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Colegio estadual cidade de cama_ari

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Prévia do material em texto

COLEGIO ESTADUAL CIDADE DE CAMAÇARI
MODULO 
DE
LINGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO
CAMAÇARI-2013
APRESENTAÇÃO
Este Módulo foi desenvolvido para atender as necessidades dos educandos do Curso de Eletromecanica, Eletroeletrônica e Mecatrônica, correspondendo aos alunos do subsequente. Uma vez que, o déficit em nível de conhecimento é notório nas varias modalidades educacionais. A seleção e a exposição desse conteúdo fará com que os alunos consigam desenvolver suas habilidades e competências durante as aulas. Apesar das dificuldades que se apresentam ao longo de sua vida acadêmica. Por questões adversas, se interrompe o processo de ensino-aprendizagem, ficando em determinado momento distante dos índices estabelecidos pelo Sistema de Ensino. O Modulo será dividido em três partes sistematicamente. A primeira irá expor as tipologias textuais( textos diversos), e produções textuais, na segunda parte os aspectos gramaticas( frase, oração e período, sujeito tipos e predicado. Na terceira parte a redação oficial(os textos técnicos. Para que o aluno absorva os conteúdos em sua totalidade.
( Modulo elaborado pelo professor Claudio Santos, formado em Letras, pós-graduado em Historia Social e Cultura Afro-brasileira, especialista em Metodologia de linguagem.)
Recomeçar-Carlos Drummond de Andrade
Publicado em novembro 1, 2007 por galaka
RECOMEÇAR
Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado…
Chorou muito?
foi limpeza da alma…
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia…
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos…
Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora…
Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal
Um corte de cabelo arrojado…diferente?
Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a
pintar…desenhar…dominar o computador…
ou qualquer outra coisa…
Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.
Tá se sentindo sozinho?
besteira…tem tanta gente que você afastou com o
seu “período de isolamento”…
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para “chegar” perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza…
nem nós mesmos nos suportamos…
ficamos horríveis…
o mal humor vai comendo nosso fígado…
até a boca fica amarga.
Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos
desafios.
Onde você quer chegar? ir alto…sonhe alto… queira o
melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim
trazemos prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…
coisas pequenas teremos…
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor…
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes…
fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de
cinema, bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…
” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura.”
Carlos Drummond de Andrade.
03
SUMÁRIO
1. TIPOLOGIAS TEXTUAIS
1.1. Informações sobre tipologiais______________________________________04
1.2. Poema de sete faces – Carlos Drummond de Andrade___________________ 06
1.3. Ser Poliglota Na própria língua – Evanildo Bechara_____________________08
1.4. Tirinha de Mafalda_______________________________________________10
1.5. Texto adaptado- Acordo ortográfico _________________________________11
1.6. O homem e a galinha_____________________________________________12
 1.2 Os Meninos do Chafariz___________________________________ ________13
1.3 O escorpião e a Rã________________________________________________14
 1.4 Os dois não sabiam inventar acontecimentos.___________________________15
 1.5 O caboclo, o padre e o estudante_____________________________________18
 2 ASPECTOS GRAMATICAIS
 2.1 termos essenciais da oração – sujeito e predicado
 2.2 termos acessórios da oração – adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo.
 2.3 Frase, oração e período
 2.4. Conjunções coordenativas e orações coordenadas
 2.5 Conjunções Subordinativas e orações subordinadas
 2.6. Pronomes Obliquos 
3.REDAÇÃO OFICIAL- TEXTOS TECNICOS
 
3.1 Texto descritivo
3.2 Texto narrativo
3.3 Texto dissertativo
3.4 Relatório
3.2Abaixo-assinado
3.3Memorando
3.4Atestado
3.5 Comunicado
3.6 Carta comercial
 
 4. Referencias 
03
1. TIPOLOGIAS TEXTUAIS
(GÊNEROS)
Todo texto se estrutura a partir de características gerais de um determinado gênero( texto narrativo, descritivo, dissertativo, instrucional, informativo; correspondência pessoal ou comercial; poesia; etc.)
 Os gêneros se constituem a partir do uso prático da língua em situação comunicativa. Eles se diferenciam pelos conteúdos específicos que veiculam, pelas características particulares dos textos produzidos nas diferentes situações e pelas configurações especificas de linguagens neste ou naquele texto.
Gêneros
 Duas peças
· Pai e filha, 1951,52, por aí.
· Pai – Minha filha, você vai usar...isso?
· Filha – Vou, pai.
· Pai – Mas aparece o umbigo!
· Filha – Que que tem?
· Pai – Você vai andar por aí com umbigo de fora?
· Filha – Por aí não. Só na praia. Todo mundo está usando duas peças, pai.
· Pai – Minha filha... Pelo seu pai. Pelo nome da família. Pelo seu bom nome. Use maiô de uma peça só. 
 Filha – Não quero!
· Pai – Então este ano não tem praia!
· Filha – Mas pai!
· Pai e Filha, 1986.
· Filha – Pai, vou usar maiô de uma peça.
( Luis Fernando Veríssimo
 POEMA DE SETE FACES – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
04 
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida
As casas espiam os homens
Que correm atrás das mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
Não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
Pernas brancas , pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
Pergunta meu coração.
Porem meus olhos 
Não perguntam nada.
O home atrás do bigode
É serio, simples e forte
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
O homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
Se sabias que não era Deus
Se sabias que não era fraco.
Mundo, mundo vasto mundo,
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo, mundo vasto mundo,
Mais vasto é o meu coração.
Eu não devia te dizer
Mas essa lua
Mas esse conhaque
Botam a gente comovido como diabo.
Analise do poema
A) O que representa o “anjo torto” na vida do eu-lirico?
B) Apesar da multidão que o cerca, como se sente o eu-poetico?
C) Ao se ver quem é o homem atrás do bigode?Por quê?
D) Na quinta estrofe, por que o eu-lirico questiona Deus?
E) Por que ele considera o coração dele mais vasto que o mundo?
F) O que provoca essa confissão do eu-lirico?
G) Explique que o texto se chama “Poema de Sete Faces”.
 
TEXTO I
 SER POLIGLOTA NA PROPRIA LINGUA
O professor dizia:
“Isso está errado, isso não se diz”.
Como não se diz? A criança repete o que ouve. Seus pais só dizem isso, e são advogados, professoras primarias...
Ora, se não é português, tem que ser outra língua, francês, inglês, alemão...
São dois erros de pedagogia. O professor de hoje reconhece que o aluno vem com a sua modalidade linguística.
Uma língua que só tem uma modalidade é um a língua morta.
O ideal éque o aluno seja poliglota na própria língua, que ele aprenda o maior numero de realidade da sua língua e até a língua padrão, porque senão vai cometer vários erros de tradução na própria língua . Como a historia do sujeito que foi para o Rio grande do Sul. Quando chegou ao Paraná, leu em uma placa: Atenção, tartarugas nas estradas. Ele disse para mulher:” Eu vou diminuir a marcha. A primeira tartaruga que aparecer, você apanha e a gente leva de souvenir”.
Atravessou o Paraná, Santa Catarina, e nada de tartaruga. Só depois descobriu que tartaruga é quebra-mola. Claro que todas essas normas de correção, próprias de cada variedade, tem seu limite: a propriedade do texto. Se você constrói um texto que é uma carta intima a um amigo, tem possibilidade de utilizar construções que não estão apoiadas nem documentadas pelas normas da língua padrão. Mas a natureza do termo é que leva a isso. Essa realidade existe em todas as obrigações sociais. Quando a gente recebe um convite para uma festa, está la no convite: traje passeio, ou esporte, ou a rigor. O que é isso?É que existe uma etiqueta social. A língua padrão é a etiqueta cultural. Um tipo de modalidade que não é para usar todos os dias.
Há pessoas até que exageram, e resultado é que normalmente não são entendidas. Tenho um amigo professor de Portugues, que só fala a língua exemplar, padrão. Uma vez saindo do Pedro II, foi assaltado. Gritou, e não apareceu ninguém. Ele ficou aborrecidíssimo. Voltou ao Pedro II e reclamou. Mas você não gritou? Não pediu socorro?, perguntaram.
“Eu gritei, mas não apareceu ninguém!”
“Mas o que você disse?
“ Eu gritei, peguem-no!Peguem-no!”
O limite é a adequação.
 Evanildo Bechara
TEXTO II
(...)Mas há outro tipo de fenômeno que tem incomodado muita gente. É tendência de “falar difícil”, os modismos que complicam as frases e que, muitas vezes, também atropelam a gramatica(...) Josué Machado, um colecionador profissional de perolas linguísticas, é um dos que tem notado um novo modismo complicador em franca ascensão.
Outro dia, liguei para a seguradora do meu carro e a moça que me atendeu disse: “ O senhor vai estar precisando preencher um formulário, vai estar entregando, depois nós vamos estar informando...” Machado chama esse novo modismo de “ futuro do gerúndio”. Ele acha que deve ser outra “ tradução” do inglês.
Para Douglas Tufano, tanto o uso exagerado de palavras estrangeiras quanto o de modismos são formas de “esnobismo”, uma tentativa de se diferenciar e de destacar socialmente. Adilson Citelli explica essa tendência de complicar a linguagem como parte de um fenômeno que chama de “hipercorreção”- uma tentativa de falar mais correta que a habitual. Pessoas que tentam a recorrer a esse tipo de modismo.
 Revista “ Educação” Maio de 1999.
1. Delimite a ideia central do texto I.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.Retire do texto II uma frase que possa explicar a passagem do texto I transcrita:
 
 “Mas você não gritou”? Não pediu socorro?, perguntaram.
“Eu gritei, mas não apareceu ninguém!
“Mas o que você disse”?
“Eu gritei! Peguem-no! Peguem-no!”
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3.Explique, com suas palavras: “Uma língua que só tem uma modalidade é uma língua morta”.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Assinale as alternativas que contém as afirmativas corretas em relação aos textos I e II.
A( )De acordo com o texto I, deve-se em qualquer situação utilizar-se a norma culta da língua.
B( )Douglas Tufano considera que a pessoa que usa palavras estrangeiras ou lança mão de modismos o faz para ser esnobe.
C( )tanto o texto I quanto o texto II apresentam o mesmo enfoque em relação ao uso da Lingua Portuguesa.
D( )Segundo o texto I, o falante não se deve preocupar com a maneira como ele fala, pois não há normas de etiqueta em relação à língua.
5. Você concorda com a opinião do texto I sobre o uso da língua portuguesa, ou seja, que o falante deve ser poliglota na própria? Justifique a sua resposta de forma clara e objetiva.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
( Pesquisar sobre Variedades Linguisticas –variação geográfica , histórica e sociocultural)Origem da Lingua portuguesa , Paises que falam o portugês, Falares africanos, e falares indígenas).
Dicas: Yeda Pessoa de Castro, Evanildo Bechara, Otho Garcia
Revista: Literatura e informação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
· inferir informações explícitas e implícitas em um texto;
· perceber pressupostos e subentendidos em um texto;
· fazer inferências.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
· demonstrar habilidades básicas de leitura;
· conhecer  o gênero discursivo Tiras.
Estratégias e recursos da aula
· Uso de tirinhas do Hagar e da Mafalda;
· atividades em pequenos grupos em sala de aula.
 
05
Aula 1 
TIRINHA A
06
Disponível em:
http://framos.files.wordpress.com/2008/05/hagar.jpg
TIRINHA B
Disponível em:
http://3.bp.blogspot.com/_dI0zVQRZT_8/RyIn7RsFVkI/AAAAAAAADT0/eZCo1Oe6UUQ/s400/hagar3.jpg
TIRINHA C
Disponível em:
http://2.bp.blogspot.com/_dI0zVQRZT_8/RyIn7BsFVjI/AAAAAAAADTs/K_DW5Gd5hiA/s400/hagar2.jpgc.
1. Sobre a tirinha A, responda:
a. Qual é a informação que pode ser pressuposta, na fala do primeiro balão?
b. O que se pode inferir da resposta do Hagar no último balão?
c. É possível estabelecer uma relação entre a resposta de Hagar à pergunta que lhe foi feita e  o sistema capitalista?
d. Qual é o conhecimento de mundo que o leitor precisa ter para  dar sentido à tira?
Importante: 
Para a leitura da charge (a), o aluno precisará saber que o mundo vive (e sempre viveu) em guerras, porque um país quer comandar o outro. A relação que poderá ser estabelecida entre a resposta de Hagar e o capitalismo é que a violência social é gerada por esse sistema. Pode-se concluir, portanto, que sempre houve e sempre haverá a exploração de um ser humano por outro.
2. Observe a tirinha B do  Hagar  e responda:
a. Por que Hagar está dizendo ao filho que ele deve ser bastante  agressivo?
b. Qual é a idéia a respeito do casamento  e das mulheres pode-se inferir na fala de Hagar? 
c. Estas informações estão explícitas no texto?
3. Observe a fala do Hagar na tirinha C e responda:.
a. A  resposta de Hagar (segundo balão do primeiro quadrinho) ao filho é possível? Por quê?
06
b. Qual é a idéia  que as mulheres fazem do casamento? Como você chegou a esta conclusão?
4. Há humor na fala de Hagar nas tirinhas (b) e (c)? Por quê?Explique.
5.Há ironia na fala de Hagar (tirinhas b e c)? Explique.
Aula 2 
Atividade
Façam uma  interpretação por escrito das tirinhas da Mafalda, apresentadas abaixo, explicando quais são as informações  explícitas e implícitas, bem como as inferências que podem ser realizadas  a partir das pistas lingüísticas presentes nos textos. 
TIRINHA D
Disponível em:
http://penna.files.wordpress.com/2007/09/mafalda3451.jpg
TIRINHA E
Disponível em:
http://cronicasurbanas.files.wordpress.com/2009/06/mafalda-brincando-de-governo.jpg
Importante: 
Os conhecimentos prévios que os alunos precisam ter para ler as tirinhas da Mafalda: saber que a Mafalda é uma personagem das  tirinhas criadas pelo  autor argentino,  Quino. Nessas  tirinhas, o autor mostra o dia-a-dia de uma menina de sete anos que se recusa a aceitar o mundo como ele é. Momentos de muito humor perpassados por uma aguda visão crítica da sociedade contemporânea, as tirinhas da Mafalda continuam mais atuais do que nunca, apesar de terem aparecido pela última vez ainda em 1973.
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Identificar a interrelação entre a linguagem verbal e não-verbal na e para a construção do sentido;
• mobilizar o conhecimento prévio (mundo, enciclopédico, linguístico), assim como realizar inferências para o cálculo do sentido;
• reconhecer a intertextualidade;
• desenvolver capacidade crítica, relacionando tirinha ao contexto sócio-histórico da humanidade.
Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos cada. 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
O aluno deve conhecer as linguagens verbal e não verbal e suas especificidades em contextos de uso da língua. O estudante também deve ter noção do conceito de inferência, bem como saber o que seja a intertextualidade.
Estratégias e recursos da aula
• aula na sala de informática;
• atividades de interpretação textual realizadas em duplas.
08
Aula 1
Atividade 
No laboratório de informática, o professor iniciará a aula pedindo aos alunos que se organizem em duplas. Cada dupla terá à sua disposição um computador conectado à internet e receberá instruções da atividade, quais sejam:
1) Acessar o link: http://clubedamafalda.blogspot.com/ (Acesso em 17/09/09) 
2) Procurar a tirinha da Mafalda de número 411.
Disponível em: http://clubedamafalda.blogspot.com/ 
(Acesso em 17/09/09).
3) Responder o questionário referente a essa tira no programa WORD para, em seguida, anexar e enviar ao e-mail do professor da turma:
a) O que chama a atenção de Mafalda no primeiro quadro?
b) Conforme vestimentas do homem, vocês podem inferir a profissão dele?
c) O que acontece no segundo quadro?
d) No terceiro quadro é possível confirmar ou refutar a hipótese acerca da profissão do homem? O que lhes possibilitou isso?
e) Por meio da expressão fisionômica de Mafalda, verifica-se que ela ficou triste depois de seguir o homem e ver o que ele fez. Expliquem o motivo da tristeza.
f) É possível verificar uma crítica na tira? Se sim a quem ela é dirigida? Comentem.
g) A tira provoca humor? Comentem sua sensação ao lerem o texto.
h) A linguagem verbal esteve presente em todos os quadrinhos. Entretanto, em um, especialmente, ela teve maior relevância para o sentido. Em qual quadro foi? Expliquem o porquê.
i) Nesse sentido, o que podemos falar sobre as linguagens verbal e não verbal na composição da tirinha?
4) Na sequência, acessar o link: http://www2.uol.com.br/niquel/
5) Procurar a tirinha do Níquel Náusea do dia 4 do mês de setembro de 2009: 
Disponível em: http://www2.uol.com.br/niquel/ 
(Acesso em 17/09/09).
6) Responder o questionário referente a essa tira:
a) No primeiro quadrinho, o homem afirma que irá morrer no deserto. Discutam: por que é possível morrermos em um deserto?
b) Podemos afirmar que o homem é cristão? Mesmo que minimamente, ele tem fé em algum segmento religioso? 
c) Como vocês podem confirmar a resposta anterior, ou seja, o que os levou a essa conclusão?
d) Conforme conhecimento de mundo, por que o autor utilizou o urubu no segundo quadrinho ao invés, por exemplo, de uma cobra?
e) Expliquem o humor da tira.
f) Na opinião de vocês, qual tipo de linguagem (verbal ou não verbal) teve maior relevância à tira? Para isso pensem: será que a tirinha poderia ser apenas oralizada sem nenhum problema de entendimento? Expliquem.
7) Na próxima etapa, acessar o link: http://www2.uol.com.br/niquel/
8) Procurar a tirinha do Níquel Náusea do dia 21 de agosto de 2009:
09
Disponível em: http://www2.uol.com.br/niquel/ 
(Acesso em 17/09/09).
9) Responder o questionário referente a essa tira no programa WORD para, em seguida, anexar e enviar ao e-mail do professor da turma:
a) Nesta tira, há intertexto? Se sim, identifique-o.
b) Dois contextos sócio-históricos distintos são confrontados na tira. Identifique-os e comentem o porquê da escolha do autor para a produção dessa tira.
c) Por que o número 7: “7 mensagens de bom dia, 7 de boa tarde, 7 de boa noite”?
10) Acessar o link: http://uninuni.com/tirinhas/category/garfield/page/4/
11) Procurar a tirinha do Garfield – “Halloween I”, do dia 31 de outubro de 2008:
Disponível em: http://uninuni.com/tirinhas/category/garfield/page/4/ (Acesso em 17/09/09).
12) Responder o questionário referente a essa tira no programa WORD para, em seguida, anexar e enviar ao e-mail do professor da turma:
a) Qual o tipo de linguagem desta tira?
b) A escolha de apenas um tipo de linguagem influenciou a leitura da tira (pensar em velocidade, compreensão, etc)? Comentem.
c) Mobilizando o conhecimento de mundo de vocês, a abóbora, da maneira como se apresenta na tira, relaciona-se a qual acontecimento sócio-histórico? Expliquem o que lhes possibilitou chegar a essa conclusão.
d) Vocês conseguem perceber “movimento” na tira? Para isso, reparem na sucessão dos quadrinhos.
e) Infiram por que Garfield, no último quadrinho, aparece sorrindo.
Acordo Ortográfico
Segue uma adaptação de um texto muito interessante publicado na revista abril que trata das alterações promovidas pelo Acordo Ortográfico que vigora desde 2009. Além de promover a adaptação, criei um pequeno roteiro de atividades para sistematizar o aprendizado. Seguem também link para excelentes materiais de consulta e exercícios gentilmente cedidos pela querida professora Claudia Nascimento. Há também apresentações de slides em power point e tirinhas sobre o tema. Obrigada pela colaboração, Claudia!!!
A ideia agora é esta
Vamos entrar num acordo: todos nós ainda estamos estranhando o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que vigora desde janeiro de 2009. Há um período para que a gente se acostume que nossas antigas idéias viraram ideias. Mas nós, professores, precisamos aderir depressa à realidade, porque não temos como escapar de um mundo sem trema. Eu, particularmente, vou sentir falta do trema... Aos que leem (e não mais lêem), um pedido de atenção: não nos acusem se a doença provocar enjoo (sem acento), se o melhor para evitar o estresse é levar um dia-a-dia tranquilo (sem trema) e se, para quem segue uma dieta equilibrada, um corpo esbelto é mera consequência (ai, ai, ai, quase escrevo do jeito que não devo, que paranó...,ops, que paranoia). Porque decidiram que, agora, os vírus são micro-organismos. Descascaram o acento das peras. Ah, os pelos do corpo também tiveram o acento depilado. E muitas vezes a prescrição médica é tomar um anti-inflamatório, com o "anti" irremediavelmente separado do "inflamatório". (...) Quem diria, quanta ironia, a feiura é que ficou mais bonita e mais enxuta com a cirurgia ortográfica. Ao menos, é minha opinião. Pode parecer difícil, mas vamos nos acostumar com as coisas novas – o que é muito saudável. Embora eu sinta repetir: com freqüência vou sentir a falta do trema.
Adaptado do texto de Lúcia Helena de Oliveira,
Diretora de redação da revista Abril, publicado em Fevereiro de 2009.
1. O texto original foi publicado em fevereiro de 2009, na revista Saúde. Qual o tema desse texto? 
1. Identifique exemplos do texto que comprovem as seguintes alteraçõespropostas pelo acordo ortográfico: 
a) NÃO MAIS se acentuam os ditongos abertos ei e oi, com acento agudo, nos vocábulos paroxítonos.
__________________________________________________________________________________________
b) NÃO MAIS se acentuam com acento circunflexo os hiatos ee e oo.
____________________________________________________________
c) NÃO MAIS se acentuam com acento circunflexo os hiatos ee e oo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus derivados.
d) ___________________________________________________________
 d) NÃO MAIS se acentuam o i e o u tônicos (que formam hiato com a vogal anterior) quanto forem precedidos de ditongo.
 e) O trema foi suprimido inteiramente das palavras portuguesas ou aportuguesadas.
 f) O acento diferencial deixa de ser usado em algumas palavras.
- . 
3.Desenvolva uma narrativa utilizando as charges acima 
_______________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________
		
Texto gerador 2
http://osmachistas.blogspot.com
4 - Leia os conceitos abaixo:
Estereótipo é uma imagem distorcida de alguma categoria social. Preconceito é quando a imagem desta categoria social passa a ser vista degenerativamente. Clichê é quando adotamos estereótipos e preconceitos já consagrados e nos tornamos nós próprios a imagem distorcida degenerada.
http://luisvita.blogspot.com/2011/02/preconceitos-estereotipos-e-cliches.html 
Observando os recursos verbais e não-verbais presentes na tirinha e levando em consideração as definições de estereótipo, preconceito e clichê, que comentários você pode tecer acerca da mensagem implícita na tirinha?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Texto gerador 3
http://urbanistas.com.br/bh/2008/11/17/charge-da-semana-22/ 
5 - O objetivo dessa charge é:
a) comparar os altos índices de acidentes nas estradas brasileiras com as mortes causadas por atos terroristas em todo o Oriente Médio.
b) ironizar a atitude inconsequente dos homens-bomba, que atentam contra a própria vida e a de pessoas inocentes.
c) destacar a importância de se combater todo o tipo de violência, inclusive no trânsito das grandes cidades.
d) criticar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas por motoristas brasileiros, comparando-os aos homens bomba por transformarem seus carros em armas letais.
e) explicar de que forma se dá o terrorismo no Iraque e no Brasil.
6 - “Encher a cara” é uma expressão conotativa, uma gíria muito usada como sinônimo de embriagar-se. Assinale a alternativa em que não há correspondência entre a expressão conotativa e o significado entre parênteses:
a) Ir num pé e voltar no outro. (Não demorar)
b) Fechar a cara. (Ficar sério, aparentemente aborrecido)
c) Procurar cabelo em ovo. (Procurar algo que foi perdido)
d) Receber alguém com quatro pedras na mão. (Ser agressivo)
e) Pagar o pato (Ser responsabilizado por algo que não fez)
7 - Explique o significado das expressões abaixo e escreva uma frase exemplificando seu uso. Em seguida, crie uma propaganda em que uma dessas expressões seja utilizada como estratégia verbal associada a outras estratégias verbais ou não-verbais para convencer o leitor a adquirir um produto, um serviço ou a adotar um determinado comportamento.
a) Dar de cara com alguém ou com alguma coisa
b) Ficar cara a cara
c) Custar os olhos da cara
d) Ser a cara de alguém ou de algo
e) Fechar a cara
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Acompanhe como são reproduzidos os sons no texto abaixo:
1.1 OS MENINOS DO CHAFARIZ
Nessas horas, também e quase sem querer, pensava nos meninos do chafariz. Ficava vendo cada um deles, borboletas saltitantes pelas ruas movimentadas do centro da cidade, velozes, sorridentes sombras ziguezagueando entre os carros, estátuas cheias de curiosidades, perfiladas diante de todas as grandes vitrines que os impediam de entrar nas lojas. Crianças como ele. Pensava e chegava a ouvir o cascatear murmurante da água do chafariz, um barulhinho gostoso, acariciante. Tornava-se possível até mesmo vê-los correndo em sua direção, pés sujos mas rápidos, bem rápidos, as roupas transformadas em asas, seus corpos saltitantes recortando-se contra a luminosidade dourada de um dia quente de verão, e finalmente....tchbum, tchbum!
Caindo barulhentamente dentro d`água...
Que felicidade!...
Quando o silencio do quarto o incomodava muito ele resolvia lembrar-te dos meninos, conseguia vê-los saindo não se sabe de onde e ganhando vida na escuridão dos cantos mais silenciosos, por trás das pilastras de brinquedos intocados.
Bum! Tchbum! Splaaaaaashhhh!
Ah, que vontade de sentir aquela água olhando seu rosto.
Numa noite, sonhou mesmo que corria entre os meninos. Sonhou e gostou.
- PU-LA! PU-LA!PU-LA!
Eram os meninos que já viviam quase o tempo inteiro dentro do chafariz, gritava, agitavam os braços e as mãos, chamando-o juntar-se a eles na confusão das águas.
Jogou-se...
Tchbum! Plaash!
Tchaack, Sssschaak!
BRAZ, Julio Emilio. Os meninos do cahfariz. In: Selvagem é o vento. Inédito, 1997.
ENTENDIMENTO DO TEXTO
1. O narrador define, já no primeiro parágrafo, os meninos do chafariz através de uma série de metáforas. Enumere-as.
2. NO primeiro parágrafo, podemos detectar sons. Aponte-os e verifique-os também outras partes do texto.
3. A partir do momento em que sonha estar entre os meninos do chafariz, nossa personagem se integra no mundo deles. Explique por que o verbo pular aparece grafado com letras maiúsculas e com silabas escandidas( isto é, separadas por meio de hífen).
4. Há, no texto, modos diferentes de grafar os sons. Repare: Bum! Tchbum! Splaaaaasshh!! Plaash! Tchaack! Sssschaack! Por que são grafadas assim?
5. A partir da situação narrada no texto, apresente alguns comentários sobre os meninos do chafariz.
6. Comente agora sobre o menino que não é do grupo, o observador. Como você o imagina fisicamente?
FIGURAS DE LINGUAGEM SONORAS
Vimos, no texto de Julio Emilio Braz, a possibilidade de “ traduzir! Por escrito a idéia de sonoridade.
Algumas figuras de linguagem, como as onomatopéias, trabalham os sons e o ritmo das palavras; outras como aliterações, com as suas possibilidades musicais.
As onomatopéias são figuras que reproduzem sons, seja imitando-os, seja simulando o processo sonoro. 
1.2 O HOMEM E A GALINHA
Era uma vez um homem que tinha um galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
- Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló.. Muito menos tomar sorvete!
- É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim- o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha.E a galinha botava um ovo. Vai que o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim – o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro? – a mulher perguntou.
- Bota sim- o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela.
Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Um dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam ela a pão-de-ló.
( Ruth Rocha)
1) O texto recebe o titulo de O homem e a galinha. Por que a historia recebe esse titulo?
a) Porque eles são os personagens principais da historia narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da historia.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras historias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
 
2. Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a)É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b)Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher.
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
3. Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) Avareza
b) Conformismo
c) Ingratidão
d) Revolta
e) Hipocrisia
 
 4 . Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com o homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
5.Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) Bem localizado
b) Determinado
c) Preciso
d) Indefinido
e) Bem antigo
6.A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa historia é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
 7.O que faz a galinha ser diferente das demais?
 a) botar ovos todos os dias independente do que comia.
 b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
 c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
 d)Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
 e)Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
 
8.O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um(a):
 a) causa
 b)modo
 c) explicação
 d)consequência
 e) comparação 
9. A presença de travessões no texto indica:
 a) a admiração da mulher
 b) a surpresa do homem
 c) a fala dos personagens
 d) a autoridade do homem
 e ) a fala do narrador da historia.
1.2 O Escorpião e a Rã
Um dia a floresta pegou fogo. E o incêndio não tem medo de escorpião. Só havia um jeito de fugir da morte: era atravessando o rio, para o outro lado. Os bichos que sabiam nadar pularam na água, levando seus amigos nas costas E não havia ninguém que se arriscasse a oferecer-lhe carona. O escorpião então, valentia e coragem sumidas ante o fogo que se aproximava, foi forcado a se humilhar. Dirigiu-se com voz mansa a rã, que se preparava par a travessia.
 - Por favo , me leve nas suas costas- ele disse:
 - Eu não sou louca. Sei bem o que você faz a todos que se aproximam de você – replicou a rã.
- Mas veja- argumentou o escorpião-, eu não posso pica-la com o meu ferrão. Se fizesse você morreria, afundaria e eu junto, pois não sei nadar.
 A rã ponderou que o raciocínio estava certo. Podia ser que o escorpião fosse mais feroz, mas não podia ser burro. Todo mundo ama a vida. O escorpião não podia ser diferente. Ele não iria matar, sabendo que assim se mataria... E como tinha bom coração resolveu fazer esta boa ação.
 - Muito bem- disse a rã ao escorpião. – Suba nas minhas costas. Vou salvar sua vida... O escorpião se encheu de alegria, subiu nas costas lisas da rã, e começaram a travessia.
- Que coisa - ele pensou - , é a primeira vez que me encosto em alguém de corpo inteiro.
Antes era só o ferrão... E até que não é ruim. O corpo da bem macio....
Enquanto isso a rã ia dando suas braçadas tranqüilas, nado de peito, deslizando sobre a superfície .
 - E como é gostoso navegar – continuou o escorpião nos seus pensamentos. Estes borrifos de água como são gostosos! É bom ter a rã como amiga ...
 Estava bem no meio do rio. O escorpião olhou para trás e viu a floresta em chamas:
 - Se não fosse a rã eu estaria morto neste momento!
 E um estranho sentimento, desconhecido, encheu seu coração: gratidão. Nem sempre veneno e s ferrão são a melhor solução. A vida estava com a rã , macia e inofensiva, que não inspirava medo a ninguém...
Sentiu seu corpo descontrair-se. Achou que a vida era boa.. Era bom poder baixar a guarda e descansar.
 Voltou-se de novo para trás para olhar a floreta incendiada. Mas, ao fazer isto, viu-se refletido, corpo inteiro, na água do rio que brilhava à luz do fogo. E o que viu o horrorizou: seu rabo, dantes ereto, agora dobrado, desarmado. Escorpião de rabo mole... Todos ririam dele. E sentiu um ódio profundo da rã:
- Espelho, espelho meu, existe bicho mais terrível que eu?
 A resposta estava naquela rabo mole, refletindo no espelho da água. E a única culpada era a rã...
Sem um outro pensamento enrijeceu o rabo e o enfiou nas costas da rã.
A rã morreu. E com ela o escorpião.
 “ A estupidez do poder é maior que o amor a vida”.
 Rubem Alves 
COMPREENSÃO DO TEXTO
1. O escorpião foi forçado a se humilhar por que:
a) a rã era muito forte;
b) não tinha amigos ;
c) não sabia nadar;
d) era covarde;
e) as alternativas b e c estão corretas.
2. De que forma o escorpião convenceu a rã a lhe dar carona?
a) através da imposição;
b)ameaçando-a com o ferrão;
c) argumentando que se a picasse morreriam os dois;
d) dizendo que estava cansado e a rã nadava muito rápido ;
e) mostrando que estava com medo do fogo.
3.Vendo que precisava da rã, o escorpião mudou o comportamento. Que expressão demonstra claramente esta mudança ?
a) “... nem tinha amigos nem sabia nadar.”
b)”... Dirigiu-se com voz mansa à rã...”
c)” eu não posso picá-la com o meu ferrão.”
d) “... foi forçado a se humilhar.”
e) “.. não sei nadar.”
4.Ao perceber que a vida estava com a rã, uma sensação nova encheu o coração do escorpião. Que sensação foi essa?
a)impotência 
b) gratidão
c) raiva
d)felicidade
e) tristeza
5. Que fato levou a o escorpião a dar a ferroada na rã?
a) a floresta incendiada;
b) a risada dos outros animais;
c) as costas lisinhas da rã;
d) a imagem do seu rabo mole, desarmado;
e) a solidariedade da rã.
 
 1.3 Os dois não sabiam inventar acontecimentos
Sentavam-se no que é que de graça: banco de praça publica. E ali acomodados, nada os distinguia do resto do nada. Para a grande gloria de Deus.
Ele: - Pois é.
Ela: - Pois é o quê?
Ele: -Eu só disse pois é!
Ela: Mas “pois é” o quê?
Ele: Melhor mudar de conversa porque você não entende.
Ela:- Entender o quê?
Ele: - Santa virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto e já!
Ela: - Falar então de quê?
Ele: - Por exemplo, de você.
Ela: Eu?!
Ele:- Por que esse espanto? Você não é gente? Gente fala de gente.
Ela: - Desculpe mas não acho que sou muito gente.
Ele: - Mas todo mundo é gente, meu Deus!
Ela: - É que não me habituei.
Ele: - Não se habituou com quê?
Ela: - Ah, não sei explicar.
Ele:-E então?
Ela: - Então o quê?
Ele: - Olhe, eu vou embora por que você é impossível!
Ela: - É que só sei ser impossível, não sei mais nada. Que é que eu faço para conseguir ser possível?
Ele: - Pare de falar porque você só diz besteira! Diga o que é do seu agrado.
Ela: - Acho que não sei dizer.
Ele: - Não sabe o quê? 
 Ela: Hein?
Ele: - Olhe, até estou suspirando de agonia. Vamos não falar em nada, está bem?
Ela: - Sim, está bem, como você quiser.
Ele: - É, você não tem solução. Quanto a mim, de tanto me chamarem, eu virei eu. No sertão da Paraíba não há quem não saiba quem é olímpico. E um dia o mundo todo vai saber de mim.
(...)
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de janeiro, José Olympio, 1979.
ENTENDIMENTO DO TEXTO 
1- O texto é um dialogo entre duas personagens. Caracterize cada uma delas.
2- No diálogo entre o casal, vários momentos as falas tem objetivos diferentes. Uma das funções das falas é a de manter a conversação – não há intenção de informar. Dê exemplos disso.
3- Cite uma passagem do texto em que se note que a função da fala é informar.
4- Destaque do texto falas que contenham um apelo( uma mensagem de comando que influencie o comportamento do outro.
5- O texto é organizado como uma cena teatral. Você concorda com essa afirmação? Justifique. 
 
O CABOCLO, O PADRE E O ESTUDANTE
Um estudante e um padre viajavam pelo sertão, tendo como bagageiro um caboclo. Dera-lhe numa casa um pequeno queijo de cabra. Não sabendo dividi-lo, mesmo porque chegaria um pequenino pedaço para cada um, o padre resolveu que todos dormissem e o queijo seria daquele que tivesse, durante a noite, o sonho mais bonito, penando engabelar todos com os seus recursos oratórios. Todos aceitaram e foram dormir. Á noite, o caboclo acordou, foi ao queijo e comeu-o.
Pela manhã, os três sentaram à mesa para tomar café e cada qual teve de contar o seu sonho. O frade disse ter sonhado com a escada de Jacob e descreveu-a brilhantemente. Por ela, ele subia trinfualmente para o céu. O estudante, então narrou que sonhara já dentro do céu à espera do padre que subia. O caboclo sorriu falou:
- Eu sonhei que via seu padre subindo a escada e seu doutor lá dentro do céu, rodeado de amigos. Eu ficava na terra e gritava:
- Seu doutor, seu padre, o queijo! Vosmincês esqueceram o queijo.
Então, Vosmincês respondiam de longe, do céu:
- Come o queijo, caboclo! Come o queijo, caboclo! Nós estamos no céu, não queremos queijo. 
Atividade – produção textual
Texto : Da fala pra a escrita
O texto abaixo é a reprodução do que Mônica disse ao seu amigo Paulo pelo telefone.
 “ Oi, Paulo, tudo bem? Olha, num vai dar pra gente se vê hoje à noite. É que eu saí de casa de manhã muito cedo. Tava choveno e eu perdi minha sobrinha. Então eu tive de sair na chuva, Nossa! O ônibus, ele custou a passa, sabe? E aí eu molhei todinha. Fiquei ensopada e então comecei a espirrar. É... é... acho que apanhei uma baita de um resfriado. Aí não vai dar pra nós encontra hoje de noite, tá bom?”
1 Quem fala ou escreve deseja ser entendido. Você acha que Mônica conseguiu se fazer entender por Paulo? Justifique sua resposta._________________________________________________________________________________________
2. O texto apresenta muitos traços da variedade de língua, usada nas conversas informais do dia-a-dia. Identifique e explique quais são as características da linguagem popular presentes no texto.(2,0 pontos)__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Imagine que Mônica tivesse de deixar essa mesma mensagem para o Paulo em forma de bilhete. Como você acha que ela deveria escrevê-lo? Escreva a mensagem telefônica, fazendo as mudanças que você considere necessárias. (2,0 pontos)
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
 Aspectos gramaticais
4.O QUE está com função de preposição na alternativa:
a) Vejas que lindo está o cabelo de nossa amiga!
b) Dize-me com andas, que eu te direi quem és.
c) João não estudou mais que José, mas entrou na faculdade.
d) O fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro.
e) Não chore, que eu já volto.
5.Assinale a alternativa que completa os espaços em brancos.
Se é para______ dizer o que penso creio que a escolha se dará entre________
a) mim/eu e ti c)eu/mim e tu e)eu/ eu e ti
b) mim/mim e ti d) eu/mim e ti
6. Use eu ou Mim:
- É dificil, para_______, esquecer tantas injustiças.
- Se é para_______ pagar, desista; não tenho dinheiro.
7. Complete com a forma pronominal adequada:
a)Carlos, querem falar_________ ( com você – consigo)
b)Se V.Exª consentir, indicaremos_______ nome para paraninfo da turma. ( Seu- vosso)
 
 Elementos da narrativa: Enredo – ação da historia / tempo –cronológico ( marcado pelo relógio ) Narrador em 1ª pessoa( personagem ), narrador em 3ª pessoa(observador) narrador em 3ª pessoa o onisciente(sabe tudo). Espaço (lugar onde ocorre a narrativa ) Discurso direto – são as falas do personagem ( - Olá, Shen-tau, por onde andou?) O discurso indireto e a fala do narrador
Atividade 01
Acompanhe um trecho do conto A quinta História, de Clarice Lispector, e responda às questões 1 e 2.
Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais: açúcar , farinha e gesso.
A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria o de-dentro delas. Assim fiz. Morreram.
In: A legião estrangeira. Rio de Janeiro, Editora do Autor , 1964. 
1) Embora muito pequeno, esse texto contém os elementos essenciais de uma narrativa. Há um enredo que se passa num tempo e... quais são os outros elementos?
2) Quem conta a historia? Podemos configurar esse narrador?
Atividade 02 - Proposta de produção textual
1) Redija uma narração, isto é, um texto em que você contará uma historia dando continuidade ao texto abaixo:
Morador de uma cidade grande, João Brasileiro engole diariamente a fumaça lançada no ar por automóveis e fabricas. Tossindo de raiva, acende o ultimo cigarro e joga o maço pela janela do carro. No domingo de sol, leva os filhos a passear no parque e compra sorvetes para o garoto.
Observação: Se possível crie outro lugar para o acontecimento;
 Caso queira, substitua os nomes dos personagens;
 Dê um titulo a sua nova criação textual.
Atividade 03- Ditados populares
Exemplos: Dia de muito, véspera de nada.
Cada macaco no seu galho.
Cada louco com sua mania.
Lê com lê, crê com crê, um sapato em cada pé .
Recordar de alguns ditados populares ou provérbios.
Atividade 04- Leia o texto abaixo, de Aníbal Machado, e responda à questão propostas:
Que ninguém o incomode agora. Larguem os seus braços. Rosinha está dormindo. Não acordem Rosinha. Não é preciso segurá-lo, que ele não está bêbado... O céu baixou, se abriu... Esse temporal assim é bom, porque Rosinha não sai. Tenham paciência... largar Rosinha ali, ele não larga não...Não! E esses tambores? Ui! Que venham...É guerra...ele vai se espalhar... Por que não está malhando em sua cabeça?(...) Ele vai tira Rosinha da cama... Ela está dormindo, Rosinha... Fugir com ela , para o fundo do país ... Abraça-la no alto de uma colina...
Examine o foco narrativo: Como é o narrador? Que tipo de discurso predominano conto? Como pode ser analisado o tempo?
Samira Yousseff campedelli Jesus Barboza Souza: Produção de textos e Uso das linguagens, editora saraiva, 2ª edição, São Paulo , 1999.
 
EXERCICIOS 
Reformule as seguintes trechos, tendo em vista a clareza, harmonia e a concisão.( Consultar as paginas 75 a 78 do livro Português instrumental das autoras: Dileta Silveira e Lúbia Scliar)
1. A sugestão da mesa foi enviada àquela reunião, por se constituir numa solicitação de longa data daquela população.
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2. O contador, ao pôr o projetor na mesa, sentiu uma dor profunda nas costas.
3. Na vez passada, ela também se atrasou.
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4. É uma realidade tradicional e costumeira que a diversão popular – e ela abrange varias modalidades circunscritas a época ou regiões diversas – geralmente é oferecida ao povo( podemos remontar `a Roma Antiga), visando não ao objetivo precípuo da diversão ( dar lazer a quem dele necessite), mas sim visando a uma alienação dos seres pensantes à situação politica vigente , para que eles não pensem na fome, na miséria e na injustiça, suas companheiras de infortúnio e dor.
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5. “ Se buscamos amor em nossas vidas, nossos pensamentos devem ser pensamentos amorosos que, num ato amoroso, desenvolvem um caráter amoroso que nos dará um destino de amor”. ( Juan Carlos Kreimer).
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6. Logo que ela pensou que tinha sido aprovada, ficamos satisfeitos, porque, ainda que passasse com algumas deficiências, seria um gasto a menos que teríamos no ano seguinte.
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7. Gostei das atitudes dos alunos que o diretor elogiou.
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8. Pago R$ 200, 00 por cada.
9. Solicitou a Nestor que lhe enviasse os seus relatórios.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10. Vendia meias para a freguesia de baixa qualidade.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
11. Pensando que ela chegaria cedo saiu à procura de flores.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
12. A ser realidade que a tua amiga à facilidade de permanecer estudando no Brasil prefere a chance de, apesar de isso te causar sofrimento, tentar uma bolsa que sabemos incerta para França, deves acatar a sua decisão.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
13. A historia registra fatos injustos, como os operários que, no inicio do século passado, trabalhavam diuturnamente por algumas migalhas de pão, o que os prostituía como seres humanos.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
14. Regando as flores, vi dois estranhos no jardim.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Exercício -2 ( consultar as paginas 82 a 87 do mesmo livro)
Classifique as seguintes frases, de acordo com método tradicional:
1. Que sala suja!_______________________________________
2. Meia volta!__________________________________________
3. Iracema foi a heroína de Alencar.
4. Almejo que tenhas sucesso.
5. Gostaria de saber se ela voltará.
_
6. Que a deixe, por quê?
__________________________________________________________________________________________
7. Nada me convence.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8. Não espere muito de mim.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9. Lindo!______________________________________________
10.Boa viagem!________________________________________
PARTE 2 
 2 . ASPECTOS GRAMATICAIS
FUNÇÕES DAS PALAVRAS 
2.1 TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: SUJEITO E PREDICADO
As palavras se relacionam entre si dentro da oração, exercendo diversos tipos de funções.
Eis as onze funções das palavras:
Sujeito 
	SUJEITO
	PREDICADO
	OBJETO DIRETO
	OBJETO INDIRETO
	PREDICATIVO
	COMPLEMENTO 
NOMINAL
	AGENTE DA 
PASSIVA
	ADJUNTO ADNOMINAL
	ADJUNTO ADVERBIAL
	APOSTO E VOCATIVO
SUJEITO
1. Sujeito é o ser que faz alguma ação.
A moça abriu a carta.
Sujeito ( faz a ação de abrir a carta)
2. Sujeito é o ser que recebe alguma ação.
O livro foi aberto pelo menino.
 Sujeito( recebe a ação de ser aberto pelo menino)
3. Sujeito é o ser do qual declaramos algo.
A igreja era pequena.
Sujeito ( declaramos que a igreja era pequena)
NUCLEO DO SUJEITO
O sujeito pode ser constituido de muitas palavras: a palavra principal e outras secundárias, como artigos, adjetivos, etc. 
Núcleo do sujeito é a palavra principal ( ou palavras principais , caso o sujeito seja composto ou constituído de uma expressão).
Ex: Um vento leve suspende a poeira.
Núcleo do sujeito: vento.
Os nossos amigos e os teus irmãos trabalham na mesma loja.
Núcleos: amigos e irmãos
TIPOS DE SUJEITO
Há muitos tipos de sujeito:
1. Sujeito simples: possui um só núcleo apenas.
 O professor está de férias.
 2. Sujeito composto: possui dois ou mais núcleos 
 O professor e o aluno estão de férias.
 3. Sujeito expresso: quando vem escrito ou pronunciado.
 Eu viajo amanhã cedo.
4. Sujeito oculto: quando não aparece escrito nem pronunciado, porém sabemos qual é pela terminação do verbo ou pelo contexto:
( ?) viajo amanhã cedo.
Sujeito: eu ( oculto)
5. Sujeito agente:quando faz alguma ação.
O menino abriu o livro.
6. Sujeito paciente: quando o sujeito não pratica ação; recebe-a
O livro foi aberto pelo menino.
7. Sujeito agente e paciente: quando o sujeito faz e recebe ação praticada por ele mesmo.
José feriu-se.
8. Sujeito indeterminado: quando não sabemos quem praticou a ação.
Roubaram o carro. (Quem roubou o carro? Não sabemos quem foi. )
Fala-se muito de esporte. ( não determinamos quem está falando de esporte. 
Orações sem sujeito
Há orações que não tem sujeito. Isto acontece com:
1) O verbo haver no sentido de existir ( neste caso , o verbo não vai para o plural).
Há pessoas esquisitas. – Existem pessoas esquisitas.
2. Os verbos ser, estar, fazer, passar , com relação de tempo.
Era tarde demais. Estava frio naquela noite. Passava de meia- noite.
Faz anos que eu não vejo. ( Nas expressões deste tipo, o verbo fica no singular: Faz duas semanas...
Fez cinco anos...)
3. Os verbos que exprimem fenômenos da natureza- chover, ventar, trovejar, amanhecer , anoitecer , nevar, gear, etc.
Chove. Trovejou a noite toda.
ATIVIDADES
1. Assinale, nas orações abaixo, o núcleo do sujeito .
a) Uma senhora piedosa chamou a atenção dos fiéis.
b) O velho dono do bar resolveu tomar uma atitude.
c) Os anúncios de algumas casas comerciais contem erros de ortografia.
2. Assinale o sujeito das orações e perceba , neste exercício, que o sujeito é o ser que pratica alguma ação.
a) O noivo entrou na igreja. ( ação de entrar na igreja)
b) Os rios correm para o amar. ( ação de correr para o mar.)
c) As vacas pastam no campo. ( ação pastar no campo)
3. Transforme as orações com sujeito agente em orações com sujeito paciente.
a) As ondas destruíram o navio.
b) O mecânico consertou o carro.
c) O vento carregava as folhas.
4. Assinale o sujeito e observe que ele não pratica a ação. Aqui, o sujeito é apenas o ser de quem declaramos algo.
a) O lugar era calmo.
b) A igreja ficava numa colina.
c) Ela é bonita.
5. Identifique o sujeito das orações.
a) Nascemos para amar os outros.
b) Tenho que me expressar; o tempo urge.
c) É uma estréia penosa e feliz cada livro meu .
PREDICADO
O guarda Marques do DF entrega rosa a uma estudante.
Entrega rosa a uma estudante=predicado
Ao mesmo tempo ele faz recomendações para uma travessia segura.=predicado
Predicado é tudo aquilo que se diz ou se afirma do sujeito.
Os Operários lutam por melhores salários. → predicado
Observação: É fácil identificar o predicado de uma oração: tirando-se o sujeito, as demais palavras constituem o predicado.
TIPOS DE PREDICADO
1. VERBAL 
Com verbos que exprimem ação, com verbos significativos.
Ex: O batel corta as ondas.
2. NOMINAL 
Com verbos que não exprimem ação( verbos de ligação): ser, estar, parecer, continuar, andar, ficar, permanecer.
Ex: As flores são lindas.
3. VERBO-NOMINAL
Com verbos expressos que exprimem ação mais verbos de ligação ocultos.
Ex: As crianças brincam(e estão) felizes.
As crianças brincam felizes.
Neste exemplo de predicado verbo-nominal, firmamos dois fatos a respeito do sujeito Crianças.
1º fato: que elas brincam( verbo de movimento) predicado verbal;
2º fato: que elas estão felizes( verbo de ligação oculto) = predicado nominal.
Observação: O predicado verbo-nominal geralmente se constitui de um verbo intransitivo seguido de uma qualidade. Verbo intransitivo é aquele que não precisa de complemento, porque já tem sentido completo. 
ATIVIDADES
1. Lembre-se : tirando-se da oração, o que resta é o predicado . Assinale o predicado nas seguintes orações.
a) O Zelador levou o recado.
b) A natureza não é propriedade de ninguém.
c) Respirou a plenos pulmões o ar da manhã.
2. Copie, completando o sujeito com o predicado a sua escolha.
a) As flores....
b) O poeta ...
c) Elas...
d) A primavera...
3. Encontre sujeitos para os predicados :
a)......... voam em festas.
b)........ enobrece o homem.
c)........ purificam o ar.
d)..........causa poluição atmosfera.
4. Copie e complete as orações com predicado indicado entre parênteses.
a)(Nominal). O poeta ...
- cumprimentou o jornalista 
- parece feliz.
- dormia tranqüilo
_____________________
b)( verbo-nominal). O camponês...
- chamou o amigo 
- estava aflito
- levantou assustado
______________________
c)(verbal). O jornalista ...
- estava interessado na noticia.
- preparou a reportagem
- saiu satisfeito.
_____________________
d)( Nominal ). A natureza...
- oferece lazer
- é fonte de vida e poesia
______________________
6. Acrescente uma qualidade ao sujeito, tornando o predicado verbo-nominal.
a) Papai chegou – predicado verbal
 Papai chegou contente –predicado verbo-nominal
b) O publico sorria................
c) O moço caminhava.........
d) Os artistas cantavam.....
7. Geralmente, os verbos ser ,estar,, ficar, parecer, permanecer, etc, funcionam como verbos de ligação, unindo uma qualidade ou um estado ao sujeito. Todavia , se vierem acompanhados de uma circunstancia adverbial, tornando-se verbos intransitivos.
Observe:
Rosa permaneceu calada.
 ∟predicativo
Rosa permaneceu na sala.
Na sala- adjunto adverbial de lugar.
No exercício a seguir , escreva(N) para predicado nominal e (V) para predicado verbal:
a) Ele ficou satisfeito- predicado nominal.
b) Ele ficou aqui- predicado verbal.
( ) As moças estão felizes.
( ) O motorista está aqui.
( ) A tartaruga anda devagar.
( ) A professora anda desconfiada.
8. Assinale os predicados nas anedotas.
Um dentista contrariado filosofava:- Esta vida é uma cárie.
O pai fundou uma grande industria. O filho afundou.
9. Escreva( N) para predicado nominal, ( V) predicado verbal e ( VN) para predicado verbo-nominal:
( ) O Brasil fica na America do Sul.
( ) As águas ficaram paradas.
( ) O motorista chegou ferido.
( ) A leitura é ótimo passatempo. 
PREDICADO VERBAL
(Objeto direto, objeto indireto, predicativo)
Verbo intransitivo
O sol desaparece. O dia morre. A noite chega.
Os verbos destacados são intransitivos.
Verbo intransitivo é aquele que não exige complemento. Podemos colocar um ponto final após ele que a frase continuará com sentido.
Os verbos intransitivos podem vir acompanhados de circunstancias adverbiais de tempo, lugar, modo, intensidade, etc. mas, mesmo assim, continuam sendo intransitivos. Observe:
A chuva parou ontem à tarde.
O sol desapareceu atrás dos montes.
Todos riram ao ver o palhaço.
ATIVIDADE
Os verbos deste exercício são intransitivos. Forme frases empregando esses verbos no pretérito perfeito. Observe o modelo e faça o mesmo.
a)tempo/passar
O tempo passou.
b) criança/acordar
______________________________
c)nenê/dormir
______________________________
d)barco/afundar
______________________________
2. Acrescente ao verbo intransitivo circunstancias adverbiais de tempo, lugar, modo, intensidade, etc. Observe que, mesmo depois do acréscimo de circunstância adverbiais, o verbo continuará sendo intransitivo. Veja.
O patrão saiu
O patrão saiu as pressas. ( modo)
O patrão saiu cedo hoje. ( tempo)
O patrão saiu com o amigo. Companhia)
O patrão saiu de carro. ( meio )
O patrão saiu a negocio. ( finalidade)
O patrão saiu por motivo de doença. (causa)
a) O trem partiu....
b) Minha mãe voltou...
c) AS crianças corriam...
d) O carro parou...
VERBO TRANSITIVO DIRETO
 Objeto direto
O fazendeiro vendia – o quê? Café
O fazendeiro dispensou quem? O empregado.
Observação:
Quem vende,
Vende ----- alguma coisa
Quem dispensa,
Dispensa alguém ou alguma coisa-
OBJETO DIRETO
Diferença entre verbo intransitivo e transitivo direto 
Intransitivo 
1. O verbo não precisa de complemento:
Madalena saiu.
2. A ação ou idéia expressa pelo verbo não saiu do sujeito, não passa para outro ser .
Os peixes nadam.
Transitivo direto 
1. O verbo precisa de um complemento:
Ele trouxe os peixes.
2. A ação ou idéia expressa pelo verbo passa do sujeito para outro ser:
Objeto direto
As ondas tombaram o barco.
A ação de tombar, praticada pelas ondas( sujeito), passa para outro ser: o barco( objeto direto).
ATIVIDADES
1. Faça mentalmente as perguntas o quê? Ou quem?a) Os navios percorrem os mares.
b) Ontem visitamos nossos amigos.
c) Tentamos encontrar a carteira.
d) Vendemos nossa fazenda.
2. Complete o sentido dos verbos com um objeto direto adequado.
a) Jesus Cristo pregou....... entre os povos.
b) Os Seringueiros extraem ..... das seringueiras.
c) Os garimpeiros procuram.... nos rios e minas.
3. Substitua o substantivo objeto direto pelo pronome objeto direto.
a) Encontrei a chave na gaveta.
Encontre-a na gaveta.
b)Procuraram as chaves em toda parte.
Procuraram-nas em toda parte.
c)Examinou as provas com cuidado.
d)Vendeu os peixes no mercado.
e) Visitastes meus parentes nas frases 
2.2 TERMOS ACESSORIOS DA ORAÇÃO E VOCATIVO
ADJUNTO ADVERBIAL
Adjunto adverbial- é o termo da oração que indica circunstancia em que se desenvolve o processo verbal( nocões como tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc) ou intensifica um verbo, adjetivo ou adverbio. O adjunto adverbial é uma função adverbial da oração, ou seja, é uma função desempenhada por advérbios e locuções adverbiais.
Na classificação do adjunto adverbial, deve-se apontar a circunstancia expressa:
Milhares de crianças morreram de fome nos últimos anos.
 Causa tempo
Há muita violência social no Brasil.
 Lugar
Ele se amam muito.
Sua atitude foi muito louvável.
Não pretendo ir muito longe em meu passeio.
 intensidade
Algumas circunstancias expressas pelos adjuntos adverbiais
a) Afirmação: Sim, efetivamente estive lá naquela noite.
b) Duvida : Talvez a vida melhore.
c) Fim, finalidade: Prepararam-se para o exame.
d) Meio: Viajei de trem.
e) Companhia: Foi acampar com alguns amigos.
f) Concessão: Apesar de tudo, a democracia tem resistido.
g) Assunto: Conversavam sobre politica.
h) Condição: Sem determinação, não se conseguirá nada.
i) Instrumento: Os astronautas agarraram o satélite com as próprias mãos.
j) Causa: Por convicção pessoal, não aderi ao movimento.
k) Intensidade: tem sido uma crise bastante prologanda.
l) Lugar: Vou á praia. Estou no meu quarto.
m) Modo: Agiu com determinação. Receberam-nos afetuosamente.
n) Negação: Não se fazem certas coisas.
o) Tempo: A repartição funciona das 8h às 11h. Partiram em janeiro.
ATIVIDADE
1. Indique as circunstâncias expressas pelos adjuntos adnominais destacados nas frases seguintes:
a) De repente, tudo se modificou.__________________________________
b) Chegou silenciosamente a casa às 8h.________________________________________________________________________________________________________________________
c) À noite se podem perceber com muita clareza os efeitos benéficos do silencio._______________________________________________________
d) As obras foram precipitadamente concluída._____________________________________________________
e) Viajei de trem por toda a Europa.______________________________________________________
f) Trata-se, obviamente, de produtos baratos.___________________________
g) Minha cidade natal fica no pampa gaúcho.___________________________
h) Na próxima segunda-feira, não haverá expediente das sete às dez da manhã .
i) A mochila quase morreu de vergonha.
_____________________________________________________________
a) J) Sem trabalho, nada acontece._____________________________________
b) L) Apesar do trabalho, o rapaz conseguiu estudar satisfatoriamente para os exames.________________________________________________________
c) M) Passei a tarde à toa._____________________________________________
d) N) Não corte linhas com os dentes.
ADJUNTO ADNOMINAL
Adjunto adnominal- é o termo que caracteriza um substantivo sem a intermediação de um verbo. É uma função adjetiva da oração, sendo, portanto, desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos, e numerais adjetivos. Em qualquer função sintática que desempenhe, o substantivo pode ser caracterizado por um ou mais de um adjunto adnominal:
Sua longa cabeleira lisa dá-lhe um ar de poeta romântico.
Foi ajudado pelos dois amigos de infância. 
Observações:
1. Para perceber com o adjunto adnominal faz parte efetiva do mesmo termo sintático de que o substantivo é núcleo, basta substituir esse termo por um pronome substantivo:
Essa lei prejudica os cidadãos de menor renda. Ela prejudica-os.
 Perceber que o adjunto adnominal é sempre parte de um outro termo sintático que tem como núcleo um substantivo é importante para diferenciá-lo do predicativo do objeto:
Noel Rosa deixou uma obra riquíssima. Noel Rosa deixou-a.
( riquíssima é adjunto adnominal de obra)
Seu ato deixou o amigo perplexo. Seu ato deixou-o perplexo.
 ( perplexo é predicativo do objeto o amigo)
2.É comum confundir-se o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com o complemento nominal. Para evitar essa confusão, deve-se levar em conta o seguinte:
a) Somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. É obvio, portanto, que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um adverbio só pode ser complemento nominal.
b) Os complementos nominais são exigidos pela transitividade do nome a que se ligam; indicam, portanto, o paciente ou alvo da noção expressa pelo substantivo. Já os adjuntos adnominais indicam o agente ou o possuidor da noção expressa pelo substantivo:
Os investimentos do governo em educação deveriam ser maiores.
 Adjunto complemento
 adnominal nominal
 
Atividade
1. Sublinhe os adjuntos adnominais relativos aos termos destacados nas frases seguintes:
a) Uma nova mentalidade empresarial deve ser incentivada.
b) Muitos candidatos despreparados pedem votos pouco críticos a eleitores desinteressados.
c) Um redator eficiente deve comunicar informações claras e realmente importantes ao publico interessado.
 APOSTO
Aposto- é o termo que amplia, explica, desenvolve ou resume o conteúdo de outro termo:
Nossa terra, o Brasil tem-nos preocupado.
 Aposto
O aposto é mais uma função substantiva da oração, tendo como núcleo um substantivo, um pronome ou numeral substantivo ou uma palavra substantivada.
De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, pode-se classificar o aposto em:
a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.
b) Enumerativo: Suas reivindicações incluíam muitas coisas: melhor salario, melhores condições de trabalho, assistência medica extensiva a familiares.
c) recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um pais melhor.
d) Comparativo: Seu senso critico, eterno indagador, levou-o a questionar aqueles dados.
e) Especificativo: O compositor Chico Buarque de Holanda continua a produzir uma obra representativa. O rio Tietê atravessa o Estado de São Paulo.
VOCATIVO
É o termo sintático que serve para nomear um interlocutor a quem se dirige a palavra. É um termo independente: não faz parte do sujeito nem do predicado. É mais uma função substantiva da oração, sendo desempenhada por substantivos, pronomes e numerais substantivos ou palavras substantivadas:
Amigo, venha visitar-me no próximo domingo.
A vida, amada minha, é um constante retomar.
Atividade
1. Nas frases seguintes, sublinhe os apostos e os vocativos e identifique com as letras A e V, respectivamente:
a) Meu velho amigo, não há mais nada que se possa dizer.
b) João, meu velho amigo, você não tem nada para me dizer?
c) Ó meus sonhos, aonde fostes?
d) Uma casa na encosta da montanha, meu maior sonho, evaporou-se com o confisco da poupança.
e) Não há mais nada a fazer, minha querida.
f) Tu, que não sabes o que fazes, diz-me: há lei nesta terra?
g) Um dia, meu bem, não haverá miséria.
h) Ele não deseja muita coisa: um emprego, uma casinha, uns trocados para viajar de vezem quando.
FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO.
TAPETE PERSA 
Na casa libanesa 
Havia um tapete persa,
Muito antigo,
Encapado de plástico transparente,
Atravessando por passarelas vermelhas;
Era melhor não pisá-lo,
Ele podia virar pó.
Sob o plástico
Observei os desenhos geométricos,
Os losangos,
As flores coloridas
Enredadas com fios dourados.
Pensei: 
Deve ser um tapete mágico,
Um tapete voador,
Desse que escalam montanhas e castelos,
Passam sobre as feiras,
Onde se vendem lâmpadas com gênios dentro,
Pousam em pátios de mármore 
Com chafarizes
E tigres de Bengala.
Na casa libanesa 
Havia um tapete persa
Um tapete mágico,
Será que já virou pó?
LEIA O TEXTO
Raquel Naveira escreveu esse e outros poemas sob a inspiração da imigração árabe e armênia em Mato Grosso do Sul. O clássico tapete persa é tema de suas reminiscência.
1. Pode-se considerar que o poema se divide em partes – Há etapas detectáveis na trajetória do texto. Quantas partes (ou etapas) podem-se distinguir?
2. A primeira e a segunda estrofes consistem na “Apresentação” do tapete persa. Como é ele? Que aspectos são mais admirados pelo narrador?
3. Na primeira estrofe, há um nítido devaneio. A que se pode atribuí-lo? Com base nisso, é possível dizer em que fase da vida se situa o “eu” narrador? Que histórias estão aí evocadas?
4. Pode-se dizer que a ultima estrofe fecha o poema de maneira circular. Por quê?
5. Quais são os indícios, presente na ultima estrofe, de uma imagem fantástica?
GRAMÁTICA DO TEXTO
· persa”. 
· A ausência de um sujeito não invalida esse anunciado- trata-se de uma frase. Com sentido completo. Frase não se mede pelo tamanho, mas pela possibilidade de formar um sentido – alem de ter determinada entoação. Lê-se aquele conjunto de palavras e dá-se à leitura a pausa necessária, sugerida pela pontuação.
· “ Já que falamos em tamanho de frase, repare que, nessa primeira estrofe, há outras duas frases menores: “Era melhor não pisá-lo”, que contém um sujeito oculto (“você”), e” Ele podia virar pó”. Cujo sujeito é “ Ele”.
· A segunda estrofe apresenta cinco versos, mas apenas uma frase. Trata-se de um período simples. Repare: “Sob o plástico/ Observei os desenhos geométricos, / Os losangos, / A flores coloridas/ Enredadas com fios dourados”. “ “Trata-se de um enunciado completo, no qual há um sujeito, “eu”, que observa os objetos diretos” os desenhos geométricos”,” os losangos”,” as flores coloridas”.
· A terceira estrofe já apresenta um conjunto de frases – uma é organizada em torno do verbo “pensar”, outra a partir do verbo” escalar”, outras ainda tem como eixo os verbos” passar”,” vender”, “pousar”. Essa estrofe apresenta-nos um período composto. 
FRASE
É palavra ou grupo de palavras que formam um enunciado de sentido completo, caracterizando-se pela entoação que lhe assinala o começo e o fim.
Casa libanesa. Atenção! Centro, à esquerda!
Na casa libanesa havia um tapete persa.
Casas Pernambucanas.
Cada um desses enunciados constitui uma frase. Possui entoação característica e naturalmente atendida pelo receptor.
A frase pode ser curta ou longa; pode ou não conter verbo. Uma única palavra pode ser frase, dependendo de como aparecer no contexto.
Choveu a noite inteira. Respire. 
 Diga trinta e três.
Deve ser um tapete mágico, desses que passam sobre a s feiras, onde se vendem lâmpadas com gênios dentro.
A frase não precisa necessariamente, de verbo para comunicar. Há frases em verbos que se prestam perfeitamente à comunicação de mensagens. São as frases nominais.
Estação liberdade. Comidas caseiras. Perigo à vista.
Proibido entrada. Saída pela lateral.
ORAÇÃO
É a unidade sintática formada em torno de um verbo. Há sempre na oração dois termos que tem entre si uma relação essencial: sujeito e predicado. Considerando-se a existência de orações sem sujeito, o predicado pode vir sozinho.
Eu observei os desenhos geométricos, os losangos, as flores coloridos.
Mandaram chamar o medico.
Venta a noite inteira no Caribe.
PERÍODO
A frase sintaticamente estruturada em torno de um ou vários verbos é chamada período.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Diga trinta e três e respire.
- Compra! Compra!
O período pode classificar-se em:
· Período simples, quando é constituído de uma só oração.
Machado de Assis foi um ilustre brasileiro.
Tinha a mente invadida por pensamentos sábios e lindos.
Chama-se absoluta a única oração de um período simples.
Período composto, quando é constituído de duas ou mais orações.
“Sonhei que estava sonhando e que no meu sonho havia um outro sonho esculpido.”
 (Carlos Drummond de Andrade)
“AS glórias que vêm tarde já vêm frias.” (Tomaz Antonio Gonzaga).
FRASES NOMINAIS
Há um tipo de frase constituído de todos os elementos que, na oração, gravitam em torno dos verbos, mas não contém verbos: é a frase nominal.
Esse tipo frasal empresta um caráter dinâmico ao texto. As frases podem ser justapostas, sem se subordinar a verbos. Compõem um quadro, com pinceladas rápidas. São frases geralmente curtas, incisivas, diretas, comuns na língua falada e freqüentes na língua escrita, em prosa ou em verso. Estilisticamente, são muito utilizadas na descrição, no discurso direto, nos poemas, principalmente de autores contemporâneos.
De maneira breve e sumaria, ocorre na descrição de um local ou de uma pessoa:
Camas em desalinho. Um vasinho de flores à cabeceira. Cortinas brancas bordadinhas, com babadinhos. Um chinelo com pompons. Papeis coloridos de algum doce ou chocolate. Muitas fotos nos porta-retratos. Ela mesma numa foto de primeira comunhão.
A FRASE
*Constitui a resposta, a duvida, a função fática, no discurso direto:
- para onde foi à lavadeira?
- Quem?
- A mulata.
- Ah!
- Sabe o Clóvis?Ela e ele...
-Hum, hum.
Aponta estados, modos de se comportar, situações espirituais etc.
Lua de São Jorge
Lua deslumbrante 
Azul verdejante
Cauda de pavão
(...)
Lua de São Jorge
Lua maravilha 
Mãe, irmã e filha.
De todo esplendor
(...)
Lua de São Jorge
Lua soberana 
Nobre porcelana 
Sobre a seda azul
(...)
(Lua de São Jorge – Caetano Veloso)
· Usada nos ditados populares, confere-lhes aspectos ritmados:
Dia de muito, véspera de nada.
Cada macaco no seu galho.
Cada louco com sua mania.
Lê com lê, crê com crê, um sapato em cada pé.
A frase prescinde de verbo em certos títulos de livros, de filmes, de peças de teatro, de novelas etc. em alguns casos nem podemos imaginá-lo.
A crise do Padre Amaro Memórias póstumas de Brás Cubas 
A casa da noite eterna Estação liberdade 
Por amor Brega e chique 
Quase uma história de amor Gabriela, cravo e canela. 
Perto do coração selvagem Bonitinha, mas ordinária. 
Forma e Conteúdo
1. No texto abaixo, destaque todas as frases nominais e analise os seus efeitos estilísticos:
Felicidade estranha a daqueles meninos. Sem brinquedos. Sem roupas. Sem casa. Na rua.
Correndo entre os carros. Queimando os pés descalços no asfalto quente. Negros. Sujos. Dentro da água suja do chafariz.
 Diferente.Não entendia e como não entendia, olhava para os brinquedos que se espalhavam pelo quarto. Os corredores bonitos e limpos do apartamento. A praia do outro lado da rua. O vidro na janela. A rua distante. A rua. A praia. As pessoas. Um vazio profundo no seu quarto. Os meninos do chafariz. Ágeis. Sorridentes. A caminho das águas espumantes do chafariz.
Seu quarto. O apartamento. O prédio. O condomínio. O mundo.
 (Os meninos do Chafariz-Julio Emilio Braz)
 
CONCORDANCIA NOMINAL E VERBAL
CONCORDANCIA NOMINAL- é a concordância, em gênero e numero, entre o substantivo e seus determinantes- o adjetivo, o pronome adjetivo, o artigo, o numeral e o particípio.

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