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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Química Inorgânica Experimental Prof. Lucas Martins de Almeida DISCENTE: Waldelice Vieira Alves Experimento Nᵒ01 Data: 27/08/2021 Título: Teste De Chama 2.INTRODUÇÃO Este relatório teve como principal proposta detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento. O teste envolveu a introdução da amostra numa chama e a observação da cor resultante. Quando o elétron muda de um nível de energia para outro, pode absorver ou emitir energia. A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando ele se muda de um estado de energia permitido para outro. Essa energia é emitida ou absorvida como fóton. O teste de chama é feito colocando-se vários sais de elementos diferentes sob uma chama azul. 1.OBJETIVOS Geral: Observação de cátions metálicos, utilizado na análise química Específicos: Tornar observável a cor que cada sal utilizado emite ao ser excitado UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Química Inorgânica Experimental Prof. Lucas Martins de Almeida 3. REFERENCIAL TEÓRICO (conceito, características/propriedades, tipos, exemplos, aplicações) Em 1913, o físico Niels Bohr introduziu a ideia de quantização em seu modelo atômico corrigindo o modelo planetário de Rutherford. No átomo de Bohr, os elétrons poderiam ocupar órbitas permitidas ou estados estacionários, cuja energia variava de acordo com valores discretos ou múltiplos inteiros de um valor mínimo. Para mudar de órbita o elétron deve absorver energia (fóton) e para retornar a órbita original é necessário emitir energia (fóton). Albert Einstein sugeriu que a luz é constituída de pacotes de energia ou quantum de energia, ideia similar apresentada por Planck sobre a radiação emitida por um corpo negro. Estes pacotes de energia são considerados partículas de luz dotadas de energia cinética e momento linear, o que explica o Efeito Fotoelétrico. Na verdade, o Efeito Fotoelétrico só pode ser explicado através do caráter corpuscular da luz, ou seja, os fótons (nome dado as partículas de luz) colidem com os elétrons transmitindo-lhes energia e momento linear. Essa energia é liberada através de ondas eletromagnéticas, que são capazes de emitir cores, de acordo com o átomo que foi excitado. Essas ondas são distribuídas em um espectro, podendo ser visíveis ou não visíveis, a depender de sua frequência e comprimento. As cores que podem ser observadas ao excitar os elétrons de um átomo, estão na região visível do espectro (ATKINS, JONES, 2012). UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Química Inorgânica Experimental Prof. Lucas Martins de Almeida 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1 Materiais • Bico de Bunsen • Isqueiro • 1 Becker com cloreto de Bário 1 molar • 1 Becker com cloreto de Cálcio 1 molar • 1 Becker com cloreto de Estrôncio 1 molar • 1 Becker com cloreto de Sódio 1 molar • 1 Becker com cloreto de Potássio 1 molar • 1 Becker com sulfato de Cobre 1 molar • 1 alça de platina • Ácido clorídrico concentrado 4.2 Metodologia (Descrever a metodologia de pesagem, reação, síntese, etc.) Com o Bico de Bunsen sobre uma superfície plana, com o uso de equipamentos de segurança, liga-se o bico de Bunsen com o isqueiro e regula-se a chama a um nível médio. Em seguida foi realizado a limpeza da alça de platina com a solução de ÁCIDO CLORIDRICO, de forma a evitar algum contaminante. A primeira etapa inicia-se mergulhando a alça de plantinha no cloreto de bário em seguida foi inserido na zona redutora do bico de Bunsen e obteve o resultado. A segunda etapa mergulha-se a alça na solução de ácido clorídrico, em seguida mergulha-se a alça de platina na solução de cloreto de cálcio e leva-se até a zona redutora do bico de Bunsen e obteve-se o resultado A terceira etapa mergulha-se a alça na solução de ácido clorídrico, em seguida mergulha-se a alça de platina na solução de cloreto de estrôncio e leva-se até a zona redutora do bico de Bunsen e obteve-se o resultado A quarta etapa mergulha-se a alça na solução de ácido clorídrico, em seguida mergulha-se a alça de platina na solução de cloreto de sódio e leva-se até a zona redutora do bico de Bunsen e obteve-se o resultado A quinta etapa mergulha-se a alça na solução de ácido clorídrico, em seguida mergulha-se a alça de platina na solução de cloreto de potássio e leva-se até a zona redutora do bico de Bunsen e obteve-se o resultado A sexta etapa mergulha-se a alça na solução de ácido clorídrico, em seguida mergulha-se a alça de platina na solução de sulfato de cobre e leva-se até a zona redutora do bico de Bunsen e obteve-se o resultado E seguida fechou-se a janela do bico de Bunsen e a Válvula do gás, concluindo o experimento. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Química Inorgânica Experimental Prof. Lucas Martins de Almeida 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO (Apresentar os resultados, explicar e comparar com a literatura) Ao liberar energia, os átomos podem emitir diferentes cores. Ao encostar os sais na chama, foi fornecida a eles energia térmica advinda do fogo, que fez com que seus elétrons saíssem de seu estado fundamental para o estado excitado. Ao retornarem para seu nível de energia, a energia adquirida foi emitida em forma de ondas eletromagnéticas. As cores puderam ser observadas porque seus comprimentos de onda estão no espectro visível (BROWN, 2007). Solução Cor Resultante Cloreto de Bário 1 molar VERDE Cloreto de Cálcio 1 molar VERMELHO Cloreto de Estrôncio 1 molar VERMELHO Cloreto de Sódio 1 molar AMARELO Cloreto de Potássio 1 molar VIOLETA Sulfato de Cobre 1 molar VERDE Ao comparar os resultados obtidos com os dados padrões, foi possível perceber a similaridade entre ambos. As cores observadas durante o experimento são iguais às definidas na literatura. Foi possível observar, que a cor emitida pelo BaCl2 (cloreto de bário) e por CuSO4 (sulfato de cobre) é a mesma: verde. Isso se torna possível por seus comprimentos de onda serem iguais, isso se repete com o cloreto de cálcio e o cloreto de estrôncio onde os mesmos apresentaram a mesma coloração. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Química Inorgânica Experimental Prof. Lucas Martins de Almeida QUESTÕES REFERENCIAS (no mínimo 3, incluindo livros universitários, artigos, entre outros) ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípio de química. Porto Alegre: Bookman, 2001. BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene Jr.; BUSTEN, Bruce E.; BURDGE, Julia R., Química: a ciência central. Tradução de Robson Mendes Matos, 9ª edição, São Paulo: Pearson, 2007. OLIVEIRA, Ótom Anselmo de; FERNANDES, Joana D’arc Gomes, Quantização da Energia e Modelo de Bohr. 1ª edição, Natal, Rio Grande do Norte: EDUFRN - Editora da UFRN, 2006. 6. CONCLUSÃO Conclui-se, portanto, que o objetivo inicial do experimento “Teste de Chama”, foi alcançado com sucesso, pois todas as soluções ao entrarem em contato com a chama obtiveram a coloração de acordo com o comprimento de onda estipulado naliteratura. Sendo assim, tornou-se possível observar na prática a teoria do modelo atômico de Bohr e os níveis eletrônicos de energia. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA Química Inorgânica Experimental Prof. Lucas Martins de Almeida QUESTÕES 1) Explique detalhadamente porque a substância ao ser colocado ao fogo, a chama muda de coloração? Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente, pois as suas camadas eletrônicas possuem valores de energia bem definidos, segundo o modelo atômico estabelecido por Bohr. Quanto mais distante do núcleo, maior é a energia do nível eletrônico. 2) Explique quimicamente sobre as colorações diferentes observada nos fogos de artifícios. Use os seguintes termos na sua resposta: estado fundamental, estado excitado, transição eletrônica, energia. O estado fundamental de um átomo é aquele onde todos os seus elétrons estão dispostos nos níveis mais baixos de energia que estão disponíveis. O estado fundamental também é conhecido como estado estacionário, e nesse estado o átomo possui os seus elétrons em um estado de mínima energia possível. alguns materiais podem emitir luz quando em estado excitado e isso ocorre quando os elétrons dos átomos absorvem energia e passam para níveis externos (maior energia). Ao retornar para os níveis de origem (menor energia), eles liberam a energia absorvida na forma de um fóton de luz. Esse fenômeno chama-se luminescência.
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