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Treinamento Desportivo Prof. Drd. Roque Sanches Filho Conceitos e Definições ANDRIVET e CHIGNON (França) - Conjunto de procedimentos tendentes a conduzir um ser humano ao máximo de suas possibilidades físicas. BAYER (Alemanha) - É um meio encaminhado a exercitar e coordenar as funções fisiológicas dos diferentes grupos musculares do organismos. Conceitos e Definições CARLYLE (Austrália) - Deve ser tão cientifico e organizado quanto se pode. Sobretudo, devemos ter uma idéia clara do que se propõe, para que prova em particular se treina, e quando queremos lograr a melhor performance. GIRALDES (Argentina) - Conjunto de atividades que tendem a desenvolver as qualidades mentais e físicas com o objetivo de alcançar o máximo de rendimento. Conceitos e Definições PIRES E GONÇALVES (Brasil) - O treinamento procura obter através de uma adaptação lenta e gradual a condição física desejada para realizar determinado esforço em época certa. HEGEDUS (Uruguai) - O treinamento constitui uma preparação sistemática do organismo, respeitando processos de adaptações psicobiológicas e que visam obter um alto rendimento. Evolução do Treinamento 1972 - Prof. Pereira da Costa sugere divisão em períodos Divisão Periódica do Treinamento Desportivo Período da Arte Período da Improvisação Período da Sistematização Período Pré-científico Período Científico Período da Arte Antiguidade Grega (Responsáveis) Barão Pièrre de Coubertin (Olimpíadas) Romanos (Organização Geral) Atletas Helênicos = Treinamento Atual Período da Improvisação Atenas(1896) – Antuérpia(1920) Treinamento = Competições Forte recursos pessoais Período da Sistematização Criação de sistemas O Finlandês Lauri Pihkala(1912) O Sistema Finlandês: - Trabalhos de velocidade - Corridas curtas e intensas / intervalos longos de recuperação - Controle do volume / intensidade - FARTLEK Período Pré-Científico Segunda Guerra Mundial Ensaios Científicos / Empirismo Características: - Corridas alternadas - Sessões mais curtas - Treinos de velocidade - Intervalos entre as distâncias - Controle de tempo nos percursos - Tabelas de treinamento - Organização de temporada Período Científico O “Interval-training” confirmado como método mais eficiente (Científico) Multiplicação dos laboratórios científicos As modernas escolas de treinamento Escola Saxônica Escola Socialista Escola Europeia Ocidental Escola Asiática Escola Saxônica Também chamada de escola do liberalismo absoluto. EUA, N. Zelândia, Austrália, Canadá, África do Sul. A base é nas escolas e nas universidades. Principais características: - Grande importância dos COACHES - Grande avanço tecnológico dos equipamentos Escola Saxônica Limitações que justificam derrotas para escola Socialista: - Tradição contraria a prática desportiva feminina. - Falta de política desportiva, e órgãos competentes. - Seleção biotipológica por desporto, em faixas etárias adiantadas. - Interesse da população em alguns desportos. Escola Saxônica Os centros de investigações mais importantes são as universidades como: HAVARD, INDIANA, QUEBEC, OHIO etc. Os desportos mais visados pelas nações da escola saxônica são: ATLETISMO, NATAÇÃO, BASQUETE, VOLEI, BOX, TÊNIS, IATISMO, TIRO, HIPISMO, SALTOS ORNAMENTAIS e alguns desportos de inverno. Escola Socialista Também chamada de escola do Dirigismo Absoluto. Abrange todos os países socialistas: Cuba, Alemanha Oriental e União Soviética. Sua base é o Governo, responsável integral pela educação física e os esportes. Principal característica é a seleção biotipológica feita com as crianças. Escola Socialista Centros de pesquisas mais importantes: LEIPZIG, MOSCOU, VARSÓVIA, BUCAREST, BRATISLAVA. Todas as modalidades são visadas, pois a seleção biotipológica divide a população infanto-juvenil de acordo com os diagnósticos. Escola Européia Ocidental Abrange os países não Socialistas da Europa. Alemanha seu principal pesquisador. Características principais: - Falta de uma base principal - Intercambio técnico – científico - Organização desportiva diferente em países Escola Européia Ocidental Principais centros de estudos: COLÔNIA, MAINZ, FRIBURGO, PARIS, ESTOCOLMO, FONTAINEBLEAU, COPENHAGUE, BRUXELAS, ROMA e MADRI. Escola Européia Ocidental Desportos mais visados: ATLETISMO, REMO, HIPISMO, HANDEBOL, GINASTICA OLIMPICA, TÊNIS, SALTOS ORNAMENTAIS, POLO AQUATICO, ESGRIMA, TIRO, PENTATLO MODERNO, IATISMO E FUTEBOL e inverno. Escola Asiática Também chamada de Escola Japonesa (maior representante) Os Coreanos apresentam performances merecedores de registros e análise. A China possui características das duas escolas. Escola Asiática Bases principais: - Planejamento educacional - Apoio industrial (equipes oriundas das empresas Principais características: - Grandes progressos desportivos - Vantagens nos esportes flexíveis (G. Olímpica, Natação, Voleibol etc. - Evolução dos equipamentos - Cultura como elemento de motivação Escola Asiática Principais centros são as Universidades, e Tóquio como centro principal da escola. Desporto mais visados: - BEISEBOL, JUDÔ, GINÁSTICA OLIMPICA, NATAÇÃO, VOLEIBOL, KARATÊ, SUMÔ, TÊNIS DE MESA, e BOXE. Regulações Fisiológicas do Sistema Neuromuscular Os tipos de músculos Os tipos de contrações musculares Tipos de fibras musculares Mecanismos energéticos Tipos de Músculos Músculos Lisos - Pertencem à vida de Nutrição (digestão, excreção) - Músculos involuntários - Paredes vasos sanguíneos - Paredes dos órgãos internos Tipos de Músculos Músculos Cardíaco / Miocárdio - Vermelho e estriado - Involuntário - Adaptação fundamental - Importantíssimo Tipos de Músculos Músculos Esqueléticos - Relacionados à vida de relação - Subordinados a vontade - Estrias transversais - Importante para o estudo do treinamento Músculos Esqueléticos Propriedades Elasticidade- Volta após esforço Contratilidade- Rápida contração Tonicidade- leve contração-distenção Tipos de Contração Contração Isotônica - Chamada de Dinâmica e pode ser: Concêntrica- encurtamento muscular Ex. Corredor/Resistência do ar Excêntrica- alongamento muscular Ex. Queda de braço/Resistência perdedor Tipos de Contração Contração Isométrica - Chamada de Estática - Não há alteração no comprimento - Energia calorífera - Ginástica Olímpica Tipos de Contração Contração Isocinética - Mesma tensão nos diferentes ângulos articulares. - Resistência igual em toda a trajetória do movimento. Tipos de Fibras Fibras Tipo I - Lenta contração muscular - Oxidativas - Atletas de provas de fundo - Glicose / principal fonte Tipos de Fibras Fibras Tipo Il - Rápida contração muscular - Glicolíticas - Atletas velocidade e meio-fundo - ATP-CP / Principal fonte Classificação das Fibras Musculares Sistemas 1 Sistemas 2 Sistemas 3 Contração lenta Tipo I OL Contr. rápida a Tipo IIa GOR Contr. Rápida b Tipo IIb GR Capac. Oxidativas Capac. Glicolíticas Alta Baixa Moderada Alta Alta Baixa Mais Alta Veloc. Contrátil Resist. Fadiga Lenta Alta Rápida Moderada Rápida Baixa Porcentagem das fibras Tipo I Tipo II Maratonas 80% 20% Nadadores Fundo 75% 25% Corredores Fundo 70% 30% Patinadores 68% 32% Atletas de Trilhas 65% 35% Ciclistas 60% 40% Levantador Peso 45% 55% Arremessadores 35% 65% Velocidade/Saltos35% 65%