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METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA

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METODOLOGIA 
DO ENSINO DA 
GEOGRAFIA
Mait Bertollo 
Aspectos do ensino 
de geografia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os objetivos educacionais do ensino de geografia para a 
educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.
  Analisar o ensino da geografia no contexto da sociedade capitalista 
contemporânea.
  Descrever critérios para seleção e organização de conteúdos.
Introdução
Os conhecimentos de geografia colaboram para a compreensão do 
mundo atual. Eles são úteis e estarão presentes em toda a vida escolar 
e cotidiana do aluno. Por isso, o professor que trabalha os conteúdos de 
geografia na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental 
deve promover a interligação entre o real e o abstrato. A ideia é que o 
aluno construa e apreenda os saberes a partir do desenvolvimento da 
alfabetização espacial.
Uma vez que a geografia tem como foco de estudo o espaço que o 
ser humano ocupa e transforma, as principais ferramentas dessa área do 
conhecimento se baseiam em variáveis e dados que, bem organizados 
em textos, tabelas, gráficos ou mapas, possibilitam aprofundar os saberes, 
estabelecendo várias relações entre fatos e fenômenos. As diversas fontes 
de informação presentes no cotidiano — como textos de jornais e revistas, 
imagens e filmes — também podem ser usadas como material de análise.
Neste capítulo, você vai conhecer os principais objetivos do ensino de 
geografia na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. 
Como você vai ver, os alunos devem entender a relação entre a socie-
dade e a natureza, bem como os processos que explicam a construção 
da sociedade e do espaço no período atual, com o uso proficiente das 
ferramentas da geografia.
Objetivos educacionais do ensino de geografia 
na educação infantil e nas séries iniciais do 
ensino fundamental
Para o desenvolvimento dos conteúdos essenciais de geografi a, é necessário 
despertar o aluno para a sua alfabetização espacial. A proposta é reduzir a 
distância entre a escola e a vida cotidiana do estudante com o apoio do pro-
fessor, por meio de criatividade e encontrando as soluções para problemas do 
dia a dia (MESQUITA, 2010).
Na educação infantil e nos períodos iniciais do ensino fundamental, o 
aluno ainda precisa do concreto para compreender o abstrato. Assim, é ne-
cessário despertar a sua consciência em relação ao espaço que ele ocupa. O 
aprendizado deve ocorrer a partir do seu corpo e em direção ao ambiente 
que o cerca, possibilitando o entendimento da abrangência do espaço e das 
transformações à sua volta. A partir disso, o aluno vai conhecer diferentes 
formas de representação do espaço e seus elementos para a utilização nas 
aulas de geografia.
A consciência sobre o espaço é uma habilidade do ser humano que se 
desenvolve mediante a relação com o meio em que ele vive. Esse entendimento 
é formado por um conjunto de ideias e imagens que cada um internaliza por 
meio da vivência no espaço. Assim, o aluno é capaz de criar representações 
da realidade que o cerca. Isso propicia a identificação dos elementos do meio, 
como os objetos, as pessoas e a maneira como estão organizadas as funções 
de cada um deles no espaço (CASTROGIOVANNI, 2011).
As percepções sensoriais também são importantes para o aluno assimilar 
e representar suas experiências espaciais. Ele deve identificar a função dessas 
percepções e relacioná-las às suas ações. Desse modo, vai compreender como 
as representações contribuem para o entendimento de realidades próximas 
ou distantes. 
Um exemplo de representação tridimensional importante e proficiente para 
a educação infantil e as séries iniciais do ensino fundamental é a maquete. 
Esse instrumento facilita a aquisição de noções espaciais fundamentais e 
proporciona uma atividade lúdica e instigante. A maquete pode representar 
o espaço comum da sala, levando o professor a ensinar por meio de um am-
biente conhecido e da vivência que os alunos desenvolvem nele. Assim, esse 
instrumento, que é uma representação tridimensional de um espaço real, se 
torna uma ferramenta de trabalho importante para estruturar as noções de 
espaço e de escala, fundamentais para o estudo da geografia.
Aspectos do ensino de geografia2
A maquete possibilita ao professor e aos alunos trabalharem com a ob-
servação de um espaço real. Desse modo, são traçadas estratégias de como 
representá-lo, com relações de proporção, análise da posição dos objetos e 
sua ordem e noções de orientação. Além disso, a maquete contribui para a 
compreensão das mudanças de ponto de vista dentro de um espaço conhecido 
e transformável ao longo do tempo. Para isso, é possível se valer dos conceitos 
de pontos cardeais e da posição do sol (NOGUEIRA, 2012).
A construção de maquetes viabiliza a formação de um laboratório de ensino de 
geografia. Nas interações, o professor pode atuar como mediador entre os alunos e 
o seu meio. Assim, construir maquetes cria um ambiente de estudo em que o traba-
lho desenvolvido torna-se um meio de sistematizar as representações geográficas 
(CASTROGIOVANNI, 2015).
Croquis e plantas simples também estão presentes de diferentes formas 
no dia a dia dos alunos. Portanto, é importante chamar a atenção deles para 
esses elementos por meio de exemplos. É o caso de um trajeto ilustrado que 
mostra o caminho de casa até a escola. Esse exercício fornece significado 
aos trajetos, pois apresenta os pontos de referência a partir da percepção de 
quem os desenha. Já as plantas representam determinados espaços com duas 
dimensões, a largura e o comprimento. É recomendado utilizar essa ferramenta 
para caracterizar espaços menores, como uma casa, a escola ou outro lugar 
conhecido, já que é possível registrar muitos detalhes.
Por sua vez, os elementos cartográficos são fundamentais para que os 
alunos reconheçam os mapas e o sentido para o seu uso. A representação 
com sinais gráficos exige entendimento e níveis de abstração para decifrar 
os significados e também utilizá-los como síntese do espaço geográfico. Esse 
é um ponto importante para a alfabetização como uma leitura da linguagem 
cartográfica e do mundo. O aluno deve se apropriar do universo simbólico 
das convenções cartográficas de uma planta, de um croqui e, sobretudo, de 
um mapa.
A alfabetização cartográfica deriva da capacidade de interpretação dos 
símbolos cartográficos e de outras representações espaço-temporais. Ela é 
3Aspectos do ensino de geografia
um processo de aprendizagem que alunos da educação infantil e dos anos 
iniciais do ensino fundamental devem experimentar para serem capazes de 
compreender de maneira significativa um mapa e, assim, terem o domínio 
dessa linguagem (MARTINELLI, 2011).
Dessa forma, o aluno alfabetizado deve ser capaz de relacionar e compre-
ender a natureza e a sociedade. Ele também deve interpretar as relações entre 
os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais. Então, será capaz de 
compreender que o espaço é o lugar de transformações, de disputas de poder 
e de desigualdades sociais. A alfabetização cartográfica e a interpretação dos 
símbolos são partes importantes do conhecimento dos processos espaciais.
Como você pode notar, as representações possibilitam diferentes práticas 
de ensino — por meio dos elementos necessários para a leitura de um mapa, 
um gráfico ou um croqui. Elas mediam o ensino de geografia, o que permite 
a compreensão do espaço geográfico e faz com que a sua complexidade se 
simplifique para os alunos.
Para conhecer e interpretar o espaço geográfico, é preciso considerar primeira-
mente as principais relações espaciais. Entre elas, estão as projetivas, a partir dos 
pontos de vista “em cima” e “embaixo”, “em frente” e “atrás”, “esquerda” e “direita”. 
As relações espaciais chamadas de euclidianas, como as localizações dos objetos 
e a sua coordenação, também são importantes e devem ser desenvolvidas. Esses 
são componentes essenciais que fundamentamo desenvolvimento das noções 
espaciais e o reconhecimento das proporções dos objetos que compõem o espaço 
em que o aluno vive (MARTINELLI, 2011).
O ensino da geografia no contexto 
contemporâneo
Quando a ideia de sociedade é discutida em sala de aula, ela perpassa o 
entendimento de um espaço de relações culturais estabelecidas pela vida 
humana. No mesmo sentido, a noção de natureza envolve os fenômenos do 
mundo natural em relação à ação dos seres humanos. Para compreender o 
espaço geográfi co, é necessário considerar as formas espaciais e os processos 
históricos, que moldam os grupos sociais e suas relações (CORRÊA; CASTRO; 
GOMES, 1995).
Aspectos do ensino de geografia4
Como você sabe, as transformações que aconteceram a partir das revoluções 
industriais provocaram transformações ambientais e sociais. As principais 
mudanças estão ligadas aos contextos econômicos, sejam eles locais, regionais 
ou globais. Nesse sentido, abordar as modificações que ocorreram nas ativi-
dades realizadas no campo é importante. Os alunos devem notar que, ainda 
que existam atividades braçais no campo, elas convivem com a mecanização. 
As dinâmicas espaciais da sociedade capitalista contemporânea no ambiente 
rural também podem ser trabalhadas em relação às variáveis físicas, como o 
clima. É possível ligar as práticas às variações atmosféricas, como as chuvas 
e a temperatura, que interferem na produção agrícola.
Ao mesmo tempo, você pode abordar a atividade industrial. Ela é o meio 
pelo qual as matérias-primas são transformadas em produtos quase acabados 
ou acabados. É importante salientar que grande parte dos produtos consumidos 
no cotidiano são processados e produzidos por indústrias, que podem ser 
organizadas em diferentes classes e setores e divididas de acordo com a sua 
função e a sua produção. As indústrias, então, são elementos importantes para 
se analisar a transformação espacial, principalmente nas cidades.
Além disso, os transportes são fatores que influenciam as mudanças 
espaciais e podem ser analisados no processo de urbanização das cidades. As 
ferrovias, que eram mais utilizadas no começo do século XX, e o transporte 
rodoviário, que é o mais utilizado desde a década de 1960, evidenciam como 
os espaços das cidades e as zonas rurais se transformaram. 
A preservação do meio ambiente, tanto da zona rural quanto das cidades, 
também é um dos grandes desafios contemporâneos. Ela está relacionada ao 
desenvolvimento econômico e social e à geografia, que considera a relação do 
ser humano com o meio. Assim, a discussão sobre esse tema é um instrumento 
importante para que os alunos analisem e proponham alternativas e soluções. 
Os problemas relativos à utilização de recursos naturais renováveis e não 
renováveis são questões atuais que podem ser abordadas quando relacionadas, 
por exemplo, à utilização da luz solar como energia, à coleta de águas pluviais 
para reuso da água em casas e fábricas, à utilização de material reciclável, etc.
Ao trabalhar tais temas com os alunos, você deve ressaltar que a natureza 
e o ser humano coexistem e não é possível analisar os problemas da sociedade 
capitalista contemporânea separando esses elementos. Assim, há, por um 
lado, a noção de que a natureza pode ser uma fonte de recursos e que deve ser 
preservada e racionalmente utilizada; por outro lado, existe a concepção da 
natureza como valor econômico, isto é, algo que é preciso pagar para usufruir. 
Na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, é mais comum 
se utilizar a primeira concepção. No entanto, é importante sempre mostrar a 
5Aspectos do ensino de geografia
relação da sociedade com o meio ambiente e as questões básicas sobre o uso 
dos recursos naturais como um bem.
Para que a discussão sobre sociedade e cultura seja produtiva e relacionada 
ao contexto atual, é importante destacar a diversidade cultural. Nela, estão 
em jogo os diferentes costumes existentes em uma sociedade, que podem se 
expressar no vestuário, na culinária, nas tradições e práticas religiosas ou 
no idioma. No Brasil, essa multiplicidade se apresenta, principalmente, pela 
presença de imigrantes, de seus descendentes e da miscigenação que ocorreu 
ao longo da história (PETRUCCELLI; SABOIA , 2013). Além disso, algumas 
características culturais são mais marcantes em determinadas regiões do que 
em outras. Desse modo, é possível analisar com os alunos as suas possíveis 
raízes e os costumes das suas famílias, ampliando a discussão para que eles 
compreendam a sua inserção na sociedade.
Critérios de seleção e organização de conteúdos
Para que as relações entre sociedade e meio ambiente sejam compreendidas, 
os alunos precisam utilizar procedimentos e ferramentas da geografi a. Nesse 
contexto, a seleção e a organização de conteúdos para a análise de qualquer 
problemática tratada pela geografi a deve conter a observação, a descrição 
das questões espaciais, o registro e a documentação (como dados, gráfi cos, 
números), a representação desses fenômenos em mapas e a síntese. A ideia é 
apreender os conteúdos e elaborar uma conclusão das ocorrências no espaço 
geográfi co, com uma compreensão de como a geografi a trabalha e se constitui 
como um campo de conhecimento ao longo de toda a vida escolar.
A partir do objeto a ser estudado, deve-se selecionar o conteúdo de insti-
tuições confiáveis e cujo critério científico seja reconhecido. As ferramentas a 
serem utilizadas envolvem sites, livros, artigos, pesquisas científicas, softwa-
res, mapas, globo terrestre e outros instrumentos que possam tornar o aluno 
capaz de compreender a organização do espaço geográfico, as relações e as 
influências do meio ambiente na sociedade e vice-versa.
Mediante a utilização e a organização dos dados, é possível identificar 
as ações dos seres humanos em diferentes espaços, além de avaliar e medir 
as consequências no meio ambiente e na sociedade. Assim, com auxílio do 
professor, o aluno pode entender a influência do tempo e do espaço na mo-
dificação do meio, de forma cronológica, analisando se houve mudanças na 
condição de vida da população. Ele também pode estudar as transformações 
políticas e tecnológicas, identificando os processos ocorridos.
Aspectos do ensino de geografia6
Por meio da interpretação de mapas e da compreensão da linguagem 
cartográfica, é possível identificar informações para a obtenção de dados 
relevantes, de acordo com a intenção do aluno e do professor. Isso estimula o 
estudante a investigar e notar diferenças socioculturais, ambientais e espaciais 
em seu entorno. Para explicar os conteúdos, o uso de situações do cotidiano 
do aluno e dos conceitos de temporalidade e espacialidade dos fenômenos 
geográficos pode ser uma estratégia interessante. Com base nisso, o aluno vai 
ser capaz de relacionar os fenômenos estudados à sua influência no espaço 
do entorno ou numa escala maior.
A seleção e a organização dos conteúdos deve estar de acordo com a noção 
de espaço e tempo. Deve-se refletir sempre sobre a modificação do meio para 
incentivar o debate a respeito dos impactos do desenvolvimento tecnológico, 
das transformações políticas e dos conflitos presentes no espaço geográfico. 
Além disso, para que o ensino da geografia seja relevante, o professor deve 
oferecer apoio na interpretação de mapas e na compreensão da linguagem da 
cartografia, indicando ao aluno como obter dados importantes.
Por meio de análises e da organização de dados e informações, cada aluno 
pode perceber a relação entre a natureza e a sociedade, bem como os processos 
pelos quais o espaço terrestre se organiza. Assim, o aluno vai ter a capacidade 
de desenvolver análises e explorar dados, assimilando a linguagem geográfica 
e cartográfica de forma eficiente e independente.
Além disso, você deve notar que a especificidade do estudo da geografia 
se relaciona ao conjunto de conceitos que orientam toda a aprendizagem, 
com destaque para os conceitos de território, paisagem, lugar, região e redes. 
Logo,a geografia aborda temas ligados às questões sociais e da natureza, 
envolvendo assuntos cotidianos e do presente. A compreensão das trans-
formações do espaço pelo aluno é importante para que ele tenha uma visão 
crítica e investigativa sobre as múltiplas escalas e agentes que fazem parte 
do espaço geográfico.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem um portal voltado para a 
educação. Nele, você encontra conteúdos atualizados e lúdicos para a educação infantil 
e as séries iniciais do ensino fundamental. Acesse o portal no link a seguir.
https://teen.ibge.gov.br
7Aspectos do ensino de geografia
CASTROGIOVANNI, A. C. A importância da cartografia na compreensão de espaços naturais: 
como estudo de caso, morro do osso. Porto Alegre: Avangraf, 2015. 
CASTROGIOVANNI, A. C. et al. (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 
Porto Alegre: UFRGS, 2011.
CORRÊA, R. L.; CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C. Geografia: conceitos e tema. Rio de 
Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
MARTINELLI, M. A Cartografia escolar na abordagem temática da Geografia. Boletim 
de Geografia, v. 19, n. 2, 2001. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.
php/BolGeogr/article/view/14080/7434. Acesso em: 28 fev. 2019. 
MESQUITA, Z. Sobre diferenças no ensino: algumas outras palavras. In: CASTRIGIO-
VANNI, A. et al. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: AGB, 2010.
NOGUEIRA, R. Motivações hodiernas para ensinar geografia: representações do espaço 
para visuais e invisuais. Florianópolis: UFSC, 2012.
Leituras recomendadas
DIAS, T. S. Cartografia nas séries iniciais do ensino fundamental: para ler além das con-
venções. In: ENCONTRO NACIONAL DE PRÁTICA DE ENSINO EM GEOGRAFIA, 10., 2009, 
Porto Alegre. Anais [...] Porto Alegre: [s.n.], 2009. Disponível em: http://ead.bauru.sp.gov.
br/efront/www/content/lessons/43/CARTOGRAFIA%20NAS%20S%C3%89RIES%20
INICIAIS%20DO%20ENSINO%20FUNDAMENTAL.pdf. Acesso em: 1 mar. 2019.
GUIMARÃES, I.; FONSECA, S. G. Metodologia do ensino de geografia. Uberlândia: CEaD/
UFU, 2014. 
IBGE. IBGEeduca. 2019. Disponível em: https://teen.ibge.gov.br/. Acesso em: 1 mar. 2019.
MARTINS, R. E. M. W. Ensino de geografia no contemporâneo: experiências e desafios. 
In: NASCIMENTO, R. da S. (org.). A hermenêutica de um mapa: a informação geográfica 
na materialização dos signos. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2014. 
Aspectos do ensino de geografia8

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