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ROTEIRO - A HISTÓRIA DA MÚSICA O que é a música.. A música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais. A História da música é muito antiga, visto que desde os primórdios os homens produziam diversas formas de sonoridade. Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. A cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito, cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também alto grau de expressividade musical. A música evoluiu através dos séculos, resultando numa grande variedade de gêneros musicais, entre eles, a música sacra ou religiosa, a erudita ou clássica, a popular e a tradicional ou folclórica. Cada um dos gêneros musicais possuem uma série de subgêneros e estilos. - A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA O que é matemática.. Matemática é a área do conhecimento que envolve o estudo da aritmética, álgebra, geometria, trigonometria, estatística e cálculo, em busca da sistematização de quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. A Matemática, como a conhecemos hoje, surgiu no Antigo Egito e no Império Babilônico, por volta de 3500 a.C. Porém, na pré-história, os seres humanos já usavam os conceitos de contar e medir. Por isso, a matemática não teve nenhum inventor, mas foi criada a partir da necessidade das pessoas em medir e contar objetos. Na pré-história, o homem primitivo necessitava medir a distância entre fontes de água ou para saber se seria capaz de capturar um animal, etc. Posteriormente, a partir do momento em que se tornou sedentário, precisou saber a quantidade de alimentos que necessitaria para comer. Também deveria entender como e quando ocorriam as estações do ano, pois isso significava saber em que época deveriam plantar e colher. Desta forma percebemos que a matemática nasce com a própria humanidade. Ambos os impérios desenvolveram um sistema de contagem e medição a fim de poder cobrar impostos dos seus súditos, organizar o plantio e a colheita, construir edificações, entre outras funções. Outros povos americanos, como os incas e astecas, também criaram um sistema de contagem sofisticado com os mesmos objetivos. Comentário refrente a frase do slide~ Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russell OM FRS foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos que viveram no século XX. - MEDO Referente ao livro Diabo dos Números, o medo foi um dos principais fatores do garoto ter medo da matemática. Para que ter medo? Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo, então por que ter medo da matemática? A matemática nos ajudou durante séculos e ainda ajuda, um exemplo muito bom para amar a matemática é o "eu te amo", quando se fala "eu te amo" para alguém, tem um significado muito subjetivo, quando se coloca números nessa palavra você tem uma sensação de certeza, ate porque o "eu te amo" de alguém pode ser diferente do seu, se você fala "eu te amo 10x o nº de estrelas no céu" ou " eu te amo mil milhões" você consegue saber o tamanho do amor daquela pessoa, mas cabe a você decidir se isso é muito ou não. - PITÁGORAS E A MÚSICA A Música era, para Pitágoras, um elemento natural. Assim como todos os elementos naturais, a Música seria composta por números e relações numéricas. Pitágoras revolucionou a Música antiga ao desvendar novas possibilidades musicais com base na descoberta de novas escalas tonais possíveis. O pensador criou um novo instrumento musical, o monocordo. Através da divisão exata de espaços nesse instrumento, ele conseguiu alcançar diferentes notas musicais e, com isso, criou uma escala dividida de maneira completamente diferente da que era utilizada até então. A criação do monocordo e a descoberta de uma nova escala musical possibilitaram o desenvolvimento, mais de um milênio depois, da chamada escala musical temperada, dividida em tons, semitons e oitavas (que é utilizada até hoje) e da criação de instrumentos de cordas mais complexos, como o piano e o violino. - FIBONACCI SEQUENCE Na matemática, a sucessão de Fibonacci (ou sequência de Fibonacci), é uma sequência de números inteiros, começando normalmente por 0 e 1, na qual cada termo subsequente corresponde à soma dos dois anteriores. A sequência recebeu o nome do matemático italiano Leonardo de Pisa, mais conhecido por Fibonacci, que descreveu, no ano de 1202, o crescimento de uma população de coelhos. Esta sequência já era, no entanto, conhecida na antiguidade. Os números de Fibonacci são, portanto, os números que compõem a seguinte sequência (sequência A000045 na OEIS): 0,1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21... Na música, a Sequência de Fibonacci busca padrões em acordes que soam bem aos ouvidos. Afinal, desde sua concepção, as escalas e notas musicais estão atreladas à matemática. Não é uma grande coincidência que algumas proporções entre duas notas estejam relacionadas aos números de Fibonacci. Essas seriam “combinações naturalmente perfeitas”. Como o dó (afinado em 264 Hz) e o lá (em 440 Hz), que representam a proporção de 3/5. Os números de Fibonacci também aparecem nas escalas do piano. Ele é composto por 13 teclas (como as escalas musicais), 8 brancas e 5 pretas, sendo que as pretas estão em grupos de 3 ou 2. 13, 8, 5, 3, 2. Fibonacci também aparece nas escalas básicas, em que o complemento natural de um acorde (1ª nota) é formado pela 3ª nota, 5ª nota e 8ª nota seguintes. 1, 3, 5, 8. E os acordes que não soam naturais aos ouvidos? Na época da Inquisição, quando a Igreja governava os territórios, certas combinações de notas musicais foram proibidas. Conhecido como “diabolus in musica”, o intervalo que produz três tons inteiros é até hoje apreciado por uma minoria, como os fãs de Black Sabbath, que curtem esse intervalo de escalas complexo e instável, difícil de ser executável. Na Sequência de Fibonacci, esse intervalo de quarta aumentada ou quinta diminuta não está representado, como um buraco negro de possibilidades no padrão matemático. - VANTAGENS Os teóricos da música usam com frequência a matemática para entender a estrutura musical e comunicar novas maneiras de ouvir música. Isto levou a aplicações musicais da teoria dos conjuntos, álgebra abstrata e teoria dos números. Os estudiosos da música também usaram a matemática para entender as escalas musicais, e alguns compositores incorporaram a proporção áurea e o número de Fibonacci em seu trabalho. - CONCLUSÃO Como vocês puderam ver, a matemática tem sua importância na musica e a musica tem sua importância na matemática, cada nota, figura ou qualquer outro meio de representação musical tem números e valores, tudo isso graças a matemática.
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