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LABORATORIO DE ELETROTÉCNICA GERAL ENG1019 – 2009.2 Relatorio 6 – A Lâmpada Fluorescente Luna Menendez – 0611230 Samuel Martinez - 0712781 Rafael Levy - 0620497 Turma: 3V7 Rio de Janeiro, novembro 2009 1.Objetivo Estudar, de uma forma geral, o funcionamento das lâmpadas fluorescentes, através da montagem de circuitos experimentais. Tendo feito isso, será feita a verificação da Lei das Malhas. 2.Material utilizado Lâmpada Fluorescente Starter Fonte de tensão de corrente alternada ajustada a 120 V Cabos condutores Painel de leitura voltímetro Amperimetro 3.Introdução O ar e os gases em geral, em condições normais, dificilmente conduzem correntes elétricas se estiverem sob pressões como a atmosférica. Gases e vapores rarefeitos (a baixas pressões), contudo, permitem a condução de eletricidade com relativa facilidade, produzindo luz. A figura abaixo ilustra o funcionamento de uma lâmpada fluorescente. O vidro que envolve uma lâmpada fluorescente contém argônio e vapor de mercúrio, rarefeitos. Em cada extremidade do tubo há um eletrodo sob a forma de um filamento, revestido com um óxido. Quando se liga a lâmpada, os filamentos se aquecem e emitem elétrons. Isso inicia a ionização do gás. Um starter interrompe então o circuito, automaticamente, e desliga o aquecimento dos filamentos. O reator, ligado à lâmpada, produz imediatamente um impulso de alta voltagem, que inicia a descarga no argônio. Essa descarga aquece e vaporiza o mercúrio, cuja maior quantidade está inicialmente sob estado líquido. Os elétrons provenientes do filamento chocam-se com as moléculas de gás mercúrio contidas no tubo, o que produz não só a excitação como também a ionização dos átomos. Estes uma vez ionizados, são acelerados pela diferença de potencial entre os terminais do tubo, e ao se chocarem com outros átomos provocam outras excitações. O retorno desses átomos ao estado fundamental ocorre com a emissão de fótons de energia correspondente à radiações visíveis e ultravioleta (invisíveis). A radiação ultravioleta, ao se chocar com o revestimento fluorescente do tubo (fósforo), produz luz visível. Como nas lâmpadas fluorescente a maior parte da energia fornecida é transformada em luz, seu rendimento pode ser até cinco vezes maior do que o das lâmpadas incandescentes, que produzem muito mais calor. O Starter O Starter é composto, basicamente, de uma lâmina bimetálica que funciona como um interruptor, normalmente aberto. Quando o circuito é energizado, uma tensão é aplicada nos catodos da lâmpada, porém não é suficiente para acendê-la. Esta mesma tensão é também aplicada nos terminais do starter, o qual tem maior facilidade de ionização do que a lâmpada. Quando o gás da cápsula do starter se ioniza, ela se aquece e faz com que o par bimetálico se curve, fechando o circuito. Neste momento, uma corrente de pré-aquecimento começa a circular através dos catodos da lâmpada, aquecendo-os. Como o par bimetálico está fechado, não há mais a ionização na cápsula e ela se resfria, fazendo com que o par bimetálico retorne à posição inicial e interrompa novamente o circuito. Este processo faz com que o reator produza um pico de tensão, controlado na lâmpada, que acenderá. Caso isto não ocorra, todo processo é repetido. 4.Descrição da experiência Primeiramente foi montado o circuito mostrado na Figura 1 colocando entre os pontos ‘e’ e ‘f’ um starter manual (cabo condutor). A seguir foram feitas medições da tensão e corrente em diversas condições (chave aberta [e-f] ; chave fechada [e-f] ; reabrindo a chave (lâmpada acessa). Figura 1 – Lâmpada Fluorescente Os dados coletados podem ser observados na Tabela 1. Em seguida, realizamos a medição da potência do circuito ilustrado na Figura 2 e da potência no reator Figura 3. Figura 2 – Medicção da potência do circuito Figura 3 – Medição da Potência do Reator Os dados obtidos nestas medições podem ser consultados na tabela 2 e 3 respectivamente. 5. tabelas e análises Tabela 1 – Valores Medidos no Circuito Antes de fechar (e-f) Fechado (e-f) Novamente aberto (lâmpada acesa) Vef 120 V 0 V 62 V Ia 0 A 0,52 A 0,32 A Vab 120 V 16 V 63 V Vdc 0 V 115 V 89 V Vad 120 V 120 V 120 V Tabela 2 – Medição da Potência do Circuito Tensão (Vad) Corrente (A) Potência (W) 120V 0,33 23 Tabela 3 – Medição da Potência do Reator Tensão (Vad) Corrente (A) Potência (W) 90 V 0,33 3 6. Análise dos resultados e respostas das perguntas Com os valores das Tabelas 1, 2 e 3, determine as componentes da impedância (R, L) do reator (assumindo circuito RL série). Desenhe o triângulo de impedância. Assumindo um circuito RL em série temos que a corrente é a mesma para todos os elementos, isto é Trigangulo de Impedância Calcular a potência total consumida pelo circuito e pelo reator, utilizando os valores da Tabela 1 (lâmpada acesa). Verifique e compare as diferenças observadas com os valores obtidos nas Tabelas 2 e 3. Sendo a lâmpada puramente resistiva temos um fator de potencia (fp=1) A potencia dissipada no reator deveria ser zero, pois ele é uma bobina, porem como já vimos previamente, ela possui uma resistência interna devido aos fios enrolados. Portanto devemos usar o fator de potencia cos(φ), onde φ = 84,41° Quando a lâmpada está acesa, e e-f aberto (a potência consumida por este é 0 W, uma vez que não há passagem de corrente, já que o circuito está aberto. ). Já a potência total do circuito é a soma das potências consumidas pela lâmpada e pelo reator. Este valor é quase idêntico ao lido pelo wattímetro para o circuito (23 W) 7. Verifique a lei das Malhas com os valores de tensão obtidos na Tabela 1 (lâmpada acesa). Lembre-se que trata-se de uma soma fasorial. A lei das malhas num circuito RL em serie é dada por: . 7. Conclusões _1318674789.unknown _1117454955.unknown
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