 
microrganismos da classe de risco 1 
São locais apropriados para o treinamento 
educacional ou para o treinamento de 
técnicos e de professores de técnicas 
laboratoriais.
Barreiras de contenção secundária:
Laboratório com porta
Pias para lavar as mãos
Superfícies fáceis de limpar
Bancos impermeáveis à água
Mobiliário resistente
Janelas fechadas e com telas protetoras
Construção normal, sem ventilação
Autoclave pode estar localizada em local 
próximo do LNB-1 
Práticas Padrão:
Acesso restrito aos trabalhadores
Lavar as mãos
Proibido comer/beber/fumar
Descontaminação diária da superfície de trabalho
Descontaminação do lixo
Manter programa controle de insetos/roedores
Reduzir derramamentos e aerossóis
Barreiras de contenção primária:
EPI padrão (luvas, toucas, jaleco, óculos, etc.)
BPLs
EPC –capela de exaustão
agentes biológicos que provocam 
doenças nos seres humanos ou nos 
animais, porém seu potencial de 
propagação pode ser limitado e existem 
medidas terapêuticas e profiláticas.
•
No Laboratório NB-2 são manipulados os 
microrganismos da classe de risco2 ou menor 
É aplicável aos laboratórios clínicos, de 
diagnóstico e outros laboratórios..
Barreiras de contenção secundária:
Portas trancadas
Pia para lavagem das mãos acionamento 
automático
Superfícies de trabalho de fácil manutenção
Bancos impermeáveis e mobiliário resistente
Cabine de segurança instalada
Iluminação adequada e lava-olhos disponível
Janelas fixas com tela protetora
Acesso restrito durante o trabalho
Disponibilidade de autoclave
Localização separada de área pública
Ventilação: sistema mecânico que garanta 
influxo do ar sem recirculação
Construção e estruturas normais
Barreiras de contenção primária
NB-1
Aerossóis e derramamentos•
Grandes volumes•
Altas concentrações•
Uso de cabines de biossegurança para trabalhar 
com agentes infecciosos envolvendo:
Organização dos laboratórios 
 Página 1 de Organização dos laboratórios 
@_carollfranca_
.Supervisão
Cientista especializado, com mais responsabilidades 
do que para o NB-1
Pessoal do laboratório
Deve estar ciente do perigo em potencial
Deve ter habilidade e prática nas técnicas
Acesso proibido aos pessoas doentes, gestantes, 
crianças, plantas, peixes ornamentais
Acesso restrito a não imunizados
Agentes que podem ser transmitidos por vias 
respiratória ou que causam doenças 
possivelmente letais, mas que possuem 
tratamento.
•
No laboratório NB-3 são manipulados os 
microrganismos da classe de risco 3.
É aplicável para laboratórios clínicos, de 
diagnósticos, de pesquisa ou de produções.
Barreiras de contenção secundária
NB-1 e NB-2
Prédio separado ou em zona isolada 
Dupla porta de entrada 
Escoamento do ar interno direcionado 
Passagem de ar única 
10 a 12 trocas de ar/hora 
Proteger equipamentos geradores de aerossol 
Antessala do laboratório fechada 
Paredes, pisos e tetos resistentes à água e de fácil 
descontaminação 
Piso monolítico
Todo material de trabalho colocado dentro da 
capela de segurança 
Tubos de aspiração a vácuo protegidos com 
desinfetante líquido ou filtro Hepa. 
Barreiras de contenção primária
NB-1 e NB-2
Utilização de capela de fluxo laminar para manipular 
material infeccioso
Uso de equipamentos para proteção respiratória 
Trabalhar em capela
BS certificada
Usar equipamento de contenção de bioaerossol
Descontaminar imediatamente áreas onde 
ocorreram derrame de material contaminado
Supervisão
Cientista competente/experiente no trabalho com 
os MO classe 3
Estabelece critérios para entrada da amostra
Restringe o acesso
Controla procedimentos e regulamentos
Treina pessoal antecipadamente
Pessoal do laboratório
Seguir as normas de forma estrita
Demonstrar habilidade
Receber treinamento apropriado
Relatar acidentes
Participar da vigilância médica
O exame médico de todo o pessoal de laboratório, 
é obrigatório. Este exame deve incluir o registo da 
história clínica detalhada e um exame físico 
centrado na profissão. 
Após um exame clínico satisfatório, o agente 
recebe um cartão de contato médico mencionando 
que o portador trabalha numa unidade equipada 
com um laboratório de confinamento –Nível 3 de 
segurança biológica. Este cartão deve conter uma 
fotografia do portador, ter formato de bolso e estar 
sempre na posse do portador. 
Grande poder de transmissibilidade por via 
respiratória ou agentes biológicos exóticos e 
pouco conhecidos. Não existe nenhuma 
medida profilática ou terapêutica eficaz contra 
esses agentes biológicos.
•
No laboratório NB-3 são manipulados os 
microrganismos da classe de risco 4.
Barreiras de contenção primária
NB-1, NB-2 e NB-3
Cabine de segurança II ou III para manipulação de 
agentes
Utilização de máscara facial com pressão 
Descontaminação, por produtos químicos ou vapor 
em temperaturas elevadas, de todo líquido 
eliminado e resíduos sólidos
Chuveiro químico
Pessoal do laboratório
Deve seguir rigorosamente as normalizações
Demonstrar eficiência
Receber treinamento altamente especializado
Relatar todo e qualquer tipo de acidente
Receber imunizações
Participar de vigilância médica
Proibido a entrada de imunocomprometidos, 
imunodeprimido, portadores de ferimentos e 
mulheres grávidas
Práticas especiais -NB-4
Pessoal entra na primeira sala, passa pela sela troca 
de roupa, sala de banho e por fim laboratório
Todos os suprimentos laboratoriais saem através de 
autoclave de porta dupla ou câmara de fumigação
Supervisão:
Cientista competente, treinado e com larga 
experiência para trabalhos com agentes infecciosos
Fiscaliza critérios rigorosos de acesso restrito
Exige o cumprimento de regulamentos e 
procedimentos
Treina com rigor o pessoal do laboratório
 Página 2 de Organização dos laboratórios

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