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Relembrando.... No geral, embora não seja uma obrigatoriedade, os gametas irão se encontrar na região de ampola (fertilização). O termo fecundação, além da liberação do sêmen na vagina, na embriologia diga-se que é o encontro dos gametas, no tubo uterina. Sem esquecer dos ovários, temos a ovogênese O ovócito é capturado pela tuba , e caso haja a cópula de várias etapas (fertilização e fecundação), e vão formar a célula ovo, podendo também ser chamado de zigoto. A urétra serve tanto pro urinário, mas também passa pelo interior do pênis. (inicialmente sem movimentação e nesse caso, a contração que os movem as células mióides), chegarão no epidídimo no qual ficarão armazenados e passarão também por um processo de modificação bioquímica p/ adiquirir mobilidade. • sêmen = conjunto dos espermatozoides + secreção de glândulas assesórias. GAMETAS: ESPERMATOZÓIDES E OVÓCITOS Fecundação a apartir do envolvimento das ovogênias que só estarão presentes na vida intra uterina. Essas ovogônias vão ser envolvidas por células, formando os ovócitos. o sêmen liberado na vagina irá percorrer seu caminho, os dois gametas: ovócitos e espermatozoides vão passar por um processo Túbulos seminíferos: onde os espermatozoides são formados. Local onde tem as espermatogônias, que passarão pelo processo de espermatogênese p/ originar os espermatozoides que vão, O espermatozoide é uma célula, onde na cabeça observamos um núcleo que contém um material genético (tanto esperma quando ovócitos possuem metade do n° de cromossomos da espécie). No acrossomo temos enzimas que são fundamentais no processo de fecundação. No eixo da cauda existem os microtúbulos que vão movimentar essa célula. O ovócito também é uma célula com a MB por fora (citoplasma), há um núcleo também com metade do n° de cromossomos da espécie. No circulo azul mais claro está a zona pelúcida e há um espaço, em azul escuro que é um espaço perivitelino, e por fora, as células da corona radiata, essas bolinhas em roxinho. ESPERMATOZÓIDES DE DIFERENTES MAMÍFEROS RATO > CAMUNDONGO> COBAIA>HUMANO>BOVINO Todos possuem as mesmas estruturas, os acrossomos (capuz acrossômico) que ficarão na parte interior do núcleo, como se fosse um capacete. Modificações principais no formato da cabeça. Quando o ovócito é liberado do ovário, já terminou a primeira divisão de meiose (meiose 1) e inicia a segunda divisão de meiose (meiose 2), e quando liberado, na maioria das espécies mamíferas, esses cromossomos vão estar parados em metáfase: Esse pontilhado representa grânulos corticais, assim como os stpz possuem o capuz acrossômico com enzimas, o ovócito também apresenta enzimas porem em forma de grãoszinhos, presente logo abaixo da membrana plasmática que também contém enzimas que evita o espermatozoide de liberar seu material genético no interior do ovócito (preferêencia de só 1). • TUBO UTERINA: Tamanho do sptz comparado AGORA IMAGINA: lá na ampola os sptz vão ter que atravessar a corona radiata, se ligar na zona pelúcida e chegar na MB. Os sptz vão utilizar o acrossomo pra poder transpor a zona pelúcida, e essa zona pelúcida que vai possuir receptores para que essa liberação das enzimas, do acrossomo, para que aconteça a reação acrossómica. 10µ O ovócito quando liberado fica assim No reprod. fem. o sêmen é liberado na vagina, passa pelo útero e vai alcançar a tuba. Em alguns animais, os sptz podem ficar presos nos receptores de células da tubu uterina, aguardando a liberação do ovócito e aí sim, vão em direção ao ovócito. Microscopia eletrônica de varredura, mostrando a estrututra da zona pelúcida, onde os sptz precisam atravesar essa estrututa para alcançar a MP do ovócito. CAPACITAÇÃO Antes de ocorrer a etapa de fecundação, existe a etapa da capacitação, nela ocorre as modificações do esperma durante sua migração pelo trato genital feminino, para que possam se ligar a zona pelúcida, realizando a reação acrossomica (libera enzimas acrossomicas) e fertilizar o ovócito II. Além disso, há modificações no flagelo, membrana plasmática, citosol e no citoesqueleto (hiperatividade). No epidídimo, durante a maturação espermática, a membrana plasmática do esperma irá apresentar algumas moléculas de superfície (em amarelo). Em contato com o plasma seminal, as moléculas serão revestidas com proteína do plasma seminal (em laranja). Durante o trânsito espermático, no trago genital feminino, as proteínas juntamente com parte das moléculas serão removidas, ficando, portanto, expostas algumas moléculas que se ligarão com a zona pelúcida 3 (ZP3) do ovócito que permite a ligação entre os gametas. A maturação espermática ocorre durante o trânsito no aparelho reprodutor feminino. Capacitação espermática Nem todas espécies possuem as 4 → A ZP3 é a proteína receptora do spt Zona pelúcida com esperma LEMBRE-SE: para que ocorra a fecundação, o sptz precisa ultrapassar a corona radiata, zona pelúcida e a membrana citoplasmática do ovócito II REAÇÃO ACROSSOMICA _______________________________________ Quando as proteínas da membrana dos espermatozoides se ligam a zona pelúcida, é como se fosse uma tampa de caneta, se ligam, e por conta de uma série de liberação de íons, vai fazer com que ocorre a liberação de enzimas do acrossomo. Assim que o sptz libera seu material genético dentro do ovócito, essa meiose do ovócito vai finalizar e aí formará o óvulo. Assim que o primeiro sptz libera seu material genético dentro do ovócito, rapidamente tem que haver um bloqueio p/ que nenhum outro sptz libere seu material genético, bloqueio a poliespermia. A zona pelúcida altera sua conformaçaõ/cor por conta assim que esse 1° sptz libera seu material genético, nesse fluxo e refluxo de íons, os grânulos corticais começam a ser liberados p/ o meio extra celular. Se o receptor pro stpz é a ZP3, nessa alteração toda faz o ZP3 ficar inativo, tornando a zona pelúcida impermeável a entrada de qualquer outro espermatozoide. Cauda do flagelo pmtz núcleo Acrossomo ovócito Grânulos corticais Material genético MP Zona pelúcida sptz se acoplando, se ligando a ZP3, realiberando as enzimas Figura mostrando liberação das enzimas Lembre-se: o ovócito II inicia a 2° fase da meiose, porem paralisa na metáfase II (o 1° corpúsculo polar é liberado com o fim da meiose I). Após o esperma liberar seu material no ovócito, a meiose II será finalizada e liberará o seu 2° corpúsculo polar, rearrumando também o material genético formando o pró núcleo feminino. Na espermeogênese ocorre a compactação do material genético do sptz, formando o pró núcleo masculino, então, uma das etapas da fecundação é organização do pró núcleo feminino e masculino. Eles irão se parear e formar a célula ovozigoto. BLOQUEIO DA POLIESPERMIA Há 2 tipos de bloqueio: rápido e lento. → Bloqueio rápido: é obtido pela alteração do potencial de membrana do ovócito (não há certeza se ocorre em mamíferos, a certeza é que acontece com ouriços do mar) → Bloqueio Lento: é a reação cortical. Liberação dos gânglios corticais das enzimas em direção da zona pelúcida (ocorre em mamíferos). CLIVAGEM E NIDAÇÃO Evento que ocorre após a fecundação. No final da fecundação forma-se o zigoto (célula ovo) e ocorre na região de ampola tubo uterina. O zigoto passa por umas divisões mitóticas chamadasde clivagem. Em cada divisão de mitose, ocorre a formação de duas células idênticas A mórula sofre compactação, as células externas se achatam, bombeando líquido para o interior da estrutura e formando uma cavidade. A partir disso, forma-se o blastocisto que já chega à cavidade uterina. ETAPAS DA CLIVAGEM VISTA SEPARADAMENTE: ____________________________________________ Mórulas se reorganizando para formas o blastocisto. Fase 2 cél. Fase 4 cél. Fase 8cél. Fase 16-32 cél. mórula Embrioblasto Blastocele heterofoblasto Cada célula oriunda das divisões de clivagem, é denominada blastômero IMPLANTAÇÃO / FIXAÇÃO Ocorre após a clivagem, no endométrio ETAPAS • I – Eclosão dos blastocistos (perde a zona pelúcida); • II -Aposição do blastocisto no endométrio; • III – Adesão do blastocisto ao endométrio; • IV – Invasão ou fixação do blastocisto no endométrio através de células do trofoblastos (vária de acordo com a espécie). • V – Implantação TIPOS DE IMPLANTAÇÃO Úteros de diferentes animais, comparando de humano (A) com outros mamíferos, por ex.: se pegar a letra C e cortar transversalmente, veremos mais ou menos assim: 1) CÊNTRICA= 2. EXCÊNTRICA= 3. INTERSTICIAL (NIDAÇÃO)= - O blastocisto se adere ao endométrio. Abaixo, as células do trofoblasto se multiplicam por mitose e se direcionam ao endométrio - Células do trofoblasto se unem, perdem seu limite virando uma massa multinucleada: sinciciotrofoblasto. Essas células, por sua vez, se dividirão, produzirão enzimas que irão corroer e invadir o endométrio. *CELULAS SINCICIOTROFOBLASTOS = Produzem a gonadotrofina coriônica. 1 2 3 4 5 O blastocisto sofre expansão e adere ao endométrio (sem invadí-lo) e permanece no centro do útero. Ex.: cavalo – porco – ruminantes – carnívoros. O blastocisto adere ao endométrio e é envolvido por projeções da mucosa uterina. Ex: ratos – camundongos v O blastocisto invade (erode) o endométrio, penetrando-o. Ex.: primatas, cobaia Em ruminantes e suínos ocorre alongamento do blastocisto até que o embrião tome a forma filamentosa. Em animais domésticos a clivagem é igual, porém o blastocisto se alonga O blastocisto inicialmente esférico, migra no interior do útero e assume a forma tubular e depois a forma filamentosa pelo alongamento do trofoblasto (trofoectoderma). ECTOPIAS Quando a nidação ocorre fora do seu local correto. Gravidez/prenhez ectópica. Quando o blastocisto se implanta fora do endométrio. 8 fetos de coelho (diferentes tamanhos) ligados a serosa do estômago.
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