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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça

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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 4 de outubro de 2021 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judicial - 1ª Instância - Interior - Parte I São Paulo, Ano XV - Edição 3374 4069
do Carmo Costa de Macedo - Vistos. Ante o lapso temporal decorrido, intime-se o perito a apresentar os esclarecimentos, 
no prazo improrrogável de 05 dias, sob pena de comunicação ao órgão de classe. Intime-se. - ADV: REGINA FLAVIA LATINI 
PUOSSO (OAB 86579/SP), AMAURI MEIRA IRIBARNE (OAB 346400/SP), DEGVALDO DA SILVA (OAB 282938/SP), MAURICIO 
VAZ ZANIN (OAB 258241/SP), DULCINEIS FUMIS PICARELLI (OAB 92054/SP), GABRIEL NAVARRO ALONSO (OAB 8960/
SP), GLAUCE MONTEIRO PILORZ (OAB 178588/SP), ACILEIA DE CASSIA MEDRADE (OAB 243369/SP), ROSINA SQUILLACI 
(OAB 121259/SP)
Processo 1035164-84.2021.8.26.0224 - Mandado de Segurança Cível - Abono de Permanência - Ruy Sarzedas Cunha - 
Ilustríssima Diretora Técnica de Serviço da Fazenda Estadual Dar/cra/nrh Núcleo de Recursos Humanos Guarulhos - Fazenda 
Pública do Estado de São Paulo - Vistos. Fls. 66: admito a Fazenda do Estado de São Paulo como Assistente Litisconsorcial 
no presente feito. Anote-se. No mais, aguarde-se a vinda das informações. Int. - ADV: RODRIGO REFUNDINI MAGRINI (OAB 
210968/SP), MARINA GRISANTI REIS MEJIAS (OAB 139753/SP)
Processo 1035471-38.2021.8.26.0224 - Mandado de Segurança Coletivo - Suspensão da Exigibilidade - Asserttem - 
Associação Brasileira do Trabalho Temporário - Prefeito Municipal de Guarulhos - - Secretário Municipal da Fazenda - Vistos. 
1 - Proceda a Serventia a anotação do recolhimento das custas nos termos do art. 1.093, §6º, NSCGJ. Em caso de divergência 
nos valores recolhidos, certifique-se e intime-se o interessado para regularização no prazo de 5 dias, sob pena de extinção (art. 
290 do CPC e art. 1.093, §7º, NSCGJ). 2 - Ao Ministério Público. Intime-se. - ADV: FILIPE BAUMGRATZ DELGADO MOTA (OAB 
334099/SP)
JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA
JUIZ(A) DE DIREITO RAFAEL TOCANTINS MALTEZ
ESCRIVÃ(O) JUDICIAL WILLIAN GRACO CURCIO DE SANT ANNA GOMES
EDITAL DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADOS
RELAÇÃO Nº 0797/2021
Processo 1010345-83.2021.8.26.0224 - Procedimento Comum Cível - Locação de Imóvel - M.P.B. - Município de Guarulhos 
- Vistos. M.P.B. ajuizou ação cobrança em face do M.G.. Narra o autor que, em 01/08/2014, a P.G. firmou contrato de locação 
com o requerente a fim de alugar seu imóvel situado á Avenida João Bernardo de Medeiros, 274, Jd. Bom Clima, Guarulhos SP. 
A P. tinha por objetivo sediar no imóvel locado a antiga Instalação da Seção Administrativa de Correspondência, - Malote. O 
valor do aluguel foi fixado em R$7.250,00. A Prefeitura entregou as chaves do imóvel em 27/04/2017, dando fim à relação 
contratual. No mesmo ato, expediu o Termo definitivo de devolução de chaves ao proprietário, no qual se responsabilizou por 
saldar todos os débitos ainda em aberto referente à locação do imóvel, bem como comprometeu-se a ressarcir os danos 
causados ao imóvel decorrentes de sua utilização. Nesta linha, cumpre informar que a P., após o fim do contrato, deixou em 
aberto o pagamento de 10 meses e 16 dias de aluguel, cujo valor equivale à R$ 76.365,60. Alega, ainda, a própria P. apurou os 
danos ao imóvel e elaborou um laudo técnico que avaliou o imóvel e constatou que a integral restauração dos danos custaria o 
total de R$ 21.934,85. Aduz que a mora no pagamento lhe gerou transtornos motivo pelo qual requer indenização por danos 
morais no valor de R$10.000,00. Requer a condenação do réu ao pagamento dos valores em aberto referentes ao contrato de 
locação de imóvel, cuja importância é de R$215.062,62 (duzentos e quinze mil e sessenta e dois reais e sessenta e dois 
centavos), e condená-la ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de indenização por danos de ordem moral,. 
Subsidiariamente, requer que 50% do valor seja pago em dinheiro e os outros 50% compensados em débitos de IPTU de 
imóveis a serem indicados em liquidação de sentença. Recebida a petição de fls. 61/66 e os documentos de fls. 67/292 como 
emenda à inicial. Indeferidos os benefícios da justiça gratuita ao autor. (fls. 293/294) Recebida a petição de fls. 296/303 e 309, 
bem como os documentos de fls. 310/312 como emenda à inicial. (fls. 313) Citado, o réu apresenta contestação. Reconhece que 
há valores inadimplidos alegadamente por circunstâncias alheias a sua vontade. Reconhece que na entrega das chaves ficaram 
pendentes o pagamento de R$21.934,85 referente a reparação de danos causados ao imóvel, bem como reconhece que há 
R$76.365,60 referentes a alugueres inadimplidos no período de 06/2016 e 04/2017. Todavia, impugna o percentual utilizado 
para a atualização e juros, aduz que estes devem ser fixados em 6% ao ano, e não de 12% ao ano, com fulcro na Tema 810 do 
STF. (fls. 329/336) Réplica a fls. 105/120. É o relatório. DECIDO. As partes não requereram a produção de outras provas, 
cabendo o julgamento do feito no estado em que se encontra. O direito do autor tem base em um contrato de locação que faz 
menção expressa á Lei 8.666/93. Equação econômico-financeira do contrato é a relação de adequação entre o objeto e o preço, 
que deve estar presente ao momento em que se firma o ajuste. Quando pactuam, as partes implicitamente pretendem que seja 
mantido o equilíbrio-econômico financeira do contrato. Desse modo, o efeito principal desse postulado contratual é o de propiciar 
às partes a oportunidade de restabelecer o equilíbrio toda vez que de alguma forma mais profunda for ele rompido. Tal efeito se 
vê presente em alguns acontecimentos posteriores à celebração do contrato, ocasionando solução várias, sempre no intuito de 
deixar íntegro o equilíbrio inicial. É o caso da teoria da imprevisão e do fato do príncipe. Nesse sentido, o equilíbrio financeiro 
pode ser visto sob o aspecto da equivalência material das prestações e o da equivalência subjetiva. O pedido do autor é para o 
pagamento do montante devido acrescido de juros e correção monetária tendo em vista o atraso no pagamento e danos morais 
decorrentes do atraso. Além de danos materiais decorrente dos desgaste do imóvel. Não se trata de pedido fundado na 
necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial por fatos ocorridos após a celebração do pacto. Quanto 
ao pedido dos alugueres inadimplidos o réu concorda com o período e com o valor histórico de R$76.365,60. Quanto ao valor 
referente aos danos causados o réu concorda com o valor de R$21.934,85, até porque quem apurou os referidos valores foi o 
próprio réu (fls. 337). Sendo portanto, valores incontroversos. Juros são os frutos civis ou rendimentos, devidos pela utilização 
do capital alheio. É o preço do uso do capital. Remunera o credor por ficar privado de seu capital e paga-lhe o risco em que 
incorre de o não receber de volta. O autor está a pretender os juros moratórios, que constituem indenização pelo prejuízo 
resultante do retardamento culposo. Não se tratam de juros contratuais, já que não estabelecidos pelo pacto firmado entre as 
partes, mas de juros legais. Portanto, devem estar previstos em lei. Aqui não se aplica o Direito Civil (Direito Privado), mas o 
Direito Público, no qual somente pode-se proceder conforme e nos termos da lei. Portanto, para o Direito Público, os juros 
devem ser estabelecidos no contrato ou na lei respectiva, não se podendo aplicar o Código Civil que trata do regime jurídico de 
direito privado. Não pode a administração pública remunerar o capital sem que haja previsão contratual ou legal. A lei pertinente 
no caso, é a Lei n. 8.666/1993, a qual não prevê a incidência de juros na hipótese de omissão contratual. Contudo, trata-se de 
contrato de locação e o réu concorda que seja devido o percentual de 0,5% ao mês, totalizando 6% ao ano e serão fixados neste 
percentual por falta de cláusula contratual em sentido contrário, além de o autor não ter enfrentado a questão quando daapresentação da réplica, podendo inferir que concorda com a alegação da parte ré. Quanto a correção monetária, essa não é 
remuneração do capital (juros). Não representa acréscimo, aumento do valor nominal. Apenas é mecanismo para se evitar a 
corrosão do poder aquisitivo da moeda provocada pela inflação. Visa a tão somente assegurar o poder de compra, a atualizar 
		2021-10-01T21:45:10-0300

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