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Atividades 1 e 3-2

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ATIVIDADE 1
As representações de gênero e de sexualidade constituem homens e mulheres. Nessa perspectiva, não cabe perguntar se uma representação “corresponde” ou não ao real, mas o importante é observar como elas produzem sentidos e quais os efeitos que tais representações estabelecem sobre os sujeitos, ou seja, como eles e elas constroem o “real”. A partir de diferentes discursos e por meio de inúmeros artefatos culturais, as representações são acionadas e reiteradas. Tais representações são constantemente praticadas no ambiente escolar com base nas identidades de gênero e em sexualidades dissidentes. Assim, de que forma devemos (na qualidade de docentes e discentes) articular as diferenças e as interseções entre as identidades de gênero e as sexualidades no ambiente escolar?
O tema sexualidade é muito controverso e pouquíssimo abordado nas escolas, ainda que sejam muito importantes os debates e as discussões sobre o assunto por ser tratar de um tema social, infelizmente algumas escolas ainda acabam deixando evidentes para sociedade que o “normal” é menino e menina, mulher e homem. Isso se demonstra principalmente na formação de filas, onde se separam meninas e meninos, as vezes também em brincadeiras onde a boneca é destinada para menina e o carrinho ao menino, a escola em hipótese nenhuma pode se desvincular da sociedade. É necessário falar de sexualidades e gêneros desde a educação infantil, para que se aprenda o respeito a todos independentemente da forma que cada um pense, se oriente ou decidiu viver, educando as crianças para conviver bem com as diversidades sexuais.
 A sociedade está mudando, é cada vez mais comum ver em novelas, filmes, dentro da família e até em animações infantis personagens da sigla LGBTQIA+, e essencial que a escola como agente social preparar os futuros cidadãos para acolher toda essa diversidade, acabando esperamos que em um futuro bem próximo com a homofobia.
 Reestruturar as filas, deixando claro que elas são para ordem e não para classificar os gêneros, brincar é se divertir não importa o com qual brinquedo, pois se divertir e ficar feliz com a brincadeira só será possível se a criança se sentir bem, sem se sentir julgada por estar brincando com determinado brinquedo ou de determinada brincadeira, isto é brincar sem rótulos que isso é para meninas ou para meninos, que cores são simplesmente cores e não tem nada a ver com gêneros, qualquer um pode gostar do azul ou do rosa. Cabe ao professor desenvolver esse tema com naturalidade para que os alunos desde da infância aprendam a viver bem com as diferenças.
ATIVIDADE 3
Caro(a) estudante, na Unidade 3, ao compreendermos os conceitos de gênero em relação a seus estereótipos e a problemática dessa generificação para a efetivação da educação plural, foi possível compreender também que os maiores fatores que indicam a questão dos estereótipos são fatores sociais impostos desde o século 17, com a sociedade denominada patriarcal, em que os corpos, os gêneros e as sexualidades foram divididos entre macho, fêmeas e pessoas heterossexuais.Ao ingressarmos no século 18, percebe-se que a pastoral/cristianismo teve grande influência na efetivação da sociedade disciplinar, levando a sociedade a acreditar naquilo imposto como “correto” para a pastoral, uma vez que o ideal seria ser homem ou mulher heterossexual. A homossexualidade foi caracterizada como doença ou desvio mentais, ainda que nem se discutisse a questão de identidades de gênero, pois marginalizavam pessoas travestis ou transexuais.Na contemporaneidade, a partir da década de 1980 as pessoas consideradas pecaminosas ou desviadas, juntaram-se e criaram o movimento Queer em Stonewall, nos Estados Unidos, a favor da defesa dos direitos humanos igualitários. Desde então, até os dias de hoje, a luta em prol da diversidade e da educação sexual plural se estende e atinge todas as instituições de poder, inclusive a escola. Dessa maneira, apresente atividades estratégicas que podem ser efetivadas pelo profissional docente na escola com base nas questões relacionadas ao brincar e às cores estereotipadas como objetos de gênero masculino ou feminino. Assim, quais atividades podemos apresentar no ambiente escolar para a efetivação da educação sexual plural?
 As desigualdades de gêneros determinadas no nosso cotidiano estão plantadas em nossa cultura, os estereótipos usados muitas por todos, inclusive por professores como: “isso é coisa de menino” ou “homem não chora” pode afetar a forma como a criança forma sua própria identidade. 
 Dar um fim a esses padrões é assegurar que as crianças desenvolvam suas particularidades para serem o que quiserem, e como e onde quiserem. E como por um ponto final em padrões que estão plantados e enraizados dentro da sociedade na educação infantil? Essa resposta é mais simples do que se espera é só criar um ambiente saudável que apoie e abrace as diferenças, com equidade de gênero.
 Deixando de lado as obrigações, não se pode proibir gostos, desejos e os interesses de cada criança. Ofereça as todos os tipos de brinquedos e permitam que meninos e meninas brinquem juntos. De prioridade a fila única sempre que possível e quando não for, procure mesclar os gêneros, trabalhar com atividades lúdicas as diferenças entre as pessoas é uma ótima forma. Um bom exemplo para abordar o tema desigualdades de gênero na educação infantil é brincar com situações que ocorre no dia a dia das crianças. Lembrando de propiciar que cada criança viva diferentes papéis. Agora vamos a um exemplo prático de como debater sobre o tema dentro da sala de aula,
Em uma apresentação teatral com fantoches conte histórias de mulheres que deixaram os tabus de lado e foram exercer funções que antes eram tidas como somente coisa de homem, e vice-versa homens que se saíram muito bem realizado tarefas que antes eram consideradas como somente de mulheres. Dando enfoque nas histórias de como foi, e é possível deixar de lado papeis de gêneros. Após a apresentação fazer debates sobre quais os trabalhos das mães e quais os trabalhos dos pais, leve e apresente nesse debate imagens, filmes, desenhos, ilustrações etc. que mostram a diversidade do mercado de trabalho. Sempre com o professor incentivado o debate e provocando reflexões sobre o tema.

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