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São resíduos sólidos ou semissólidos resultantes das atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. • Resíduos sólidos gerados por residências, domicílios, estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e os oriundos dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos que tenham as mesmas características dos gerados nos domicílios. • Resíduos sólidos gerados nos serviços públicos de saneamento básico e oriundos dos processos produtivos e instalações industriais. • Resíduos sólidos oriundos dos serviços de saúde. • Resíduos sólidos oriundos de atividades agropecuárias, além dos gerados por insumos utilizados nessas atividades. • Aqueles que por seu volume, periculosidade, de degradabilidade ou outras especificidades, requeiram procedimentos especiais ou diferenciados para o manejo e a disposição final dos dejetos, considerando os impactos negativos e riscos para a saúde e o meio ambiente. • – Apresentam risco ao meio ambiente ou a saúde pública e precisam de um tratamento e disposição especializados. • – São basicamente os resíduos que apresentam características do lixo doméstico, geralmente, decompõe-se. • – Os resíduos que não se degradam nem decompõem quando dispostos no solo, como restos de construção, entulhos de demolição, pedras e areia retirados de escavação. • São resíduos sólidos restituíveis, visando o tratamento e reaproveitamento em novos produtos, para insumo, em seu ciclo ou outros ciclos produtivos (como outros produtos). Ex.: o pneu pode ser usado para fazer solas de sapatos e saltos, para cobrir áreas de lazer e quadras esportivas etc. • Resíduos sólidos que já foram utilizados de todos os modos possíveis, não tendo mais uso e nem formas de reaproveitar, assim sendo necessário uma disposição adequada no ambiente. Ex.: as latarias, tintas e parafusos que sobram nas fábricas de carros são rejeitos, devem ser descartados. É o conjunto de processos, unidades e procedimentos que alteram a composição química, física ou biológicas dos resíduos sólidos para que diminua os riscos para a saúde da população e a qualidade do meio ambiente. Ex.: CNEN = Comissão Nacional de Energia Nuclear. As atividades básicas são: • Acondicionar os resíduos sólidos domiciliares é preparar os resíduos para a coleta de forma sanitariamente adequada (separar o lixo), sendo também compatível com o tipo e a quantidade de resíduos. O acondicionamento correto permite: ▪ Reutilização; Reciclagem. ▪ Compostagem. ▪ Melhor condição de trabalho para os catadores. ▪ Menor impacto no ambiente. • Coletar o lixo é recolher o lixo acondicionado por quem o produz e encaminhá-lo de maneira correta, no transporte certo a uma possível estação de transferência, a um tratamento adequado e posteriormente à disposição final. Coleta-se o lixo para evitar problemas que ele ocasiona. Coleta seletiva: É a coleta dos resíduos orgânicos e inorgânicos ou secos e úmidos ou recicláveis e não recicláveis, que foram separados antes por quem os produziu. Materiais não recicláveis são aqueles compostos por matéria orgânica e/ou que não possuem condições favoráveis para serem reciclados. Posteriormente esse material será separado ou triado nas centrais de papel, metal, plástico, embalagens compostas etc. Depois sendo organizados, enfadados e vendidos para serem reciclados. A coleta seletiva também é um meio de sensibilizar as pessoas sobre a questão de o que acontece com o lixo que estão produzindo no dia a dia. Benefícios da coleta seletiva: ▪ Ambiental. ▪ Social, trabalho e renda. ▪ Econômica. ▪ Cultural e turismo. ▪ Educacional/saúde. ▪ Trânsito e segurança. O tratamento é uma série de procedimentos que tem como o objetivo diminuir a quantidade ou potencial poluidor dos resíduos sólidos. Seja impedindo o descarte incorreto ou tornando o resíduo em um material inerte ou biologicamente estável. • É uma série de processos e atividades que permitem separar, recuperar e transformar os materiais recicláveis. Essa atividade reintroduz o resíduo no ciclo produtivo. Etapas da reciclagem: ▪ Separação e classificação dos materiais (papel, plástico, vidro, metal). ▪ Processamento para a obtenção de fardos e/ou materiais triturados. ▪ Comercialização dos materiais. ▪ Reutilização dos materiais e reaproveitamento. • É um processo biológico, aeróbico e controlado, no qual a matéria orgânica é convertida pela ação de microrganismos que já estão nela ou acrescentados, transformando-a em composto orgânico. É um produto estabilizado que pode melhorar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, atuando como fertilizante. • É um processo de oxidação em alta temperatura, com a queima de gases ente 1000ºC a 1450ºC, no tempo de até quatro segundos. Deve ocorrer em instalações bem projetadas e corretamente operadas. Tem o objetivo de transformar os materiais e destruir microrganismos, diminuindo o volume dos resíduos para 5% e o peso para 10% a 15% dos valores iniciais. As escorias e as cinzas resultantes são totalmente inertes, devendo receber o acondicionamento, armazenamento, identificação, transporte e destinação final adequada. • Conjunto de unidades, processos e procedimentos que visam o lançamento de resíduos no solo, garantindo a saúde pública e a qualidade do meio ambiente. Lixão: É uma área de disposição de resíduos sem nenhuma preparação do solo antes. No lixão o lixo fica exposto, sem proteção ou procedimento que evite as consequências negativas. Aterro controlado: É uma fase de transição entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma tentativa de transformar lixões em aterros, recebendo uma cobertura de argila e grama (selado com manto impermeável para proteger a pilha da água da chuva). Também é feita a recirculação de gás e chorume, que é levado para cima da pilha de resíduos, diminuindo sua absorção pela terra. Aterro sanitário: É um tratamento baseado em técnicas sanitárias, no qual há impermeabilização o solo, compactação e cobertura diária das células de lixo, coleta e tratamento de gases e do chorume, entre outros procedimentos para evitar aspectos negativos da deposição de lixo, como: ▪ Proliferação de ratos e moscas. ▪ Exalação de mau cheiro. ▪ Contaminação dos lençóis freáticos. ▪ Surgimento de doenças. ▪ Transtorno visual. O planejamento de um aterro sanitário envolve estudo de localização quanto à proximidade de habitações, possibilidade de contaminação de água, acesso ao local, obras de drenagem. Problemas que a falta de descarte adequado pode gerar: Alterando suas características físico-químicas, podendo se tornar um ambiente transmissor de doenças, além do visual desagradável e causando infertilidade do solo. Alterando as características do meio aquático, pode gerar doenças e prejudicar a vida da fauna e flora presente nos locais afetados e proximidades. Pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio, originando riscos de migrações de gás, explosões e até doenças respiratórias.
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