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Resumir o capítulo II de Neack (2018)

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Resumir o capítulo II de Neack (2018)
A relação entre interesses nacionais e o modelo de tomada de decisão racional, associam-se com a uma cosmovisão realista, conceituando o estado como “um ator unificado que busca interesses nacionais de longo prazo” (p.16). A dinâmica envolta às tomadas de decisões tomadas por líderes de estado, permite uma diversa gama de abordagens a serem utilizadas para destrinchar suas intenções, decisões, as quais, são consideradas peças chave na compreensão de interesses nacionais e internacionais no âmbito das relações exteriores. 
A autora, a princípio no capítulo exemplifica indagações sobre o desenvolvimento da China utilizando a observação com base nas concepções de Jeffrey Bader, “Bader argumenta que a riqueza material e as capacidades da China mudaram, dando à China - sob qualquer líder - mais status e opções internacionais, mas persistente ambivalência nacional chinesa de longo prazo em relação ao internacional a ordem molda as políticas de todos os seus líderes, tornando previsíveis os contornos gerais da política externa chinesa.”(p.17). 
No que se refere às possibilidades de inferir ou deduzir circunstâncias de desenvolvimento político e socioeconômico de um país, no sentido de acúmulo de poder e maior amplitude dimensional na influência internacional, os estudiosos e pesquisadores analistas podem, a partir de um entendimento profundo dos interesses de uma nação dentro de um quadro realista, apontar os princípios ou causalidades que levaram à uma tomada de decisão racional dentro de um regime de interesses. 
O modelo de tomada de decisão racional, definido no texto como uma “caixa preta”, onde não se pode enxergar dentro e não há necessidade de enxergar o que há dentro dessas caixas pretas, como países, regimes e líderes. Reforçando a necessidade de inferir sobre as possíveis escolhas e decisões que estariam ligadas às atividades internas e externas de um país. 
Os dualismos observados acerca da atuação de estados na esfera internacional entre as perspectivas realista e neorrealista, interpretando os estados como pertencentes a um ambiente caracterizado pelo anarquismo, “ou a falta de uma autoridade legal abrangente” (p.21), de um lado uma relação do realismo clássico afirmando os estados como ” naturalmente agressivos”, e o neorrealismo, com a afirmação de que os estados são “agressivos” por conseguinte dessa falta de autoridade legal abrangente, levando os países à atuação de interesses próprios e por vezes egoístas, visando interesses de pleno desenvolvimento ou soberania. “Por causa da anarquia, os estados são motivados a acumular poder e dependem de apenas deles próprios para proteção. Porque todos os estados são tão motivados e, portanto, estão presos em ciclos de ação-reação, o conflito é a característica distintiva da política internacional.”(p.21) 
O quadro geral do que dispõe o dilema de segurança realista leva a um melhor entendimento do modelo de ator racional e tomadas de decisões racionais, quanto à disposição de fatores determinantes para prevenir potenciais riscos de conflito, demonstram um ciclo de constante sentimento de ameaça por parte de outros países. “Nesse cenário, as grandes potências são levadas a tornarem-se hegemônicas mesmo em tempos de relativa segurança e proteção porque outras grandes potências também buscam se tornar hegemônicas. Na verdade, a noção de segurança relativa é enganosa porque os estados estão em constante competição.” (p.25).
A influência de um modelo de ator racional nas tomadas de decisões de um país, necessitam por vezes, além de ações de diplomacia, que buscam no diálogo a resolução de conflitos, ações de dissuasão, as quais implicam teor coercitivo por parte do líder de estado frente à uma imposição, associados a interesses por acordos de paz. Introduzindo sistemas de negociação complexos, buscando tomar decisões mais próximas do que seria considerado aceitável, como no uso da teoria dos jogos, “Neste jogo, os jogadores tentam "vencer", mas as escolhas interativas que fazem deixam cada um em uma posição de alcançar apenas o melhor da pior situação, ao invés da melhor situação possível para eles como indivíduos” (p.28).

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