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Capítulo 4 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (DC)

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DISCIPLINA: Contabilidade para PME’s
CURSO: Ciências Contábeis
TURMA: 6º Período – 2016B	
DOCENTE: Lívia Miranda
JULHO/2016
Capítulo 4
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ações Bolsa
Bancos de
Investimento
Fundo Mútuo
Previdência
Privada
Sociedade
Grande Porte
Cia de Seguros
Cooperativas
de Crédito
Bancos
PME’s
PARA NÃO ESQUECER
PME
Receita Bruta Até 
R$ 300.000.000,00
S.A. – Capital Fechado e demais tipos societários
Ativos Totais Até 
R$ 240.000.000,00
PARA NÃO ESQUECER
NBC TG 1000
 PME: todas as empresas que não têm obrigação pública de prestação de contas.
 Em vigor a partir de: 01/01/2010.
 Base Legal: Resolução 1255/2009, NBC TG 1000
A contabilidade como ciência do patrimônio precisa gerar instrumentos que sirvam de balizadores para que os gestores tomem suas decisões gerenciais.
(SILVA; MARION, 2013, p. 28)
Estes instrumentos balizadores, são as demonstrações contábeis.
Que segundo a NBC TG 1000 do CFC, tem o objetivo de:
[...] oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa da entidade, que é útil para a tomada de decisão por vasta gama de usuários que não está em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de informação.
As Demonstrações Contábeis (DC), devem sempre representar a posição do patrimônio, sua evolução e desempenho em um determinado período.
A contabilidade, através de suas técnicas, 
registra 
o patrimônio
Oficializa,
transcreve
Documentação
idônea
As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes amplas de acordo com as suas características econômicas. 
Essas classes amplas são denominadas de elementos das demonstrações contábeis. 
Os diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira no balanço patrimonial são:
 os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são:
as receitas e as despesas. 
A demonstração das mutações na posição financeira usualmente reflete os elementos da demonstração do resultado e as alterações nos elementos do balanço patrimonial.
De acordo com a estrutura conceitual 
(Resolução CFC 1.374/11):
Marion (2009) apud Silva; Marion (2013) explica que os relatórios contábeis consiste na exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade, com o objetivo de relatar às pessoas que se utilizam da Contabilidade os principais fatos registrados pela Contabilidade em determinado período.
A Resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), em sua seção 3, item 3.2, relata que:
As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente:
 a posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial);
 o desempenho (demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente); e 
 os fluxos de caixa da entidade. 
A apresentação adequada exige:
 a representação confiável dos efeitos das transações;
 outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas.
A Resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), em sua seção 3, item 3.17, estabelece o conjunto completo de demonstrações contábeis que as PMEs devem elaborar, que são:
balanço patrimonial ao final do período;
demonstração do resultado do período de divulgação;
demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes; 
demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;
demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; 
notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. 
IMPORTANTE
3.20 - Em razão de o item 3.14 requerer valores comparativos com respeito aos períodos anteriores para todos os valores apresentados nas demonstrações contábeis, um conjunto completo de demonstrações contábeis requer que a entidade apresente, no mínimo, duas demonstrações de cada uma das demonstrações exigidas, de forma comparativa, e as notas explicativas correspondentes. 
4.2 Balanço Patrimonial
 É a demonstração que reflete a posição patrimonial e financeira;
 É a relação de seus ativos, passivos e patrimônio líquido em uma data específica;
(Silva; Marion, 2013)
Resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2, item 2.15
=
Total
Ativo
Já vimos anteriormente …
Bens
+
Direitos
Obrigações
Total
Passivo
Patrimônio
Líquido
Ativos
Passivos
Uma fotografia ...
ESTRUTURA BÁSICA DO BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
Passivo circulante
Passivo não circulante
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Lucros e Prejuízos Acumulados
Ativo circulante
Ativo não circulante
 Realizável a longo prazo
 Investimento
 Imobilizado
 Intangível
BALANÇO PATRIMONIAL
	 2012 	 2011 	
ATIVO 					 2.765.311,21 	 2.366.905,94 CIRCULANTE (5.1)	 2.179.301,92 	 2.057.481,00
		DISPONIBILIDADES 	 11.754,16 	 21.962,42 	CAIXA 	 10.546,98 	 7.877,09
	 
	 BANCOS CONTAS CORRENTES 	 0,00 12.878,15
	 C. E. F. 			 0,00 10.903,47
	 BANCO DO BRASIL S/A 	 0,00 1.974,68
 		 
	 APLICAÇÕES DE LIQ. IM.	 1.207,18 	 1.207,18
	 C. E. F.			 1.207,18 	 1.207,18
De acordo com a lei 6.404/76
Eles são definidos da seguinte maneira:
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade. 
Passivo é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos.
Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.
2.16 Alguns itens que correspondem à definição de ativo ou passivo podem não ser reconhecidos como ativos ou passivos no balanço patrimonial porque não satisfazem os critérios para reconhecimento nos itens 2.27 a 2.32. Em especial, a expectativa que benefícios econômicos futuros fluam de ou para a entidade deve ser suficientemente certa para corresponder aos critérios de probabilidade antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido. 
De acordo com a Resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2, item 2.15 e 2.16
Assim, todo recurso controlado pela entidade é um ativo oriundo de eventos já ocorridos e do qual se espera ou estima algum retorno.
Para que um evento seja considerado um ativo tem que satisfazer três condições: controle, eventos passados e futuros benefícios.
Ativo
Segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2:
 
2.17 O benefício econômico futuro do ativo é o seu potencial de contribuir, direta ou indiretamente, para com o fluxo de caixa e equivalentes de caixa para a entidade. Esses fluxos de caixa podem vir do uso de ativo ou de sua liquidação. 
 
2.18 Muitos ativos, por exemplo, bens imóveis e imobilizados, têm forma física. Entretanto, a forma física não é essencial para a existência de ativo. Alguns ativos são intangíveis. 
 
2.19 Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, bens imóveis mantidos em regime de arrendamento mercantil sãoum ativo se a entidade controla os benefícios que se espera que fluam do bem imóvel. 
Uma entidade reconhecerá um ativo no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e que seu custo ou valor poderá ser determinado em bases confiáveis. A definição de bases confiáveis deve atender as seguintes funções, segundo o FASB americano: fidelidade de representação, verificabilidade e neutralidade.
Um ativo não é reconhecido no balanço patrimonial quando desembolsos tiverem sido incorridos ou comprometidos, dos quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a entidade após o período contábil corrente. Ao invés, essa transação é reconhecida como despesa na demonstração de resultado e na demonstração do resultado abrangente.
A entidade não deve reconhecer um ativo contingente como ativo. Entretanto, quando o fluxo de futuros benefícios econômicos para entidade é praticamente certo, então o ativo relacionado não é contingente e seu reconhecimento é apropriado.
(Silva; Marion, 2013)
Passivo
Segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2:
 
2.20	Uma característica essencial do passivo é que a entidade tem a obrigação presente de agir ou se desempenhar de certa maneira. A obrigação pode ser uma obrigação legal ou uma obrigação não formalizada (também chamada de obrigação construtiva). A obrigação legal tem força legal como consequência de contrato ou exigência estatutária. A obrigação não formalizada (construtiva) é uma obrigação que decorre das ações da entidade quando:
 
por via de um padrão estabelecido por práticas passadas, de políticas publicadas ou de declaração corrente, suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que aceitará certas responsabilidades; e
em consequência disso, a entidade tenha criado uma expectativa válida, nessas outras partes, de que cumprirá com essas responsabilidades.
2.21	A liquidação de obrigação presente geralmente envolve pagamento em caixa, transferência de outros ativos, prestação de serviços, a substituição daquela obrigação por outra obrigação, ou conversão da obrigação em patrimônio líquido. A obrigação pode ser extinta, também, por outros meios, como o credor que renuncia a, ou perde seus direitos. 
Passivo
Segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2 (Continuação)
(Silva; Marion, 2013)
Vem a ser originado de eventos passados, é uma obrigação atual e será liquidado no futuro com um desembolso. 
Representa a exigibilidade da empresa.
O IASB conceitua passivo como uma “obrigação presente da entidade, resultante de eventos passados, cuja liquidação se espera resulte em um desembolso de recursos pela entidade, contendo benefícios econômicos.
Passivo
25
Assim, são três as condições para que um componente do patrimônio seja considerado um passivo: 
 obrigação atual;
 resultante de eventos passados;
 cuja liquidação implique desembolso de benefícios econômicos;
(Silva; Marion, 2013)
Ao tomarmos ciência do conceito de passivo, surge a seguinte indagação:
As provisões atendem ao requisito de obrigação atual, presente no conceito de passivo?
A entidade deve reconhecer um passivo no BP quando:
a entidade tem obrigação no final do período contábil corrente de evento passado;
seja provável que a entidade transfira recursos que representem benefícios econômicos para liquidação dessa obrigação;
 o valor de liquidação possa ser mensurado com confiabilidade.
(Silva; Marion, 2013)
 Um passivo contingente tanto é uma obrigação possível mas incerta quanto uma obrigação atual que não é reconhecida por não atingir uma ou ambas as condições b e c.
 A entidade não deve reconhecer um passivo contingente como passivo, exceto para passivos contingentes de entidade adquirida em combinação de negócios.
(Silva; Marion, 2013)
Segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2:
Patrimônio líquido
 
2.22	Patrimônio líquido é o resíduo dos ativos reconhecidos menos os passivos reconhecidos. Ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exemplo, as subclassificações podem incluir capital integralizado por acionistas ou sócios, lucros retidos e ganhos ou perdas reconhecidos diretamente no patrimônio líquido.
Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido
É o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. 
(Silva; Marion, 2013)
Ver páginas 34, 35 e 36 do Livro:
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da; MARION, José Carlos. Manual de contabilidade para pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2013. 208 p.
 
4.3 Demonstração do Resultado
Resultado e resultado abrangente segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 2:
2.43 O resultado abrangente total é a diferença aritmética entre todas as receitas e todas as despesas. Ele não é um elemento separado das demonstrações contábeis, e não é necessário um princípio específico para o seu reconhecimento. O resultado abrangente total é a soma do Resultado com os Outros Resultados Abrangentes.
2.44 O Resultado é a diferença aritmética entre receitas e despesas outras que não as receitas e as despesas que esta Norma classifica como itens de Outros Resultados Abrangentes. Ele não é um elemento separado das demonstrações contábeis, e não é necessário um princípio específico de reconhecimento para ela.
2.45 Esta Norma não permite o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não atendam às definições de ativos ou passivos, independentemente de resultarem da aplicação da noção comumente chamada “confronto entre receitas e despesas” para a mensuração do lucro ou do prejuízo.
 A demonstração de resultado é a demonstração contábil destinada a analisar o desempenho da entidade e informar a relação entre receitas e despesas durante um exercício ou período.
 Atendendo à norma, é uma demonstração obrigatória acompanhada da demonstração do resultado abrangente.
 O resultado e resultado abrangente são frequentemente usados como medidas de desempenho ou como base para outras avaliações, tais como o retorno do investimento ou resultado por ação.
(Silva; Marion, 2013)
Receita: Aumento de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou aumentos de ativos ou reduções de passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, com exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por proprietários.
Segundo a resolução 1.285/10 que incluiu o Apêndice “Glossários de Termos” à Resolução 1.255/2009:
Dimensões de uma receita
Receita
Produção de Bens e Serviços
Valor estimado pela entidade medido em bases confiáveis
Valor final validado pelo mercado
Despesa: Redução de benefícios econômicos durante o período contábil, na forma de saídas ou redução de ativos ou inclusão de passivos que resultam em reduções no patrimônio líquido, com exceção daqueles relativos a distribuições de capital ou lucros a proprietários.
Segundo a resolução 1.285/10 que incluiu o Apêndice “Glossários de Termos” à Resolução 1.255/2009:
Dimensões de uma despesa
Despesa
Expiração de fatores de produção e/ou serviços
Esforço continuado para produzir receita
Diminuição do Patrimônio Líquido
De acordo com a lei 6.404/76
4.3 Demonstração do Resultado
Resultado e resultado abrangente segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção 5:
DR – Demonstração do Resultado
Op. Continuadas
Op. Descon-tinuadas
Receita de vendas e Serviços
(-) Deduções de vendas
Receita líquida de vendas
(-) Custo das Mercadorias/Serviços Vendidos
Lucro Bruto
Despesas/Receitas Operacionais
(-) Despesas com vendas
(-) Despesas administrativas
(-) Despesas tributárias
(-) Despesas Gerais
(+ -) Receitas e Despesas com investimentos em outras sociedades
(+) Outras Receitas Operacionais
Resultado antes do resultado financeiro líquido
(+ -) Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(-) Provisão para CSLL e IRPJ
Resultado líquido das OPERAÇÕES CONTINUADAS
(+) Venda do ativo não circulante
(-) Custo do ativo não circulante vendido
(+)Resultado do ajuste a valor justo
Resultado das operações descontinuadas
(-) Provisão para CSLL e IRPJ- Operações descontinuadas
Resultado líquido das OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Resultado líquido do exercício
				 2012 2011
RECEITA LIQUIDA DE VENDAS	 	 860.773,00 1.139.223,72 	
RECEITA COM VENDAS E SERVIÇOS		 860.773,00 	 1.139.223,72 	VENDAS DE MERCADORIAS 		 212.407,38 	 189.968,03 	PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 		 648.365,62 	 949.255,69 	
	 
	CUSTO DAS MERCADORIAS/SERVIÇOS 	 (83.415,60) (149.712,97) 	
	CUSTO DOS SERVIÇOS	 		 (2.012,00) 	 0,00
	CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (81.403,60) 	 (149.712,97) 
DR – Demonstração do Resultado
Ver páginas 39, 40 e 41 do Livro:
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da; MARION, José Carlos. Manual de contabilidade para pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2013. 208 p.
 
4.4 DRA – Demonstração do Resultado Abrangente
Inicia com Resultado do Período (DR);
Demonstra as transações do PL que não passaram pelo resultado. (exceto as com sócios ou acionistas).
Resultado e resultado abrangente segundo a resolução 1.185/09 (NBC TG 26):
Resultado e resultado abrangente segundo a resolução 1.185/09 (NBC TG 26):
A resolução CFC 1.185/09 NBC TG 26, elenca alguns itens identificados como outros resultados abrangentes (ORA):
A variação na reserva de reavaliação (quando permitida pela legislação vigente) reconhecida de acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado e NBC TG 04 – Ativo Intangível. A Lei 11.638/07 eliminou a opção de realização de reavaliações nos bens das companhias, possibilitando que os saldos existentes em 2008 fossem estornados ou fossem mantidos até sua efetiva reavaliação;
Ganhos e perdas atuariais devem ser reconhecidos na reserva de lucros retidos (ou nos prejuízos acumulados) no período em que forem reconhecidos como outros resultados abrangentes (ver a NBC TG 33 – Benefícios a Empregados).
baixa de investimentos em entidade no exterior (ver NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis);
desreconhecimento (baixa) de ativos financeiros disponíveis para a venda (ver NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) ; e
quando a transação anteriormente prevista e sujeita a hedge de fluxo de caixa afeta o resultado líquido do período (ver item 100 da NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração no tocante à contabilização de operações de hedge de fluxos de caixa).
Ganhos e perdas atuariais compreendem: a. Os efeitos das diferenças entre as premissas atuariais e o que ocorreu efetivamente (ajustes advindos da experiência); e b. Os efeitos das mudanças nas premissas atuariais. 
43
IMPORTANTE:
A DRA, pelas normas internacionais, pode ainda ser apresentada como continuidade da DRE, mas no Brasil não foi recepcionada pelo CPC, nem pela CVM e pelo CFC, que determinou que seja uma relatório à parte. Se apresentada separadamente, bastaria a DRA começar a partir do lucro líquido. O pronunciamento técnico CPC sugere que a DRA seja adicionada à mutação do patrimônio líquido.
(Silva; Marion, 2013), pg. 43
			 2012 2011
Resultado Líquido do Período 	 83.900,00 81.680,00
(+-) Resultados Abangentes 1.000,00 1.200,00
	
Resultado Abrangente do Período 84.900,00 82.880,00 
	 
DRA – Demonstração do Resultado Abrangente
4.5.1 Demonstração das mutações do patrimônio líquido
Apresenta as receitas e despesas que foram reconhecidas diretamente dentro do patrimônio líquido;
Efeitos das mudanças nas práticas contábeis;
Correções de erros reconhecidos no período;
Valores investidos pelos proprietários; e
Dividendos e outras distribuições.
4.5.1 DMPL, Segundo a resolução 1.185/09 (NBC TG 26):
Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas (Título incluído pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas (Título incluído pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
	EVENTOS	CAPITAL SOCIAL	RESERVAS DE CAPITAL	AJUSTE DE AV. PATRIMONIAL	LUCROS ACUMULADOS	TOTAIS
	Saldos em 31.12.2010	23.000.000	56.456	-53.961	-	23.002.495
	Aumento de Capital por Incorporação de Ações	1.368.183	-	-	-	1.368.183
	Aumento de Capital com Reservas	131.817	-	-	-	131.817
	Aumento de Capital com Reservas – Bonif. de ações	2.000.000	-	-	-	2.000.000
	Ajustes de Avaliação Patrimonial	-	-	61.882	-	61.882
	Lucro Líquido	-	-	-	8.012.282	8.012.282
	Destinações: - Reservas	-	-	-	-5.294.200	-5.294.200
	 - Juros sobre o Capital Próprio Pagos 	-	-	-	-2.133.269	-2.133.269
	 - Dividendos Pagos	-	-	-	-584.813	-584.813
	Saldos em 31.12.2011	26.500.000	56.456	7.921	-	26.564.377
	Aumento de Capital com Reservas	2.000.000	-	-	-	2.000.000
	Aumento de Capital por subscrição de ações	1.500.000	-	-	-	1.500.000
	Ajustes de Avaliação Patrimonial	-	-	164.373	-	164.373
	Lucro Líquido	-	-	-	10.021.673	10.021.673
	Destinações: - Reservas	-	-	-	-6.652.930	-6.652.930
	 - Juros sobre o Capital Próprio Pagos e/ou Provisionados	-	-	-	-2.464.538	-2.464.538
	 - Dividendos Pagos e/ou Provisionados	-	-	-	-904.205	-904.205
	Saldos em 31.12.2012	30.000.000	56.456	172.294	-	30.228.750
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL
 Apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação.
 Substitui:(NBC TG 1000, 3.18)
 Demonstração do Resultado Abrangente;
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Desde que as únicas alterações no PL sejam oriundas do resultado, do pagamento de dividendos ou distribuição de lucros, correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
4.5.2 Demonstração do Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados:
4.5.2 Demonstração do Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados – Continuação...
A DLPA evidencia a destinação do lucro líquido para os proprietários através da distribuição de dividendos ou para reinvestimento na própria empresa (retenção do lucro).
A parte do lucro não distribuída aos proprietários e não utilizada para aumento do capital, reservas e outros fins será acumulada em uma conta denominada lucros acumulados. Não recomendável pela Lei 11.938/07 para as S.A. e Ltda de grande porte.
Nesse sentido, o item 115 da Orientação Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis OCPC 02 - Esclarecimentos  sobre as demonstrações contábeis de 2008, aprovado pela Resolução CFC nº 1.157/2009 e pelo Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2009, observa o seguinte:
“ Lucros Acumulados
115. A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se unicamente às sociedades por ações, e não às demais, e para os balanços de exercício social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008. Assim os saldos nessa conta precisam ser totalmente destinados por proposta da administração da companhia no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral ordinária.” (grifos adicionados).
Logo, não há necessidade de se proceder à constituição de reservas, distribuição ou capitalização dos lucros acumulados nessas sociedades. Todavia, é oportuno ressaltarmos que na hipótese de o capital social estar defasado, deve ser analisada a possibilidade de se proceder espontaneamente à alteração de seu valor, para que se atinja uma quantia razoável diante da atividade e do volume das operações da sociedade. Esse procedimento será benéfico diante da análise de crédito por fornecedores e instituições financeiras, assim como pelos analistas de propostas de participação em concorrências públicas.
De acordo com a lei 6.404/76, DLPA:
	DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOSACUMULADOS - DLPA			
		2012		2011
	Saldo inicial de lucros acumulados 	 718.801,67 		791.335,94 
	Ajustes de exercícios anteriores 			 
	Saldo ajustado	 718.801,67 		 791.335,94 
	Prejuízo líquido do exercício	-221.970,94 		-72.534,27 
	Destinação do lucro 	 - 45.000,00 		
	 Lucros distribuídos 	 - 45.000,00 		
	Saldo final de lucros acumulados 	 451.830,73 		 718.801,67 
4.6 DFC – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – Continuação...
 Esta demonstração apresenta ao usuário informações sobre as alterações no caixa e equivalentes de caixa de um período contábil.
 Equivalente de caixa são as aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez e apresentam insignificante risco de mudança de valor. Assim, via de regra, um investimento que possui liquidez e que esteja aplicado com vencimento não superior a 90 dias pode ser considerado como equivalente de caixa. 
 A demonstração dos fluxos de caixa é dividida em três partes distintas, conforme a seguir:
4.6 DFC – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ATIVIDADES OPERACIONAIS
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
DIRETO
INDIRETO
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. 
 
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais:
recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 
pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e 
recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. 
a) Atividades Operacionais
b) Atividades de Investimento
A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. 
Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. 
 
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento:
pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;
recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;
pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
a) Atividades de Investimento – Continuação...
recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura);
adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e
recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.
c) Atividades Financiamento
A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. 
 
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento:
caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
amortização de empréstimos e financiamentos; e 
pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC
MÉTODO DIRETO
ATIVIDADES OPERACIONAIS			 	 2012	 2011
Recebimento de clientes						 220.000	 
Recebimento de juros			 		 500
Duplicatas descontadas
Pagamentos:
 - a fornecedores de mercadorias 					(100.000)		 (22.000)
 - a aluguel 						 (3.000) 		 (3.000)
 - de salários 						 (15.000)		 (10.000)
 - de juros 									 (800)
 - Pis 							 (495)
 - Cofins							 (2.280)
 - ICMS 							 (5.400)
 - IPI							 (3.000)
 - IR e CSLL						 (2.010)
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais			 88.815 		 (35.300)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamento pela compra de Imobilizado			 (20.000)
Pagamento pela compra de Investimento 					 	 (5.000) 
Pagamento pela compra de intangível							 (5.000)
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento			 (20.000)		 (10.000)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de capital 			 	 			 50.000
Distribuição de Lucros
Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 		 (50.000)	 50.000
AUMENTO LÍQUIDO NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 			 18.815	 4.700
SALDO DE CAIXA + EQUIVALENTE DE CAIXA ANTERIOR			 4.700	 0
SALDO DE CAIXA + EQUIVALENTE DE CAIXA ATUAL			 23.515 		 4.700
(20.000)
(20.000)
(50.000)
(50.000)
18.815
4.700
23.515
220.000
(100.000)
(3.000)
(15.000)
(495)
(2.280)
(5.400)
(3.000)
(2.010)
88.815
ATIVIDADES OPERACIONAIS 				 2012	 2011
Lucro líquido						 49.660		 6.365
 + depreciação/amortização/exaustão				 1.000		 2.500
 + resultado da equivalência patrimonial				 500
Lucro ajustado						 51.160		 8.865
 Aumento em clientes								(55.000)
 Aumento em PECLD 					 500 		 200
 Aumento em estoques					 (12.750) 		 (2.550)
 Aumento em Fornecedores					 10.000
 Aumento em ICMS a pagar					 12.600 		 5.400
 Aumento em IPI a pagar					 7.000		 3.000
 Aumento em IR e CSLL a pagar					 13.830		 2.010
 Aumento em COFINS a pagar					 5.320 		 2.280
 Aumento em PIS a pagar1.155 		 495
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais 			 88.815 		 (35.300)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
 Pagamento pela compra de imobilizado				 (20.000)
 Pagamento pela compra de softwares				 		 (5.000)
 Pagamento pela compra de Investimentos 				 		 (5.000)
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento		 (20.000) 	 (10.000)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
 Aumento de Capital								 50.000
 Distribuição de lucros						 (50.000)
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento		 (50.000)		 50.000
Aumento líquido nas disponibilidades				 18.815		 4.700
Saldo de caixa + equivalente de caixa anterior	 		 4.700	 0,00
Saldo de caixa + equivalente de caixa atual				 23.515 		 4.700
(20.000)
(20.000)
(50.000)
(50.000)
18.815
4.700
23.515
49.660
1.000
500
51.160
500
(12.750)
10.000
12.600
7.000
13.830
5.320
1.155
88.815
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC
MÉTODO INDIRETO
4.7 Notas Explicativas
 São informações complementares as demonstrações contábeis e que visam auxiliar o usuário das informações contábeis no sentido de facilitar o entendimento e a tomada de decisão.
 A comparabilidade exigida pela doutrina contábil obriga além das demonstrações comparativas de no mínimo dois períodos, também a comparabilidade das notas explicativas. Geralmente as notas explicativas do ano (s) anterior (es) não são publicadas integralmente, mas através de quadros e comentários comparativos. 
 De modo prático é preciso que cada nota faça referência a qual item da demonstração se refere.
 Via de regra isto é realizado através de nota indicativa ao lado da conta a qual a nota faz referência.
								31/12/12
ATIVO
Circulante						70.809
	Caixa e equivalentes a caixa (Nota 5)			70.809
NOTAS EXPLICATIVAS
1.
2.
3.
4.
5. Caixa e equivalentes a caixa e aplicações financeiras
								 31/12/12
	Bancos conta movimento						 5.750
	CDB – Certificado de Depósito Bancário, vencimento em 05/2012, pós fixado.	65.059
									70.809 
BALANÇO PATRIMONIAL
4.7 Notas Explicativas – Continuação ...
4.7 Notas Explicativas – segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção :
 
Estrutura das notas explicativas 
8.2 	As notas explicativas devem: 
apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7; 
divulgar as informações exigidas por esta Norma que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e
prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las. 
8.3 	A entidade deve, tanto quanto seja praticável, apresentar as notas explicativas de forma sistemática. A entidade deve indicar em cada item das demonstrações contábeis a referência com a respectiva informação nas notas explicativas. 
4.7 Notas Explicativas – segundo a resolução 1.255/09 (NBC TG 1000), seção :
8.4 	A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem:
declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com esta Norma (ver item 3.3); 
resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver item 8.5); 
informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; e 
quaisquer outras divulgações. 
Divulgação das práticas contábeis 
 
8.5 	A entidade deve divulgar no resumo das principais práticas contábeis:
 
a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis; 
as outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis. 
4.7 Notas Explicativas – segundo a Lei 6.404/76:
1. CONTEXTO OPERACIONAL
	SUPRAMEL COM. DE MAT. P/ ESCRITÓRIO LTDA, cadastrada no CNPJ sob o número 00.000.000/0001-00, constituída em 00/00/0000, tributada pelo Simples Nacional com apuração mensal, com ramo de atividade comércio de materiais para escritório, suprimentos, manutenção e locação de máquinas e copiadoras, duplicadoras; serviços de reprografia, heliografia, plotagem e fotocópias com ou sem operador, sistema de impressão, encadernação, plastificação e recarga de toner/revelador. Com sede no município de Pinhais/PR, na Rua Brasholanda, nº 63 - Centro.
2. POLÍTICA ADOTADA
	As demonstrações contábeis encerradas em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 (comparativas), aqui compreendidos: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis e dos preceitos da Legislação Comercial, Lei n. 10.406/2002 e demais legislações aplicáveis e aos Princípios Contábeis.
	O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
	As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas aos títulos descontados ou ainda as relacionadas às operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear.
	As principais práticas contábeis na elaboração das demonstrações contábeis levam em conta as características qualitativas e quantitativas conforme determina a NBC TG 1000: Compreensibilidade, Competência, Relevância, Materialidade, Confiabilidade, Primazia da Essência sobre a Forma, Prudência, Integralidade, Comparabilidade e Tempestividade, estando assim alinhadas com normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) adequadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
4.7 Notas Explicativas – EXEMPLO:
3. MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO 
	As demonstrações contábeis estão apresentadas em REAIS, que é a moeda funcional da empresa. Assim os ativos, os passivos e os resultados apresentados nas demonstrações contábeis mesmo quando contratados em moeda estrangeira são ajustados às diretrizes contábeis vigentes no Brasil e convertidos para Reais, de acordo com as taxas de câmbio da moeda local. Os eventuais ganhos e perdas resultantes do processo de conversão são transferidos para o resultado do período atendendo ao regime de competência.
4. TESTE DE RECUPERABILIDADE PARA ATIVOS (IMPAIRMENT) 
	Atendendo ao conteúdo da NBC TG 1000, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução 1255/2009, a administração da empresa, fez a análise sobre a recuperabilidade dos ativos submetidos a tal resolução levando em conta os principais indicadores de desvalorização, tais como: uma redução sensível, além do esperado, no valor de mercado do ativo; o valor contábil do ativo líquido é maior que o valor justo estimado; obsolescência ou dano físico de ativo; mudanças significativas que afetam o ativo; informações internas (empresa) que espelhem desempenho econômico pior que o esperado. Após está análise à administração chegou à conclusão de que todos os ativos se encontram a valor recuperável através da Venda ou do Uso, dispensando assim a realização dos testes efetivos de Impairment uma vez que não existia indicação relevante de não recuperabilidade.
5. AJUSTE A VALOR PRESENTE 
	O Ajuste a Valor Presente que tem por objetivo demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa, o qual se encontra determinado para as operações de longo prazo, tanto para os ativos equanto para os passivos, foi realizado no reconhecimento inicial de cada operação de longo prazo em base exponencial pro rata, registrado em conta retificadora para que os ativos e passivos reflitam a realidade. Os juros foram sendo reconhecidos como receitas ou despesas com o transcorrer do tempo como receitas ou despesas financeiras na Demonstração do Resultado do Exercício através do método da taxa efetiva de juros.
6. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE 
	A empresa declara expressamente que a elaboração e a apresentação das demonstrações contábeis estão em conformidade com o NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, expedida pelo Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução 1.255/2009. A administração da empresa também procedeu ao exame conceitual e concluiu que a empresa não possui prestação pública de contas e assim encontra-se apta a exercer a faculdade pela aplicação do previsto na Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
7. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES
	As provisões quando constituídas encontram-se fortemente alicerçadas nas opiniões dos assessores jurídicos ou advogados, levando em conta a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais. Assim, a administração considera que tais provisões são suficientes para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos. Mesmo que algum passivo esteja sendo discutido judicialmente, tal obrigação, é mantida até o ganho definitivo quando não couberem mais recursos ou quando da sua prescrição.	
8. DETERMINAÇÃO DO RESULTADO 
	O resultado foi apurado em 31 de Dezembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 (comparativamente) e está em obediência ao regime de competência. As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e apresentadas em conformidade com a legislação societária, conforme a Lei n. 10.406/2002 e demais legislações aplicáveis, os pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pelas normas brasileiras de contabilidade expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, especialmente NBC TG 1000.
9. ATIVOS CIRCULANTES 
	A classificação das contas é realizada com base no 	que determinada o Pronunciamento Técnico PME – Pequenas e Médias Empresas, sendo classificados como circulantes quando: a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade; b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; c) espera realizar o ativo no período de até doze meses da data das demonstrações contábeis; ou o ativo for caixa ou equivalente de caixa. (NBC TG 1000, item 4.5).
10. ESTOQUES
	Os estoques são avaliados no reconhecimento inicial pelo custo histórico, onde que todos os gastos necessários até o momento da disponibilidade para venda sendo considerados como custos, exceto os tributos recuperáveis. Os descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes são deduzidos do custo de aquisição. Os juros incorridos pela aquisição dos estoques são considerados como despesas financeiras e, portanto não são incluídos nos custos de aquisição.
	Ao final do período foi realizada a análise de recuperabilidade dos estoques, e de acordo com a experiência da administração da sociedade foram considerados recuperáveis pela venda, menos despesas para completar e vender conforme os requisitos previstos na NBC TG 1000 e estão assim representados:
	Mercadorias para Revenda R$ 0,00
	Produtos para comercialização R$ 0,00.	
11. ATIVOS NÃO CIRCULANTES
	A classificação das contas é realizada com base no 	que determinada o Pronunciamento Técnico PME – Pequenas e Médias Empresas, sendo classificados como não circulantes todos aqueles fatos contábeis que não se classificam como sendo circulantes. Os itens classificados neste grupo foram avaliados pela administração quanto a sua recuperabilidade e foram considerados que estão registrados pelos valores recuperáveis pela venda ou pelo uso.	
12. IMOBILIZADO
	Avaliado inicialmente ao custo histórico, sendo considerados como custo todos os valores necessários para que o imobilizado estivesse à disposição da administração. As alíquotas de depreciação estão fundamentadas no tempo de utilização dos referidos bens e considerando o valor residual para fins de cálculo dentro do método linear, tudo em conformidade com a Resolução 1255/2009 que instituiu o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
13. INTANGÍVEL
	Os intangíveis estão registrados no reconhecimento inicial ao custo histórico, sendo alocados a tal custo todos os gastos incorridos até o momento em que estiver disponível para ser utilizado. Os eventuais intangíveis produzidos internamente foram considerados integralmente como despesa do período, conforme determina o NBC TG 1000. A amortização foi realizada de acordo com a vida útil estimada, porém na impossibilidade de estimar tal vida útil à mesma foi considerada como sendo de dez anos.
14. PASSIVO CIRCULANTE 
	A classificação das contas é realizada com base no 	que determinada o Pronunciamento Técnico PME – Pequenas e Médias Empresas, sendo classificados como circulantes quando: a) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade; b) o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; c) o passivo for exigível no período de até dozes meses após a data das demonstrações contábeis; ou a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. (NBC TG 1000, item 4.7).
Capítulo 4 do livro:
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da; MARION, José Carlos. Manual de contabilidade para pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2013. 208 p.
NÃO ESQUECER
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Resolução CFC nº. 1.418/12:NBC ITG 1000 - Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, 2012. 13 p. Disponível em: <http:// http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2012/001418>. Acesso em: 21 jul. 2015.
____. Resolução CFC nº. 1.329/11: Altera a sigla e a numeração de normas, interpretações e comunicados técnicos. Brasília, 2011. 3 p. Disponível em: <http:// www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001329>. Acesso em: 21 jul. 2015.
____. Resolução CFC nº. 1.328/11: Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade. Brasília, 2011. 4 p. Disponível em: <http:// http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001328>. Acesso em: 21 jul. 2015.
____. Resolução CFC nº. 1.255/09: NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Medias Empresas. Brasília, 2009. 190 p. Disponível em: <http://http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001255>. Acesso em: 21 jul. 2015. 
Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Práticas contábeis aplicadas: às PME, ME, EPP e entidades sem fins lucrativos, Curitiba, 2013. 190 p. Disponível em: <http://http:// http://www.crcpr.org.br/new/content/download/2014_02_05_praticas_contabeis_pme.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2015.
ATKINSON, Anthony A . et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
COELHO NETO, Pedro (coord.). Manual de procedimentos contábeis para micro e pequenas empresas. Brasília: CFC: SEBRAE, 2002.
Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011: Dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras providências. Brasilia (DF), 2011. 48 p. Disponível em: < http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=36833>. Acesso em: 21 jul. 2015.
FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. 1. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA Edivan Morais da. Manual de contabilidade simplificada para micro e pequenas empresas. 3ª ed. - São Paulo: IOB, 2010. 208 p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
"Ninguém sabe do que é capaz até que tente.“
 
PÚBLIO SIRO
AtivoConjunto de 
bens e direitos
Passivo
Conjunto de 
obrigações 
a pagar a terceiros
PL
Conjunto de 
recursos
pertencentes aos 
sócios
Balanço Patrimonial
(fotografia do equilíbrio patrimonial)
Passivo
Passivo
Ativo
Ativo
Destino
Destino
Origem
Origem
Passivo
Passivo
Ativo
Ativo
Passivo
Passivo
Ativo
Ativo
Destino
Destino
Origem
Origem
5.7 Dentro dessa abordagem de duas demonstrações, a demonstração do resultado do exercício deve 
apresentar, no mínimo, e obedecendo à legislação vigente, as contas a seguir enunciadas que 
apresentem valores, com o lucro líquido ou prejuízo como última linha. 
 
(a) receitas; 
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos; 
(c) lucro bruto; 
(d) despesas com vendas, gerais, admin istrativas e outras despesas e receitas operacionais; 
(e) parcela do resultado de investimento em coligadas (ver Seção 14 Investimento em Controlada e 
em Coligada) e empreendimentos controlados em conjunto (ver Seção 15 Investimento em 
Empreendimento Controlad o em Conjunto (Joint Venture)), contabilizada pelo método de 
equivalência patrimonial; 
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras ; 
(g) despesas e receitas financeiras; 
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
(i) despesa com tributos sobre o lucro exc luindo o tributo alocado nos itens (k) deste item e (a) e (b) 
do item 5.7A (ver item 29.27); 
(j) resultado líquido das operações continuadas; 
(k) valor líquido dos seguintes itens: 
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas 
de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que 
constituem a unidade operacional descontinuada; 
(l) resultado líquido do período. 
 
5.7 	Dentro dessa abordagem de duas demonstrações, a demonstração do resultado do exercício deve apresentar, no mínimo, e obedecendo à legislação vigente, as contas a seguir enunciadas que apresentem valores, com o lucro líquido ou prejuízo como última linha.
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
(e) parcela do resultado de investimento em coligadas (ver Seção 14 Investimento em Controlada e em Coligada) e empreendimentos controlados em conjunto (ver Seção 15 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)), contabilizada pelo método de equivalência patrimonial; 
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro excluindo o tributo alocado nos itens (k) deste item e (a) e (b) do item 5.7A (ver item 29.27);
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; 
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada; 
(l) resultado líquido do período. 
82A. A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: 
 
(a) resultado líquido do período; 
 
(b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto 
montantes relativos ao item (c); 
 
(c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do 
método de equivalência patrimonial; e 
 
(d) resultado abrangente do período. 
 
83. Os itens que se seguem devem ser divulgados nas respectivas demonstrações do resultado e do 
resultado abrangente como alocações do resultado do período: 
 
(a) resultados líquidos atribuíveis: 
 
(i) à participação de sócios não controladores; e 
 
(ii) aos detentores do capital próprio da empresa controladora; 
 
(b) resultados abrangentes totais do período atribuíveis: 
 
(i) à participação de sócios não controladores; e 
 
aos detentores do capital próprio da empresa controladora 
Demonstração 
do Resulatdo 
Demonstração 
do Resulatdo 
Abrangente 
82A.	A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:
	
(a) resultado líquido do período;
(b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto montantes relativos ao item (c);
(c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e 
(d) resultado abrangente do período.
83. 	Os itens que se seguem devem ser divulgados nas respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente como alocações do resultado do período: 
(a) resultados líquidos atribuíveis: 
 (
Demonstração
do Resulatdo
)
(i) à participação de sócios não controladores; e 
(ii) aos detentores do capital próprio da empresa controladora; 
(b) (
Demonstração
do Resulatdo
Abrangente
)resultados abrangentes totais do período atribuíveis: 
(i) à participação de sócios não controladores; e 
aos detentores do capital próprio da empresa controladora
106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no 
item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações: (Redação 
alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11) 
 
(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos 
proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não 
controladores; 
 
(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e 
as correções de erros reconhecidas de acordo com a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, 
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; 
 
(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da 
reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, 
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11) 
 
(c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do 
período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes: 
 
(i) do resultado líquido; 
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e 
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, 
demonstrando separadamente suas integralizações e as dis tribuições realizadas, bem 
como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do 
controle. 
106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações: (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; 
(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e as correções de erros reconhecidas de acordo com a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; 
(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
(c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes: 
(i) do resultado líquido; 
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e 
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário,demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle. 
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na 
demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos 
outros resultados abrangentes por item (ver item 106 (c)(ii)). (Redação alterada pela Resolução 
CFC n.º 1.376/11) 
 
106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de 
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos 
acumulados, se legalmente admitido s os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas 
normas emitidas pelo CFC. (Item incluído pela Resolução CFC n.º 1.376/11) 
 
107. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas 
notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos 
proprietários durante o período e o respectivo montante por ação. 
 
108. Os componentes do patrimônio líquido referidos no item 106 incluem, por exemplo, cada 
classe de capital integralizado, o saldo acumulado de cada classe do resultado abrangente e a 
reserva de lucros retidos. 
 
109. As alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de balanço devem reflet ir o 
aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período. Com a exceção das 
alterações resultantes de transações com os proprietários agindo na sua capacidade de 
detentores de capital próprio (tais como integralizações de capital, reaquisições de 
instrumentos de capital próprio da entidade e distribuição de dividendos) e dos custos de 
transação diretamente relacionados com tais transações, a alteração global no patrimônio 
líquido durante um período representa o montante total líquido de receitas e despesas, 
incluindo ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse período. 
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item (ver item 106 (c)(ii)). (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo CFC. (Item incluído pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
107. 	A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante por ação.
108. 	Os componentes do patrimônio líquido referidos no item 106 incluem, por exemplo, cada classe de capital integralizado, o saldo acumulado de cada classe do resultado abrangente e a reserva de lucros retidos.
109. 	As alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de balanço devem refletir o aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período. Com a exceção das alterações resultantes de transações com os proprietários agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio (tais como integralizações de capital, reaquisições de instrumentos de capital próprio da entidade e distribuição de dividendos) e dos custos de transação diretamente relacionados com tais transações, a alteração global no patrimônio líquido durante um período representa o montante total líquido de receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse período. 
110. A NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificaçã o de Erro requer 
ajustes retrospectivos ao se efetuarem alterações nas políticas contábeis, até o ponto que seja 
praticável, exceto quando as disposições de transição de outr a norma, interpretação ou 
comunicado técnico requererem de outra forma. A NBC TG 23 também requer que 
reapresentações para corrigir erros sejam feitas retrospectivamente, até o ponto em que seja 
praticável. Os ajustes retrospectivos e as reapresentações retrospectivas para corrigir erros não 
são alterações do patrimônio líquido, mas são ajustes aos saldos de abertura da reserva de 
lucros retidos (ou prejuízos acumulados) exceto quando um a norma, interpretação ou 
comunicado técnico exigir ajustes retrospectivos de outro componente do patrimônio líquido. 
O item 106(b) requer a divulgação n a demonstração das mutações do patrimônio líquido do 
ajuste total para cada componente do patrimônio líquido resultante de alterações nas políticas 
contábeis e, separadamente, de correções de erros. Esses ajustes devem ser divulgados para 
cada período anterior e no início do período atual. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 
1.376/11) 
110. 	A NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro requer ajustes retrospectivos ao se efetuarem alterações nas políticas contábeis, até o ponto que seja praticável, exceto quando as disposições de transição de outra norma, interpretação ou comunicado técnico requererem de outra forma. A NBC TG 23 também requer que reapresentações para corrigir erros sejam feitas retrospectivamente, até o ponto em que seja praticável. Os ajustes retrospectivos e as reapresentações retrospectivas para corrigir erros não são alterações do patrimônio líquido, mas são ajustes aos saldos de abertura da reserva de lucros retidos (ou prejuízos acumulados) exceto quando uma norma, interpretação ou comunicado técnico exigir ajustes retrospectivos de outro componente do patrimônio líquido. O item 106(b) requer a divulgação na demonstração das mutações do patrimônio líquido do ajuste total para cada componente do patrimônio líquido resultante de alterações nas políticas contábeis e, separadamente, de correções de erros. Esses ajustes devem ser divulgados para cada período anterior e no início do período atual. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
3.18 Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações 
contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de 
períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única 
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente 
e da demonstração das mutações do patrimônio líquido ( ver o item 6.4). 
3.18	Se as únicas alterações no patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis, a entidade pode apresentar uma única demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido (ver o item 6.4).

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