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INSTRUMENTALIDADE NO SERVIÇO SOCIAL E INSTRUMENTAL TÉCNICO OPERATIVO-APOSTILA

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INSTRUMENTALIDADE NO 
SERVIÇO SOCIAL
E
INSTRUMENTAL TÉCNICO OPERATIVO DO 
SERVIÇO SOCIAL
E-mail: concurseirosdeservicosocial@gmail.com
WhatsApp: 86998028617
Carta ao Leitor
Concurseiros de serviço social elaboramos esse material sobre
Instrumentalidade no Serviço Social e Instrumentos Técnicos Operativo do
Serviço Social. Esse conteúdo é sempre cobrado nos concursos de serviço social,
dessa forma esse material auxiliará em sua aprovação.
Concurseiros pedimos que não compartilhe esse material, nem com FINS
LUCRATIVOS e nem SEM FINS LUCRATIVOS, esse material é protegido pela lei
de direitos autorais, dessa forma a reprodução dele a terceiros sem a devida
autorização do grupo concurseiros de serviço social, constitui-se crime e quem o
pratica está sujeito as penalidades legais.
Esperamos que esse material te ajude em sua aprovação. Conheça também
os nossos outros materiais, temos certeza que vários deles poderão te ajudar.
Concurseiro caso necessite tirar alguma dúvida, ou fazer alguma
reclamação, sugestão etc, entre em contato conosco e termos prazer em auxiliá-lo.
Contato dos concurseiros de serviço social
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Sumário
1. Instrumentalidade No Serviço Social segundo Yolanda Guerra;
2. Dimensões de Serviço Social;
3. Diferença entre Instrumentalidade, Instrumental e Instrumentos
4. Instrumental Técnicos Operativo do Serviço Social
5. Instrumentos Diretos e Indiretos
6. Instrumentos de Trabalho do Assistente Social
• Estudo Social;
• Perícia Social;
• Laudo Social;
• Parecer Social;
• Relatório Social;
• Entrevista Individual e Coletiva;
• Visita Domiciliar;
• Visita Institucional;
• Dinâmica de Grupo
• Reunião;
• Ata de Reunião;
• Observação Participante;
• Mobilização de Comunidade;
• Diário de Campo;
• Livro de Registro;
• Questões sobre Instrumentalidade, Instrumental e Instrumentos;
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Instrumentalidade no Serviço Social
Yolanda Guerra (2007) é uma das autoras de grande renome que aborda o tema
Instrumentalidade no Serviço, segundo ela, em um primeiro momento, costuma-se
associar instrumentalidade com o uso de instrumentos e técnicas, entretanto, o
aprofundamento do tema mostra que instrumentalidade é uma determinada capacidade ou
propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio-
histórico. 
Dessa forma a instrumentalidade é “uma propriedade e/ou capacidade que a
profissão vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita que os
profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais. É por meio
desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais
modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as relações
interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social: no nível
do cotidiano” (GUERRA, 2007, p.2).
 A instrumentalidade é condição do conhecimento social da profissão. Existe
também uma relação entre a instrumentalidade e a postura teleológica, essa postura
teleológica é a capacidade humana de projetar finalidade às ações, finalidades que
contêm uma intenção ideal e um conjunto de valores direcionados ao que se julga melhor
em relação ao presente . Segundo Guerra (2007), foi no estágio do capitalismo
monopolista que o Estado passou a intervir na questão social. Nesse período, “instaura-se
um espaço determinado na divisão social e técnica do trabalho para o Serviço Social
(GUERRA, 2007, p. 6).
A instrumentalidade se constitui como uma possibilidade de atendimento das
demandas e alcance de objetivos tanto sociais como profissionais, sendo, também, uma
condição concreta de reconhecimento social da profissão. Dessa forma, a
instrumentalidades é uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão
adquire junto às relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas
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Oficina
Realce
Oficina
Realce
do exercício profissional. Guerra (2007) afirma, também, que a instrumentalidade
permite que os sujeitos, face a sua intencionalidade, invistam na criação e articulação dos
meios e instrumentos necessário para a consecução dos objetivos profissionais.
A autora menciona dois tipos de razão: a Instrumental e a Dialética, ambas
serão explicitadas no quadro a seguir.
Razão Instrumental e Razão Dialética Segundo Yolanda Guerra (2007)
Razão Instrumental 
(Racionalidade Instrumental)
Razão Dialética 
(Racionalidade Dialética)
• Limitadas a práticas
manipuladoras e instrumentais,
fragmentada, descontextualizada e
segmentada;
• A razão instrumental é funcional á
reprodução da ordem burguesa.
• É o mais alto nível da razão;
• A razão humana é crítica e
dialética;
A instrumentalidade é mencionada também por Guerra (2007) como mediação,
onde existe a passagem das ações que estão no campo meramente instrumentais para o
exercício profissional crítico e competente. Dessa forma ao se reconhecer a
instrumentalidade como mediação, significa tomar o serviço social com uma totalidade
construída de múltiplas dimensões, que são: Técnico Operativa (Técnico-Instrumental),
Ético Política, Teórico Metodológico (Teórico- Intelectual) e dimensão Formativa. As
dimensões se articulam entre si, se constituem uma relação de unidade na diversidade,
não existe sobreposição de uma sobre a outra, entretanto, a dimensão técnico operativo é
a forma de aparecer da profissão, é a dimensão pela qual o serviço social é conhecido e
reconhecido como profissão. As dimensões que se articulam no fazer profissional
segundo Guerra (2007) estão esquematizada no quadro a baixo.
Dimensões do Serviço Social Segundo Yolanda Guerra (2007)
Técnico Operativa
Técnico
Teórico
Metodológico
Ético Política Formativa
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Instrumental (Teórico
Intelectual)
• É a forma de
aparecer da
profissão.
• A imagem
social da
profissão
emana dessa
dimensão;
• Está carregada 
de 
representações 
sociais e da 
cultura 
profissional;
• Dá visibilidade
social a
profissão.
• Cria
estratégias
táticas de
intervenção.
• Forma de
chegar ao real
por meio de
várias
estratégias que
sejam
construídas de
acordo com as
circunstâncias
para
ultrapassar o
imediato.
• O instrumento
dessa
dimensão é a
analise do real,
onde ocorre a
intervenção
profissional.
• Está ligada ao
compromisso
social do
serviço social
com o projeto
ético político;
• Essa
dimensão não
se restringe
ao
compromisso
social
genérico;
• Revela a
capacidade do
assistente
social realizar
as mediações
necessárias
para
implementar
ações.
• Está
relacionado
a educação
permanente
É importante que nos concursos você não confunda Instrumentalidade, com
Instrumental e com Instrumentos, para deixar claro as características de cada um, fique
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atento na explicação a seguir:
• Instrumentalidade é: uma propriedade e/ou capacidade que a profissão vai
adquirindo na medida em queconcretiza objetivos. Ela possibilita que os
profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais. É por
meio desta capacidade, adquirida no exercício profissional, que os assistentes
sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetivas e as
relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade
social: no nível do cotidiano (GUERRA, 2007). A instrumentalidade também
abrange a habilidade do uso dos instrumentos, mas não se restringe a ela.
• Instrumental: Segundo Martinelli (1994), é um conjunto articulado de
instrumentos e técnicas que permite a operacionalização da ação profissional.
• Instrumento é: A estratégia que se realiza a ação.
Esquema sobre: Instrumentalidade, Instrumental e Instrumentos
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INSTRUMENTOS TÉCNICO OPERATIVO
DO SERVIÇO SOCIAL 
INSTRUMENTALIDADE
INTRUMENTAL
Pontos sobre Instrumentalidade, Instrumental e Instrumentos que são Sempre
Abordados em Concursos de Serviço Social!!
• Nunca esqueça que instrumentalidade constitui uma relação de UNIDADE na
DIVERSIDADE;
• A dimensão técnica operativa expressa as demais dimensões;
• Instrumental = Uso de Instrumentos + Técnicas
• A Instrumentalidade sempre que cobrada nos concursos está relacionada a
modificação da realidade e a ações com intencionalidade;
• Os instrumentos são sempre abordados exigindo que você conheça as
diferenças e características de cada instrumento, ex: Laudo e Perícia;
• Os instrumentos e técnicas compõe a dimensão técnico operativa;
Instrumental Técnico Operativo do Serviço Social
No atendimento aos usuários e as suas demandas faz-se necessário que o
assistente social faça uso dos instrumentos técnicos operativos, como: entrevistas, visitas
domiciliares, laudos sociais, parecer social etc. O assistente social, enquanto profissional
que está inserido na divisão social e técnica do trabalho, usa esses instrumentos,
fundamentando-os nas bases teórico-metodológica , ético-político e técnico-operativo. 
Segundo Guerra (2007), para usar os instrumentos é necessário que o assistente
social tenha habilidades e competências: teórico-metodológico, ético-político, técnico-
operativa e formativa.
Nas questões de concursos, vêm sendo comum questionamentos sobre os
instrumentos que o assistente usa, quais são atribuições privativas dele e quais são
competências dele, esse entendimento baseia-se na lei de regulamentação da profissão
(lei n° 8.662). É importante que você saiba que quando a lei menciona atribuições
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privativas do assistente social ela está afirmando que apenas o profissional de serviço
social pode realizar tal ação, nenhum outro profissional que não seja da área poderá
executar a ação que é privativa do assistente social. Quando a lei menciona competência,
ela afirma que o profissional está apto a realizar tal ação, entretanto, outro profissional de
outras áreas que também sejam competentes podem executá-la. 
Dessa forma o artigo n° 4 da lei de regulamentação da profissão, afirma que
são competências do Assistente Social:
• Realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e
serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta,
empresas privadas e outras entidades 
No artigo n° 5 da mesma lei, afirma-se que é Atribuição Privativa do Assistente Social:
• Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres
sobre a matéria de Serviço Social; 
Já tendo essa noção prévia, vamos aprender agora quais são os instrumentos
Direitos e Indiretos que o assistente social usa no seu cotidiano de trabalho.
Instrumentos Diretos e Indiretos
Antes de começar a explicação sobre os diversos instrumentos de trabalho do
assistente social, é importante que você saiba que esses são divididos como: Diretos e
Indiretos, essa divisão vem sendo cobrada de forma recorrente nos concursos de serviço
social.
Toniolo (2008) é um dos autores que faz essa divisão e, segundo ele, os
Instrumentos Diretos, também são chamados face a face e esses são aqueles onde o
profissional tem um contato com o usuário, onde ele conversa, onde ele o vê, onde ele
pode analisar o sujeito. Os instrumentos Indiretos são aqueles que usam a escrita, ele
ocorrem após ser feito o contato direto com o sujeito, é com esse instrumento que é
registrado o trabalho que foi feito. O autor faz uma divisão dos Instrumentos Direto e
Indiretos, essa divisão está esquematizada no quadro a abaixo.
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Instrumentos de Trabalho Direto e Indiretos Segundo Toniolo (2008)
Instrumentos de Trabalho Direto 
(Face a Face)
Instrumentos de Trabalho Indiretos
• Observação Participante
• Entrevista Individual ou Grupal
• Dinâmica de Grupo
• Reunião
• Mobilização de Comunidade
• Visita Domiciliar
• Visita Institucional
• Ata de Reunião
• Livro de Registro
• Diário de Campo
• Parecer Social
• Relatório Social
Instrumentos de Trabalho do Assistente Social
➢ Estudo Social
Segundo Fávero (2009), o Estudo Social propicia um conhecimento na área do
Serviço Social acerca de uma situação processual. A autora também fala que no meio
judiciário o Estudo Social é muitas vezes denominado de Perícia Social, pois o
magistrado nomeia um perito social (que é um profissional de Serviço Social, detentor de
um conhecimento da área), para realizar a perícia social. O objetivo é que a perícia social
possa auxiliar o juiz em sua tomada de decisão acerca de determinado caso.
Ao realizar o Estudo Social o assistente social tem a prerrogativa de definir os
meios necessários para atingir a finalidade de sua ação, ou seja, é o profissional que irá,
através de uma ação refletida e planejada, definir quais os conhecimentos ele deve
acessar, de que forma eles serão usados, quais os instrumentos ele usará para tal ação, a
autora Fávero(2009) cita o exemplo de que o assistente social é quem definirá se são
necessárias visitas domiciliares, entrevistas etc.
No estudo social, o assistente social, no âmbito do judiciário, é chamado a
responder perguntas que ajudarão a esclarecer questões relativas ao que se foi analisado,
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o profissional que realizou o estudo deve esclarecer o que for solicitado. Fávero (2009)
explicita que “o assistente social responde àquelas que dizem respeito a prerrogativas,
princípios e especificidades da profissão – em itens específicos ou no corpo do registro–,
seja relatório ou laudo, apontando também, se for o caso, que não é de sua competência
oferecer respostas a eventuais quesitos que fogem à sua área de formação” (FÁVERO,
2009, p.22.)
O Estudo Social/Perícia Social poderá ser registrado por meio de alguns
documentos que são:
• Informação técnica;
• Relatório social;
• Laudo social; e 
• Parecer social 
ESTUDO SOCIAL PARA CONCURSOS DE SERVIÇO SEGUNDO EUNICE
TERESINHA FÁVERO (2009)
Qual a finalidade do Estudo Social? • Conhecer e interpretar a realidade
social na qual está inserido o objeto da
ação profissional, ou seja, a expressão
da questão social ou o acontecimento
ou situação que dá motivo à
intervenção (FÁVERO, 2009,p. 20)
O que o Estudo Social não é? • Não é um DOCUMENTO. 
Em que consiste o Estudo Social? • Na utilização ARTICULADA de vários
outros instrumentos, como:
observação, entrevista, visita
domiciliar, estudo bibliográfico etc.
O Estudo socialtambém pode ser
denominado de:
• Perícia Social
Quem é o Perito social? • É um assistente social que detêm o
conhecimento da área, ou seja, nenhum
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outro profissional de outra área pode
realizar o estudo social apenas o
assistente social. É importante lembrar
que o estudo e/ou perícia social pode
ser realizado por assistente social
servidor da instituição, por servidor de
outro órgão da Administração Pública
estadual ou municipal, eventualmente
solicitado para prestar serviços, e por
perito ou assistente técnico,
evidentemente, com formação na área.
O que esse Perito deverá fazer? • Realizar o estudo social e emitir um
parecer social a respeito do que se foi
analisado.
Onde é registrado o Estudo
Social/Pericia social com as
conclusões e o parecer?
• Geralmente é registrado por meio de
um relatório social ou de um laudo
social.
O que não existe no Estudo Social? • Não existe a neutralidade, pois o
assistente social ao realizar tal estudo
tem a sua ação impregnada pela sua
visão de mundo, por seus valores etc.
Geralmente o Estudo Social é usado
como suporte para:
• É suporte fundamental para a aplicação
do ECA, estudo que, embora deva se
pautar em critérios mínimos, não existe
enquanto um “modelo ideal” que
implique em conteúdos idênticos
quando, por exemplo, elaborado por
diferentes profissionais” (Fávero, T. F,
1998) .
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Passos Para Elaboração do Estudo Social
1° -O que Com o primeiro passo se faz o
questionamento do que precisa ser
conhecido, ou seja, qual o objeto de
estudo que necessita do estudo social para
ser analisado.
2° -Para que Com o segundo passo se questiona para
que se deve realizar o estudo social, ou
seja, quais são os objetivos que se
pretende alcançar com ele e qual será a
finalidade desse estudo sócia.
3° -Como Com o terceiro passo se estabelece qual a
metodologia operativa que será utilizada,
ou seja, quais os instrumentos e técnicas
estarão presenta no estudo social. 
ATENÇÃO PARA AS PEGADINHAS DE CONCURSOS!!
• O Estudo social não é um documento físico, e os concursos sempre afirmam
isso e muitos concurseiros de serviço social erram essas questões. O registro
do estudo/perícia social nem sempre é apresentado em um único documento. 
➢ Perícia Social
Como mencionado anteriormente, o estudo social é muitas vezes denominado
como perícia social, entretanto, quando o concurso abordar perícia social é importante
que você esteja atento a alguns detalhes que vêm sendo cobrado de forma recorrente nas
provas, esses detalhes estão sintetizados no quadro a seguir.
Detalhes Sobre a Perícia Social
• No âmbito judiciário, a perícia diz respeito a uma avaliação, exame ou
vistoria, e a finalidade dela é subsidiar uma decisão que via de regra é judicial;
• A perícia realizada pelo assistente social é chamada de perícia social;
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• A perícia é realizada por meio de em estudo social e implica na elaboração de
um laudo social e na emissão de um parecer. Tanto o laudo social quando o
parecer social são atribuições privativas do assistente social;
ATENÇÃO!!!
O código de ética do assistente social fala que é um dever do assistente social
“apresentar à justiça, quando convocado na qualidade de perito ou testemunha, as
conclusões do seu laudo ou depoimento, sem extrapolar o âmbito da competência
profissional e violar os princípios éticos contidos neste Código”, entretanto o
assistente social está PROIBIDO a “depor como testemunha sobre situação sigilosa
do/a usuário/a de que tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando
autorizado” (Artigo 19 e 20 da lei 8.662). As bancas costumam afirmar que o
assistente social não deve se apresentar a justiça na condição de perito e isso está
errado. Observe que nos dois casos aparece a palavra “testemunha”, entretanto, em
um afirma que é um dever e no outro que é uma proibição, as bancas costumam
confundir o candidato com isso também, atente-se que a palavra CONVOCADO faz
toda a diferença, no primeiro caso ele é convocado, ele deve ir e apresentar as
conclusões tiradas de sua análise e sem violar o sigilo. No segundo caso ele está
proibido, pois ele não pode depor sobre situação sigilosa do usuário. Os concursos
costumam fazer essa ligação entre o Perito Social e o código de ética, então fique
atento para não errar na hora do concurso.
➢ Laudo Social
Fávero (2009) explicita que o laudo social quando parte de um processo é um
documento que pode ser utilizado como prova e que dará suporte a decisão judicial. O
laudo social é o registro que documenta as informações significativas que foram
recolhidas através do estudo social, e ele poderá ser finalizado com interpretações e
análises. É na parte final o do laudo social que geralmente é registrado o PARECER
SOCIAL, que tem caráter conclusivo, ou seja, possuí o ponto de vista do profissional de
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serviço social que o realizou, mostrando assim que o profissional chegou a uma
conclusão baseado em tudo que foi estudado e analisado.
Para registrar o laudo social, o profissional terá por base conteúdos obtidos por
tantas entrevistas, visitas, contatos, estudos documental e bibliográfico que considerar
necessários. O laudo social geralmente é apresentando em uma estrutura que possuí 05
elementos que serão sintetizados no quadro a seguir.
Estrutura do Laudo Social
Introdução É na Introdução que segundo Fávero (2009,
p. 731) que vem a demanda judicial e os
objetivos do trabalho vem identificados.
Identificação dos Sujeitos Envolvidos Na identificação dos sujeitos analisa-se as
pessoas envolvidas são aquelas que direta ou
indiretamente estão incluídas no estudo;
(FÁVERO, 2009, p. 731)
Metodologia Na metodologia define-se o que será
utilizado para efetivação do trabalho e pode
ser: entrevistas, visitas, contatos, estudos
documental e bibliográfico etc, assim como
também e a definição breve de alguns
conceitos utilizados, na medida em que o
receptor da mensagem contida nesse
documento não necessariamente tem
familiaridade com os conhecimentos da área
do Serviço Social. (FÁVERO, 2009, p. 731)
Definição breve de alguns conceitos
Utilizados
Se defini breves conceitos pois se reconhece
que o receptor da mensagem contida nesse
documento não necessariamente tem
familiaridade com os conhecimentos da área
do Serviço Social. Dessa forma, seu caráter
científico e as especificidades da área são
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clareados; em sequência, registram-se os
aspectos socioeconômicos e culturais que
podem ser permeados pela análise ou
finalizados com a análise interpretativa e
conclusiva, também denominada de parecer
social.
(FÁVERO, 2009, p. 731)
ATENÇÃO PARA AS PEGADINHAS DE CONCURSOS!!
• O Laudo Social não precisa expressar com detalhamento tudo que foi
estudando, deve, no entanto, apresentar o resumo das informações mais
significativas do estudo e da análise realizada. Tendo por base o que foi dito
atente-se para o fato de que os concursos geralmente afirmam erroneamente
que:
1- O laudo social não pode ser usado como prova;
2- O laudo social deve ser detalhado;
3- O laudo social não segue nenhuma estrutura;
4- O parecer social nãoaparece na parte final do laudo social;
➢ Parecer Social
De acordo com Fávero (2009), o parecer social é registrado na parte final do
laudo social e esse parecer sintetiza a situação, nele é apresentado de forma breve uma
breve análise e aponta conclusões ou indica alternativas, que expressarão o
posicionamento profissional frente ao objeto de estudo.
O parecer social também poderá, segundo Fávero (2009), ser realizado por
determinação judicial, onde o assistente social de baseará para sua emissão em conteúdos
já documentos nos autos ou em informações complementares.
A autora ainda afirma que o assistente social sempre que realiza um relatório,
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um laudo ou um parecer social está exercendo um papel de intermediador entre “entre o
indivíduo e/ou família envolvidos na ação judicial, o promotor e o magistrado. O
profissional ouve a mensagem originalmente, esta sofre interferências por parte do
próprio emissor – que, não se pode esquecer, em uma entrevista fala de si a alguém que
é estranho ao seu convívio, o qual sobre ele exerce ou pode exercer alguma forma de
autoridade (o que é implícito, sobretudo no Judiciário, pela natureza institucional) –, e
interpreta e registra essa mensagem. Por sua vez, esse registro deverá ser estudado e
analisado por quem vai interferir (defensor, promotor etc.) ou proferir a decisão e/ou
sentença (magistrado) a respeito do emissor inicial. Se, nesse processo de efetivação do
estudo social, registro e sentença, não houver possibilidade de diálogo entre todos os
envolvidos na comunicação (o que é possibilitado quando acontecem audiências
multiprofissionais), maior risco de interpretação equivocada" (p.733).
Dessa forma o assistente social deve ter um compromisso: Ético, Político e
Técnico. Se o assistente social tiver esse compromisso a sua ação servirá para a
efetivação de direitos e sua ação não terá características de: Punição, disciplinamento e
enquadramento moral.
Pontos Mais Cobrado em Concursos Sobre o Parecer Social
• Ele é uma opinião fundamentada que o assistente social emite sobre a situação
a qual analisou;
• O parecer social proporciona esclarecimentos e análises, baseados em
conhecimento específico de serviço social;
• Fornece elementos para a concessão de benefícios e recursos materiais (ex:
Previdência Social, Assistência e Saúde);
• O parecer social tem caráter conclusivo ou indicativo, podendo trazer
sugestões e indicações para a solução do conflitos advindos da situação
estudada.
• Não existe assinatura conjunta de Parecer Social, ou seja, nenhum outro
profissional pode assinar o mesmo parecer social que o assistente social.
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➢ Relatório Social
O relatório social, segundo Fávero (2009), é o documento que apresenta de
forma descritiva e interpretativa o registro de uma ou mais entrevistas, iniciais ou de
acompanhamento. Quando os concursos falam de detalhamento, geralmente estão
mencionando o relatório social, pois é nele que pode haver uma entrevista aprofundada,
de maneira a registrar os aspectos do caso pertinentes à área de atuação do Serviço
Social, entretanto não obrigatoriamente ele precisa ser detalhado.
É no relatório social que se encontram segundo Fávero (2009, p.734):
• O registro do objeto de estudo
• A identificação dos sujeitos envolvidos
• Histórico da situação;
• Finalidade à qual se destina;
• Procedimentos utilizados;
• Aspectos significativos levantados na entrevista
• Análise da situação
ATENÇÃO PARA AS PEGADINHAS DE CONCURSOS!!
• O Relatório social não tem o parecer social em sua estrutura, quem tem o
parecer é o laudo social, os concursos tentam confundir o candidato com essa
informação;
• O Relatório social poderá ser arquivado, de maneira que o assistente social
tenha acesso a ele, entretanto deve-se observa o sigilo profissional, ou seja,
esse relatório que contém informações sigilosas do usuário não pode ficar
exposto de forma que qualquer pessoa o acesse.
• Entrevista
Segundo Fávero (2009), a entrevista parte de um objetivo profissional e almeja
uma finalidade, ou seja, é uma técnica utilizada pelo profissional de serviço social para
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levantar dados e informações junto ao usuário. Para desenvolver uma entrevista é
necessário que, primeiramente, o profissional esteja dotado de informações referentes a
antecedentes da situação a ser estudada, ou seja, é necessário um conhecimento prévio.
Essas informações servem para se obter elementos que possibilitem o avanço do diálogo,
evitando que o usuário seja obrigado a repetir informações que já constam de um
prontuário ou auto processual, para explicar melhor imagine que o assistente social deva
fazer uma entrevista com alguém que foi vítima de violência sexual, é importante que o
assistente social leia os registros que já foram feitos sobre esse caso antes de fazer a
entrevista, dessa forma quando realizar a entrevista não precisará perguntar ao usuário
tudo novamente, ou seja, para que não vitimize o usuário mais uma vez. 
Sempre quando for realizar uma entrevista, o assistente social deverá se
apresentar ao usuário e explicar a ele os objetivos do seu trabalho. É necessário que o
assistente social saiba que ele está em uma posição de PODER, ou seja, ele representa
para o usuário alguém que auxiliará a conceder algo que esse usuário deseja ou até
mesmo representa alguém que pode tirar do usuário algo que ele queira. Dessa forma, é
necessário que o profissional esteja sempre atento para que não use o poder que a ele é
conferido de forma arbitraria mas sempre de acordo com as diretrizes éticas e
metodológicas da profissão. 
Sempre ao realizar uma entrevista o assistente social deve usar o conhecimento
que ela lhe proporciona para a garantia e efetivação de direitos e não para invadir a
privacidade do usuário.
Pontos Sobre a Entrevista que são Sempre Cobrados em Concursos!!!
• É uma conversa do profissional com uma ou mais pessoas e tem por objetivo
identificar, compreender e constatar uma determinada situação;
• Através da entrevista o profissional tem a possibilidade de: conhecer
determinada situação, acolher o usuário, coletar dados, orientar os usuários,
avaliar e indicar os elementos para trabalhar a família;
• Na entrevista se confronta conhecimentos e objetivos a serem alcançados;
• Na entrevista os envolvidos podem estabelecer uma relação profissional,
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existindo o intercâmbio de informações entre usuário e profissional e ambos
saindo transformados dessa relação.
➔ Tipos de Entrevistas segundo Severino (2007)
Para o autor, a Entrevista é uma técnica de coleta de informações sobre um
determinado assunto, diretamente solicitadas aos sujeitos pesquisados. Destarte, na
entrevista existe uma interação entre pesquisador e pesquisado. As entrevistas são muito
utilizadas nas pesquisas da área das Ciências Humanas. Durante as entrevistas o
pesquisador tem por objetivo aprender o que os sujeitos pensam, sabe, representam,
fazem e argumentam. 
O autor menciona que existem 03 tipos de entrevistas e são eles:
Não-Diretivo, Estruturada e Semi- Estruturada. Abaixo está a explicação sobre cada tipo
de entrevista de acordo com Severino (2007):
1- Entrevistas Não Diretivas:
Esse tipo de entrevista facilita as informações do sujeito sejam colhidas a partir do seu
discurso livre. O entrevistadormantém-se em escuta atenta, registrando todas as
informações e só intervindo discretamente para, eventualmente, estimular o sujeito. O
assistente social preferencialmente deve praticar um diálogo descontraído, deixando o
usuário à vontade durante a entrevista, dessa forma ele poderá expressar sem
constrangimentos suas representações. 
2-Entrevista Estruturada:
Esse tipo de entrevista contém as questões previamente estabelecidas e direcionadas,
aproxima-se mais do questionário, embora sem a impessoalidade deste. Com questões
bem diretivas, obtém, do universo de sujeitos, respostas também mais facilmente
categorizáveis, sendo assim muito útil para o desenvolvimento de levantamentos sociais.
O profissional é o responsável pelo direcionamento da entrevista, dessa forma, ele
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objetiva ter do sujeito respostas diretas, dessa forma é comum que o assistente social use
esse tipo de entrevista para obter do usuário informações precisas. Esse tipo de entrevista
é comum no universo do serviço social quando se está realizando estudo
socioeconômico.
3- Entrevista Semi- Estruturada:
Esse tipo de entrevista abrange tanto o tipo Não-Diretivo como o Estruturado, ele
apresenta questões que servirão para guiar a conversa, entretanto o usuário ainda pode
acrescentar informações que ele queira. 
➢ Visita Domiciliar
Para explanar o tema visita domiciliar para você, selecionamos 03 autores que
são referências nesse tema e esses vêm sendo mencionado com frequência nos concursos
de serviço social, o pensamento de cada autor sobre esse tema está explanado a baixo.
➔ Mioto:
De acordo com Mioto (2001), quando o assistente social precisa conhecer a
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realidade do usuário ele pode realizar a visita domiciliar, com ela o profissional poderá
conhecer as condições de vida do sujeito, na sua casa, no seu bairro, ou seja, conhecer os
aspectos de seu cotidiano, dessa forma o assistente social poderá obter informações que
apenas com a entrevista dentro da instituição não seriam possíveis.
➔ Amaro (2003):
Amaro (2003) define que a visita domiciliar é “uma prática profissional,
investigativa ou de atendimento, realizada por um ou mais profissionais, junto ao
indivíduo em seu próprio meio social ou familiar”. A visita domiciliar deve ser realizada
de forma responsável, a autora ainda ressalta que ela pode ser realizada por um ou mais
profissionais, junto ao indivíduo em seu próprio meio social ou familiar.” A visita
domiciliar realizada pelo assistente social precisa ser pautada pelos princípios éticos.
Segundo Amaro (2003), o profissional deve dirigir-se a cada visita disposto a
conhecer uma realidade diferente, e depois encontrar semelhanças em outras histórias que
poderão auxiliá-lo. Assim, o assistente social não pode se satisfazer com o que está posto
ou que é dito, mas deve investigar o que está camuflado. O assistente social deve sempre
ter o olhar atento para capturar os detalhes das situações na qual o usuário está inserido.
Para a autora, as visitas devem sempre ser agendadas, ela também contam ao menos com
três técnicas embutidas que são: Observação, Entrevista, História ou Relato Oral.
A entrevista, segundo Amaro (2003), pode ser realizada por mais de um
profissional. A autora ainda explicita que as visitas domiciliares tem pontos positivos e
negativos, que serão esquematizados no quadro a seguir.
Visita Domiciliar Segundo Amaro (2003)
Ponto Positivo Ponto Negativo
• “O fato de realizar-se num locus
privilegiado, o espaço vivido do
sujeito e, no geral contar com a
boa receptividade do visitado. O
fato de acontecer no ambiente
doméstico, no cenário do mundo
• O profissional nem sempre é capaz de
captar completamente as relações que
rodeiam o “sujeito ou grupos” que ele
está observando. Segundo Amaro
(2003) Amaro (2003, p. 20) a
realidade é “bem maior do que o
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vivido do sujeito, dispõe regras
de convivialidade e
relacionamento profissionais
mais flexíveis e descontraídas do
que as práticas do cenário
institucional. (AMARO, 2003, p.
17)”. Dessa forma o assistente
social baseado na ética, que são
as regras que movem o
relacionamento em sociedade, e
ainda estando no espaço vivido
do usuário, ele tem mais
facilidade de apreensão das suas
necessidades. 
nosso olhar ou percepção pode captar.
[...] por que é tão fácil distorcermos
os fatos e construirmos interpretações
equivocadas.”, a autora ainda afirma
que é necessário ter um preparo para
eventuais situações ou fatores
surpresa na visita. 
➔ Fávero (2009)
Fávero (2009) ao falar sobre as visitas domiciliares menciona que, quando
requisitadas para complementar um estudo social, são de competência do assistente
social. A visita domiciliar possibilita “dialogar e conhecer a realidade sociocultural e
familiar dos sujeitos, a partir de seu espaço de vivência – em condição diferente à da
entrevista realizada no espaço físico de um fórum” (p.727).
Para a autora a visita domiciliar é mais uma oportunidade de entrevista, nela se
pode conhecer o território onde os sujeitos vivem e conhecer também quais as
possibilidades ou impossibilidade que esses sujeitos têm de acessar a bens e serviços que
efetivem direitos sociais, de outros espaços relacionais. Dessa forma, a visita domiciliar
NÃO tem por objetivo fiscalizar ou invadir a privacidade do usuário, ela é um
procedimento que busca complementar um estudo sobre determinada situação.
Sempre no contato do profissional com o usuário e a família dele, deve ser
baseado em regras éticas e no bom senso, segundo Fávero (2009, p. 728) “o assistente
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social possa discernir a real informação que contribuirá para a proteção e a que pode
assemelhar-se a um inquérito policial, o que foge, obviamente, de qualquer possibilidade
de um trabalho competente no sentido ético-político”.
➢ Visita Institucional
Segundo Toniolo (2008), a visita institucional pode ocorrer em instituições de
diversas natureza, como: ONG's, Empresas Públicas, Empresas Privadas etc,. Essas
visitas podem ser motivadas por diversos fatores e o autor explicita algumas dos motivos
que levam a uma visita institucional.
Motivos Para Visita Institucional Segundo Toniolo (2008)
• Quando o Assistente Social está trabalhando em uma determinada situação
singular, e resolve visitar uma instituição com a qual o usuário mantém
alguma espécie de vínculo (TONIOLO, 2008, p. 11).
• Quando o Assistente Social quer conhecer um determinado trabalho
desenvolvido por uma instituição (TONIOLO, 2008, p. 11).
• Quando o Assistente Social precisa realizar uma avaliação da cobertura e da
qualidade dos serviços prestados por uma instituição (TONIOLO, 2008, p.
11).
Quando um profissional realiza uma visita institucional, ele tem a possibilidade
de conhecer de forma mais ampla os serviços que são ofertados pelas políticas públicas.
➢ Dinâmica de Grupo
Segundo Toniolo (2008), a dinâmica de grupo surgiu da psicologia social e era
um instrumento de pesquisa do comportamento humano em pequenos grupos. A dinâmica
de grupo é um recurso que pode ser utilizado pelo Assistente Social em diferentes
momentos de sua intervenção. O autor ainda explicita que essa é um instrumento que se
adapta aos objetivos profissionais, ou seja, a dinâmica de grupodeve estar em
consonância com as finalidades estabelecidas pelo profissional.
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Na dinâmica de grupo o profissional pode utilizar: jogos, brincadeiras,
conversas etc, tudo isso visando produzir nos membros uma reflexão sobre determinado
tema. Assim, o assistente social na dinâmica do grupo age como um facilitador, um
agente que provoca situações que levem à reflexão do grupo, dessa forma o assistente
social deverá ter habilidades teóricas e uma postura democrática.
Pontos Mais Cobrados de Dinâmica de Grupo em Concursos!!!
• Proporciona uma reflexão grupal;
• Exige habilidades teórica e uma postura democrática.
• Com vários membros a dinâmica de grupo objetiva levantar um debate sobre
determinado tema.
➢ Reunião
Tanto a dinâmica de grupo quanto as reuniões são espaços coletivos, segundo
Toniolo (2008). As reuniões ocorrem quando várias pessoas se juntam em grupo para
discutir sobre algo, para refletir e para tomar uma decisão.
Existem diversos tipos de reuniões, elas podem acontecer internamente com a
equipe de trabalho, onde todos se reúnem para discutir sobre seus objetivos, sobre o que
precisa ser aprimorado etc, também pode ser do profissional com os diversos usuários
etc. O que é mais importante ressaltar sobre as reuniões é que nelas se tem um espaço
democrático que visa tomar decisões de forma coletiva, onde todos membros possam
colaborar de alguma forma. As reuniões têm coordenador, que deve ter uma postura
democrática para viabilizar a decisão tomada.
Toniolo (2008) explicita que o coordenador deve ser firme, isso não significa
que ela não é democrático, ele deve compreender que nas reuniões existem diversos
interesses que estão em confrontos, o espaço das reuniões é um espaço político, o autor
ainda afirma que para reconhecer e se relacionar com os diversos interesses que existem
na reunião requer do profissional “ uma competência teórica e política, de modo que a
reunião possa alcançar o objetivo de tomar uma decisão que envolva todos os seus
participantes” (TONIOLO, 2008, p.127).
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➢ Ata de Reunião
Sempre que ocorre uma reunião, os acontecimentos dessa reunião, como as
discussões, as decisões, são registrados em uma Ata. Segundo Toniolo(2008), as reuniões
geralmente tem um relator que foi destinado a fazer tal ação, esse relator pode ser um
membro de um grupo ou um funcionário da instituição. Após o registro do que ocorreu na
reunião e em especial do que foi decidido com ela, os membros assinam a Ata, dessa
forma comprova-se que o que foi decidido é de conhecimento de todos os presentes.
➢ Observação Participante
A observação participante não é apenas usar os sentidos humanos, é usar esses
sentidos visando produzir um conhecimento sobre uma realidade que se está observando.
De acordo com Toniolo (2008), o assistente social no processo de observação passa ter
uma relação social com outro ser humano, esses seres humanos que estão sendo
observados possuem expectativas sobre determinado ponto, dessa forma não apenas o
profissional observa ele também é observado. O assistente social enquanto profissional
que observa uma dada realizada também não realiza essa observação de forma neutra e
fria, pois ele participa daquela realidade, ele interage com os sujeitos, existe um troca
entre eles.
➢ Mobilização de Comunidade
É comum para os assistentes sociais realizarem um trabalho de mobilização de
comunidade. Dessa forma, Toniolo (2008, p.128) afirma que é necessário compreender o
que é comunidade, que é necessário “compreendê-la dentro de um contexto econômico,
social, político e cultural de uma sociedade dividida em classes sociais – e que ela não
está descolada da totalidade da realidade social”.
É fundamental que o assistente social conheça a comunidade, quais os atores
sociais que fazem parte dela, como os agentes políticos, as instituições existentes, as
organizações e de que forma estão construídas as relações de poder dentro dessa
comunidade, é necessário também conhecer o que a comunidade almeja, quais são as
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suas demandas, dessa forma o profissional poderá trabalhar para propor ações que
atendam as mesmas.
➢ Diário de Campo
Diário de Campo é um instrumento onde o profissional anota o que ocorreu no
seu dia a dia de trabalho e faz suas reflexões sobre o ocorrido. Segundo Toniolo (2008,
p.12), “o diário de campo é importante porque o Assistente Social, na medida em que vai
refletindo sobre o processo, pode perceber onde houve avanços, recuos, melhorias na
qualidade dos serviços, aperfeiçoamento nas intervenções realizadas – além de ser um
instrumento bastante interessante para a realização de futuras pesquisas. Ele é de extrema
utilidade nos processos de análise institucional, o que é fundamental para localizar
qualquer proposta de inserção interventiva do Serviço Social”
➢ Livro de Registro
Esse é um instrumento segundo Tonilo (2008) muito usado em locais onde
circulam um grande número de profissionais. É no livro de registro que são registradas
várias informações, como: telefonemas, atendimentos, questões que ainda precisam ser
resolvidas etc, dessa forma a equipe que entrar em outro turno, ou que não esteve
presente no momento em que aquilo ocorreu, terá acesso ao que aconteceu e ao que está
sendo desenvolvido.
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Questões Para Revisão
Tema: Instrumentalidade. Instrumental e Instrumentos do Serviço Social
Observação: As primeiras 20 questões são todas da baca Cespe/UNB. Nessas
questões você deve informar se as afirmações estão Corretas ou Erradas
CESPE - 2016 - DPU - Assistente Social
Relativamente à dimensão técnico-operativa do serviço social, às concepções e debates
sobre instrumentos e técnicas, julgue os próximos itens. 
1-A temática relacionada à família faz parte da maioria das instruções sociais processuais
realizadas pelo assistente social, o que requer conhecimento e capacitação acerca da
realidade brasileira e da diversidade de suas configurações contemporâneas tais como as
famílias chefiadas por mulheres, as uniões consensuais sem vínculo legal, as uniões
homoafetivas, as famílias extensas unidas por laços consanguíneos e aquelas que se unem
por laços de afetividade. 
2-Caso seja solicitado para realizar uma perícia, o assistente social deverá ater-se aos
procedimentos de constatação, descrição e interpretação da demanda solicitada.
3- Na elaboração de um laudo, o assistente social deve evitar o uso de termos técnicos
que possam dificultar o entendimento de receptores que não tenham familiaridade com os
conhecimentos específicos da área de serviço social. 
4- Segundo Guerra, a instrumentalidade no exercício profissional refere-se a determinada
capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, a qual é construída e reconstruída no
processo sócio-histórico, e não à instrumentação técnica da profissão, que diz respeito ao
conjunto de seus instrumentos e técnicas. 
5- A instrumentalidade segundo a concepção crítico-dialética, concepção esta
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hegemônica no atual projeto ético-político do serviço social brasileiro, não se configura
como categoria ontológica, visto que se dirige a um arsenal de técnicas e métodos. 
CESPE-2015-DEPEN-SERVIÇO SOCIAL
Julgue os itens subsecutivos, a respeito da dimensão técnico-operativa do serviço
social. 
6-No campo sociojurídico, oassistente social deve analisar e interpretar os casos
atendidos a fim de produzir material que dê suporte às decisões judiciais, com base em
experiências acumuladas, em referenciais teóricos e em seus conhecimentos legais, bem
como em particularidades institucionais necessárias ao encaminhamento de cada
situação. 
7-Em processos judiciais, instruções sociais na área de serviço social limitam-se à
dimensão técnico-operativa da profissão. 
8-A teorização crítico-dialética no serviço social desencadeou um processo de
radicalização no debate da categoria profissional e suprimiu a possibilidade de se efetivar
o instrumental técnico-operativo próprio do serviço social. 
9-As ações do assistente social incluem o desenvolvimento de processos de participação
social a partir da elaboração e implementação de práticas educativas exercitadas em
diferentes espaços sócio-ocupacionais. Entretanto, o exercício dessas práticas cabe tanto
ao assistente social quanto a outras categorias profissionais. 
10-No âmbito do serviço social, as ações de mobilização e organização social incluem-se
no corpo teórico-prático da profissão como elementos constitutivos e traduzem formas de
assimilação/recriação dessas ações na prática profissional. 
CESPE-2014-TJ/SE- ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL
Acerca da instrumentalidade no serviço social, articulada ao projeto ético-político da
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categoria, julgue os itens de 11 a 16. 
11- O gerenciamento, o planejamento e a execução direta de bens e serviços pelo
assistente social devem levar ao fortalecimento da gestão democrática e participativa,
viabilizando propostas em favor dos cidadãos. 
12- A elaboração de plano, programa e projeto no planejamento estratégico em serviço
social deve fundamentar o projeto de intervenção profissional nos diversos espaços
sócio-ocupacionais do assistente social. 
13- Na perícia social, o profissional pode valer-se de instrumentos e técnicas de interação
direta e indireta.
14- O parecer social deve prestar esclarecimentos e análises a fim de subsidiar tomadas
de decisões. 
15- Segundo as diretrizes curriculares do serviço social, a dimensão técnico-operativa
deve subordinar-se à teórico-metodológica e à ético-política. 
16- O laudo social é resultante do processo de perícia social e deve conter o registro das
informações mais relevantes do estudo realizado e o parecer social. 
CESPE-2013-DEPEN-SERVIÇO SOCIAL
Acerca de estudo social, perícia social, laudo social e parecer social, julgue os itens a
seguir. 
17- No laudo social, o profissional deve elaborar, com base na descrição, análise
aprofundada sobre a situação em estudo. 
18- O estudo socioeconômico deve abranger a coleta de informações da realidade
sociofamiliar do indivíduo e da família relativas a questões que afetam as suas relações
sociais em âmbito demográfico, psicossocial, cultural e da saúde. 
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19- Perícia social distingue-se de estudo social, que é a base da formulação do laudo
social e da emissão do parecer técnico final. 
20- No parecer social — um documento único, de caráter provisório, dependente de
aprovação de instância superior —, é emitida a opinião conjunta sobre determinada
situação do assistente social e dos demais profissionais que compõem a equipe
multiprofissional. 
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC)-MPE/SE-SERVIÇO SOCIAL
21-O poder da ação e do parecer dos Assistentes Sociais, nas decisões judiciais, está
relacionado 
(A) à análise social. 
(B) à ação profissional. 
(C) ao parecer técnico.
(D) ao laudo social.
(E) à compreensão do sujeito. 
FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC)-MPE/SE-SERVIÇO SOCIAL
22-Dentre os instrumentos básicos que o Assistente Social dispõe para a realização da
perícia social está 
(A) a metodologia. 
(B) a teoria. 
(C) a técnica.
(D) a documentação.
(E) o recurso. 
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23-A capacidade humana de projetar finalidade às ações, finalidades que contêm uma
intenção ideal e um conjunto de valores direcionados ao que se julga melhor em relação
ao presente, denomina-se 
(A) práxis. 
(B) teleológica. 
(C) ética.
(D) alteridade.
(E) mediação. 
FGV - 2015 - DPE-MT - Assistente Social
24-Para se ter um registro organizado e sistemático dos relatórios de entrevistas, de
visitas, de fichas sociais e demais documentos pertencentes a cada usuário, o Assistente
Social deve propor sua sistematização de forma individualizada, por meio de 
(A) um diário de campo. 
(B) um banco de dados. 
(C) um prontuário social.
(D) uma planilha digital.
(E) uma coleta de dados. 
FGV - 2015 - DPE-MT - Assistente Social
25-A idosa Isaura sofre maus tratos praticados por seu filho. Os vizinhos, ao perceberem
o comportamento violento do rapaz, fizeram uma denúncia ao Ministério Público, que
designou um Assistente Social para avaliar o caso. Ao receber a denúncia, o Assistente
Social construiu um plano de intervenção que tinha como primeira ação clarificar a
situação, considerando o caso na particularidade de seu contexto sociocultural,
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objetivando complementar dados, observar relações sociais em sua singularidade, no
ambiente de convivência da idosa. Com base nessa descrição, assinale a opção que indica
a ação realizada. 
(A) Visita domiciliar. 
(B) Diagnóstico social. 
(C) Entrevista social.
(D) Vistoria técnica.
(E) Observação empírica. 
FGV-TJ/SC-2015- SERVIÇO SOCIAL
26-A perícia social no judiciário tem a finalidade de conhecer, analisar e emitir parecer
técnico sobre situações vistas como conflituosas ou problemáticas, geralmente no âmbito
dos litígios legais, visando assessorar os juízes em suas decisões. Enquanto atribuição
privativa do assistente social, a perícia social: 
(A) por se tratar de opinião técnica, realizada por profissional habilitado na área social,
não constitui meio de prova; 
(B) engendra em seu fazer profissional competência técnica, competência teórico-
metodológica, autonomia e compromisso ético; 
(C) mobiliza os seguintes métodos: a entrevista, a visita domiciliar, a observação e a
análise de documentos;
(D) resulta no laudo social, que consiste na síntese dos aspectos mais relevantes da
análise e do oferecimento de sugestões;
(E) resulta no parecer social, que corresponde à descrição detalhada dos elementos
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obtidos por meio do Estudo Social. 
FGV-TJ/BA- SERVIÇO SOCIAL
27-Devido a sua competência teórico-metodológica, o trabalho do assistente social é
fundamental em um processo judicial. De acordo com o Código de Ética e legislação
profissional, em um processo judicial, ao assistente social é vedado atuar como: 
(A) testemunha; 
(B) perito; 
(C) assessor;
(D) consultor;
(E) técnico judiciário. 
FGV-TJ/BA- SERVIÇO SOCIAL
28-Uma assistente social, funcionária da Secretaria de Habitação, é requisitada a emitir
um parecer sobre a remoção de determinada população para outro local, onde serão
construídas novas moradias. A assistente social procura então obter e analisar dados
referentes às condições econômicas, políticas, sociais e culturais dessa população a fim
de subsidiar o seu parecer. Essa conduta denota que a assistente social: 
(A) realiza um estudo social para conhecer a população que será atingida e assimexarar
seu parecer; 
(B) poderia dispensar a coleta de tantos dados para construir um parecer técnico;
(C) deveria basear-se fundamentalmente no sentimento da população local sobre a
remoção;
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(D) desconhece os procedimentos necessários à confecção de um parecer social;
(E) demonstra subalternidade, porque tal parecer não faz parte das atribuições de um
assistente social. 
FUNRIO-2015-UFRB-ASSISTENTE SOCIAL
29-No processo de elaboração do Parecer Social, o assistente social deve considerar 
A) a análise descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social,
percebendo o individuo como objeto da ação. 
B) as representações, valores e significados presentes no contexto sócio-cultural ,
explicitando suas considerações conclusivas. 
C) o processo de avaliação, que deve conter um relato analítico da construção da história
da questão estudada, considerando as relações sociais em seu contexto interno.
D) o registro das informações mais significativos do estudo e da análise realizada,
considerando o ser como a-histórico.
E) o estudo socioeconômico como parâmetro de avaliação inicial, tendo como
pressuposto ser uma atribuição privativa do assistente social. 
FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
30-A opinião fundamentada que o assistente social emite sobre determinada situação
social por ele estudada denomina-se: 
A) parecer social. 
B) laudo social. 
C) processo social.
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D) estudo social.
E) relatório social. 
FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
31-O laudo social elaborado pelo assistente social deve ter uma estrutura contendo
cabeçalho, identificação da demanda, dos sujeitos envolvidos e: 
A) entrevistas e cronograma das ações. 
B) metodologia, relato analítico e parecer. 
C) relatório de estudo e roteiro de entrevista.
D) instrumental e relatório abrangente.
E) hipótese técnica, diagnóstico e conclusão 
FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
32-Ao ser demandado em um caso de violência doméstica, o assistente social tendo por
base suas competências técnica e teórico-metodológica e o compromisso ético, ao
realizar o parecer social, deve: 
A) descrever todo teor do estudo social por ele realizado. 
B) indicar ao usuário a melhor solução para seu problema. 
C) realizar uma análise profunda do caso estudado evitando emitir opinião.
D) citar o que foi desvelado sobre a situação social sem polarizar seu posicionamento.
E) propor alternativas de solução fundamentadas. 
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FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
33-O assistente social, na atualidade, é um dos profissionais a subsidiar processos através
da perícia social. O documento resultante dessa atuação é o: 
A) estudo social. 
B) laudo social. 
C) parecer social.
D) processo social.
E) relatório social.
FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Serviço Social
34-Uma assistente social de um Juizado da Infância e Juventude é instada pelo juiz a
refazer o parecer social elaborado por outra colega acerca do requerimento formulado por
um rapaz solteiro interessado em habilitar-se para o Cadastro Nacional de Adoção. Em
sua alegação, o juiz informa que o laudo anterior, elaborado pela colega, está eivado de
preconceitos e desvios éticos, inadmissíveis em sua jurisdição. Acrescenta que, de posse
da informação de que o requerente é homossexual e que vive com um companheiro, a
assistente social indeferiu o pedido com base no argumento de que tal opção contraria as
leis da natureza e de Deus, além de comprometer de forma incontornável o
desenvolvimento psíquico e emocional de qualquer criança. Em resposta, a assistente
social assim se posiciona: 
(A) aceita a tarefa, na medida em que é incontestável a violação do Código de Ética
Profissional por parte da colega, particularmente no tocante a dois princípios
fundamentais: o “empenho na eliminação de todas as formas de preconceito” e o
“exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar”. 
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(B) recusa a tarefa por considerar que o parecer emitido pela colega está respaldado pela
autonomia técnica e pelo livre exercício profissional, ambos direitos assegurados pelo
Código de Ética Profissional do Assistente Social . 
(C) recusa a tarefa porque o juiz tem plena autonomia para julgar, não estando, portanto,
adstrito aos pareceres técnicos de sua equipe, os quais se prestam tão somente a subsidiar
sua decisão.
(D) admite a possibilidade de cumprir a tarefa, desde que seja notificada por escrito,
condição necessária e suficiente para que esteja configurada a relação de subordinação
hierárquica prevista no Código do Servidor Público.
(E) recusa a tarefa porque sua aceitação implica a violação do Código de Ética
Profissional do Assistente Social, que veda a intervenção na prestação de serviço de outro
profissional, salvo a pedido deste; em caso de urgência, seguido da imediata
comunicação ao mesmo. 
FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
35-No campo sociojurídico, quando indicado a realizar estudo social, o assistente social
poderá prestar esclarecimentos sobre quesitos específicos, conforme solicitação de
defensores das partes envolvidas na ação. Nesse caso, o profissional 
(A) responde aos quesitos que dizem respeito a prerrogativas, princípios e especificidades
da profissão. 
(B) não responde aos quesitos solicitados, com a justificativa de que é atribuição do
assistente social definir o conteúdo do estudo. 
(C) responde aos quesitos solicitados e acrescenta ao estudo informações que julgar
também pertinentes.
(D) não responde aos quesitos solicitados, direcionando o estudo ao profissional da
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equipe que deverá realizá-lo.
(E) responde aos quesitos solicitados, considerando a natureza interdisciplinar do saber
no campo sociojurídico. 
GABARITO
1-CORRETO 2-ERRADO 3-ERRADO 4-CORRETO 5-ERRADO
6-CORRETO 7-ERRADO 8-ERRADO 9-CORRETO 10-CORRETO
11-CORRETO 12-CORRETO 13-CORRETO 14-CORRETO 15-ERRADO
16-CORRETO 17-CORRETO 18-CORRETO 19-CORRETO 20-ERRADO
21-E 22-D 23-B 24-C 25-A
26-B 27-A 28-A 29-B 30-A
31-B 32-E 33-B 34-E 35-A
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Referências:
AMARO, Sarita. . Visita Domiciliar: Guia para uma abordagem complexa. Porto Alegre: 
Editora AGE, 2003.
BRASIL. Lei 8.662. Disponível em <http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-
SITE.pdf>. 
FÁVERO, Eunice T. (1998). O Estudo Social nas Práticas Judiciárias com a Criança e a 
Família Pobres – uma aproximação. São Paulo, mimeo. 
___________________. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. CFESS. 
2009.
Martinelli, Maria Lúcia. Koumrouyan, Elza. Um novo olhar para questão dos 
Instrumentais técnico-operativo em Serviço Social. Revista Serviço Social e Sociedade. 
SP. Cortez, nº 45, p.137-141, ago.1994 
MIOTO, R. C. T. Perícia Social: proposta de um percurso operativo. Revista Serviço 
Social e Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 67, 2001. 
SEVERINO, A. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SOUSA, Charles Toniolo. A prática do assistente social: conhecimento, 
instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, 8(1): 119-132, 
2008. 
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	Observação:As primeiras 20 questões são todas da baca Cespe/UNB. Nessas questões você deve informar se as afirmações estão Corretas ou Erradas
	CESPE - 2016 - DPU - Assistente Social
	FGV - 2015 - DPE-MT - Assistente Social
	FGV - 2015 - DPE-MT - Assistente Social
	FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
	FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
	FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
	FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social
	FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Serviço Social
	FUNCAB - 2013 - PC-ES - Assistente Social

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