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Camila- clo TXXII Bioquímica dos neurotransmissores Gabáergicos É um neurotransmissor que atua causando um potencial inibitório na membrana pós-sináptica, uma vez que modula os canais que levam a uma hiperpolarização, que não permite o inicio do potencial de ação. GABA= ácido γ-aminobutírico + Etapas da neurotransmissão: biossíntese, armazenamento, liberação, ligação ao receptor, remoção do neurotransmissor da fenda sináptica e metabolismo + Fisiologia da neurotransmissão do GABA - diminue a excitabilidade neuronal através de mecanismos distintos - Receptores expressos em membranas celulares da maioria dos neurônios e astrócitos do SNC + Biossíntese e armazenamento de GABA A glutamina entra na célula por um mecanismo semiporte junto ao sódio no SAT1. Então, ela sofre ação da glutaminase, que substitui um radial amina por hidroxila, de forma a se tornar um glutamato. Esse glutamato é modificado pela GAD (glutamato descarboxilase), que retira o radical carboxila e o transforma em GABA. Após todo o seu processo de formação, que ocorre no citoplasma do neurônio, o GABA entra na vesícula, que se situa na porção terminal do axônio, pelo seu transportador em um mecanismo antiporte de hidrogênio que já estava presente naquele lugar. + Liberação de GABA O PA abre os canais de cálcio, de forma a ter o seu influxo. Esse cálcio leva a ativação das proteínas SNARE que fundem a membrana da vesícula com a da célula pré-sináptica, tendo a liberação do GABA. + Mecanismo de controle dos autorreceptores de GABA O autorrecptor ativa a proteína Gi que inibe a ação da AC, de modo a não ter a liberação do AMPc, que ativa a PKA e leva a abertura dos canais de cálcio. + Vias de metabolismo de GABA Com o aumento do substrato GABA, ocorre uma modificação pela enzima GABA-T que o transforma em Semialdeído Succínico na mitocôndria. Esse Semialdeído Succínico sofre ação da enzima SSADH, formando o Succinato, que é utilizado pelo Ciclo de Krebs e forma α- cetoglutarato. Se esse α-cetoglutarato estiver em excesso, a enzima GABA-T irá atuar novamente e o transformará em glutamato. Essa via de GABA gera succinato independente de piruvato. + Tipos e subtipos de receptores - Ionotrópico: ele possui 5 unidades, 2 α, 2 β e 1γ —> os receptores ficam entre o α1 e α2 GABAa: Influxo de Cloreto GABAc: Influxo de Cloreto (é mais expresso na retina) abertura de canais de Cl- → entrada de Cl- →Hiperpolarização → Fechamento de canais de Ca+2. - Metabotrópicos: o GABA se liga ao sítio de ligação extracelular e desencadeia uma sequencia de eventos GABAb: efluxo de potássio = Pós Sináptico = Proteína Gs associado a abertura de canais de K —> a proteína Gs estimula a abertura de canal K+, causando o seu Efluxo, que torna o meio intracelular mais eletronegativo, de forma que um potencial de ação não seja suficiente para abertura de canais de Ca+2 = Pré Sináptico = Proteína Gi associada a inibição de proteínas —> a proteína Gi inibe a adenilato ciclase, que ativa canais iônicos de potássio e inibem os canais de cálcio.
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