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Discursiva TÉCNICAS AVANÇADAS EM ANÁLISE DE CUSTOS

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Fiz a prova discursiva TAAC caiu:
Com base no exposto, defina custos controláveis e não controláveis?
Explique o que custos Custos não controláveis
Os custos não controláveis são aqueles gerados no departamento, em função de decisões tomadas por nível hierárquico diferente do gestor direto da unidade operacional em análise (Martins, 2010). Esse é o caso, por exemplo, dos custos com depreciação. A depreciação corresponde ao reconhecimento da perda de vida útil dos bens, por obsolescência ou desgaste.
Explique o que custos controláveis?
Os custos controláveis, por sua vez, de acordo com Martins (2010, p. 309), são os que estão diretamente sob responsabilidade e controle de determinada pessoa cujo desempenho se quer analisar e controlar. Um exemplo de custos efetivamente controláveis no departamento são as matérias-primas e os insumos utilizados na produção.
Com base no exposto, explique o que significa “ratear”.
Ratear significa alocar os custos acumulados de forma proporcional aos produtos ou aos centros de custo.
Com base nos conteúdos da disciplina, explique o que é desperdício?
Desperdício é algo que não adiciona valor ao produto sob a ótica do consumidor. São gastos que podem ser eliminados sem prejuízo da qualidade e quantidade da produção de bens, serviços ou receitas
objetivo do sistema de custos?
O sistema de custos pode ser entendido como uma ferramenta que tem como objetivo subsidiar a gestão das empresas com informações relacionadas à estrutura de custos da organização, trabalhando, nesse sentido, nos aspectos de custos históricos (passado), estimados ou projetados (futuro) e efetivamente realizados (presente). 
Além disso, o sistema de custos se envolve em todos os níveis de gestão: operacional, tático e estratégico, pois atua desde a coleta de dados, com a classificação adequada desses dados, e gera informações que norteiam as decisões estratégicas das empresas. Martins (2001, p. 28) define que “o sistema representa um conduto que recolhe dados em diversos pontos, processa-os e emite, com base neles, relatórios na outra extremidade.”
 como funciona o sistema de custos?
O sistema de custos atua desde a coleta dos dados na entrada das informações e insumos, classifica e organiza adequadamente os custos de acordo com o método de custeio utilizado pela organização (processo de transformação) e transforma tudo isso em informações úteis para tomada de decisão, em formato de relatórios e indicadores (saídas) e que são disponibilizados para a gestão da empresa de maneira tempestiva e contínua.
. Kaspczak, Scandelari e Francisco (2006) dizem queas empresas com maiores diferenciais competitivos utilizam o sistema de custos com o foco nos seguintes objetivos:
-projetar produtos e serviços que correspondam às expectativas dos clientes e possam ser produzidos e oferecidos com lucro;
-sinalizar onde é necessário realizar aprimoramentos contínuos e descontínuos (reengenharia) em qualidade, eficiência e rapidez;
-auxiliar os funcionários ligados à produção nas atividades de aprendizado e aprimoramento contínuo;
-orientar o mix de produtos e decidir sobre investimentos;
escolher fornecedores;
-negociar preços, características dos produtos, qualidade, entrega e serviço com clientes;
-estruturar processos eficientes e eficazes de distribuição e serviços para os mercados e público alvo. (Crepaldi, 2004, p. 24)
Diferença entre DADO e INFORMAÇÃO?
Dados são valores ou ocorrências que não estão estruturados e que por isso, não conseguem suportar as organizações para tomada de decisão, sem que os dados sejam devidamente trabalhados ou estruturados não significam nada.
Informações são os dados apresentados, depois que já tenham sido organizados, ordenados e estruturados de forma que possam subsidiar os usuários para tomada de decisão e contendo significados e parâmetros de medição, comparação e venham a gerar conhecimento, sobre determinado processo ou situação.
Sistema de gestão e sistema de custos
“O sistema de custos deve-se adaptar às necessidades do sistema de gestão, a fim de que os gerentes sejam capazes de utilizar plenamente as informações fornecidas” (Bornia, 2009, p. 32).
O Método da Unidade de Esforço de Produção (UEP) Para Martins e Rocha (2010), a UEP refere-se a uma unidade de medida de trabalho e recursos utilizados e alocados na produção de bens e serviços, ou seja, “é uma metodologia de medição dos esforços empregados na produção em uma mesma unidade de medida, em ambientes de produção diversificada, com foco no conceito de custos de transformação” (Pereira, 2015, p. 62).
Mas o que é esforço de produção?
“Os esforços de produção representam todo o esforço despendido no sentido de transformar a matéria-prima nos produtos acabados da empresa”. (Bornia, 2009, p. 141).
Postos Operativos. 
Para Bornia (2009, p. 141), um “posto operativo é um conjunto formado por uma ou mais operações produtivas, as quais devem apresentar características de serem semelhantes para todos os produtos que passam pelo posto operativo”.
“Jus in time significa produzir bens e serviços exatamente no momento em que são necessários, não antes para que não formem estoque, e não depois para que seus clientes não tenham que esperar”.
O que significa planejamento?
Planejar é definir com antecedência as ações a serem desenvolvidas e a forma como serão estruturadas as atividades para que a empresa consiga atingir os seus objetivos. Drucker (2006) diz que “plano é uma direção”.
INFLAÇÃO DA EMPRESA
“a inflação da empresa é a variação média ponderada dos preços dos custos e despesas em determinado período”.
Definir entradas do sistema
entradas do sistema, são aquelas informações, dados ou insumos que entram no sistema para que sejam utilizados nas diferentes etapas do processo. Podemos citar como exemplos, em uma empresa, a entrada de mercadorias e notas fiscais oriundas de fornecedores, as requisições recebidas de outras áreas, dentre outras.
Explique o que é Margem de contribuição?
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra da Receita obtida através da venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor dos gastos variáveis, composto por custo variável e despesas variáveis. 
Calcular a Margem de Contribuição
Para encontrar a Margem de Contribuição, é preciso realizar a seguinte conta: Margem de Contribuição = Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis).
MC = PV – ( CV + DV )
Sendo:
MC = Margem de contribuição;
PV = Preço de Venda ou Receita Operacional Bruta Total;
CV = Custo variável ou Custo das Mercadorias Vendidas (CMV);
DV = Despesa variável.
Principal objetivo do custo padrão
O custo-padrão tem como objetivo principal auxiliar a gestão no processo de controle e planejamento de custos, porque se trata de um custo normativo, um custo objetivo, ou seja, um custo que se deseja alcançar (Padoveze, 2010). Por meio desse susto a empresa consegue compreender e fornecer um padrão de comportamento para os custo, bem como utilizar esse referencial para compará-lo aos custos reais do período. 
explique o que é matérias diretos?
Os materais diretos são aqueles que fazem parte da composição do produto, como é o caso da matéria-prima e das embalagens. As quantidades e os tipos de materiais necessários para produzir cada um dos produtos são definidos no que chamamos de estrutura do produto, ou ficha técnica do produto.
-citar um exemplo que pode causar variações no custo padrão da mão de obra e o realizado
Cite um exemplo que pode causar variações no custo de mão de obra?
Aumento de salário-hora em função de determinação legal (encargos) ou por negociação com o sindicato da categoria (dissídio); Ineficiência de mão de obra ou uso de pessoal inadequado para determinada tarefa;
Padrão de horas baseado em colaboradores com desempenho acima da média, tornando a meta geral inatingível
Com base no exposto, aponte alguns exemplos de fatores que podem causar variação nas quantidades e também nos preços. 
Quando se trata de variação no volume de materiais consumidos, isso pode ocorrer,por exemplo, pelos seguintes motivos: 
 A máquina utilizada para produção não estar calibrada e estar gerando uma perda superior a aceitável. 
 Baixa qualidade do material utilizado, o que gera um consumo maior do que o previsto. 
 Mão de obra não qualificada, o que levou a um aumento no consumo de materiais. Já quando se trata de variações de preços, as causas podem ser: 
 Inclusão de novo fornecedor para que a empresa não fique na dependência dos atuais. 
 Compra mal realizada por ineficiência da equipe responsável pelas compras.
 Compra emergencial para atender à demanda e impedir a parada de linha de produção.
Com base no exposto, responda: é recomendado que se faça a importação do sistema? Justifique sua resposta. 
Somente se recomenda a importação dos dados quando “as estruturas de custo são semelhantes, a qualidade do pessoal é de nível bastante igual, o processo de produção é semelhante e também as necessidades de informações por parte da administração são as mesmas. Essas características não são observadas na realidade da indústria Limpex, logo, não é recomendado que se faça a importação do sistema.
Com base nesses dados, faça a análise das variações de custo e eficiência da indústria Limpex e responda se a variação total foi favorável ou desfavorável. 
A = Quantidade de horas realizadas x Valor-hora Real
B = Quantidade de horas realizadas x Valor-hora Padrão 
C = Quantidade de horas-padrão x Valor-hora Padrão 
A = 62.000 x R$16,00 = R$992.000,00 
B = 62.000 x R$18,00 = R$1.116.000,00 
C = 60.000 x R$18,00 = R$1.080.000,00 
Análise de Variação da taxa-horária (A - B): R$992.000,00 - R$1.116.000,00 = -R$124.000,00
Análise de Variação de eficiência (B - C): R$1.116.000,00 - R$1.080.000,00 = R$36.000,00 
Variação total: FAVORÁVEL -R$124.000,00 + R$36.000,00 = -R$88.000,00
Sabendo-se que os custos de transformação totais foram de R$157.500,00, pede-se: 
A) Calcule o volume de produção em UEP. 
B) Calcule o custo de transformação unitário.
PRODUTO QTD PRODUZIDA UEP’S EQUIVALENTE VOLUME DE PRODUÇÃO EM UPE
SABAO 11.000 				4					44.000
DESINFETANTE 16.500				3,5					57.750
DETERGENTE 22.000				2					44.00
PRODUÇÃO TOTAL DA EMPRESA NO PERÍODO 		 145.750
CUSTO DE TRANFORMAÇÃO TOTAIS 				 R$ 157.500,00
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO UNITÁRIOS 			 R$ 1,08
diferença entre custo padrão e orçamento:
Custo-padrão é o custo planejado de um produto, segundo condições de operação correntes e/ou previstas. Estas informações são a base para a elaboração dos orçamentos que servirão de base para a comparação com os custos realizados.
 Markup:
Markup ou Mark Up é um termo usado em economia para indicar quanto, do preço, do produto está acima do seu custo de produção e distribuição. Significa diferença entre o custo de um bem ou serviço e seu preço de venda. Pode ser expresso como uma quantia fixada ou como percentual
custeio por atividade :
Custeio baseado em atividades ou custeio ABC é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos
Calcular o Ponto de Equilíbrio:
 Levantar os Gastos Fixos mensais.
Calcular a Margem de Contribuição (receitas menos custos variáveis) Aplicar a fórmula: 
Ponto de Equilíbrio = Gastos Fixos / % Margem de Contribuição.
Definir entradas do sistema:
Entradas ou Inputs são os itens iniciais que serão transformados em um processo, chamados também de insumos. Compreender como os resultados são produzidos pelos processos inter-relacionados permite que a organização otimize o sistema e seu desempenho.
O sistema recebe entradas (inputs) ou insumos para poder operar. A entrada de um sistema é tudo o que o sistema importa ou recebe de seu mundo exterior.
ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DA UEP
Definição e divisão dos postos operativos
De acordo com o conceito de Postos Operativos (PO) que vimos no tema anterior, o primeiro passo para implantação do método UEP é definir os postos operativos a serem considerados no processo de fabricação. Esse posto operativo, então, pode ser um “conjunto de operações, podendo ser diferente de um posto de trabalho ou máquina” (Bornia, 2009, p. 144).
Dessa forma, podemos, por exemplo, ter a seguinte situação: um posto operativo contém várias máquinas em uma produção de injeção de plástico, e um posto operativo pode ser formado por várias máquinas injetoras. Da mesma forma, uma única máquina pode ter mais de um posto operativo caso uma injetora seja modificada de forma que, além, de realizar o próprio processo de injeção, ela também efetue outra atividade considerada significativa na composição dos custos, como estampagem ou algo do gênero.
Definição dos índices ou custos horários
A definição dos índices ou custos horários no método UEP são chamados de Foto-Índices (Bornia, 2009), ou Foto-Índice do Posto Operativo (FIPO), e se refere à metodologia de cálculo sugerida para esse método. “FIPO é o custo de uma hora de operação de determinado processo operativo, obtido pelo somatório de todos os custos de transformação” (Pereira, 2015, p. 67).
A definição de índice, de acordo com Bornia (2009), deve ocorrer de “baixo para cima”, ou seja, considerando inicialmente os insumos efetivamente consumidos no posto operativo, com excessão da matéria-prima como já mencionamos anteriormente, e não partindo do total de custos com atribuição por meio de rateios. Posteriormente, esse índice será utilizado para viabilizar a estimativa de potenciais produtivos de cada PO.
O propósito, nesse momento, é entender a parte conceitual de o que se refere ao foto-índice. No tema 4, detalharemos a operacionalização do método em si.
Definição dos produtos base
Produto base é àquele a ser utilizado como referência para representar 1 UEP. De acordo com Bornia (2009, p. 144), “ele pode ser um produto realmente existente, uma combinação de produtos ou mesmo um produto fictício, devendo representar a estrutura produtiva da empresa”. Esse autor sugere que se utilizem os “tempos médios de passagem dos produtos pelos postos operativos como produto base” (p. 145). Outra possibilidade seria a de escolher o produto que passa por uma quantidade maior de postos operativos ou aquele que transita pelos principais (Pereira, 2015).
Cálculo dos potenciais de produção
Os potenciais de produção representam “o custo, em unidade de esforço de produção, de uma hora de funcionamento de determinado posto operativo” (Pereira, 2015, p. 69) e são obtidos dividindo-se o valor dos foto-índices pelo custo do produto base, ou seja, o potencial de produção representa quantas UEPs podem ser produzidas por hora no posto operativo. Vamos utilizar o mesmo exemplo dado por Bornia (2009): digamos que os foto-índices de dois postos operativos sejam de R$ 20.000 por hora e R$ 30.000 por hora e que o custo do produto base seja de R$ 1.000. Nesse caso, os potenciais de produção desses PO seriam: 20 UEP/h (R$ 20.000 / R$ 1.000) e 30 UEP/h (R$ 30.000 /R$ 1.000).
Determinação dos equivalentes dos produtos
Com base em todas essas definições apresentadas, podemos, então, compreender que “os produtos, ao passarem pelos postos operativos, absorvem os esforços de produção, de acordo com os tempos de passagem” (Bornia, 2009, p.145). Usando o exemplo dado por esse autor, digamos que um PO tem a capacidade ou o potencial de produção de 50 UEP/h e determinado produto gasta 0,1 h para passar por esse PO, absorvendo, portanto, 5 UEP na operação.
O mesmo processo é realizado com todos os postos operativos pelos quais esse produto passar até que esteja finalizado ou totalmente pronto. Ao final, basta somar todos os UEPs absorvidos nos PO´s para que se apure o seu UEP equivalente total.

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