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@_carollfranca_ Afogamento é a aspiração de líquido não corporal por submersão (todo o corpo dentro da água) ou imersão (parte do corpo dentro da água). Nesses casos, a tosse ocorre como uma resposta reflexa ao líquido nas vias aéreas. O quadro clínico e a gravidade do afogamento são determinados pela quantidade de água aspirada. A Sobrasa é uma entidade sem fins lucrativos que atua como um órgão na prevenção de afogamentos e incidentes de todas as atividades de esporte, lazer e trabalho na área aquática. 47% dos óbitos ocorrem até os 29 anos; os adolescentes têm o maior risco de morte (entre 15 e 19 anos). • Homens morrem 6,8 vezes mais que mulheres. • Das regiões brasileiras, o Norte tem o maior índice de mortalidade. • A maior parte dos óbitos ocorre em rios e represas. • Crianças menores de 9 anos se afogam mais em piscinas e em casa. • Crianças maiores de 10 anos e adultos se afogam mais em águas naturais (rios, represas e praias). • Classificação dos afogamentos quanto à gravidade: Grau 1: aparece tosse mas não tem espuma na boca ou no nariz. Grau 2:aparece pouca espuma na boca e/ou no nariz Grau 3:Apresenta muita espuma no nariz, com pulso radial palpável Grau 4: muita espuma na boca e no nariz, com pulso carotídeo (coração) mas sem pulso radial (pulso ou pescoço) Grau 5: parada respiratória com pulso carotídeo Prevenção ativa: são intervenções no ambiente aquático, como restringir acesso, sinalizar, informar, abrir postos de salva-vidas, adotar medidas antissucção em bombas de piscina. Prevenção reativa: supervisionar, orientar, advertir ou deslocar pessoas em local de risco. Alguns cuidados importantes que devem ser lembrados: Ter atenção às crianças 100% do tempo: distância de um braço mesmo na presença de um salva-vidas. • Restringir o acesso à área aquática com uso de grades e portões • Na praia, nadar sempre próximo a um posto salva-vidas e observar a sinalização para o local mais seguro para banho. • Em áreas aquáticas coletivas, haver sempre um salva-vidas com materiais e equipamentos adequados. • Evitar ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados antes do lazer na água. • Não superestimar sua capacidade de nadar (46% dos afogados acham que sabem nadar). • Praticar a pescaria embarcado ou em áreas de risco com o colete salva-vidas. • Lazer em rios sempre com coletes salva-vidas. • Reconheça o afogamento: Banhista encontra-se em posição vertical, com os braços estendidos lateralmente, batendo-os na água. Indivíduos próximos da vítima podem achar que ela está apenas brincando na água. A vítima pode submergir e emergir sua cabeça diversas vezes, enquanto está lutando para se manter acima da superfície. As crianças geralmente resistem de 10 a 20 segundos em tal luta, enquanto os adultos resistem por até 60 segundos, antes da submersão Prioridade é respirar – não grita socorro e nem a cena peça que alguém ligue 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (Samu). Só então o socorrista deverá partir para ajudar a realizar o resgate. Afogamentos . Forneça flutuação: Interromper o processo de afogamento fornecendo flutuação para a vítima. Fornecer flutuação através de dispositivos de segurança tais como boias salva-vidas ou improvisar com garrafas pet vazias, pranchas de surf, ou outros materiais em isopor, espumas diversas e madeiras É fundamental que leigos tomem precauções para não se tornarem uma segunda vítima na hora de ajudar Remova da água: Sempre que possível, tentar ajudar a retirar a vítima sem entrar totalmente na água, utilizando técnicas de salvamento, tais como jogar para a vítima algum equipamento, tipo corda, vara, galho de árvore e outros. Se tudo mais falhar, o socorrista leigo pode então considerar sua entrada na água. Para diminuir o risco do socorrista ser mais uma vítima , deve-se trazer sempre um objeto de flutuação para ajudar a vítima e reduzir. A decisão de realizar o suporte básico de vida ainda dentro da água baseia-se no nível de consciência do afogado e no nível de experiência do socorrista Vítima consciente: resgatar a pessoa até a terra Vítima inconsciente: checar respiração Suporte de vida: iniciar uma rápida avaliação da vítima, para classificar a gravidade do afogamento. Chame para checar o nível de consciência: “Você está me ouvindo?”; trata-se de um afogamento grau 1, 2, 3 ou 4. Coloque-a na posição lateral de segurança e siga o protocolo para cada grau. Avalie se há necessidade de chamar o socorro avançado e aguarde-o chegar. Se não houver resposta, a vítima está inconsciente. Chame ou peça para alguém chamar o resgate (192 ou 193) e cheque a respiração: abra as vias aéreas, ouça e sinta a respiração e veja se o tórax se movimenta. Se houver respiração, é um caso de resgate grau 1, 2, 3 ou 4. Coloque a pessoa então em posição lateral de segurança e aplique o tratamento apropriado para grau. Se não houver respiração, inicie as ventilações boca a boca; permitindo a elevação e o esvaziamento do tórax a cada ventilação. Após cinco ventilações, cheque o pulso. Se houver pulso, é uma parada respiratória isolada, grau 5 de afogamento. Mantenha então somente as ventilações de 10 a 12 vezes por minuto até o retorno espontâneo da respiração (usualmente isso acontece antes de terminarem as 10 ventilações). Se não houver pulso, inicie RCP (30 compressões para duas ventilações). Não pare até que: haja resposta e retornem a respiração e os batimentos cardíacos; coloque então a vítima de lado e aguarde o socorro médico solicitado; • você entregue o afogado a uma equipe médica; • você fique exausto.• Os casos de afogamento ocorre por falta de oxigênio Não deve ser realizado: A manobra de compressão abdominal (Heimlich) não deve ser realizada como meio para eliminar água dos pulmões; pois gera riscos de vômitos com aumento da aspiração. • Durante a ressuscitação, tentativas de drenar água ativamente, colocando a vítima com a cabeça abaixo do nível do corpo, também aumentam as chances de vômito; • Em caso de vômitos, deve-se virar a cabeça da vítima lateralmente e remover o vômito com o dedo indicador, usando um lenço ou aspiração, e continuar prestando a assistência ventilatória. @_carollfranca_
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