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Arte mako nde A arte dos macondes é multiforme, como na maioria dos povos, mas é conhecida internacionalmente pela escultura em madeira. Na região de onde os macondes são originários, no nordeste de Moçambique e sueste da Tanzânia, é conhecida também pela música e dança e pelos entrançados de palha, com que fazem belas esteiras, cestos e outros adereços para o lar. A escultura maconde mais conhecida é feita em pau -preto, a madeira das árvores da espécie Dalbergia melanoxylon, também conhecidas internacionalmente pelo nome swahili “mpingo. 
3.1.1 .Breve historial da arte makonde
 De princípio e de forma tradicional, os Makonde esculpiam objectos domésticos e máscaras. Após a década de 1930, os colonos portugueses e outros missionários chegaram ao planalto Makonde. Eles, imediatamente mostraram grande interesse e fascínio pelas esculturas em madeira dos Makonde e começaram a encomendar peças diferentes, de religiosos até políticos importantes. Depois de perceber esse interesse, eles decidiram esculpir novas peças usando pau -preto e pau-rosa. Este primeiro contacto com a cultura ocidental pode ser considerado como a introdução do estilo clássico europeu ao estilo tradicional Makonde. António Rita-Ferreira (1982, p. 58) A arte em si, constitui uma das mais ricas e expressivas manifestações do património cultural de Moçambique e é considerada uma das mais importantes em toda África. 
3.2.Localizacao 
Pélissier (1994, p. 332-33) A criação e a difusão da escultura shetani são decorrentes de uma rede de comunicação e circulação da população makonde em diferentes espaços que conectam o norte de Moçambique, com destaque para o Planalto de Mueda na Província de CabDelgado, aos centros urbanos do Tanganyika, em especial a cidade de Dar es Salaam, centro comercial e administrativo do país e capital da Tanzânia até 1973. Assim, é importante se considerar também a dinâmica social e a circulação dos saberes que envolvem a cultura material nesses territórios. O geógrafo e etnólogo alemão Karl Weule, nos relatos sobre sua viagem nas proximidades do Rovuma, realizada em 1906, descreveram a semelhança entre os principais plan altos habitados pelos makonde em Moçambique e na Tanzânia. Localizados em posição paralela e divididos pelo rio Rovuma, o Planalto de Mueda (Moçambique) e o Planalto de Newala (Tanzânia) teriam a mesma sequência de sedimentações e de erosões “repetidas durante longos períodos geológicos”. À época, o Planalto de Mueda era conhecido como planalto dos Mawia, denominação recorrente na literatura de viagem, nos estudos etnológicos e nos mapas coloniais do final do século XIX e início do XX, usada ainda hoje por parte da população do norte do Rovuma para se referir aos makonde do sul.
Enquanto António Augusto Pereira Cabral (1925) afirma, categoricamente, que os maconde correspondem a um subgrupo dos macuas, Oliveira Boléo (1951) relativiza tal subdivisão, mas reforça a origem comum entre os dois grupos. António Rita-Ferreira (1982, p. 58), por sua vez, tendo como base a etnografia de Jorge Dias (1964), destaca as proximidades culturais entre os maconde e os chewa, grupo étnico presente em Moçambique, Malawi, Zâmbia, Congo e Lunda. Segundo a tradição oral, os maconde mais velhos referem-se à região do sul do Lago Niassa, onde vivem os chewa, como sua “pátria primitiva”. Rita-Ferreira (idem) levanta a hipótese de que o deslocamento dos maconde para as zonas plasmáticas de Cabo Delgado tenha sido motivado pelas “actividades dos caçadores de escravos árabes e afro-islâmicos e, posteriormente, pelas implacáveis incursões dos guerreiros de origem heterogénea comandados pelos Angonis Guangara e Maviti”. Segundo o mesmo autor, “a documentação portuguesa permite garantir que,no início do século XVIII, os maconde se espalhavam até ao litoral e se encontravam agrupados em unidades políticas mais poderosas” (idem). A tradição de resistência marcou a história dos maconde de Moçambique desde os séculos XVIII e XIX. De acordo com Pélissier (1994, p. 332-33), além dos frequentes ataques às feitorias portuguesas em Cabo Delgado, os macondes fortificaram-se no Pl analto de Mueda com objectivo de escapar dos negreiros. Segundo Pélissier, essa atitude se revestia de uma “ sombria xenofobia que os levava a rejeitar tanto o Islão como os Europeus”, apesar da presença do grupo na costa para o comércio de cera, mel, goma copal e borracha. A resistência dos macondes expressava-se também na hostilidade em relação a grupos vizinhos menos numerosos, como osangunes, os macuas e os ajauas 
Principais artistas  De nacionalidade tanzaniana, um dos artistas macondes mais conhecidos na Europa foi George Lilanga, escultor e pintor.  Yakobo Sangwani,  Rafael Nkatunga  Bartolomeu Ambelicicola  Celestino Tomas  Miguel Valingue  Kauda Simao  Karrume Gulamu  Cristovao Alfonso 
3.4.Valor cultural 
O povo, renomado por sua sensibilidade estética, habita o sul da Tanzânia e o norte de Moçambique, na região do Cabo Delgado formando uma população que já ultrapassa a casa de um milhão. Tradicionalmente, as esculturas eram consideradas uma forma de diversão, sendo confeccionadas para fins de magias e rituais ou para usos ornamentais domésticos. De modo geral, representavam os espíritos dos antepassados e eram enfeitadas com peças com fibras vegetais, tecido e cabelo, sendo a madeira utilizada a sumaumeira brava. O uso de pau-preto, modelo que ficou reconhecido internacionalmente, veio mais tarde.
 3.5.Caracteristicas Características gerais da arte maconde:
  A figura humana é motivo principal;  Reproduzem com uma singular percepção das formas e das proporções; 
 Os traços fisionómicos são trabalhados com sensibilidade e ao pormenor, de modo a transmitir muitas das emoções que o artista presente motiva; 
  A figura da mulher é tratada com especial atenção, seja quando é esculpida sozinha, madona e se o for juntamente com uma figura masculina, a segunda aparece sempre em dimensão menor;
  As ferramentas usadas pelos artistas são preparadas e muitas vezes fabricadas por eles próprios;
  A mensagem que os artesãos passam é sempre da vida diária, dos trabalhos e da cultura, sendo que alguns novos artistas estão já a inovar; 
 No fabrico, os artistas utilizam vários tipos de formões e goivas, enxó e constroem uma espécie de torno mecânico artesanal de madeira que accionam manualmente através de cordas de sisal.
3.4.1.Variantes da arte maconde
 No livro de Helena Veloso A arte maconde pode-se notar na escultura, cerâmica, dança (Mapico), gravura (xilogravura), a partir das tatuagens e nas máscaras 3.5.Escultura ma conde É uma arte em que a madeira é a base na representação de animais, seres humanos, normalmente em actividades diárias na sociedade. Esta é a razão da fama da arte maconde. Em muitas das suas criações, embora procurando partir da configuração de tronco de árvores, compõe outras formas fazendo a combinação de cores da parte interna e externa do tronco escolhido.
 3.5.1.Estilos da escultura maconde
 Na escultura maconde existem estilos mais usados a saber: Shetani, Ujaama, Mawingu (este estilo, das fontes pesquisadas, encontra-se só no livro de Helena Veloso), fi gurativo (na fonte virtual usada, este é o 3º estilo alistado). 
”SHETANI” Que significa “demónio”, são esculturas de figuras humanóides ou animais muito estilizadas; representação do mundo misterioso dos espíritos, dos ritos e das tradições, os mande gas, criaturas meio humanas meio animalescas. Cada uma destas criaturas, de aparência deformada, abstracta e por vezes medonha, serve determinada função e tem o seu próprio poder no seio da cultura makonde. Geralmente, essas esculturas são madeiras perfuradas como se fossem desenhos feitos em forma de linha em pau-preto. 
 “UJAAMA” Que significa família ou união, são formadas por uma quantidade de pessoas, seus instrumentos de trabalho e, por vezes animais domésticos, artisticamente unidos; normalmente, são aspectos sociopolíticos, famílias, chefes e representantes do povo, o quotidiano emgeral; com um rigor técnico, a escultura representa uma anatomia que respeita as formas naturais para representar os seres humanos, assim como animais. Na sua generalidade, são de forma compacta.
 Escultura Ujaama
 “Mawingu”, segundo Helena Veloso (a única fonte da pesquisa a mencionar este estilo), este estilo é de concepção moderna e é inspirado na forma das nuvens. (a autora não apresenta imagem ilustrativa). Figurativo, incluindo imagens humanas ou de animais ou ainda, por influência da colonização, de imagens religiosas, como crucifixos e imagens de Cristo ou de Nossa Senhora (fonte virtual).
3.6.Escultura figurativa
 Uma outra fonte virtual, releva a lista de alguns escultores tais como: Rafael Nkatunga, um dos jovens artistas que está a enveredar por um estilo mais contemporâneo importante a destacar, Bartolomeu Ambelicola, Celestino Tomás, Cosme Tangawisi, Gabriel Angalinde, , Constantino Mpakula, Cristovão Alfonso, Jorge Makope, Karrume Gulamu, Sinuame Eduardo, Lamizosi Madanguo, Miguel Valingue, Nkalewa Bwaluka, Nkabala Ambelicola e Kauda Simão.[sapo.mz:17/06/14, 10:04h
] 3.7.Cerâmica 
A cerâmica tem também alguma expressão na arte makonde. As mulheres fabricam vários utensílios de barro de carácter utilitário e que serve para armazenar água ou produtos agrícolas. Foi desde costume artesanal das mulheres makondes que surgiu e se revelou como grande artista a Reinata Sadinha. 3.8. Xilogravura No início dos anos 80 do seculo XX, alguns escultores makonde do distrito de Mueda, participaram e continuaram um projecto de xilogravura. Usaram madeira de ntunbi para executar as matrizes e através da experimentação e da prática conseguiram aperfeiçoar a técnica. Usaram como tema das suas obras, a vida quotidiana e vários contos e fábulas moçambicanas.segundo Helena Veloso
 3.9.Máscaras 
Segundo Helena Veloso Muitas vezes associada a dança (Mapico) ritual, a máscara é um símbolo de cultura, alegria e, sobretudo, símbolo de um povo e da sua riquez a sociocultural. As mascaras influenciaram a perfeição escultórica dos Makonde devido a sua maior frequência de produção
A chamada máscara mapico, é feita com madeira leve da sumaumeira e é utilizada pelos dançarinos que participam na dança ritual com o mesmo nome: mapiko. É uma máscara exclusivamente antropomórfica (representação da figura humana), no entanto, hoje é frequente aparecerem máscaras representando a figura de animais. Desde sempre a máscara teve uma função social, ora de exaltação, ora de crítica. Antigamente representavam vários tipos de grupos diferentes, Yao, Lomué, Macuas, com quem se confrontavam com frequência. Após a independência, a máscara serviu para exaltar figuras importantes da sociedade. Todas as alterações conforme os tempos que se foram atravessando, originaram forçosamente modificações plásticas e formais. Assim, sobre o ponto de vista estético, a máscara mapico, que era definida e construída tendo como base conceitos culturais desenvolvidos ao longo de gerações, hoje transfigurou-se, chegando por vezes a não passar de uma peça carnavalesca. As máscaras são atribuídas nomes e tem significado. Por exemplo, a “nijála”, é uma máscara que representa a figura ridícula de um homem com grande nariz e enormes orelhas. As peças genuínas que se executam revelam grande originalidade e criatividade. Muitas são policromadas de acordo dom a indumentária que é usada em conjunto com máscara, geralmente de cores vivas, com as quais o dançarino cobre o corpo. 3.10.Máscaras ma konde Mapico/Mapiko (dança) Ngwenya, Malangatana (2003) A mais conhecida e divulgada ao nível da província de Cabo Delgado, a sua difusão ultrapassa os limites de Moçambique. Esta tradicional dança, é praticada nos ritos de iniciação e cumpri a função fúnebre em caso de morte de um membro do grupo ou da comunidade. Pratica-se também em algumas cerimónias de investidura de chefes de clã ou linhagem familiar chamados “yahumu”. O elemento principal do mapiko é o lipiko, dançarino central que fica envolto em panos e mascarado. As máscaras que representam animais (coelho, leão, cão, leopardo, hiena), figura humana para simbolizar o espírito de um defunto a ser invocado para além de poderem caricaturar personagens conhecidas da comunidade, incluindo dirigentes ou antigos colonos ou militares Dentro desta dança, existem vários tipos de mapico de acordo com a execução artística tais como: nyama-ninyama, acinemba, makomba ou mangoti, maswalawesa, nijale, liteilei, ashilo.
4.Arte psikhelekedana 
Carvalho(1985), 90-9 Psikhelekedana é uma forma de arte tradicional do sul de Moçambique que remonta a pelo menos tempos coloniais. Psikhelekedana são modelos em miniatura que consistem em pequenas esculturas de madeira pintadas em cores brilhantes. O termo Psikhelekedana refere-se ao trabalho de artesanato ou de escultura feito de «madeira branca». O Psikhelekedana é amplamente praticado no sul de Moçambique, particularmente por Rongas, um dos numerosos grupos étnicos que vivem no país. Tal «madeira branca» é de mafurreira (Trichilia emetica), uma árvore perene indígena das províncias do sul de Moçambique. Os troncos secundários e, mais particularmente, as raízes são usados para criar Psikhelekedana. Esta madeira Carvalho (1985), 90-9 é fácil de trabalhar porque é macia, leve e impermeável aos insetos. O uso de «madeira branca» diferencia o Psikhelekedana da mais reconhecida arte Makonde do norte de Moçambique e da Tanzânia, que, pelo contrário, usa «madeira preta» de valor alto, como o pau-preto e o pau-rosa. O moderno Psikhelekedana distingue-se mais da arte Makonde tradicional e moderna, já que consiste em várias peças esculpidas, pintadas em cores brilhantes e conectadas por pequenos fios metálicos. Por outro lado, a arte Makonde compreende uma única peça esculpida, que não está pintada. Uma possível razão pela qual a Psikhelekedana não era tão apreciado nem reconhecido anteriormente é devido ao valor comercial inferior da sua matéria-prima. No entanto, graças à nova abordagem de Dino Jethá, o Psikhelekedana gradualmente ganhou mais atenção e reconhecimento do seu valor artístico.
4.1.História
 Carvalho (1985), 90-9 Psikhelekedana origina do Ronga, um grupo étnico que vive no que hoje são a Maputo e Província de Gaza de Moçambique. Inicialmente estas esculturas 58 Arte Africana e Moçambicana reflectiu o ambiente agrícola de seus fabricantes como eles retratavam animais selvagens como aves, cobras ou crocodilos ou objectos domésticos como colheres, bacias ou máscaras. Estas esculturas foram feitas a partir da madeira do emético Trichilia, uma árvore da família Mahogany encontrada na África Austral. Com a urbanização Psikhelekedana esculturas começou a diversificar e retratar moderno objectos como carros, rádios ou motocicletas ou pessoas na cidade. Desde a década de 1980 e especialmente desde o fim da guerra civil moçambicana, em 1992, a tendência dominante nesta forma de arte é a representação de eventos da história de Moçambique. Acontecimentos retratados por artistas incluem, por exemplo, a chegada de Vasco da Gama, o Carlos Cardoso julgamento por assassinato ou a Moçambique cheias de 2000. Hoje em dia a maioria dos artistas trabalham em cooperativas. Embora a maioria das esculturas são vendidos como lembranças para turistas e estrangeiros, Psikhelekedana recebeu o reconhecimento sério com exposições no Centro Cultural Francês Maputo em 2003 e o Instituto Camões em Maputo em 2005. Psikhelekedana também podem ser encontradas no Museu Nacional de Arte em Maputo. 4.2.Características e temáticas Carvalho (1985), 90-9 A maioria dos modernos Psikhelekedana esculturas é irónico e não convencional. Sua descrição da história de Moçambique geralmente segue a interpretação oficial da Frente de Libertação de Moçambique e sua ideologia optimista e modernização. Apesar dessas limitações esculturas Psikhelekedana pode servir não apenas como uma obra de arte, mas também como uma documentação de eventos importantes na história de Moçambique.Com os seguintes temas:  Representação da Realidade;  Temas novos e únicos;  Contexto Politico e Económico;  Uso de experiências quotidianas dos criadores.
 4.3.Tecnicas e processo de trabalho 
Ribeiro (2004) O processo de criação do Psikhelekedana moderno é mais elaborado do que anteriormente. O passo tradicional de desbastar e talhar é realizado em menor escala. Uma vez esculpida, a peça é posta ao sol para secar completamente. Mais tarde, os artistas lixam -na e pintam-na com produtos químicos brilhantes, principalmente acrílicos. Depois, engraxam com cera de cor neutra, para protecção e para criar um efeito brilhante. Para criar a figura desejada, todas as peças necessárias são montadas, conectando-se umas às outras com pequenos fios metálicos. Depois, as figuras diferentes são colocadas e exibidas de maneira a representarem uma pequena história, que podem ser momentos q uer da história quer da vida diária do povo moçambicano. Através desta nova abordagem, o Psikhelekedana assume um papel de documentário para Moçambique10 e o seu valor artístico já foi reconhecido tanto a nível nacional como internacional. Ribeiro (2004) 4.4.Principais artistas e obras Artistas Psikhelekedana :  Crimildo Cumbe;  Samuel Balói;  Dino Jetha;  Bernardo Valói;  Abel Nhantumbo
4.5.Valor cultural Tradicionalmente, Psikhelekedana encontrava-se no domínio do artesanato de algum valor artístico. Desempenhava funções sociais e estava profundamente ligado à cosmologia, tradição e ritual locais. As técnicas de criação do Psikhelekedana tradicional foram passadas de geração em geração. Os artesãos desbastavam a madeira de mafurreira a enxó e talhavam-na a navalha. Às vezes, queimavam-na ou pintavam-na com tintas naturais antes de gravar a peça esculpida. MIRA (1999).

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