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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA exercícios aula 1 a 10 e simulado 1

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA
1: Sobre a constituição da História como conhecimento científico, podemos afirmar:
Remete ao século XIX, quando se tornou uma disciplina específica.
2: Historiador que assemelha o ofício do historiador ao de um detetive ou médico, procurando evidências, pistas ou sintomas para tratar uma doença.
Marc Bloch
3: Sobre fontes históricas, é CORRETO afirmar que:
as fontes audiovisuais devem ser percebidas como representações da realidade e não interpretadas como testemunhos diretos e objetivos da história
4: Sobre fontes históricas, é CORRETO afirmar que:
As fontes audiovisuais devem ser percebidas como representações da realidade e não interpretadas como testemunhos diretos e objetivos da história.
5: Para uma melhor compreensão do ofício do historiador é necessário analisar EXCETO:
A verdadeira data de descobrimento do Brasil.
6: Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas com relação às fontes históricas. ( ) Apesar de existirem vários tipos de fontes disponíveis ao historiador, as únicas realmente confiáveis são as escritas. ( ) Uma vez que as fontes falam por si, não cabe ao historiador preocupar-se com o contexto das mesmas. ( ) Na análise de fontes, o historiador precisa estar atento aos critérios de quem produziu o documento. ( )Cabe ao historiador zelar pela preservação das fontes, sempre tomando os devidos cuidados ao manuseá-las. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
F - F - V – V
7: A historia se diferencia das demais ciências porque ela é, simultaneamente uma arte. Ela é ciência na medida em que recolhe, descobre, analisa em profundidade; e arte na medida em que representa e torna a dar forma ao que é descoberto, ao que é apreendido. Outras ciências se contentam simplesmente em registrar o que é descoberto em si mesmo: a isso se soma, na História, a capacidade de recriação. Enquanto ciência, ela se aproxima da Filosofia; enquanto arte, da poesia. (RANKE, L. O Conceito de História Universal. In: MARTINS, E. R. (Org) A História Pensada: Teoria e Método na Historiografia Europeia do Século XIX. São Paulo: Contexto, 2010, p. 2002) Ranke defende a História como um saber autônomo dotado de metodologia e objeto próprio. Dessa forma é correto afirmar que:
Do século IV ao século XIX a História era um saber tutelado pelos estudos jurídicos e filosóficos, não se constituindo em um saber científico autônomo.
	
8: Sobre a história podemos afirmar EXCETO:
A história é uma ciência que criou a sua teoria e métodos durante o período da formação dos Estados Nacionais, século XVII.
9: Fazem parte da constituição de um campo disciplinar, EXCETO:
Um único tipo de abordagem.
10: Os historiadores não estão sozinhos, contam com as ciências auxiliares para desvendar as tramas do passado. Como exemplos de ciências auxiliares podemos citar:
Arqueologia e Paleografia
11: Das afirmativas abaixo, diga quais são verdadeiras no que se refere à função da metodologia da história:
I. A metodologia da história é a parte mais subjetiva do trabalho do historiador, pois os métodos dependem puramente de operações mentais.
II. Um dos sinais mais claros do desenvolvimento da metodologia da história no século XX e XXI é a abertura à interdisciplinaridade, adaptando métodos de outras disciplinas à história.
III. A metodologia da história corresponde às regras pelas quais os historiadores orientam o trabalho objetivo e racional com suas fontes de pesquisa.
Apenas II e III estão corretas.
12: Naturalmente que cada campo histórico tem o seu próprio ritmo de transformações, e mesmo esse ritmo pode variar nos vários períodos que constituem a história da disciplina. Também existem algumas disciplinas que são muito antigas, outras recentes. (BARROS, José D¿Assunção. ¿Uma Disciplina¿- Entendendo como Funcionam os Diversos Campos de Saber a Partir de Uma Reflexão Sobre a História.
Os objetivos de uma disciplina podem ser redefinidos de tempos em tempos.
13: Sobre a constituição de uma comunidade científica pode-se corretamente afirmar que:
É importante para definir o valor científico de um trabalho histórico.
	
14: Assinale a alternativa que melhor define este pensamento expresso por Lucian Goldman: "Do ponto de vista da ação sobre o pensamento científico, as diferentes perspectivas e ideologias não se situam no mesmo plano. Certos juízos de valor permitem maior compreensão da realidade do que outros."
Afirma e reconhece que há possibilidades de escolha entre diferentes métodos na abordagem do real
	
15: Porque é possível dizer que "a história é menos que o passado"?
 Porque historiadores ao realizar seu ofício não conseguem recuperar a totalidade do passado, mas fragmentos do mesmo.
	
16: A diferença entre os termos "história" e "historiografia" é:
O primeiro pode ser entendido como o que foi escrito sobre o passado ou o próprio passado, enquanto o segundo se refere aos escritos dos historiadores.
17: Sobre a narrativa da História na Grécia podemos afirmar que: I ¿ A construção de uma narrativa sobre o passado se baseava em critérios racionais. II ¿ Heródoto e Tucídedes tratavam a História como logos, como um conhecimento racional. III ¿ A inovação da História Grega reside no Mecanismo da Autópsia como metodologia de investigação. Estão corretas as opções:
Opções I, II e III.
18: Quem foi responsável pela primeira proposta de uma história universal?
Os romanos.
19: Segundo a dialética Idealista de Hegel, podemos afirmar: I- O movimento da dialética se faz em três etapas: tese (afirmação), antítese (negação) e a síntese (negação da negação). II- O mundo material é anterior ao espírito e este deriva dele. III- O movimento é a propriedade fundamental da matéria e existe independente da consciência. IV- O mundo é a manifestação da Idéia, "o real é racional e o racional é real". As afirmativas corretas são apenas:
I e IV.
	
20: Qual é a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo histórico, em Marx?
Para Hegel, a História é teleológica, a Razão caminha para o conceito de si mesma, em si mesma. Marx não tem uma visão linear e progressiva da História, sendo que, para ele, ela é processo, depende da organização dos homens para a superação das contradições geradas na produção da vida material, para transformar ou retroceder historicamente.
21: Sobre a filosofia da História de Immanuel Kant, identifique as afirmativas falsas:
I. O fio condutor da história universal seria a razão.
II. Tanto a cultura ocidental quanto a cultura oriental eram muito valorizadas na visão kantiana da história.
III. Kant via o sentido da história universal como a realização de uma finalidade moral, misturando preceitos racionais com religiosos.
Apenas a II é falsa.
22: Leia com atenção a citação abaixo:
"Perguntas metafísicas orientaram as reflexões e pesquisas históricas no Ocidente: quem somos? Para onde vamos? Para que viemos e qual será o nosso destino? Como obter salvação? Essas perguntas revelam uma angústia fundamental, a experiência de um permanente mal-estar de ser-no-tempo. O ocidente sofre com a própria ausência e procura construir uma imagem global, reconhecível e aceitável de si mesmo."(BARROS, José D´Assunção. Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p.15.)
Podemos dizer que a reflexão apresentada pelo autor pode ser inserida na seguinte proposta de estudos:
 Filosofia da História.
23: Acerca da concepção da história de Hegel, julgue a afirmativa correta.
Existia a ideia de um espírito absoluto nas sociedades, que tornou a humanidade apenas uma massa que o possuía e o transportava de forma consciente e inconsciente
	
24: Dentre as características da filosofia histórica de Hegel, qual das afirmações abaixo é falsa?
Para Hegel, assim como em Kant, a modernidade precisava buscar suas origens históricas na antiguidade clássica e na religiosidade cristã.
25: O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento social, destacando-se, entre seus principais teóricos, Augusto Comtee Émile Durkheim. Sobre a concepção de conhecimento científico, presente no positivismo do século XIX, é correto afirmar:
A ciência social tem como função organizar e racionalizar a vida coletiva, o que demanda a necessidade de entender suas regras de funcionamento e suas instituições forjadas historicamente.
26: Qual a corrente de pensamento historiográfico, baseia-se na neutralidade do historiador e no uso de documentos oficiais como principal fonte de pesquisa?
Positivista
27: "O tempo corresponde a regular o presente a partir do futuro deduzido do passado." Essa frase é de autoria de Auguste Comte, 'pai' do positivismo, uma proposta de análise histórica da sociedade. Sobre sua proposta, identifique as afirmações verdadeiras.
I. Como uma forma racionalista de organizar a sociedade, o positivismo determinava que todas as sociedades passavam por estágios teológicos e metafísicos (irracionais) até adentrar o estágio positivo de desenvolvimento.
II. A postura radicalmente racional de Comte era acompanhada por um grande conservadorismo político, expresso resumidamente na máxima "ordem e progresso".
III. Mesmo que defendesse o conhecimento científico e racional, o positivismo de Comte reconhecia a impossibilidade do cientista ser totalmente neutro.
IV. O positivismo ficou conhecido como proposta metódica, pois Comte entendia que a história precisava de métodos totalmente racionais para estudar o passado.
Apenas I, II e IV estão corretas.
28: O lema ¿Ordem e Progresso¿ da bandeira brasileira foi inspirado no cientista social:
Comte.
29: Marque dentre as alternativas abaixo, aquela que não influenciou no contexto das transformações na história ao longo do século XIX:
Processo de descolonização da África e da Ásia.
30: Qual das afirmações a seguir não correspondem ao historicismo idealizado por Leopold von Ranke no século XIX?
Ranke não via a separação entre ciência e filosofia, e por isso tinha muitas dúvidas se era possível transformar a história em um conhecimento científico, optando assim por desenvolver o historicismo.
31: Pode-se afirmar que até o século XIX a história:
Estava muito relacionada à filosofia da história
32: O século XIX marca o início da construção da História como disciplina científica. Isso foi possibilitado pela:
Pela definição de um objeto de estudo específico e um vocabulário conceitual próprio.
33: O Materialismo Histórico abre novas possibilidades para a compreensão das relações entre indivíduo e sociedade mediadas pelas condições materiais em que essas relações se apoiam. Segundo Marx, as condições materiais de cada época determinam as demais relações sociais. Desta forma, para existir o homem precisa transformar a natureza e para isso utiliza os meios de produção que lhe estão disponíveis. Assim, no contexto do Materialismo Histórico pode-se afirmar que :
O ser humano apresenta uma concepção de religião e, mais importante, a noção da necessidade de produção do seu meio de subsistência, ou seja, de sua vida material.
34: Sobre o contexto e as influências de Karl Marx no desenvolvimento das bases do materialismo histórico, quais das afirmações abaixo são verdadeiras?
I. Diferentemente do positivismo e do historicismo, a proposta de Marx não apenas se colocava criticamente em relação ao Estado Nacional burguês, mas assumia abertamente a posição favorável à visão de mundo das classes dominadas, que no século XIX eram principalmente os operários.
II. Totalmente articulado com as forças e conflitos de sua época, o materialismo histórico introduziu o conceito de revolução na história, compreendendo que tal conceito seria a chave para explicar as transformações históricas vivenciadas no mundo contemporâneo.
III. Também de origem germânica, Marx construiu uma análise histórica que rivalizava com a de Ranke, mas não tinha nenhum tipo de preocupação científica, tendência das propostas historiográficas do século XIX.
IV. Marx se apropriou do conceito de dialética de Hegel (que o restringia ao mundo das ideias), e o transformou em um conceito concreto (material), definindo que realidade histórica é sempre contraditória.
Apenas I, II e IV estão corretas.
35: Sobre a teoria marxista, marque a alternativa INCORRETA:
A concepção histórica marxista voltava-se para a compreensão de fatos metafísicos e do espírito de uma época, assim como em Hegel
36: O que Karl Marx quis dizer ao afirmar "Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado"?
Dando ênfase ao modo de produção, Marx quis com isso dizer que o processo histórico se em um caráter evolutivo e material, pois as sucessivas gerações herdam determinadas características produtivas de sua antecessora e as transformam para as próximas.
37: Assinale a alternativa que NÃO se refere à teoria marxista:
Influenciado pelo positivismo, Marx entendia o político como elemento mais importante para a compreensão das sociedades.
38: Dentre as principais influencias de Karl Marx para sua concepção de teoria da história, podemos citar:
Hegel e Saint Simon
39: Para Marx, o conceito de modo de produção pode ser definido como:
A combinação entre as forças de produção e as relações de produção existentes em uma sociedade.
40: O pensamento marxista pode ser interpretado como uma resposta ao pensamento conservador, representado, sobretudo:
Pelo Positivismo
41: O nascimento dos Annales marca profundamente a reflexão dos historiadores tanto acerca da sua área de estudos como acerca do seu trabalho. O programa intelectual de que a revista é porta-voz surge, assim, novo, agressivo. Organiza-se em torno de uma proposta central: a urgência em fazer sair a História do seu isolamento disciplinar, a necessidade de que esteja aberta às interrogações e aos métodos das outras ciências sociais.( REVEL, Jacques. A invenção da sociedade. Lisboa: Difel, 1990. p. 17-18.) Conforme o trecho acima, a proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado à chamada escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir.
I - Desvalorização dos eventos de natureza política, por serem insuficientes para explicar os processos históricos por si mesmos II - Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise dos complexos processos sociais. III - Desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado na micro-história, em oposição à história política tradicional. IV - Rejeição aos métodos de pesquisa empírica e ao uso maciço dos documentos, vistos como procedimentos anacrônicos. São corretas APENAS as características
I e II
42: Dentre as afirmações abaixo, diga quais são verdadeiras sobre a obra de Marc Bloch, um dos fundadores da Escola dos Annales.
I. Em seus mais importantes trabalhos, Bloch colocou em prática algo que seria uma marca dos Annales: a história comparada, presente em 'Os Reis Taumaturgos', por exemplo.
II. A obra 'Os Reis Taumaturgos' tratava de uma análise superficial sobre a monarquia na Idade Média, mas ainda assim traçou comparações consideráveis sobre a diplomacia régia daquele período.
III. Ferrenho defensor da multidisciplinaridade, Bloch pôde colocar tais propostas em prática quando dialogava com cientistas das mais diversas áreas.
Apenas I e III estão corretas.
43: Apesar das críticas dos Annales ao historicismo é possível dizer que existe algo em comum entre esses dois modelos historiográficos. Marque entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta essa semelhança.
Tanto os Annales como os historicistas podem ser considerados modelos históricos modernos, o que faz com que para ambos os grupos a história seja considerada uma ciência.
44: Dentre as opções a seguir, qual não se enquadra nas propostas da primeira geração dos Annales?
A isenção completado historiador no que se refere ao trabalho com as fontes históricas.
45: O historiador francês Marc Bloch (1886-1944) é um dos historiadores annales mais famosos. Marque entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta os títulos de dois dos mais importantes livros escritos por Marc Bloch.
Os reis Taumaturgos e Sociedade Feudal.
46: Sobre o historiador Marc Bloch é correto afirmar que:
Defendia o pressuposto de que o historiador não deve ser um sedentário, um burocrata, mas um andarilho fiel explorando e se aventurando.
47: Sobre o contexto em que Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram a tradição dos Annales é correto afirmar que:
I. Os Annales não foram os primeiros a pensar a mudança da historiografia, mas foram responsáveis por algumas das transformações mais duradouras do início do século XX.
II. O historicismo já vinha sofrendo diversas críticas desde o final do século XIX.
III. O início do século XX foi marcado por uma grande valorização da história política, o que só se fortaleceu com o surgimento dos Annales.
IV. Aos poucos, muitos percebiam que falar apenas dos poderosos e das políticas estatais não era o suficiente para dar conta de toda a realidade histórica.
Apenas I, II e IV estão corretas.
48: Quando estudamos a história do movimento historiográfico francês que aprendemos a chamar de "Escola dos Annales", precisamos ter o cuidado de não supor que o grupo sempre teve grande capacidade de influência os estudos históricos desenvolvidos no mundo ocidental. Marque entre as opções abaixo aquela que melhor complementa essa advertência.
Podemos situar a origem dos Annales no ano de 1929, quando Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram ¿Revue dos Annales d¿Historie social économique et sociale¿, porém o grupo somente se tornou verdadeiramente influente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
	
49: Sua obra torna o leitor consciente da importância que o tempo único e linear tem na compreensão das relações econômicas, sociais, políticas e culturais das sociedades. Ele criou a noção de que há a história de longa duração ligada a relação entre homem e meio ambiente, a história das estruturas econômicas sociais e políticas e, uma terceira história, mais curta, ligada aos acontecimentos. O fragmento acima está se referindo a:
Fernand Braudel
50: Considerando a existência de uma tradição que divide a História em "idades" ou períodos, a questão do tempo torna-se relevante para o ofício do historiador. Sobre o tempo, analise as afirmativas abaixo. I. A humanidade convive com fenômenos temporais como o dia e a noite, as estações, o nascimento e a morte, acontecimentos que nos permitem sentir, definir e comprovar a existência do tempo e desmentir a sua relatividade. II. Diante da dificuldade de definir e comprovar a existência do tempo, diferentes civilizações estabeleceram divisões do mesmo, tomando por base os movimentos da Terra, do Sol e da Lua. Trata-se do tempo físico ou cronológico, que é arbitrário, pois obedece convenções nem sempre aceitas por todas as civilizações. III. O objeto de estudo da História é o tempo histórico, ou seja, os períodos da existência humana nos quais ocorreram eventos mais ou menos ligados aos mesmos problemas, fatores, sistemas e ideias, períodos em que há uma certa articulação de eventos. IV. O tempo histórico não é linear como o tempo cronológico, mas formado por diferentes durações, pois está vinculado às ações dos grupos humanos e ao conjunto de fenômenos sociais, políticos, econômicos e mentais, que resultam dessas ações. V. Medir o tempo histórico e dividi-lo em partes ou periodizá-lo envolve atitudes racionais e métodos que eliminam qualquer arbitrariedade ou discordância entre as diferentes civilizações, referentes às formas de contagem do tempo.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
51: Sobre a obra de Fernand Braudel intitulada "A identidade da França", escreveu o historiador inglês Perry Anderson: A reivindicação de Braudel para a França reflete a primazia teórica que ele concedia à geografia em geral na causação social. A França, para Braudel, teria, geograficamente, uma riqueza de ambientes e recursos contrastados sem igual entre seus vizinhos. Na realidade, contudo, a França distinguiu-se historicamente de seus vizinhos não tanto por sua variedade geográfica, como por sua unidade política conseguida cedo. Outro problema: as alegações de diversidade e continuidade na construção da identidade francesa proposta por Braudel compartilham, contudo, uma estrutura comum. Elas deveriam ser lidas não como descoberta da história empírica, mas como pontos fixos da ideologia nacional. Todas as mitologias étnicas têm um caráter territorial ou genealógico , traçando a identidade do grupo até uma alocação original ou uma ancestralidade primordial,(Trecho adaptado. Perry Anderson. Fernand Braudel e a identidade nacional. Zona de compromisso. São Paulo: UNESP, 1996, p. 138, 139, 140 e 141) As críticas de Perry Anderson à obra de Fernand Braudel representam posições teóricas diferentes entre os dois historiadores. São estas as posições:
Anderson criticava a postura de Braudel que, como representante da escola dos Annales, percebia o papel primordial da longa duração (geografia) para a compreensão da identidade da França. Para Anderson a história era de cunho social, repleta de ideologia (mitos étnicos nacionalistas) e de lutas de classe
52: Qual das afirmativas a seguir não faz parte da trajetória de Fernand Braudel até a liderança da Escola dos Annales?
Mesmo sendo árduo defensor de uma história global, Braudel não via com muito otimismo as proposições de interdisciplinaridade defendidas pelos Annales.
53: Dentre as afirmações abaixo, quais são verdadeiras no que diz respeito à obra de Fernand Braudel, principal referência da segunda geração dos Annales?
I. Para Braudel as diferentes ciências deveriam transpor fronteiras e prestar-se a reagrupamentos, fazendo dele um dos maiores defensores da interdisciplinaridade.
II. Em defesa de uma história global, Braudel transformou seu estudo sobre Filipe II da Espanha em um estudo que teve o Mar Mediterrâneo como seu objeto central.
III. Em um resgate do historicismo, Braudel retomou os estudos da história política, afastando-se das noções de estrutura e de longa duração.
Apenas I e II.
54: Assinale a alternativa CORRETA
Os historiadores positivistas acreditam que a história deve ser escrita através da estrita observação dos fatos que permitam revelar a verdade histórica.
55: Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome do mais famoso historiador vinculado à segunda geração da Escola dos Annales.
Fernand Braudel.
56: Fernand Braudel foi o maior representante da segunda geração dos Annales. Sua obra se concentrou, principalmente, no desenvolvimento da noção de estrutura como parâmetro explicativo da história. Qual das opções a seguir sintetiza o impacto inicial da obra de Braudel?
Para compreender historicamente uma civilização, Braudel vinculou a noção de história total à articulação de diversos níveis de duração, atribuindo às estruturas as mais longas durações.
57: A Terceira Geração dos Annales abriu à história novas temáticas de estudos que transferiram as bases das análises da esfera econômica para a cultural. O historiador Ronaldo Vainfas afirma que ________________ passou a reinar na historiografia francesa desde o fim da década de 60, dando destaque a assuntos ligados ao cotidiano, às representações, aos microtemas, ou seja, aos recortes minúsculos do todo social. O novo campo de investigação que completa corretamente a frase ficou conhecido como:
História das Mentalidades
58: Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas com relação à história cultural. ( ) Uma das características da história cultural que se desenvolveu após os anos 70 do século XX foi a análise dos aspectos culturais do comportamento humano. ( ) A história cultural estimulou o abandono de quadros teóricos generalizantes e privilegiou o estudo de hábitos, costumes e grupos específicos. ( ) As relaçõesentre história cultural e história social são possíveis e podem enriquecer a perspectiva que se tem da história. ( ) Uma das críticas à história cultural é sua tendência à fragmentação. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
V - V - V - V
59: A terceira geração dos Annales representou uma etapa de bastante renovação daquela tradição historiográfica. Qual das afirmações abaixo não se enquadra na proposta dessa terceira geração?
A geo-história, com ênfase na longuíssima duração, encontrou sua fase de maturidade com a renovação proporcionada pela terceira geração.
60: Identifique, dentre as afirmativas abaixo, aquelas que são corretas sobre a Terceira Geração dos Annales.
I. Por serem críticos às duas gerações anteriores, os historiadores da terceira geração buscaram resgatar temáticas deixadas em segundo plano, como a política.
II. A terceira geração dos Annales inutilizou os métodos quantitativos e seriais das duas gerações anteriores, pois os considerava incompatíveis com os estudos culturais.
III. Vista como símbolo de um estruturalismo esgotado, a história econômica lentamente foi deixada de lado pelos historiadores da terceira geração.
Apenas I e III estão corretas.
61: A terceira geração dos Annales trouxe contribuições diversas, entre as quais as relacionadas a seguir. Marque V (verdadeiro) ou F (falso) e aponte a resposta correta. I. Retorno ao estudo da história política; II. Novas abordagens como a psico-história; III. Novas abordagens como a história popular; IV. Maior empenho e motivação dos historiadores; V. 
V, V, V, F e F;
62: Os historiadores da terceira geração dos Annales foram bastante influenciados por ideias estrangeiras. Sobre esta assertiva, assinale a afirmatica correta abaixo:
Sim, é verdade, principalmente ideias norte-americanas. Muitos deles viveram nos Estados Unidos por algum tempo e até mesmo escreveram em inglês;
63: De acordo com Peter Burke, o surgimento de uma terceira geração dos Annales, tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que se seguiram a 1968. Mais significativas, contudo, não foram apenas as mudanças humanas na direção da revista, mas as mudanças intelectuais. Sobre essas mudanças pode-se afirmar que:
 Ampliaram as fronteiras da história, de modo a permitir a incorporação de novos temas como a infância, o corpo e a morte, por exemplo.
64: Sobre a Terceira Geração dos Annales, "foi uma renovação historiográfica que possibilitou à história...".Qual das opções a seguir está ERRADA?
Estabelecer critérios para a pesquisa e o ensino de história;
65: Qual das opções a seguir não corresponde à leitura crítica da Escola dos Annales feita por François Dosse?
Para Dosse, a maior contribuição dos Annales teria sido a preservação dos fundamentos científicos da história como haviam sido pensados pelos historicistas.
66: Para muitos historiadores, desde o advento da Escola dos Analles, ¿tanto a noção de documentos quanto a de texto continuaram a ampliar-se. Agora, todos os vestígios do passado são considerados matéria para o historiador. Desta forma, novos textos, tais como a pintura, o cinema, a fotografia, etc., foram incluídos no elenco de fontes dignas de fazer parte da história e passíveis de leitura [...]. Um longo caminho percorrido já nos separa [...] da época em que as imagens apareciam nos livros escritos por historiadores unicamente como ilustrações. (CARDOSO, Ciro Flamarion; MAUAD, Ana Maria. História e imagem: os exemplos da fotografia e do cinema. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da história: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 402). Considerando a noção de documento advinda dos Annales, o professor resolveu trabalhar, com os seus alunos, o Renascimento Cultural a partir de uma tela produzida, no século XV, por Leonardo da Vinci. Após a leitura dos alunos, o professor mostrou que a tela Homem Vitruviano é um documento renascentista na medida em que
revela traços da racionalidade matemática no estudo da anatomia humana.
67: Segundo Ronaldo Vainfas em seu texto "História das mentalidades e História Cultural', publicado na obra "Domínios da História", organizado em parceria com Ciro Flamarion Cardoso, apesar das duras críticas sofridas após a década de 1980 do século XX, era herdeira direta da Revista dos Annales. Aponte a seguir a opção que apresenta críticas à História das Mentalidades:
Torna o objeto de estudo muito fragmentado;
68: Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna. "O nível da história _________________é aquele do quotidiano e do automático, é o que escapa aos sujeitos particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal de seu pensamento, é o que César e o último soldado de sua legiões, São Luís e o camponês de seus domínios, Cristóvão Colombo e o marinheiro de suas caravelas têm em comum". (LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 71)
das mentalidades
69: A história das mentalidade era a herdeira direta direta da Escola dos Annales". Reflita sobre essa afirmação, avalie as principais características dessa abordagem historiográfica e marque abaixo qual opção comprova a afirmativa:
Os novos historiadores da revista queriam continuar o legado deixa por Marc Bloch e Lucien Febvre, mas sem deixar de abordar outros novos assuntos como a infância, o cotidiano e a morte;
70: O estudo das práticas tornou-se um dos paradigmas da _______________. Ao invés de se estudar as instituições, por exemplo, analisa-se a história da experiência humana em todos os seus sentidos. Marque a resposta que melhor preencha a lacuna desta frase:
Nova História
71: Os Annales buscaram transferir a sua atenção da vida política para a atividade econõmica ou organização social. Teve grande impacto contribuindo para:
a possibilidade de um diálogo entre a história e as ciências sociais, criticando a primeira , excessivamente preocupada com os acontecimentos advinda do século XIX;
72: Dentre as opções, identifique aquela que explica o porquê da tradição historiográfica dos Annales também ser conhecida como Nova História.
Os Annales eram Nova História porque rejeitavam a "velha história" metódica (ou historicista), considerada limitada pelos fundadores.
73: Sobre as memórias histórica e coletiva Halbwachs escreve que:
A memória histórica é compreendida como sucessão de acontecimentos marcantes na história de um país.
74: "O longo silêncio sobre o passado, longe de conduzir ao esquecimento, é a resistência que uma sociedade civil impotente opõe ao excesso de discursos oficiais. Ao mesmo tempo, ela transmite cuidadosamente as lembranças dissidentes nas redes familiares e de amizades, esperando a hora da verdade e da redistribuição das cartas políticas e ideológicas".
(POLLAK, Michel. "Memória, esquecimento e silêncio". Estudos Históricos. Rio de Janeiro. vl.02, n.03, 1989).
Levando em consideração a afirmativa pode-se concluir que o historiador deve:
A investigar e confrontar as versões produzidas pelo Estado e as memórias coletivas e individuais dispersadas pela sociedade.
75: A questão central na obra de Halbwachs consiste na afirmação de que a ________ existe sempre a partir de uma ________, posto que todas as lembranças são constituídas no interior de um ________. Marque a opção que contém, na ordem certa, as palavras que completam corretamente a fase acima.
memória individual ¿ memória coletiva ¿ grupo
76: O filósofo francês Henri Bergson é um dos principais estudiosos do fenômeno da memória. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor sintetiza as ideias de Bergson.
Bergson se notabilizou por ter sido um dos primeiros filósofos a sistematizar de forma mais clara a crítica ao racionalismo moderno, representado, principalmente, pela obra de Renné Descartes. Nesse sentido, Bérgson propôs a diluição da dicotomia racionalista observador/objeto e destacou a centralidade da consciência individual como o principal mediador entre o sujeito e o mundo. Também podemos encontrar essedebate na obra de Nietzsche e, principalmente, nos escritos de Freud.
77: Na obra "A memória coletiva" de Maurice Halbwachs, a memória histórica é compreendida como a sucessão de acontecimentos marcantes na história de um país. A memória coletiva seria pautada em uma continuidade, devendo ser vista sempre no plural (memórias coletivas). Por que isso ocorre? Aponte abaixo a resposta que justifica a afirmativa anterior:
Porque a memória de um indivíduo ou de um país estão na base da formulação de uma identidade, que a continuidade é vista como característica marcante;
78: Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna. "O nível da história _________________é aquele do quotidiano e do automático, é o que escapa aos sujeitos particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal de seu pensamento, é o que César e o último soldado de sua legiões, São Luís e o camponês de seus domínios, Cristóvão Colombo e o marinheiro de suas caravelas têm em comum". (LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 71)
das mentalidades
79: A questão central na obra de Halbwachs consiste na afirmação de que a memória ________________ existe sempre a partir de uma memória ______________, posto que todas as lembranças são constituídas no interior de um __________. Marque a opção correta, cujas palavras completem o sentido da afirmativa.
individual; coletiva; grupo;
80: "O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedades históricas de impor ao futuro 'voluntária ou involuntariamente' determinada imagem de si próprias. No limite, não existe documento verdade. Todo documento é mentira." LE GOFF, Jaques. História e memória. 4. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996, p. 536
Marque a alternativa abaixo que complementa a interpretação do texto acima:
O documento/monumento é um material de memória que precisa ser analisado, a fim de que ele seja compreendido dentro do processo de construção da memória coletiva.
1: Todas as opções abaixo tratam sobre o ofício do historiador:
I. Valer-se somente de interpretações ao invés dos fatos.
II. Selecionar os fatos mais relevantes para a pesquisa.
III. Desconsiderar o maior número de informações possíveis.
IV. Associar as informações recolhidas nas fontes, buscando uma interpretação.
Marque a única alternativa abaixo que demonstra quais afirmações estão corretas:
II e IV.
2: Um professor de história, a fim de facilitar a compreensão de seus alunos sobre o local em que vivem, levou-os a visitar o entorno escolar, mostrando como a presença de determinadas características geográficas, como a proximidade com o mar, influenciam no cotidiano da vida das pessoas. Um dos alunos questionou afirmando que aquilo não seria conteúdo de aula de história, mas de geografia.
Marque a alternativa que demonstra qual o melhor argumento que o professor poderia utilizar para responder ao aluno:
É preciso trabalhar de forma interdisciplinar história e geografia é apenas uma das possibilidades de ciências que se complementam, pois ambas estudam as relações humanas.
3: Sobre a história na Antiguidade Greco-Romana, qual das afirmações abaixo é falsa?
Os tipos de fontes usados pelos gregos eram ilimitados, incluindo imagens pictóricas, esculturas, textos oficiais e informais, relatos orais e testemunhas oculares.
4: ¿O nome ¿positivismo¿ tem sua origem no adjetivo ¿positivo¿, que significa certo, seguro, definitivo. Como escola filosófica, derivou do ¿cientificismo¿, isto é, da crença no poder dominante e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis que seriam a base da regulamentação da vida do homem, da natureza e do próprio universo. Com esse conhecimento pretendia-se substituir as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum por meio das quais - até então - o homem explicaria a realidade e a sua participação nela¿ (COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo, 2005, p.72.). Sobre o positivismo assinale a alternativa correta.
O positivismo, teoria criada por Auguste Comte, pregava a cientifização do pensamento e do estudo humano, visando à obtenção de resultados claros, objetivos e completamente correto.
5: Sobre o Materialismo Dialético de Karl Marx está certo dizer: I- O materialismo parte do princípio de que o mundo e as suas leis são incognoscíveis. II- A dialética olha a natureza como um estado de movimento e transformação perpétuos, de renovação e desenvolvimento incessantes, em que sempre nasce e desenvolve-se qualquer coisa, desagrega-se e desaparece qualquer coisa. III- O materialismo filosófico parte do princípio de que o mundo, pela natureza, é material, que o múltiplo fenômeno do universo são os diferentes aspectos da matéria em movimento. IV- Ao contrário da Metafísica, a dialética olha a natureza como um todo unido, coerente, e, os objetos, os fenômenos, estão ligados organicamente entre si, dependem uns dos outros e condicionam-se reciprocamente. As afirmativas corretas são apenas:
II, III e IV
6: O Movimento do Annales, que influenciou toda a historiografia ocidental, foi inaugurado em 1929 por Marc Bloch e Lucien Febvre com a publicação da revista Annales d¿Histoire Economique et Sociale.
Desta forma, uma das principais características dos historiadores dos Annales quando de sua fundação era:
A busca de uma história-problema que aberta para a interdisciplinaridade.
7: Fernand Braudel foi o maior representante da segunda geração dos Annales. Sua obra se concentrou, principalmente, no desenvolvimento da noção de estrutura como parâmetro explicativo da história. Qual das opções a seguir sintetiza o impacto inicial da obra de Braudel?
 Para compreender historicamente uma civilização, Braudel vinculou a noção de história total à articulação de diversos níveis de duração, atribuindo às estruturas as mais longas durações.
8: A Terceira Geração dos Annales abriu à história novas temáticas de estudos que transferiram as bases das análises da esfera econômica para a cultural. O historiador Ronaldo Vainfas afirma que ________________ passou a reinar na historiografia francesa desde o fim da década de 60, dando destaque a assuntos ligados ao cotidiano, às representações, aos microtemas, ou seja, aos recortes minúsculos do todo social. O novo campo de investigação que completa corretamente a frase ficou conhecido como:
História das Mentalidades
9: Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE a lacuna. "O nível da história _________________é aquele do quotidiano e do automático, é o que escapa aos sujeitos particulares da história, porque revelador do conteúdo impessoal de seu pensamento, é o que César e o último soldado de sua legiões, São Luís e o camponês de seus domínios, Cristóvão Colombo e o marinheiro de suas caravelas têm em comum". (LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. História: novos objetos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. p. 71)
das mentalidades
10: "O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedades históricas de impor ao futuro 'voluntária ou involuntariamente' determinada imagem de si próprias. No limite, não existe documento verdade. Todo documento é mentira."
LE GOFF, Jaques. História e memória. 4. ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1996, p. 536
Marque a alternativa abaixo que complementa a interpretação do texto acima:
O documento/monumento é um material de memória que precisa ser analisado, a fim de que ele seja compreendido dentro do processo de construção da memória coletiva.

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