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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: Composição corporal, percepção de auto-imagem e pressão arterial em universitários praticantes de musculação. INÍCIO: 16/11/2010 TÉRMINO: 16/12/2010 PESQUISADORES: Claudio Kravchychyn, Abel Felipe Freitag, Ana Claudia Pelissari Kravchychyn, Fabiana de Andrade Machado, Sonia Silva Marcon. ORIENTADORA: Profa. Dra. Sonia Silva Marcon 1) Introdução As academias de ginástica que oferecem a modalidade de musculação tem recebido cada vez mais o público jovem. Musculação é o termo mais utilizado para designar o treinamento com pesos, fazendo referência ao seu efeito mais evidente que é o aumento da massa muscular (SANTARÉM, 2007). A estética é o motivo predominante para a procura pelos exercícios com pesos por parte de adolescentes e jovens (CAMPOS, 2002). O lado da mídia na imagem corporal faz com que parte da nossa sociedade se lance em busca de corpos atraentes, assim a indústria corporal ganha, através das fontes de comunicação, um meio para criar, reforçar imagens e padronizar corpos (RUSSO, 2005). A imagem corporal é uma representação do indivíduo desde seu nascimento até a morte. Assim, no decorrer da vida, quanto maior forem os estímulos e as possibilidades de experiências novas, a formação no panorama corporal será mais completa, principalmente do ponto de vista psicomotor. A adolescência e a vida adulta trazem cargas das experiências corporais antecessoras, sua forma poderá ser lapidada, porém seus elementos de construção inicial são preservados, apesar das transformações ocorridas ao longo da vida. O esquema corporal é formado lentamente, desenvolvendo-se antes do nascimento e se incrementando em forma notável desde então, até o terceiro ano de vida. Por meio da evolução do individuo, o esquema corporal vai se formando adaptativamente durante o passar do tempo (BARRETO, 2002, apud MATARUNA, 2004). 2 Há uma maior incidência de distorção da imagem corporal nos grupos que optam por trabalhar constantemente com o corpo (KAKESHITA; ALMEIDA, 2006). Quanto ao treinamento de jovens adolescentes do sexo masculino, a alta intensidade e o grande volume de treinamento podem ocasionar uma valorização do corpo e da imagem idealizados, a serem atingidos a qualquer custo (SILVA et al, 2003). Federici (2004) verificou modificações positivas na imagem corporal das pessoas após frequentarem um programa de atividades físicas, acreditando-se no fato amplamente reconhecido dos benefícios da prática da atividade física e da importância do movimento na reconstrução da imagem corporal. A atividade física de forma sistematizada, visando a experimentação corporal e a busca da autonomia pelos sujeitos pode possibilitar melhoras na percepção da imagem corporal, visto que além de auxiliar na melhor compreensão das individualidades fisiológicas, psicológicas e sociais, é através da experiência com o corpo que podemos obter novas representações mentais, que se somam às antigas, desenvolvendo uma imagem corporal íntegra possibilitando uma reconstrução positiva e uma melhor adaptação do corpo à sociedade em que vivemos. O alcance do corpo “perfeito” fomenta modelos de beleza que tendem a ocupar o limite extremo dessa busca obsessiva, desfigurando assim, a linha divisória entre o saudável cuidado com o corpo e o sutil movimento de instalação de doenças narcísicas (ANDRADE; BOSI, 2003). A supervalorização da imagem corporal e a busca frenética por padrões de beleza e imagens idealizadas, reforçadas pela mídia, pode desencadear transtornos alimentares (FISBERG, 2000). O início dos transtornos alimentares geralmente ocorre na adolescência devido às preocupações com a nova forma e o novo peso do corpo, exigindo uma readaptação à imagem corporal (ALVES et al, 2008). A relação entre a auto-imagem corporal e os transtornos é grande, é de suma importância que se analise também esse risco para desenvolvimento desses problemas. Dentre os instrumentos de aspectos perceptuais, no aspecto subjetivo encaixa-se o Questionário de Imagem Corporal – Body Shape Questionarie (BSQ), desenvolvido por Cooper et al. (1987), que mede o grau de preocupação com a forma do corpo, a autodepreciação devido à aparência física, foi traduzido por Cordás e Neves (1999), e validado para uma população de universitários brasileiros por Di Pietro (2002). Um outro aspecto importante na prescrição e execução de programas de exercícios físicos é o controle da pressão arterial (PA), que já foi uma preocupação presente apenas nos trabalhos com indivíduos na idade adulta ou na terceira idade. Com o estilo de vida moderno, 3 a PA alterada passa a preocupar também os profissionais da saúde que atuam junto a jovens, adolescentes e até mesmo crianças. O exercício físico orientado e dosado individualmente provoca uma série de respostas fisiológicas resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular, com efeito benéfico sobre a pressão arterial. Sendo a hipertensão arterial sistêmica uma entidade de alta prevalência e elevada morbimortalidade na população, o exercício físico tem importante papel como elemento não medicamentoso para o seu controle ou como adjuvante ao tratamento farmacológico (MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004). A elevação aguda da pressão arterial (PA) perante o exercício é regulada pelo sistema nervoso simpático, influenciado pelos aumentos da frequência cardíaca, volume sanguíneo, volume de ejeção e aumento da resistência periférica. A importância da medida da PA reside no fato de averiguar o relativo estresse cardiovascular, através do consumo de oxigênio do miocárdio estimado pelo duplo-produto (pressão arterial sistólica multiplicada pela frequência cardíaca). Esse procedimento constitui-se numa forma segura de conduzir o treinamento, dando subsídios adicionais à manipulação de variáveis associadas à sua intensidade absoluta e relativa (tipo de exercício, intervalo de recuperação, número de repetições e séries, carga mobilizada e velocidade de execução) (POLITO; FARINATTI, 2003). 2) Justificativa A auto imagem corporal é o modo que pessoas se vêem diante de um conjunto de indivíduos e como imaginam ser vistas pela sociedade. Em alguns casos onde o psicológico é influenciado pela grande propaganda da mídia em cima da tentativa de um corpo perfeito, que nem sempre é sinônimo de um corpo saudável, o individuo pode ser levado a procurar uma serie de métodos – incluindo as drogas – para atingir o protótipo de corpo perfeito, em contraponto à saúde. Com esse culto ao corpo perfeito em alta, nota-se que pessoas que praticam atividades físicas intensas conseguem chegar perto de atingir um protótipo de corpo desejado mais facilmente. Por sua vez, o IMC (Índice de Massa Corpórea) é um instrumento superficial para se medir o nível de gordura corporal (por meio do peso corporal e da altura) e, sendo assim, pode ser uma maneira de se superestimar a altura e diminuir o peso, por exemplo, quando alguém é questionado. 4 Tendo em vista que a tendência das pessoas é alterar suas medidas antropométricas, é necessário que se verifique e se diagnostique até que ponto uma possível distorção na forma que os jovens se enxergam podem afetar sua saúde. Espera-se que os resultados desta pesquisa forneçam importantes informações de como a supervalorização do corpo pode ser distorcida, e se o grupo analisado pode apresentar distorções ou aceitar sua imagem-corporal. Já a PA preocupa por ser um a musculação um exercício predominantemente anaeróbio, realizado pelos jovens visando o ganho de massa muscular (hipertrofia). Caso o mesmo apresente problemas com a PA, os mesmos devem ser diagnosticados. 3) Objetivos 3.1) Objetivogeral Verificar a pressão arterial e a percepção de imagem corporal em estudantes universitários do sexo masculino praticantes de musculação e a relação da mesma com os dados obtidos com a avaliação antropométrica. 3.2) Objetivos específicos Verificar a percepção da auto-imagem dos sujeitos participantes da pesquisa; Realizar a avaliação antropométrica dos sujeitos participantes da pesquisa; Correlacionar os resultados do questionário com os dados antropométricos. Analisar o comportamento da PA em jovens antes, durante e após exercícios resistidos (musculação); 4) Metodologia O estudo será realizado em uma Academia da zona 07, da cidade de Maringá, que conta com alta frequência de estudantes universitários, envolvendo 40 jovens praticantes de musculação com idade entre 17 e 25 anos. A população será avaliada após o preenchimento adequado do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). A identidade pessoal de todos os participantes será mantida em sigilo, bem como os dados de caráter pessoal. Inicialmente os pesquisadores informarão aos 5 sujeitos sobre como o procedimento acontecerá e responderão dúvidas a respeito da pesquisa. A amostra terá ciência de que não será submetida a nenhum procedimento de caráter invasivo, que não ocorrerá nenhum constrangimento pessoal e que a utilização dos dados originados pelo procedimento será exclusivamente para fins científicos e didáticos. Primeiramente, será perguntado ao sujeito quanto – na sua percepção – é seu peso e estatura estimados e se o mesmo se considera no peso ideal para sua saúde e estética. Em seguida serão aferidas as medidas antropométricas para verificação real do valor das variáveis. O peso será medido em uma balança Filizola com precisão de 100g e a estatura, através de escala métrica vertical com precisão de 1mm, a espessura das dobras cutâneas será aferida utilizando-se um compasso científico tipo Cescorf, e os perímetros, com o auxílio de uma fita metálica Sanny com precisão de 1mm. Esses dados serão utilizados para se estimar o índice de massa corporal (IMC) e a porcentagem de gordura corporal (%G). As dobras cutâneas aferidas serão bíceps, tríceps, abdominal, peitoral, subescapular, suprailíaca, coxa medial, panturrilha e as circunferências braço direito, braço esquerdo, braço direito contraído, braço esquerdo contraído, abdominal, quadril, coxa direita, coxa esquerda panturrilha direita e panturrilha esquerda para posterior calculo de predição do percentual de gordura. Ao final da coleta de dados antropométricos será aplicado o BSQ, Questionário de Imagem Corporal, adaptado para praticantes de musculação do sexo masculino. O instrumento consta de 32 (trinta e duas) questões com seis opções de respostas: 1 – nunca; 2 – raramente; 3 - às vezes; 4- frequentemente; 5 – muito frequentemente e 6 - sempre. A classificação dos resultados do BSQ é dividida em quatro níveis de distorção da auto-imagem corporal. A pontuação abaixo de 80 indica ausência de distorção; pontuação entre 80 e 110 indica distorção leve, pontuação entre 110 e 140 indica distorção moderada, e pontuação igual ou acima de 140 indica grave distorção da auto-imagem corporal (DI PIETRO, 2002). Com relação à PA, será aferida a mesma antes, durante (exatamente na metade da série) e após a aplicação de uma sessão de exercícios de musculação, visando detectar sintomas de hipertensão arterial e, se for o caso, redirecionar o treinamento individualizado. As variáveis qualitativas serão apresentados em forma de tabelas e gráficos com valores em percentuais; será utilizada a estatística descritiva para analise dos dados quantitativos que serão apresentados como média ± desvio padrão, será utilizado teste t de Student para a comparação das médias; adotando-se um nível de significância de p<0,05. 6 5) Resultados Esperados Espera-se com este estudo estabelecer maior esclarecimento entre os distúrbios de auto imagem corporal relacionados com o perfil antropométrico e à PA da amostra analisada e, dentro dessa proposta, estabelecer o quanto a amostra esta propensa a problemas de saúde decorrentes de tais disturbios. Relacionando os dados, espera-se que possa se analisar uma relação entre eles. 6) Cronograma de Execução Descrição das atividades N o v em b ro D ez em b ro J a n ei ro Contato com os sujeitos da pesquisa X Coleta de dados X Analise dos dados X X Elaboração dos trabalhos científicos X X Submissão à periódicos científicos X X Orçamento Material de consumo Valor em R$ Xerox 40 Total 40 Obs: Os custos serão de responsabilidade do pesquisador. 7 REFERÊNCIAS ALMEIDA, G.A.N.; SANTOS, J.E.; PASIAN, S.R.; LOUREIRO, S.R. Percepção de tamanho e forma corporal de mulheres: estudo exploratório. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 10, n. 1, p. 27-35, 2005. ALVES, E.; VASCONCELOS, F. A.G.; CALVO, M. C. M.; NEVES, J. Prevalência de sintomas de anorexia nervosa e insatisfação com a imagem corporal em adolescentes do sexo feminino do Município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p.503-512, 2008. ANDRADE, A.; BOSI, M.L.M. Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino. Revista Nutrição, Campinas, v.16, n.1, p.117-125, 2003. BOSI, M. L. M.; LUIZ, R. R.; UCHIMURA, K. Y.; OLIVEIRA; F. P. Comportamento alimentar e imagem corporal entre estudantes de educação física. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v.57, n.1, p.28-33, 2008. CORDÁS, T. A.; NEVES, J. E. P. Escalas de avaliação de transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 41-47, 1999. CORDÁS, T.A. Transtornos alimentares: classificação e diagnóstico. Revista de Psiquiatria Clínica, v.31, n.4, p.154-157,2004. COOPER, P. J. et al. The development and validation of the Body Shape Questionnaire. International Journal of Eating Disorders., New York, v. 6. p. 485-494, 1987. DI PIETRO, M. C. Validade interna, dimensionalidade e desempenho da escala BSQ - “Body Shape Questionnaire” em uma população de estudantes universitários. Dissertação (Mestrado)-Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, 2002. FEDERICI, E.S. Imagem corporal de Idosos Praticantes de um Programa de Educação Física. Dissertação de Mestrado. São Paulo (SP): Escola de Educação Física e Esportes, USP, 2004. FERRIANI, M.G.C; DIAS, T.S.; SILVA, K.Z.; MARTINS, C.S. Auto-imagem corporal de adolescentes atendidos em um programa multidisciplinar de assistência ao adolescente obeso. Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, v.5, n.1, p. 27-33, 2005. FIATES, G.M.R.; SALLES, R.K. Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: um estudo em universitárias. Revista Nutriçào, v.14, n.2, p.3-6, 2001. FISBERG, M. Hábitos alimentares na adolescência. Pediatr. Mod., São Paulo, v.36, n.11, p.724-734, 2000. FREITAS, S.; GORESTEIN, C.; APPOLINARIO, J.C. Instrumentos para a avaliação de transtornos alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 24, ssppl. 3, p. 34-38, São Paulo, 2002. 8 Instituto de Nutrição Annes Dias (INAD). Obesidade e Desnutrição: Projeto Com Gosto de Saúde. [online]. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http:\\www.saude.rio.rj.gov.br>. Acesso em: fev 2010. KAKESHITA, I.S.; ALMEIDA, S.S. Relação entre índice de massa corporal e a percepção da auto-imagem em universitários. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.40, p.497-504, 2006. MAGALHÃES, V. C.; MENDONÇA, G. A. S. Transtornos alimentares em universitárias: estudo de confiabilidade da versão brasileira de questionários auto-preenchíveis. Revista Brasileira de Epidemioligia,v.8, n.3, p. 236-245, 2005. MATARUNA, L. Imagem corporal: noções e definições. Disponível em: www.efdeportes.com Acesso em 16/02/2008. MONTEIRO, M.F.; SOBRAL FILHO, D. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.10, n.6, Niterói, Nov./Dez. 2004. NUNES, M.A; BAGATINI, L.F.; ABUCHAIM, A.L; KUNZ, A; RAMOS, D.; SILVA, J.Á, et al. Distúrbios da conduta alimentar: considerações sobre o teste de atitudes alimentares (EAT). Revista ABP-APAL , v.16, n.1, p. 7-10, São Paulo, 1994. NUNES, M. A. A.; RAMOS, D. C. Anorexia nervosa: classificação diagnóstica e quadro clínico. In: NUNES, M. A. A. et al.. Transtornos alimentares e obesidade. Porto Alegre: Artmed. 1998. p. 21-30. OLIVEIRA, F.P.; BOSI, M.L.M.; VIGÁRIO, P.S.; VIERA, R.S.; Comportamento alimentar e imagem corporal em atletas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9, n.6, p.348- 356, 2003. POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T. Considerações sobre a medida da pressão arterial em exercícios contra-resistência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9 n.1, Niterói, Jan./Fev. 2003 RUSSO, R. Imagem corporal: construção através da cultura do belo. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.5, n.6, ISSN 1679-8678, p. 80-90, 2005. SAIKALI, J.C.; SOUBHIA, C.S.; SCALFARO, B.M.; CORDÁS,T.A.; Imagem corporal nos transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, v.31, n.4, p. 164-166, 2004. SILVA, C.; TEIXEIRA, A.; GOLDBERG, T. B. L. O esporte e suas implicações na saúde óssea de atletas adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9, n.6, p. 2003. TAVARES, M.A.C.G. C.F. Imagem corporal. SãoPaulo: Manole, 2003. http://www.efdeportes.com/ 9 APÊNDICE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa intitulada “Composição corporal, percepção de auto-imagem e pressão arterial em universitários praticantes de musculação”. O objetivo da pesquisa é verificar a pressão arterial e a percepção de imagem corporal em estudantes universitários do sexo masculino praticantes de musculação e a relação da mesma com os dados obtidos com a avaliação antropométrica. Para isso, a sua participação é muito importante, e ela se daria da seguinte forma: será perguntado a você quanto – na sua percepção – é seu peso e estatura estimados e se você se considera no peso ideal para sua saúde e estética. Posteriormente, será feita a medição do seu peso, altura, dobras cutâneas e circunferências corporais, depois será apresentado um questionário para você responder. Informamos que poderá ocorrer algum desconforto na região que são feitas as dobras cutâneas, porém o pesquisador estará treinado e fará o possível para que isso não aconteça. Gostaríamos de esclarecer que sua participação é totalmente voluntária, podendo você: recusar-se a participar, ou mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. Informamos ainda que as informações serão utilizadas somente para os fins desta pesquisa, e serão tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de modo a preservar a sua identidade. Será também verificada sua PA antes, durante e após uma série de exercícios de musculação. Os benefícios esperados são que a pessoa avaliada saiba como ela se vê e correlacionada com sua avaliação corporal, que ela saiba se distorce ou não sua auto-imagem, bem como o comportamento de sua PA antes, durante e depois do exercício físico. Caso você tenha mais dúvidas ou necessite de maiores esclarecimentos, pode me contatar no endereço abaixo ou procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da UEM, cujo endereço consta neste documento. Este termo deverá ser preenchido em duas vias de igual teor, sendo uma delas, devidamente preenchida e assinada entregue a você. Eu, _______________________________________________________________ declaro que fui devidamente esclarecido e concordo em participar VOLUNTARIAMENTE da pesquisa coordenada pela Profa. Dra. Sonia Silva Marcon. _____________________________________ Data: _____/ _____/ 2010. Assinatura ou impressão datiloscópica Eu, Sonia Silva Marcon, declaro que forneci todas as informações referentes ao projeto de pesquisa supra-nominado. _____________________________________ Data: _____/ _____/ 2010 10 ANEXO 1 Questionário sobre a imagem corporal Gostaríamos de saber como você vem se sentindo em relação à sua aparência nas últimas quatro semanas. Por favor, leia cada questão e faça um círculo apropriado. Use a legenda abaixo: 1. Nunca 4. Freqüentemente 2. Raramente 5. Muito freqüentemente 3. Às vezes 6. Sempre Por favor, responda a todas as questões. Nas últimas quatro semanas: 1) Sentir-se entediado faz você se preocupar com sua forma física? 1 2 3 4 5 6 2) Você tem estado tão preocupado com sua forma física a ponto de sentir que deveria fazer dieta? 1 2 3 4 5 6 3) Você acha que suas coxas, quadril ou barriga são grandes demais para o restante de seu corpo? 1 2 3 4 5 6 4) Você tem sentido medo de ficar gordo (ou mais gordo)? 1 2 3 4 5 6 5) Você se preocupa com o fato de seu corpo não ser suficientemente firme? 1 2 3 4 5 6 6) Você se sente fraco como praticante de exercícios com pesos? 7) Sentir-se satisfeito (por exemplo, após ingerir uma grande refeição) faz você sentir-se gordo? 1 2 3 4 5 6 8) Você já se sentiu tão mal a respeito do seu corpo que chegou a se sentir mal? 1 2 3 4 5 6 9) Você já evitou correr pelo fato de que seu corpo poderia balançar? 1 2 3 4 5 6 10) Estar com homens mais em forma que você faz você se sentir preocupado em relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6 11) Você já se sentiu gordo, mesmo comendo uma quantidade menor de comida? 1 2 3 4 5 6 12) Você tem reparado no físico de outros homens e, ao se comparar, sente-se em desvantagem? 1 2 3 4 5 6 13) Pensar no seu físico interfere em sua capacidade de se concentrar em outras atividades (como por exemplo, enquanto assiste à televisão, lê ou participa de uma conversa)? 1 2 3 4 5 6 14) Estar nu, por exemplo, durante o banho, faz você se sentir gordo? 1 2 3 4 5 6 11 15) Você tem evitado usar roupas que o fazem notar as formas do seu corpo? 1 2 3 4 5 6 16) Comer doce, bolos ou outros alimentos ricos em calorias faz você se sentir gordo? 1 2 3 4 5 6 17) Você deixou de participar de eventos sociais (como, por exemplo, festas) por sentir-se mal em relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6 18) Você se sente excessivamente grande e arredondado? 1 2 3 4 5 6 19) Você já teve vergonha do seu corpo? 1 2 3 4 5 6 20) A preocupação diante do seu físico leva-lhe a fazer dieta? 1 2 3 4 5 6 21) Você se sente mais contente em relação ao seu físico quando de estômago vazio (por exemplo pela manhã)? 1 2 3 4 5 6 22) Você acha que seu físico atual decorre de uma falta de autocontrole? 1 2 3 4 5 6 23) Você se preocupa que outras pessoas possam estar vendo dobras na sua cintura ou estômago? 1 2 3 4 5 6 24) Você acha injusto que os outros homens estejam mais em forma que você? 1 2 3 4 5 6 25) Você já vomitou para se sentir mais magro? 1 2 3 4 5 6 26) Você se preocupa com o fato de estarem surgindo dobrinhas em seu corpo? 1 2 3 4 5 6 27) Ver seu reflexo (por exemplo, num espelho ou na vitrine de uma loja) faz você sentir-se mal em relação ao seu físico? 1 2 3 4 5 6 28) Você belisca áreas de seu corpo para ver o quanto há de gordura? 1 2 3 4 5 6 29) Você evita situações nas quais as pessoas possam ver seu corpo (por exemplo, vestiários ou banhos de piscina)? 1 2 3 4 5 6 30) Você toma laxantes para se sentir magro? 1 2 3 4 5 6 31) Você fica particularmente consciente do seu físico quando em companhia de outras pessoas?1 2 3 4 5 6 32) A preocupação com seu físico faz-lhe sentir que deveria fazer mais exercícios? 1 2 3 4 5 6 12 Qualquer dúvida com relação à pesquisa poderá ser esclarecida com o pesquisador, conforme o endereço abaixo: Nome: Sonia Silva Marcon Programa de Pós-Graduação em Ciências das Saúde – Campus Universitário – Bloco 126 Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Maringá-PR Av. Colombo, 5790. Campus Sede. (telefone/e-mail) (44) 3261 4564 - soniasilva.marcon@gmail.com Qualquer dúvida com relação aos aspectos éticos da pesquisa poderá ser esclarecida com o Comitê Permanente de Ética em Pesquisa (COPEP) envolvendo Seres Humanos da UEM, no endereço abaixo: COPEP/UEM Universidade Estadual de Maringá. Av. Colombo, 5790. Campus Sede da UEM. Bloco da Biblioteca Central (BCE) da UEM. CEP 87020-900. Maringá-Pr. Tel: (44) 3261-4444 E-mail: copep@uem.br mailto:soniasilva.marcon@gmail.com mailto:copep@uem.br
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