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Composição corporal, percepção de auto-imagem e pressão arterial em universitários praticantes de musculação.

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1 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
Centro de Ciências da Saúde 
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
TÍTULO DO PROJETO: Composição corporal, percepção de auto-imagem e 
pressão arterial em universitários praticantes de musculação. 
 INÍCIO: 16/11/2010 TÉRMINO: 16/12/2010 
PESQUISADORES: Claudio Kravchychyn, Abel Felipe Freitag, Ana Claudia Pelissari 
Kravchychyn, Fabiana de Andrade Machado, Sonia Silva Marcon. 
ORIENTADORA: Profa. Dra. Sonia Silva Marcon 
 
 
1) Introdução 
 
As academias de ginástica que oferecem a modalidade de musculação tem recebido 
cada vez mais o público jovem. 
Musculação é o termo mais utilizado para designar o treinamento com pesos, fazendo 
referência ao seu efeito mais evidente que é o aumento da massa muscular (SANTARÉM, 
2007). A estética é o motivo predominante para a procura pelos exercícios com pesos por 
parte de adolescentes e jovens (CAMPOS, 2002). 
O lado da mídia na imagem corporal faz com que parte da nossa sociedade se lance 
em busca de corpos atraentes, assim a indústria corporal ganha, através das fontes de 
comunicação, um meio para criar, reforçar imagens e padronizar corpos (RUSSO, 2005). 
A imagem corporal é uma representação do indivíduo desde seu nascimento até a 
morte. Assim, no decorrer da vida, quanto maior forem os estímulos e as possibilidades de 
experiências novas, a formação no panorama corporal será mais completa, principalmente do 
ponto de vista psicomotor. A adolescência e a vida adulta trazem cargas das experiências 
corporais antecessoras, sua forma poderá ser lapidada, porém seus elementos de construção 
inicial são preservados, apesar das transformações ocorridas ao longo da vida. O esquema 
corporal é formado lentamente, desenvolvendo-se antes do nascimento e se incrementando em 
forma notável desde então, até o terceiro ano de vida. Por meio da evolução do individuo, o 
esquema corporal vai se formando adaptativamente durante o passar do tempo (BARRETO, 
2002, apud MATARUNA, 2004). 
 2 
Há uma maior incidência de distorção da imagem corporal nos grupos que optam por 
trabalhar constantemente com o corpo (KAKESHITA; ALMEIDA, 2006). 
Quanto ao treinamento de jovens adolescentes do sexo masculino, a alta intensidade e 
o grande volume de treinamento podem ocasionar uma valorização do corpo e da imagem 
idealizados, a serem atingidos a qualquer custo (SILVA et al, 2003). 
Federici (2004) verificou modificações positivas na imagem corporal das pessoas após 
frequentarem um programa de atividades físicas, acreditando-se no fato amplamente 
reconhecido dos benefícios da prática da atividade física e da importância do movimento na 
reconstrução da imagem corporal. A atividade física de forma sistematizada, visando a 
experimentação corporal e a busca da autonomia pelos sujeitos pode possibilitar melhoras na 
percepção da imagem corporal, visto que além de auxiliar na melhor compreensão das 
individualidades fisiológicas, psicológicas e sociais, é através da experiência com o corpo que 
podemos obter novas representações mentais, que se somam às antigas, desenvolvendo uma 
imagem corporal íntegra possibilitando uma reconstrução positiva e uma melhor adaptação do 
corpo à sociedade em que vivemos. 
O alcance do corpo “perfeito” fomenta modelos de beleza que tendem a ocupar o 
limite extremo dessa busca obsessiva, desfigurando assim, a linha divisória entre o saudável 
cuidado com o corpo e o sutil movimento de instalação de doenças narcísicas (ANDRADE; 
BOSI, 2003). 
A supervalorização da imagem corporal e a busca frenética por padrões de beleza e 
imagens idealizadas, reforçadas pela mídia, pode desencadear transtornos alimentares 
(FISBERG, 2000). O início dos transtornos alimentares geralmente ocorre na adolescência 
devido às preocupações com a nova forma e o novo peso do corpo, exigindo uma readaptação 
à imagem corporal (ALVES et al, 2008). 
A relação entre a auto-imagem corporal e os transtornos é grande, é de suma 
importância que se analise também esse risco para desenvolvimento desses problemas. 
Dentre os instrumentos de aspectos perceptuais, no aspecto subjetivo encaixa-se o 
Questionário de Imagem Corporal – Body Shape Questionarie (BSQ), desenvolvido por 
Cooper et al. (1987), que mede o grau de preocupação com a forma do corpo, a 
autodepreciação devido à aparência física, foi traduzido por Cordás e Neves (1999), e 
validado para uma população de universitários brasileiros por Di Pietro (2002). 
Um outro aspecto importante na prescrição e execução de programas de exercícios 
físicos é o controle da pressão arterial (PA), que já foi uma preocupação presente apenas nos 
trabalhos com indivíduos na idade adulta ou na terceira idade. Com o estilo de vida moderno, 
 3 
a PA alterada passa a preocupar também os profissionais da saúde que atuam junto a jovens, 
adolescentes e até mesmo crianças. 
O exercício físico orientado e dosado individualmente provoca uma série de respostas 
fisiológicas resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o 
sistema cardiovascular, com efeito benéfico sobre a pressão arterial. Sendo a hipertensão 
arterial sistêmica uma entidade de alta prevalência e elevada morbimortalidade na população, 
o exercício físico tem importante papel como elemento não medicamentoso para o seu 
controle ou como adjuvante ao tratamento farmacológico (MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 
2004). 
A elevação aguda da pressão arterial (PA) perante o exercício é regulada pelo sistema 
nervoso simpático, influenciado pelos aumentos da frequência cardíaca, volume sanguíneo, 
volume de ejeção e aumento da resistência periférica. A importância da medida da PA reside 
no fato de averiguar o relativo estresse cardiovascular, através do consumo de oxigênio do 
miocárdio estimado pelo duplo-produto (pressão arterial sistólica multiplicada pela frequência 
cardíaca). Esse procedimento constitui-se numa forma segura de conduzir o treinamento, 
dando subsídios adicionais à manipulação de variáveis associadas à sua intensidade absoluta e 
relativa (tipo de exercício, intervalo de recuperação, número de repetições e séries, carga 
mobilizada e velocidade de execução) (POLITO; FARINATTI, 2003). 
 
 
2) Justificativa 
 
A auto imagem corporal é o modo que pessoas se vêem diante de um conjunto de 
indivíduos e como imaginam ser vistas pela sociedade. Em alguns casos onde o psicológico é 
influenciado pela grande propaganda da mídia em cima da tentativa de um corpo perfeito, que 
nem sempre é sinônimo de um corpo saudável, o individuo pode ser levado a procurar uma 
serie de métodos – incluindo as drogas – para atingir o protótipo de corpo perfeito, em 
contraponto à saúde. 
Com esse culto ao corpo perfeito em alta, nota-se que pessoas que praticam atividades 
físicas intensas conseguem chegar perto de atingir um protótipo de corpo desejado mais 
facilmente. Por sua vez, o IMC (Índice de Massa Corpórea) é um instrumento superficial para 
se medir o nível de gordura corporal (por meio do peso corporal e da altura) e, sendo assim, 
pode ser uma maneira de se superestimar a altura e diminuir o peso, por exemplo, quando 
alguém é questionado. 
 4 
Tendo em vista que a tendência das pessoas é alterar suas medidas antropométricas, é 
necessário que se verifique e se diagnostique até que ponto uma possível distorção na forma 
que os jovens se enxergam podem afetar sua saúde. Espera-se que os resultados desta 
pesquisa forneçam importantes informações de como a supervalorização do corpo pode ser 
distorcida, e se o grupo analisado pode apresentar distorções ou aceitar sua imagem-corporal. 
Já a PA preocupa por ser um a musculação um exercício predominantemente 
anaeróbio, realizado pelos jovens visando o ganho de massa muscular (hipertrofia). Caso o 
mesmo apresente problemas com a PA, os mesmos devem ser diagnosticados. 
 
3) Objetivos 
 
3.1) Objetivogeral 
 
 Verificar a pressão arterial e a percepção de imagem corporal em estudantes 
universitários do sexo masculino praticantes de musculação e a relação da mesma com 
os dados obtidos com a avaliação antropométrica. 
 
3.2) Objetivos específicos 
 
 Verificar a percepção da auto-imagem dos sujeitos participantes da pesquisa; 
 Realizar a avaliação antropométrica dos sujeitos participantes da pesquisa; 
 Correlacionar os resultados do questionário com os dados antropométricos. 
 Analisar o comportamento da PA em jovens antes, durante e após exercícios resistidos 
(musculação); 
 
4) Metodologia 
 
O estudo será realizado em uma Academia da zona 07, da cidade de Maringá, que 
conta com alta frequência de estudantes universitários, envolvendo 40 jovens praticantes de 
musculação com idade entre 17 e 25 anos. 
A população será avaliada após o preenchimento adequado do termo de consentimento 
livre e esclarecido (TCLE). A identidade pessoal de todos os participantes será mantida em 
sigilo, bem como os dados de caráter pessoal. Inicialmente os pesquisadores informarão aos 
 5 
sujeitos sobre como o procedimento acontecerá e responderão dúvidas a respeito da pesquisa. 
A amostra terá ciência de que não será submetida a nenhum procedimento de caráter invasivo, 
que não ocorrerá nenhum constrangimento pessoal e que a utilização dos dados originados 
pelo procedimento será exclusivamente para fins científicos e didáticos. 
Primeiramente, será perguntado ao sujeito quanto – na sua percepção – é seu peso e 
estatura estimados e se o mesmo se considera no peso ideal para sua saúde e estética. Em 
seguida serão aferidas as medidas antropométricas para verificação real do valor das 
variáveis. O peso será medido em uma balança Filizola com precisão de 100g e a estatura, 
através de escala métrica vertical com precisão de 1mm, a espessura das dobras cutâneas será 
aferida utilizando-se um compasso científico tipo Cescorf, e os perímetros, com o auxílio de 
uma fita metálica Sanny com precisão de 1mm. Esses dados serão utilizados para se estimar o 
índice de massa corporal (IMC) e a porcentagem de gordura corporal (%G). As dobras 
cutâneas aferidas serão bíceps, tríceps, abdominal, peitoral, subescapular, suprailíaca, coxa 
medial, panturrilha e as circunferências braço direito, braço esquerdo, braço direito contraído, 
braço esquerdo contraído, abdominal, quadril, coxa direita, coxa esquerda panturrilha direita e 
panturrilha esquerda para posterior calculo de predição do percentual de gordura. 
Ao final da coleta de dados antropométricos será aplicado o BSQ, Questionário de 
Imagem Corporal, adaptado para praticantes de musculação do sexo masculino. O 
instrumento consta de 32 (trinta e duas) questões com seis opções de respostas: 1 – nunca; 2 – 
raramente; 3 - às vezes; 4- frequentemente; 5 – muito frequentemente e 6 - sempre. A 
classificação dos resultados do BSQ é dividida em quatro níveis de distorção da auto-imagem 
corporal. A pontuação abaixo de 80 indica ausência de distorção; pontuação entre 80 e 110 
indica distorção leve, pontuação entre 110 e 140 indica distorção moderada, e pontuação igual 
ou acima de 140 indica grave distorção da auto-imagem corporal (DI PIETRO, 2002). 
Com relação à PA, será aferida a mesma antes, durante (exatamente na metade da 
série) e após a aplicação de uma sessão de exercícios de musculação, visando detectar 
sintomas de hipertensão arterial e, se for o caso, redirecionar o treinamento individualizado. 
As variáveis qualitativas serão apresentados em forma de tabelas e gráficos com 
valores em percentuais; será utilizada a estatística descritiva para analise dos dados 
quantitativos que serão apresentados como média ± desvio padrão, será utilizado teste t de 
Student para a comparação das médias; adotando-se um nível de significância de p<0,05. 
 
 
 
 
 6 
5) Resultados Esperados 
 
Espera-se com este estudo estabelecer maior esclarecimento entre os distúrbios de auto 
imagem corporal relacionados com o perfil antropométrico e à PA da amostra analisada e, 
dentro dessa proposta, estabelecer o quanto a amostra esta propensa a problemas de saúde 
decorrentes de tais disturbios. Relacionando os dados, espera-se que possa se analisar uma 
relação entre eles. 
 
6) Cronograma de Execução 
 
 
Descrição das atividades 
N
o
v
em
b
ro
 
D
ez
em
b
ro
 
J
a
n
ei
ro
 
Contato com os sujeitos da pesquisa X 
Coleta de dados X 
Analise dos dados X X 
Elaboração dos trabalhos científicos X X 
Submissão à periódicos científicos X X 
 
 
Orçamento 
 
Material de consumo 
Valor em R$ 
Xerox 40 
 
Total 
 
40 
Obs: Os custos serão de responsabilidade do pesquisador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ALMEIDA, G.A.N.; SANTOS, J.E.; PASIAN, S.R.; LOUREIRO, S.R. Percepção de 
tamanho e forma corporal de mulheres: estudo exploratório. Psicologia em Estudo, Maringá, 
v. 10, n. 1, p. 27-35, 2005. 
 
ALVES, E.; VASCONCELOS, F. A.G.; CALVO, M. C. M.; NEVES, J. Prevalência de 
sintomas de anorexia nervosa e insatisfação com a imagem corporal em adolescentes do sexo 
feminino do Município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Caderno de Saúde Pública, 
Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p.503-512, 2008. 
 
ANDRADE, A.; BOSI, M.L.M. Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar 
feminino. Revista Nutrição, Campinas, v.16, n.1, p.117-125, 2003. 
 
BOSI, M. L. M.; LUIZ, R. R.; UCHIMURA, K. Y.; OLIVEIRA; F. P. Comportamento 
alimentar e imagem corporal entre estudantes de educação física. Jornal Brasileiro de 
Psiquiatria, v.57, n.1, p.28-33, 2008. 
 
CORDÁS, T. A.; NEVES, J. E. P. Escalas de avaliação de transtornos alimentares. Revista 
de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 41-47, 1999. 
 
CORDÁS, T.A. Transtornos alimentares: classificação e diagnóstico. Revista de Psiquiatria 
Clínica, v.31, n.4, p.154-157,2004. 
 
COOPER, P. J. et al. The development and validation of the Body Shape Questionnaire. 
International Journal of Eating Disorders., New York, v. 6. p. 485-494, 1987. 
 
DI PIETRO, M. C. Validade interna, dimensionalidade e desempenho da escala BSQ - 
“Body Shape Questionnaire” em uma população de estudantes universitários. 
Dissertação (Mestrado)-Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, 
2002. 
 
FEDERICI, E.S. Imagem corporal de Idosos Praticantes de um Programa de Educação 
Física. Dissertação de Mestrado. São Paulo (SP): Escola de Educação Física e Esportes, USP, 
2004. 
 
FERRIANI, M.G.C; DIAS, T.S.; SILVA, K.Z.; MARTINS, C.S. Auto-imagem corporal de 
adolescentes atendidos em um programa multidisciplinar de assistência ao adolescente obeso. 
Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, v.5, n.1, p. 27-33, 2005. 
 
FIATES, G.M.R.; SALLES, R.K. Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios 
alimentares: um estudo em universitárias. Revista Nutriçào, v.14, n.2, p.3-6, 2001. 
 
FISBERG, M. Hábitos alimentares na adolescência. Pediatr. Mod., São Paulo, v.36, n.11, 
p.724-734, 2000. 
 
FREITAS, S.; GORESTEIN, C.; APPOLINARIO, J.C. Instrumentos para a avaliação de 
transtornos alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 24, ssppl. 3, p. 34-38, São 
Paulo, 2002. 
 
 8 
Instituto de Nutrição Annes Dias (INAD). Obesidade e Desnutrição: Projeto Com Gosto de 
Saúde. [online]. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http:\\www.saude.rio.rj.gov.br>. 
Acesso em: fev 2010. 
 
KAKESHITA, I.S.; ALMEIDA, S.S. Relação entre índice de massa corporal e a percepção da 
auto-imagem em universitários. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.40, p.497-504, 2006. 
 
MAGALHÃES, V. C.; MENDONÇA, G. A. S. Transtornos alimentares em universitárias: 
estudo de confiabilidade da versão brasileira de questionários auto-preenchíveis. Revista 
Brasileira de Epidemioligia,v.8, n.3, p. 236-245, 2005. 
 
MATARUNA, L. Imagem corporal: noções e definições. Disponível em: 
www.efdeportes.com Acesso em 16/02/2008. 
 
MONTEIRO, M.F.; SOBRAL FILHO, D. Exercício físico e o controle da pressão arterial. 
Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.10, n.6, Niterói, Nov./Dez. 2004. 
 
NUNES, M.A; BAGATINI, L.F.; ABUCHAIM, A.L; KUNZ, A; RAMOS, D.; SILVA, J.Á, 
et al. Distúrbios da conduta alimentar: considerações sobre o teste de atitudes alimentares 
(EAT). Revista ABP-APAL , v.16, n.1, p. 7-10, São Paulo, 1994. 
 
NUNES, M. A. A.; RAMOS, D. C. Anorexia nervosa: classificação diagnóstica e quadro 
clínico. In: NUNES, M. A. A. et al.. Transtornos alimentares e obesidade. Porto Alegre: 
Artmed. 1998. p. 21-30. 
 
OLIVEIRA, F.P.; BOSI, M.L.M.; VIGÁRIO, P.S.; VIERA, R.S.; Comportamento alimentar e 
imagem corporal em atletas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9, n.6, p.348-
356, 2003. 
 
POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T. Considerações sobre a medida da pressão arterial em 
exercícios contra-resistência. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9 n.1, 
 Niterói, Jan./Fev. 2003 
 
RUSSO, R. Imagem corporal: construção através da cultura do belo. Movimento & 
Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.5, n.6, ISSN 1679-8678, p. 80-90, 2005. 
 
SAIKALI, J.C.; SOUBHIA, C.S.; SCALFARO, B.M.; CORDÁS,T.A.; Imagem corporal nos 
transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, v.31, n.4, p. 164-166, 2004. 
 
SILVA, C.; TEIXEIRA, A.; GOLDBERG, T. B. L. O esporte e suas implicações na saúde 
óssea de atletas adolescentes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.9, n.6, p. 2003. 
TAVARES, M.A.C.G. C.F. Imagem corporal. SãoPaulo: Manole, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.efdeportes.com/
 9 
APÊNDICE 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
Gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa intitulada “Composição corporal, 
percepção de auto-imagem e pressão arterial em universitários praticantes de 
musculação”. O objetivo da pesquisa é verificar a pressão arterial e a percepção de 
imagem corporal em estudantes universitários do sexo masculino praticantes de 
musculação e a relação da mesma com os dados obtidos com a avaliação 
antropométrica. 
Para isso, a sua participação é muito importante, e ela se daria da seguinte forma: será 
perguntado a você quanto – na sua percepção – é seu peso e estatura estimados e se você se 
considera no peso ideal para sua saúde e estética. Posteriormente, será feita a medição do seu 
peso, altura, dobras cutâneas e circunferências corporais, depois será apresentado um 
questionário para você responder. Informamos que poderá ocorrer algum desconforto na 
região que são feitas as dobras cutâneas, porém o pesquisador estará treinado e fará o possível 
para que isso não aconteça. Gostaríamos de esclarecer que sua participação é totalmente 
voluntária, podendo você: recusar-se a participar, ou mesmo desistir a qualquer momento sem 
que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. Informamos ainda que as 
informações serão utilizadas somente para os fins desta pesquisa, e serão tratadas com o mais 
absoluto sigilo e confidencialidade, de modo a preservar a sua identidade. Será também 
verificada sua PA antes, durante e após uma série de exercícios de musculação. Os benefícios 
esperados são que a pessoa avaliada saiba como ela se vê e correlacionada com sua avaliação 
corporal, que ela saiba se distorce ou não sua auto-imagem, bem como o comportamento de 
sua PA antes, durante e depois do exercício físico. Caso você tenha mais dúvidas ou necessite 
de maiores esclarecimentos, pode me contatar no endereço abaixo ou procurar o Comitê de 
Ética em Pesquisa da UEM, cujo endereço consta neste documento. Este termo deverá ser 
preenchido em duas vias de igual teor, sendo uma delas, devidamente preenchida e assinada 
entregue a você. 
Eu, _______________________________________________________________ declaro 
que fui devidamente esclarecido e concordo em participar VOLUNTARIAMENTE da 
pesquisa coordenada pela Profa. Dra. Sonia Silva Marcon. 
 
_____________________________________ Data: _____/ _____/ 2010. 
Assinatura ou impressão datiloscópica 
 
Eu, Sonia Silva Marcon, declaro que forneci todas as informações referentes ao projeto 
de pesquisa supra-nominado. 
 
_____________________________________ Data: _____/ _____/ 2010 
 10 
ANEXO 1 
 
Questionário sobre a imagem corporal 
 
Gostaríamos de saber como você vem se sentindo em relação à sua aparência nas últimas 
quatro semanas. Por favor, leia cada questão e faça um círculo apropriado. Use a legenda 
abaixo: 
1. Nunca 4. Freqüentemente 
2. Raramente 5. Muito freqüentemente 
3. Às vezes 6. Sempre 
Por favor, responda a todas as questões. 
Nas últimas quatro semanas: 
1) Sentir-se entediado faz você se preocupar com sua forma 
física? 
1 2 3 4 5 6 
2) Você tem estado tão preocupado com sua forma física a 
ponto de sentir que deveria fazer dieta? 
1 2 3 4 5 6 
3) Você acha que suas coxas, quadril ou barriga são grandes 
demais para o restante de seu corpo? 
1 2 3 4 5 6 
4) Você tem sentido medo de ficar gordo (ou mais gordo)? 1 2 3 4 5 6 
5) Você se preocupa com o fato de seu corpo não ser 
suficientemente firme? 
1 2 3 4 5 6 
6) Você se sente fraco como praticante de exercícios com 
pesos? 
 
7) Sentir-se satisfeito (por exemplo, após ingerir uma grande 
refeição) faz você sentir-se gordo? 
1 2 3 4 5 6 
8) Você já se sentiu tão mal a respeito do seu corpo que 
chegou a se sentir mal? 
1 2 3 4 5 6 
9) Você já evitou correr pelo fato de que seu corpo poderia 
balançar? 
1 2 3 4 5 6 
10) Estar com homens mais em forma que você faz você se 
sentir preocupado em relação ao seu físico? 
1 2 3 4 5 6 
11) Você já se sentiu gordo, mesmo comendo uma quantidade 
menor de comida? 
1 2 3 4 5 6 
12) Você tem reparado no físico de outros homens e, ao se 
comparar, sente-se em desvantagem? 
1 2 3 4 5 6 
13) Pensar no seu físico interfere em sua capacidade de se 
concentrar em outras atividades (como por exemplo, 
enquanto assiste à televisão, lê ou participa de uma 
conversa)? 
1 2 3 4 5 6 
14) Estar nu, por exemplo, durante o banho, faz você se sentir 
gordo? 
1 2 3 4 5 6 
 11 
15) Você tem evitado usar roupas que o fazem notar as 
formas do seu corpo? 
1 2 3 4 5 6 
16) Comer doce, bolos ou outros alimentos ricos em calorias 
faz você se sentir gordo? 
1 2 3 4 5 6 
17) Você deixou de participar de eventos sociais (como, por 
exemplo, festas) por sentir-se mal em relação ao seu 
físico? 
1 2 3 4 5 6 
18) Você se sente excessivamente grande e arredondado? 1 2 3 4 5 6 
19) Você já teve vergonha do seu corpo? 1 2 3 4 5 6 
20) A preocupação diante do seu físico leva-lhe a fazer dieta? 1 2 3 4 5 6 
21) Você se sente mais contente em relação ao seu físico 
quando de estômago vazio (por exemplo pela manhã)? 
1 2 3 4 5 6 
22) Você acha que seu físico atual decorre de uma falta de 
autocontrole? 
1 2 3 4 5 6 
23) Você se preocupa que outras pessoas possam estar vendo 
dobras na sua cintura ou estômago? 
1 2 3 4 5 6 
24) Você acha injusto que os outros homens estejam mais em 
forma que você? 
1 2 3 4 5 6 
25) Você já vomitou para se sentir mais magro? 1 2 3 4 5 6 
26) Você se preocupa com o fato de estarem surgindo 
dobrinhas em seu corpo? 
1 2 3 4 5 6 
27) Ver seu reflexo (por exemplo, num espelho ou na vitrine 
de uma loja) faz você sentir-se mal em relação ao seu 
físico? 
1 2 3 4 5 6 
28) Você belisca áreas de seu corpo para ver o quanto há de 
gordura? 
1 2 3 4 5 6 
29) Você evita situações nas quais as pessoas possam ver seu 
corpo (por exemplo, vestiários ou banhos de piscina)? 
1 2 3 4 5 6 
30) Você toma laxantes para se sentir magro? 1 2 3 4 5 6 
31) Você fica particularmente consciente do seu físico quando 
em companhia de outras pessoas?1 2 3 4 5 6 
32) A preocupação com seu físico faz-lhe sentir que deveria 
fazer mais exercícios? 
1 2 3 4 5 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
Qualquer dúvida com relação à pesquisa poderá ser esclarecida com o pesquisador, 
conforme o endereço abaixo: 
Nome: Sonia Silva Marcon 
Programa de Pós-Graduação em Ciências das Saúde – Campus Universitário – 
Bloco 126 
Universidade Estadual de Maringá (UEM) – Maringá-PR 
Av. Colombo, 5790. Campus Sede. 
 (telefone/e-mail) (44) 3261 4564 - soniasilva.marcon@gmail.com 
 
Qualquer dúvida com relação aos aspectos éticos da pesquisa poderá ser esclarecida com 
o Comitê Permanente de Ética em Pesquisa (COPEP) envolvendo Seres Humanos da 
UEM, no endereço abaixo: 
COPEP/UEM 
Universidade Estadual de Maringá. 
Av. Colombo, 5790. Campus Sede da UEM. 
Bloco da Biblioteca Central (BCE) da UEM. 
CEP 87020-900. Maringá-Pr. Tel: (44) 3261-4444 
E-mail: copep@uem.br 
 
 
mailto:soniasilva.marcon@gmail.com
mailto:copep@uem.br

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