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Fasciola hepatica - Fasciolose 1 Fasciola hepatica - Fasciolose Nomenclatura científica Filo: Platyhelminthes Classe: Trematoda Família: Fasciolidade → Fasciola hepatica: Regiões tropicais e sub tropicias → Fasciola gigantica: Regiões temperadas Morfologia → Forma adulta: F.hepatica 3-4 centímetros de comprimento. → Corpo com forma de folha e cabeça mais alargada com um órgão de fixação semelhante a uma ventosa. → Ovos: são amarelados com opérculo e cerca de um milímetro de diâmetro. → Miracídio: é uma forma ciliada e portanto móvel. → Cercária: forma larval com cauda capaz de nadar. Transmissão Ingestão de metacercárias presentes em água e vegetais (agrião). Vetor: caramujos do gênero Lymnea. → Os ovos e as metacercárias possuem grande resistência. → Os ovos sobrevivem até nove meses em fezes humanas, necessitando, porém, de água para se desenvolverem. → As metacercárias permanecem viáveis por algumas semanas nas forragens secas, cerca de um ano nas forragens úmidas, podendo durar até 80 dias quando livres na água ou aderidas à vegetação Nota: Forragens (espécies de plantas que podem ser utilizadas como pastagem para o gado). Ciclo biológico → Plantas aquáticas com cistos é ingerida pelo humano → No intestinos o cisto libera fasciola, penetra o intestino e depois de dois meses migra para o fígado → Alojam-se nos canais biliares (formas adultas sexuais), produzem ovos que saem pelos canais biliares e são expelidos com as fezes → No ambiente, os ovos liberam o miracídio Fasciola hepatica - Fasciolose 2 → Miracídio encontra caramujo (Achatina fulica) na água e o penetra, transforma-se em esporócito → Esporócito se multiplicam assexuadamente, converte-se em larvas cercárias, que migram novamente para água e encista as plantas (reiniciando o ciclo) 💡 Síntese: cisto → fasciola → forma adulta → ovo → miracídio → esporócito → cercária → cisto Habitat Aloja-se nos canais biliares e no fígado (raramente no homem) Epidemiologia → Segundo a OMS mais de dois milhões de indivíduos infectados em todo o mundo. → O F. hepatica existe em todo o mundo. → Casos humanos: MT, SP, PR, BA. → Grande importância econômica → Principal doença parasitária de ruminantes → 300 milhões de cabeças de gado infectadas → 200 milhões de dólares por ano em perdas → 2.500 casos humanos registrados Patogenia e manifestações clínicas → Maioria assintomática. → Pacientes podem apresentar: → febre, → tremores → dor na zona do fígado (quadrante superior direito, junto às costelas), vômitos, hepatoesplenomegalia e eosinofilia → se existirem muitos ou por períodos prolongados pode surgir sintomas de obstrução dos canais biliares e de hepatite como icterícia, diarreia ou anemia → por vezes produzir áreas de necrose no fígado Diagnóstico → Determinação de enzimas no sangue → Parasitológico → Imunológico Tratamento Fasciola hepatica - Fasciolose 3 → Bithional (50mg/kg/dia) 10 dias. → Triclabendazol: Para tratamento do gado e humanos em conjunto com a aplicação de moluscocidas nos pastos. Profilaxia → Prevenção na infecção humana controle do agrião consumido. → Água deve ser protegida contra a poluição fecal do gado. Nathália Farias @medicinathy
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