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Humberto Azzi 3P - Medicina FCMS/JF Cuidados Paliativos Em geral, os cuidados paliativos e vem após um longo caminho de luta contra doença e a morte Mudanças de aparência decorrentes dos tratamentos, adaptação as rotinas domésticas, de trabalho e escolares, as pessoas sociais, o convívio com a incerteza Definição Cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multi disciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameaça a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos espirituais. Os cuidados paliativos são cuidados holísticos ativos, ofertados a pessoas de todas as idades que encontram-se em intenso sofrimento relacionados à saúde, proveniente de doença grave, especialmente aquelas que estão no final da vida. O objetivo dos cuidados paliativos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, e suas famílias e de seus cuidadores. Cicely Saunders (principal representante atual do movimento hospice): Os cuidados paliativos contribuem com os aspectos centro da preocupação não é mais a cura, mas o alívio de sintomas tanto físicos, emocionais, espirituais e sociais. Cuidados paliativos: A dor total Componentes da dor total: - Física: dor e outros sintomas, limitações funcionais e físicas. - Psicológica: ansiedade, luto antecipa tório, medo, depressão, negação, impotência, isolamento psíquico, dependência e perda da autonomia. - Social: isolamento social e pessoal, dependência, apoios, família e questões econômicas. - Espiritual: propósitos e significados, relações com Deus e a transcendência, busca por um significado último, amor, afetos, esperança, reconciliação. Cuidados paliativos: a equipe Especialidades médicas Enfermeiros Psicólogos Psiquiatras Nutricionistas Fisioterapeutas Fonoaudiólogos Assistentes sociais Terapeuta ocupacional Farmacêuticos Dentista Conselheiros espirituais e sacerdotes Cuidados paliativos: indicações Câncer Insuficiência cardíaca grave progressiva Humberto Azzi 3P - Medicina FCMS/JF Falência hepática e/ou renal Doenças neurodegenerativas como Alzheimer Lesões medulares graves Doenças pulmonares crônicas e degenerativas Cuidados paliativos: princípios 1. Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis 2. Afirmar a vida é considerar a morte como um processo normal da vida 3. Não acelerar nem adiar a morte 4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente 5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte 6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto 7. Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto 8. Melhorar a qualidade de vida em influenciar positivamente o curso da doença 9. Deve ser iniciado o mais precoce possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, com a quimioterapia e a radioterapia em incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes. Cuidados paliativos: na UTI Acional tecnológico: decisão do médico intensvista Cuidados prestados ao paciente crítico, quando a cura é inatingível. O objetivo primário é o bem estar do paciente, permitindo-lhe uma morte digna e tranquila. A priorização dos cuidados paliativos e a identificação de medidas frutas devem ser estabelecidos de forma consensual pela equipe multiprofissional em consonância com o paciente (se capaz), seus familiares ou seu representante legal. Após definidas, as ações paliativas, devem ser registrados de forma clara no prontuário do paciente. Medidas consideradas tratamento fútil: nutrição integral ou parenteral, drogas vasoativas, terapia renal substitutiva, ventilação mecânica invasiva, a própria internação na UTI. Definição consensual de cuidados paliativos A priorização dos cuidados paliativos é a identificação de medidas fúteis devem ser estabelecidos de forma consensual pela equipe multiprofissional em consonância com o paciente (se capaz), seus familiares ou seu representante legal… Então: Metas para a comunicação ao final da vida: O final da vida, espera-se que é uma comunicação adequada permita: Conhecer os problemas, medos, temores expectativas do paciente Facilitar o alívio de sintomas de modo eficaz e melhorar a sua auto estima Oferecer informações verdadeiras, de modo delicado e progressivo, de acordo com as necessidades do paciente Identificar o que pode aumentar seu bem estar Conhecer seus valores culturais, espirituais, e oferecer medidas de apoio Respeitar autonomia Humberto Azzi 3P - Medicina FCMS/JF Tornar mais direta e interativa relação profissional de saúde-paciente Melhorar as relações Diminuir incertezas Auxiliar o paciente no bom enfrentamento e vivência do processo de morrer Comportamento empático envolve: Ouvir atentamente Permanecer em silêncio enquanto outro fala, utilizando manejos positivos Utilizar sorrisos Manter tom de voz suave Utilizar, eventualmente, toques afetivos Modelo curativo Ênfase ao entendimento fisiopatológico Está em investigação, diagnóstico, cura e o aumento da sobrevida tornaram-se o foco Foco humano em si fica sacrificado pela ciência e tecnologia Pacientes terminais, especialmente aqueles com câncer, ainda são submetidos a abordagens agressivas de tratamento curativo mesmo quando este se torna impossível Modelo paliativo O modelo paliativo é centrado no paciente em si Tem como essência não apenas atenção as necessidades físicas, mas também as necessidades psicológicas e espirituais dos pacientes Abordagem que objetiva a melhoria na qualidade de vida do paciente e seus familiares e diante de uma doença que ameaça a vida Prevenção de alívio do sofrimento Como quer morrer? É subjetivo Morrer sem dor; Morrer com conforto respiratório; Morrer com pessoas queridas; Morrer tendo os desejos realizados; Morrer tendo suporte emocional espiritual
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