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Suzana Nogueira Tip�� d� su�stânci� �sse�: • Tecido ósseo compacto e esponjoso: matriz, células e inervação. Suzana Nogueira Osso compacto Visto a olho nu, o osso compacto parece sólido. O exame microscópico, no entanto, revela que ele é crivado com passagens para os vasos sanguíneos e os nervos (Figura 6.7a). Um importante componente estrutural do osso compacto é o ósteon (osteo = osso), ou sistema haversiano. Ósteons são estruturas cilíndricas longas, orientadas paralelamente ao longo eixo do osso e de principal compressão. Funcionalmente, os ósteons podem ser vistos como miniaturas de pilares de sustentação de peso. Estruturalmente, um ósteon é um grupo de tubos concêntricos, semelhantes aos anéis de um tronco de árvore em uma secção transversal (Figura 6.7c). Cada um dos tubos é uma lamela (pequena lâmina), uma camada de matriz óssea em que as fibras de colágeno e cristais minerais se alinham e correm em uma direção única. No entanto, as fibras e os cristais de lamelas adjacentes sempre correm em direções aproximadamente opostas. Esse padrão de alternância é ideal para suportar uma torção ou tensões (Figura 6.8). As lamelas ósseas também inibem a propagação de trincas. Quando uma trinca atinge a extremidade de uma lamela, as forças que causam a trinca ficam dispersas ao redor dos limites lamelares, impedindo assim a fenda de progredir em partes mais profundas do osso, causando fratura. Através do centro de cada ósteon corre um canal central, ou canal de Havers (ver Figura 6.7a), que, como todas as cavidades ósseas internas, ele é forrado com endósteo. O canal central contém seus próprios vasos sanguíneos, que fornecem nutrientes às células ósseas do ósteon, e as suas próprias fibras nervosas. O endósteo que reveste o canal central é uma camada osteogênica. Ao contrário dos anéis de crescimento em árvores, lamelas de tecido ósseo são adicionadas à superfície interna do ósteon, diminuindo assim o diâmetro do canal central. Canais perfurantes, Suzana Nogueira também chamados de canais de Volkmann, encontram -se em ângulo reto com os canais centrais e conectam o suprimento sanguíneo e nervoso do periósteo ao dos canais centrais e da cavidade medular. A forma das células ósseas maduras, os osteócitos, lembra a de uma aranha (Figura 6.7b). Seus corpos ocupam pequenas cavidades na matriz sólida denominadas lacunas (“pequenos lagos”) e suas “pernas de aranha” ocupam tubos finos chamados canalículos. Esses “pequenos canais” correm através da matriz, conectando as lacunas vizinhas umas às outras e aos capilares mais próximos, tais como aqueles nos canais centrais. Dentro dos canalículos, as extensões de osteócitos vizinhos tocam -se um ao outro e formam junções comunicantes (gap) (ver p. 78). Nutrientes provenientes dos capilares no canal central passam por essas junções, de um osteócito para o seguinte, ao longo de todo o ósteon. Essa transferência direta de célula a célula é a única maneira de suprir os osteócitos com os nutrientes de que eles precisam, porque a matriz óssea interveniente é muito sólida e impermeável para atuar como um meio de difusão. Nem todas as lamelas do osso compacto estão dentro dos ósteons. Encontram -se entre os ósteons grupos de lamelas incompletas denominadas lamelas intersticiais (Figura 6.7c), que são fragmentos de ósteons antigos produzidos pela remodelação óssea. Além disso, há lamelas circunferenciais nas superfícies externa e interna da camada de osso compacto. Cada uma dessas lamelas estende-se em torno de toda a circunferência da diáfise (Figura 6.7a). Funcionando como um ósteon, mas em uma escala muito maior, as lamelas circunferenciais resistem de maneira eficaz à torção de todo o osso longo. Osso esponjoso A anatomia microscópica do osso esponjoso (Figura 6.9) é menos complexa do que a do osso compacto. Cada trabécula contém várias camadas de lamelas e osteócitos, mas é muito pequena para conter ósteons ou vasos próprios. Os osteócitos recebem seus nutrientes dos capilares do endósteo, que circunda a trabécula via conexões através dos canalículos. Suzana Nogueira Matriz extracelular Assim como outros tecidos conjuntivos, é a composição única da matriz que proporciona ao osso suas propriedades físicas excepcionais. Os componentes orgânicos do tecido ósseo são responsáveis por 35% da massa de tecido. Essas substâncias orgânicas, particularmente o colágeno, contribuem para a flexibilidade e resistência à tração, permitindo que o osso resista ao estiramento e torção. O colágeno é notavelmente abundante no tecido ósseo. O equilíbrio do tecido ósseo, cuja constituição é 65% massa, consiste de hidroxiapatitas inorgânicas ou sais minerais, principalmente de fosfato de cálcio. Esses sais minerais estão presentes como pequenos cristais que se encontram dentro e ao redor das fibrilas de colágeno na matriz extracelular. Os cristais embalados rigidamente, transformados em osso com sua dureza excepcional, habilitam-no a resistir à compressão. Esses sais minerais também são a explicação de como os ossos resistem a centenas de milhões de anos, fornecendo informação acerca de tamanhos, formatos, estilos de vida e, ainda, algumas doenças (por exemplo, artrite) dos antepassados vertebrados. A natureza composta do osso pode ser comparada a concreto armado: as fibras de colágeno, assim como as hastes de aço, fornecem resistência à tração; os sais minerais, assim como a areia e a rocha no concreto, fornecem resistência à compressão. Na verdade, o osso é mais forte do que o concreto armado para resistir à compressão e quase igual na resistência à tração. Quanto às forças de torção, nem osso nem concreto armado resistem bem a elas, que são a causa da maioria das fraturas de ossos. Três tipos de células no tecido ósseo produzem ou mantêm o tecido: células osteogênicas, osteoblastos e osteócitos. Células osteogênicas (osteo = osso; gênica = produção) são as células-tronco que se diferenciam em osteoblastos formadoras de osso. Osteoblastos (blasto = broto) são células que ativamente produzem e secretam os Suzana Nogueira componentes orgânicos da matriz óssea: a substância fundamental e as fibras de colágeno. Essa matriz óssea secretada pelos osteoblastos é chamada osteoide (“igual a osso”). Dentro de uma semana, os sais de cálcio inorgânico cristalizam-se dentro do osteoide. Uma vez que os osteoblastos estão completamente cercados pela matriz óssea e não estão mais produzindo um novo osteoide, eles são chamados de osteócitos. A função dos osteócitos (cito = célula) é manter a matriz óssea saudável. Na verdade, se os osteócitos morrem ou são destruídos, a matriz do osso é reabsorvida. As células responsáveis pela reabsorção do osso são o quarto tipo de célula encontrado no tecido ósseo, os osteoclastos (clasto = quebrar; ver Figura 6.14), que são derivados de uma linhagem de células brancas do sangue. Essas células multinucleadas quebram o osso pela secreção de ácido clorídrico (que dissolve o componente mineral da matriz) e de enzimas de lisossomos, que digerem os componentes orgânicos. Morfologi� d� colun� ve�tebra�: • Coluna vertebral Suzana Nogueira • Canal vertebral. • Forames intervertebrais. Característica� d� um� vé�tebr� típic�: • Corpo vertebral, Forame vertebral, Arco vertebral, Pedículo do arco vertebral, Lâmina do arco vertebral, Processo espinhoso, Processo transverso (processo costiforme nas vértebras lombares) (2), Processo articular superior (2), Processo articular inferior (2); • Vé�tebra� cervicai� (CI-CVII) Atla� (CI): (Sim) • Forame transversário, Face articular superior, Face articular inferior, Arco anterior do atlas, Arco posterior do atlas. Suzana Nogueira Áxi� (CII): (Não) • Dente do áxis Vé�tebra� torácica� (TI-TXII) • Fóvea costal superior, Fóvea costal inferior, Fóvea costal do processo transverso. Vé�tebra� lombare� (LI-LV) • Processo costiforme, Processos mamilares. Suzana Nogueira VISÃO GERAL : Suzana Nogueira Sacr� (SI-SV) • Base do sacro, Promontório, Asa do sacro, Processo articular superior, Face auricular, Facepélvica, Forames sacrais anteriores, Face dorsal, Crista sacral mediana, Crista sacral mediana, Forames sacrais posteriores, Canal sacral. CÓCCIX (CoI - CoIV) .
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