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Resenha Critica do livro Caminhos históricos e epistemológicos da psicopatologia: contribuições da fenomenologia e existencialismo'

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Professora Mestra Ana Bela dos Santos
Disciplina: Psicopatologia II
Atividade Avaliativa Bimestral 2021/1 – 1º Bimestre
Acadêmic@: Renata Caroline da Cruz Soltoviski
CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPO REAL
PSICOLOGIA
RESENHA CRÍTICA
‘’Caminhos históricos e epistemológicos da psicopatologia: contribuições da
fenomenologia e existencialismo’’
PALMITAL 2021
O artigo discute essas contradições a partir da perspectiva histórica da psicopatologia
com base em consultas à literatura. Entre as opiniões do artigo psiquiatra e do artigo
antipsiquiátrico, tentando descrever apoiando seus aspectos epistemológicos. Explicando a
influência da fenomenologia e da psicologia declaração do existencialismo sobre a origem
epistemológica da antítese.
Como fenômeno psicológico social, a loucura acompanha a trajetória histórica da
humanidade. A loucura é um fenômeno tipicamente humano, pois somente quando sua
ocorrência é afetada, o sujeito questionará sua existência, o que constitui psicopatologia. Porém,
cada época histórica lidará com esse fenômeno de uma forma única, marcada pela visão racional,
cultural, social e política vigente na época.
Como um campo relacionado, a história da psicopatologia e a história da psiquiatria andam de
mãos dadas. A psiquiatria foi concebida no âmbito do desenvolvimento médico. Foi reconhecida
como especialidade apenas no século 18. Afetada pelo pensamento classificatório, patologistas
como Pinel, Tucker e Rush fizeram a primeira classificação maluca O empirismo típico do
trabalho, o ponto de vista dominante na ciência na época.
O nascimento da clínica nos mostrará como o início da medicina como disciplina moderna
é marcado por clínicas de casos, descrevendo sinais e sintomas, de modo a formar um grande
sistema e taxonomia de doença a partir de procedimentos caracterizados pelo pensamento
classificatório. um representante típico do ponto de vista empirista dominante no século XVII.
Aos poucos, ele será substituído por perspectivas experimentais e científicas, o que levará à
consolidação da clínica moderna baseada na patologia anatômica no século XIX. A grande
mudança, que faz com que o chamado corte epistemológico 5, seja o progresso por meio da
observação, fidelidade de dados sensíveis, cautela no desenvolvimento de experimentos,
abandono de sistemas em grande escala e teorias e suposições abstratas e, finalmente, de cada
vez mais científico do ponto de vista, levou à criação de métodos de patologia anatômica.
Portanto, o método clínico da anatomia permite a consolidação da ciência e da medicina,
cada vez mais longe das perspectivas metafísicas. Com seu novo método, distingue cada doença
de outras doenças com sintomas semelhantes, identificando biomarcadores específicos de cada
doença, alcançando a precisão diagnóstica e, assim, tornando sua intervenção mais eficaz.
Porém, na psicopatologia, o nível ontológico tem prioridade, ou seja, envolve a existência
concreta do sujeito, psicologicamente por meio de uma existência "de carne e osso" com o
mundo e as outras pessoas, por meio da formação do poder psicológico 24. Alguém se torna " a
outra "A condição básica do" sujeito da existência "é se tornar o dono do projeto.
Nessa perspectiva, a psicopatologia é a inviabilidade do projeto existente do sujeito, pois o sujeito
é impedido de chegar ao futuro que deseja devido às relações interpessoais em sua vida.
A partir da contribuição de Sartre e da ciência hodierna, a psicopatologia tem de ser
compreendida como um complexo de funções alterando-se umas a outras, ou seja, como um
processo, constituído na vida de relações e não como algo dado, cuja predisposição a pessoa
tem, mas ativada pelo meio.
A compreensão histórico-dialética do existencialismo sartriano vem somar-se a essas
contribuições, demonstrando que a personalidade de um sujeito é constituída em seu processo
de relações sócio-históricas, como função do contexto sócio-antropológico e sociológico em que o
sujeito está inserido. Sendo assim, as dificuldades psicológicas e as psicopatologias também são
ocorrências sócio-históricas. Sendo assim, a psicopatologia elaborada na perspectiva
existencialista implicará numa intervenção dentro de parâmetros de ruptura com o modelo
hegemônico médico-psiquiátrico e de fundamentação de novas práticas. Neste caso, seria muito
rico para a avaliação e elucidação das experiências surgidas nos novos modelos de atenção à
saúde mental, construídos pela Reforma Psiquiátrica Brasileira, considerando as contribuições
deste horizonte epistemológico.

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