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LINA BO BARDI

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LINA
 BO BARDI
R o m a , I t á l i a 1 9 1 4 - S ã o P a u l o , S P 1 9 9 2
LUANNA NUNES RIGHETTI DE OLIVEIRA MUCARBEL
"A arquitetura é criada, 'inventada de novo', por cada homem que anda
nela, que percorre o espaço, subindo as escadas, ou descansando
sobre um guarda-corpo, levantando a cabeça para olhar, abrir, fechar
uma porta, sentar-se ou levantar-se e ter um contato íntimo e ao
mesmo tempo criar 'formas' no espaço; o ritual primitivo do qual surgiu
a dança, primeira expressão do que viria a ser a arte dramática. Este
contato íntimo, ardente, que era outrora percebido pelo homem, é hoje
esquecido. A rotina e os lugares comuns fizeram o homem esquecer a
beleza de seu 'mover-se no espaço', de seu movimento consciente, dos
mínimos gestos, da menor atitude"
Achillina (Lina) Bo Bardi foi uma arquiteta
modernista ítalo-brasileira. Além disso, foi
também designer, cenógrafa, editora e
ilustradora. Formou-se arquiteta em 1940
pela Faculdade de Arquitetura da
Universidade de Roma, e passou a atuar
politicamente contra o fascismo italiano.
Com o fim da 2ª GM, casa-se em 1946 com
o historiador da arte Pietro Maria Bardi e
passa a residir no Brasil, sua "pátria de
escolha". 
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa83/pietro-maria-bardi
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa83/pietro-maria-bardi
Cadeira Tripé, 1948
 
LUANNA NUNES RIGHETTI DE OLIVEIRA MUCARBEL
OBRAS DA LINA
M A S P E C A D E I R A M O D E R N I S T A
 Em 1947, Pietro é convidado para dirigir
o Museu de Arte de São Paulo, e Lina
projeta as instalações do museu, em que
se destaca a cadeira dobrável de
madeira e couro para o auditório,
considerada "a primeira cadeira moderna
do Brasil". Nela constavam três pernas
em cabreúva encerada e forro solto de
lona ou couro. Em 1948, funda com o
arquiteto italiano Giancarlo Palanti
(1906-1977) o Studio d'Arte Palma,
voltado à produção manufatureira de
móveis de madeira compensada e
materiais "brasileiros populares", como a
chita e o couro. 
Museu de Arte de
São Paulo, 1968
LUANNA NUNES RIGHETTI DE OLIVEIRA MUCARBEL
OBRAS DA LINA
R E V I S T A H A B I T A T 
 Sua inserção mais efetiva no
meio arquitetônico nacional se
dá, inicialmente, pela atuação
editorial, quando cria, em 1950,
a revista Habitat, que dura até
1954. A revista funcionou como
veículo oficial formador e de
divulgação das aquisições e
das atividades do recém-
criado Museu de Arte de São
Paulo (Masp). 
Capa da 1ª edição da
revista Habitat, 1968
"A história das artes no Brasil continua ainda em grande parte inédita:
por enquanto não passa de uma crônica contemporânea que progride
com surpreendente celeridade. Assim é que o passado tão rico em
temas para a reevocação e efervescente atividade do presente não
encontrem ainda uma documentação e uma informação adequada à
realidade e a sua importância, embora dia a dia aumente o desejo de se
conhecer o que se faz no país e fora dele em matéria de arte. Basta
para tanto refletir sobre o extraordinário incremento da arquitetura
moderna, o impulso dado à cultura pelos novos museus, as afirmações
da pintura, o surto das artes industriais, para não falar da difusão da
música e da sua divulgação para além das fronteiras, e do entusiasmo
com que está sendo encarado o problema do teatro e do cinema"
OBRAS DA LINA
C A S A D E V I D R O
LUANNA NUNES RIGHETTI DE OLIVEIRA MUCARBEL
Casa de Vidro,
Foto 1: 2012;
 Foto 2: 1951.
Em 1951, Lina projeta sua
própria residência, no bairro
do Morumbi, em São Paulo,
apelidada de "casa de
vidro", é considerada uma
obra paradigmática do
racionalismo artístico no
país. Icone do modernismo, a
casa apresenta concreto
aparente e estruturas de
metal e vidro, esse ultimo
visando valorizar a vista ao
meio ambiente. A arquiteta
também manteve o verde do
local e o assimilou como
parte de sua residência. 
OBRAS DA LINA
m u s e u d e a r t e m o d e r n a d a b a h i a 
LUANNA NUNES RIGHETTI DE OLIVEIRA MUCARBEL
 Foto 1: Escada do MAM;
 Foto 2: Solar da Unhão.
Em 1958, Lina e o marido
transferem-se para Salvador, pois a
arquiteta havia sido convidada pelo
governador Juracy Magalhães para
dirigir o Museu de Arte Moderna da
Bahia (MAM/BA). Na capital baiana,
realiza também o projeto de
restauração do Solar do Unhão, um
conjunto arquitetônico do século XVI
tombado na década de 1940 pelo
Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Sphan), e se
relaciona criativamente com uma
série de importantes artistas
vanguardistas, como o fotógrafo e
etnólogo francês Pierre Verger
(1902-1996) e o cineasta Glauber
Rocha (1938-1981).
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/instituicao14566/museu-de-arte-moderna-salvador-ba
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2536/pierre-verger
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10814/glauber-rocha
OBRAS DA LINA
S E S C P O M P É I A E T E A T R O O F I C I N A
LUANNA NUNES RIGHETTI DE OLIVEIRA MUCARBEL
 Foto 1: Sesc Pompéia;
 Foto 2: Teatro Oficina.
De volta a São Paulo após
o golpe militar, em 1964,
incorpora em seus projetos
o legado da temporada
nordestina na forma de
uma radical "experiência de
simplificação" da
linguagem. Sua obra a
partir daí assume
contundentemente o
caráter do que qualifica
como "arquitetura pobre".
São obras importantes
dessa última fase de sua
carreira o edifício do Sesc
Pompéia, 1977, e o Teatro
Oficina, 1984, construção
que dissolve a rigidez da
relação palco-platéia pela
criação de um teatro-
pista, como um
sambódromo.

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