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Cultura de Massa
A Cultura de Massa (ou “cultura pop”) é o produto realizado pela Indústria Cultural. Tem o intuito de atingir a massa social, considerando “massa” em seu sentido de coesão e opacidade.
Portanto, cultura de massas é o meio e o fim pelo qual se submetem as mais variadas expressões culturais a um ideal comum e homogêneo.
A cultura de massas tem a propriedade de absorver os antagonismos e transcender distinções sociais, étnicas, sexuais, etárias, etc., transformando-os em produtos para o consumo num mundo de consumidores livres.
Cultura de Massa e Indústria Cultural
A cultura de massas está intimamente ligada ao advento da modernidade. No século XIX, esse termo foi utilizado para fazer antagonismo entre a educação recebida pelas massas à educação recebida pelas elites (cultura erudita).
A expressão “cultura de massas” passou a designar também o consumo de alguns bens e serviços da sociedade industrializada.
O termo, tal como é visto atualmente, especialmente por sua natureza comercial e manipulativa, consolidou-se após a Segunda Guerra Mundial.
Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973) fundaram a Escola de Frankfurt (1923) e juntos criaram o termo “Indústria Cultural”.
Esse termo faz referência aos grandes conglomerados midiáticos globais detentores dos meios de comunicação de massa. Eles são utilizados na padronização de produtos, notícias, serviços, etc.
Em suma, a cultura de massas é um produto padronizado e pré-definido para o consumo imediato. Muitas vezes, é considerado como algo trivial, tal qual ouvir uma música ou assistir um programa de televisão.
Cultura Erudita e Cultura Popular
Vale lembrar que a cultura de massa é muito distinta da “cultura erudita” e da “cultura popular”. Entretanto, ela incorpora seus atributos, banalizando-os e esvaziando-os de seu conteúdo original.
Isso porque ela valoriza somente os aspectos que caem no gosto da massa e possuem potencial para lucro. Assim, ela oprime outras manifestações culturais que vão perdendo espaço e legitimação social paulatinamente.
Cultura de Massa e o Capitalismo
Como vimos, a cultura de massas padroniza e homogeneíza os produtos. Contudo, isso gera o mesmo efeito nos consumidores, os quais são induzidos a desejos e necessidades superficiais. Tudo isso tem uma meta muito clara: as vendas e o consumo.
Desse modo, substitui-se a vasta gama de cultura erudita, cultura popular e folclórica, por simulações dessas culturas autênticas. Esses simulacros devem satisfazer um denominador comum, para um consumidor comum.
Isso sugere a simplificação dessas culturas para vendê-las em larga escala, segundo a lógica do capitalismo industrial e financeiro.
Assume-se que a cultura de massas agrada uma grande maioria anônima e amorfa de consumidores. Porém, na verdade, ela mascara os interesses de lucro fácil e garantido para os referidos conglomerados midiáticos mundiais.
Portanto, isso explica o caráter mercantil, alienante e manipulador da Indústria Cultural. Ela é o principal responsável pela padronização dos indivíduos em nome do lucro e em detrimento do real valor artístico do produto.
Cultura de Massa e as Mídias
Outro fato bastante conhecido sobre a cultura de massas é sua associação aos meios de comunicação de massas.
As inovações tecnológicas, como o cinema, o rádio, a televisão e, recentemente, a internet, aceleraram ainda mais o processo de homogeneização cultural. Note que estas inovações foram utilizadas desde os primórdios com finalidades políticas.
As mídias são a porta-vozes da Indústria Cultural e dominam o campo da comunicação. Elas se tornam sobrevalorizadas em relação aos receptores das mensagens, legitimando-se e ficando mais forte na mesma medida em que os receptores se tornam iguais e fracos. Além de homogeneizar os padrões culturais, os canais midiáticos são os principais responsáveis pela alienação dos consumidores.
Isso tudo por meio dos produtos culturais em série, os quais não conseguem mais enxergar toda a cadeia de eventos que envolve a Indústria Cultural e seu produto: a cultura de massas.

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