Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULO 6 - Primeira Lei da Termodinâmica em Volumes de Controle ● Volumes de controle: ○ Um dado volume que deseja analisar. ○ Processos onde há massa entrando e saindo do sistema. ■ Além do trabalho e do calor. ■ Ou seja, a massa aumenta ou diminui com o tempo. ○ Envolvido por uma superfície de controle. ■ Que pode ser fixa ou móvel. ● Conservação da massa: ○ Assim como a energia, a massa não pode ser criada nem destruída. ○ O que significa que: ■ Expressão geral da equação da continuidade. ■ Onde para uma taxa maior que zero → massa entrando. ■ Para taxa menor que zero → massa saindo. ○ O escoamento através da superfície de controle também pode ser apresentado a partir da velocidade média. ■ Considerando a relação entre vazão volumétrica e vazão mássica: ● Primeira Lei da Termodinâmica para um volume de controle: ○ Um volume de controle troca energia de três formas: ■ Calor, trabalho e energia de massa. ○ Escrevendo a equação da primeira lei em termos de fluxo: ○ Além disso, para o volume de controle deve-se considerar a energia de massa que entra e que sai: ○ Essa energia de massa depende de: ■ Energia cinética, energia potencial e energia interna do fluido. ■ Além de produzir um trabalho de escoamento. ➢ Esse trabalho refere-se à força que o fluido aplica sobre o fluido dentro do volume de controle para deslocá-lo. ■ Em termos de cálculo a energia de entrada: ■ Fazendo rearranjos: ➢ Onde h é a entalpia por unidade de massa da substância. ○ Tendo todos esses dados, a equação da conservação da energia é dada por: ○ Definições interessantes: ■ Entalpia total: ℎ 𝑡𝑜𝑡 = ℎ + 12 𝑉 2 + 𝑔𝑧 ■ Entalpia de estagnação: ℎ 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔 = ℎ + 12 𝑉 2 ● O processo em regime permanente: ○ Pode ser chamado também de: ■ processo estacionário ou com fluxo constante. ○ Nesse tipo de regime não há variação de propriedades no tempo. ■ Logo: e 𝑑𝑚 𝑉.𝐶 𝑑𝑡 = 0 𝑑𝐸 𝑉.𝐶. 𝑑𝑡 = 0 ○ Esse tipo de análise simplifica as equações definidas anteriormente. ○ Importante para análise de operações em dispositivos. ■ Operações estáveis. ■ Cada equipamento tem sua própria versão das equações. ➢ Cada um despreza um termo específico. ○ Volume de controle não se move em relação ao sistema de coordenadas. ○ A equação da continuidade: ○ A equação da primeira lei: ● Trocador de calor: ○ É um equipamento de transferência de calor entre fluidos. ○ Fluido analisado pode ser quente ou frio. ○ O processo tende a ocorrer sob pressão constante. ■ Perda de carga não é significativa. ■ Queda de pressão pode ser considerada ou não. ➢ Depende da análise do sistema. ○ Não há realização de trabalho. ○ Variação de energia cinética e potencial normalmente são pequenas. ○ Em geral considera-se que não há transferência de calor com o ambiente. ● Bocal: ○ Objetivo é gerar altas velocidades a partir de queda de pressão. ○ Há uma redução da área da seção transversal. ■ Provocando aumento da velocidade. ○ A variação da energia potencial geralmente é desprezível. ○ Não há realização de trabalho. ○ Energia cinética na entrada é muito menor em comparação com a encontrada na saída do equipamento. ■ Em alguns casos desprezíveis. ● Difusor: ○ Tem uma lógica inversa à dos bocais. ■ Hipóteses de modelagem dos escoamentos são similares. ○ Objetivo é desacelerar o escoamento. ■ A partir do aumento de pressão. ○ Energia cinética na saída é muito menor do que na entrada. ● Restrição: ○ Diminuir a pressão do fluido sem gerar trabalho. ○ Estrangulamento: ■ Fluido encontra uma súbita diminuição da seção transversal ao longo do escoamento. ➢ Diferentemente dos bocais que a dminuição ocorre aos poucos. ○ Exemplos: ■ Placa com orifício, tampão poroso, válvula parcialmente aberta, tubo capilar. ○ Energia cinética na montante e na jusante normalmente tem variação pequena. ○ Sistema não realiza trabalho. ○ Variação de energia potencial normalmente não é significativa. ○ Como ocorre em área pequena: ■ Troca de calor é desprezível → processo adiabático. ○ Com todas essas considerações a equação da primeira lei se resume em: ℎ 𝑒 = ℎ 𝑠 ■ Uma queda de pressão ocorre a entalpia constante. ■ Processo isoentálpico. ○ Definição do coeficiente de Joule-Thomson: µ 𝐽 ≡ ( ∂𝑇∂𝑝 )ℎ ■ Sendo positivo → a temperatura diminui. ■ Sendo negativo → a temperatura aumenta. ● Turbina: ○ Um trabalho de eixo produzido por queda de pressão. ■ Processo de expansão. ■ Fluido reduz a pressão e aumenta o volume → gera trabalho. ○ Variação de energia potencial são desprezíveis. ○ Energia cinética na seção de alimentação e de descarga da turbina pode ser desprezada. ○ Transferência de calor em geral é mínima. ■ Considera o processo adiabático. ○ Logo o trabalho produzido vai ser resultado da variação de entalpia inicial até a final. ● Compressores e compressores: ○ Aumento de pressão a partir do consumo de trabalho de eixo. ○ Compressores: ■ Mais comum → rotativo. ➢ Processos internos são essencialmente opostos aos processos que ocorrem nas turbinas. ■ A ideia é: ➢ Fluido entra a baixa pressão. ➢ Escoa por um conjunto de pás móveis. ➢ Sai do conjunto de pás a alta velocidade. ○ Resultado do trabalho de eixo sobre o fluido. ➢ Fluido passa por uma seção difusora. ○ Desacelera → aumentando a pressão. ■ Variáveis de energia potencial são desprezíveis. ■ Energia cinética na entrada é desprezível. ■ Assim como em alguns casos são desprezadas na saída. ■ Transferência de calor → durante o processo é pequena para compressores rotativos. ➢ Nesse caso o trabalho só depende da variação de entalpia. ○ Bombas → processo idêntico. ■ O que muda é o fluido de processo. ■ Para bombas só é permitido o uso de líquidos. ● Centrais de potência e de refrigeração: ○ Conjuntos de equipamentos usados para produção de potência ou para refrigeração. ● Processo em regime uniforme: ○ Processos transitórios: ■ Volume de controle permanece fixo. ■ Volume de controle pode variar com o tempo. ■ Estado da massa que atravessa cada uma das áreas de fluxo é constante com o tempo. ➢ Embora vazões possam variar com o tempo. ○ Equação da continuidade: ○ Primeira lei:
Compartilhar