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Mapeamento de Processos em Enf - fluxogramação [eBOOK]

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MAPEAMENTO DE PROCESSOS 
EM ENFERMAGEM:  
Fluxogramação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ 
Antônio Joaquim Bastos da Silva – Reitor 
Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro – Vice‐Reitora 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
Helma Pio Mororó José – Diretora 
Ricardo Matos Santana – Vice‐Diretor 
 
 
 
 
COLEGIADO DE ENFERMAGEM 
Roseanne Montargil Rocha – Coordenadora 
Aretusa de Oliveira Martins – Vice‐Coordenadora 
 
 
 
 
GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM NOS SERVIÇOS HOSPITALARES 
Noélia Silva Oliveira – Docente Assistente 
Ricardo Matos Santana – Docente Assistente 
Sharon Shyrley Weyll Oliveira – Docente Assistente 
Sonia Maria Isabel Lopes Ferreira – Docente Assistente 
Daniela Simões Gomes – Docente Substituta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ricardo Matos Santana 
Noélia Silva Oliveira 
Sharon Shyrley Weyll Oliveira 
Sonia Maria Isabel Lopes Ferreira 
Daniela Simões Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAPEAMENTO DE PROCESSOS 
EM ENFERMAGEM:  
Fluxogramação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhéus – Bahia 
2007 
 
2007 by Ricardo Matos Santana 
Noélia Silva Oliveira 
Sharon Shyrley Weyll Oliveira 
Sonia Maria Isabel Lopes Ferreira 
Daniela Simões Gomes. 
 
Universidade Estadual de Santa Cruz 
Departamento de Ciências da Saúde 
Colegiado de Enfermagem 
Gerenciamento de Enfermagem nos Serviços Hospitalares 
Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade  
Rodovia Ilhéus Itabuna, Km 16 – 45662‐000, Ilhéus, Bahia, Brasil 
Tel.: (73) 3680‐5108/5116/5114   –   FAX: (73) 3680‐5501/5114 
 
http://br.groups.yahoo.com/group/adm_enf_uesc 
 
 
Capa e Ilustração: Ricardo Matos Santana 
 
Editoração: Ricardo Matos Santana 
 
 
 
 
 
 
 
Autorizamos a reprodução e divulgação total ou parcial desta obra, por qualquer meio 
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação da Publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica: Silvana Reis Cerqueira – CRB5/1122 
 
 
 
 
 
 
M297 Mapeamento de processos em enfermagem: fluxogra- 
 mação : texto de apoio / Ricardo Matos Santana ... 
 [et al.] – Ilhéus, BA, UESC, 2007. 
 18f. : il. 
 
 Inclui bibliografia e apêndices. 
 
 
 1. Enfermagem. 2. Enfermagem – Administração. 
 3. Fluxogramas. I. Santana, Ricardo Matos. II. Título. 
 
 
 CDD 610.7306
 
 
 
 
 
AUTORES 
 
 
 
Ricardo Matos Santana 
Enfermeiro, Mestre em Enfermagem, Especialista em Saúde Pública, 
Especialista em Auditoria de Sistemas de Saúde, Docente Assistente do 
Departamento de Ciências da Saúde da UESC.  
E‐mail: ricmas@uesc.br. 
 
 
Noélia Silva Oliveira 
Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Docente Assistente do 
Departamento de Ciências da Saúde da UESC.  
E‐mail: nso04@hotmail.com. 
 
 
Sharon Shyrley Weyll Oliveira 
Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Especialista em Gestão Hospitalar, 
Especialista em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem, 
Docente Assistente do Departamento de Ciências da Saúde da UESC.  
E‐mail: sharonshyrley@yahoo.com.br. 
 
 
Sonia Maria Isabel Lopes Ferreira 
Enfermeira, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, 
Especialista em Gestão Hospitalar, Especialista em Educação Profissional 
na Área de Saúde: Enfermagem, Docente Assistente do Departamento 
de Ciências da Saúde da UESC.  
E‐mail: soniamilf@yahoo.com.br. 
 
 
Daniela Simões Gomes 
Enfermeira, Especialista em Saúde Pública, Docente Substituta do 
Departamento de Ciências da Saúde da UESC.  
E‐mail: gomesds@uol.com.br. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAPEAMENTO DE PROCESSOS EM ENFERMAGEM: Fluxogramação 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
Dentro do serviço de enfermagem, ao  levarmos a efeito trabalhos de análise de processos 
em enfermagem, sentimos a necessidade de substituir os relatórios, expressos em palavras, 
por uma apresentação gráfica, que possibilite uma visualização dos eventos e que  seja ao 
mesmo  tempo, racional e sistematicamente organizada. Esses gráficos são encontrados de 
vários  tipos,  contudo  o  mais  conhecido  e  mais  utilizado  no  estudo  de  processos 
administrativos é o fluxograma, que utilizando‐se de símbolos previamente convencionados, 
apresenta a seqüência de um  trabalho de  forma analítica, caracterizando de  forma clara e 
precisa  as  operações,  os  responsáveis  e/ou  unidades  organizacionais  envolvidos  no 
processo,  permitindo,  se  a  situação  exigir,  redesenhar  o  fluxo  ou  seqüência  deste.  O 
fluxograma  é  uma  ferramenta  potente  quando  utilizada  no  gerenciamento  e  na 
sistematização da análise dos processos executados pela enfermagem. Buscando conhecer e 
compreender  a  ferramenta  fluxograma,  este  texto  é  produto  de  um  estudo  exploratório 
bibliográfico,  com  vistas  à  sua  utilização  como  material  instrucional  do  Curso  de 
Enfermagem da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Ilhéus ‐ Bahia, principalmente 
da  Disciplina  Gerenciamento  de  Enfermagem  nos  Serviços  Hospitalares.  Abordaremos 
conteúdos  referentes  à  importante  técnica  de  representação  gráfica  conhecida  como 
fluxograma, que permite esquematizar e visualizar os processos de uma forma racional, clara 
e  concisa,  facilitando  seu  entendimento  geral  por  todos  os  envolvidos  nos  processos 
executados pela enfermagem. Contemplando uma apresentação compreensiva do processo 
de  fluxogramação  das  ações  de  enfermagem,  numa  referência  bibliográfica  ainda  não 
disponível na enfermagem. O material é apresentado de  forma clara, de  fácil aprendizado, 
oferecendo diretrizes para o desenvolvimento de fluxogramas, bem como para o incremento 
da organização de processos nos diversos campos de atuação do Enfermeiro. 
 
 
Palavras‐chave: enfermagem, administração, processos, organização, métodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
  RESUMO ....................................................................................................................... v 
 
1.  INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7 
 
2.  A FERRAMENTA FLUXOGRAMA ..................................................................................... 7 
 
3.  VANTAGENS DA FLUXOGRAMAÇÃO .............................................................................. 8 
 
4.  ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE FLUXOGRAMAS .......................................................... 8 
 
5.  ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................... 9 
 
6.  TIPOS DE FLUXOGRAMAS .............................................................................................. 11 
6.1.  Fluxograma de Rotina .......................................................................................................... 12 
6.2.  Fluxograma Global ou de Colunas ........................................................................................ 13 
 
  REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 14 
 
  APÊNDICE A – Desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais atividades da 
administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5 .............. 15 
 
  APÊNDICE B – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de 
Rotina das principais atividades da administração de recursosmateriais 
exemplificado na Figura 5 ....................................................................... 16 
 
  APÊNDICE C – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de 
Rotina das principais atividades da administração de recursos materiais 
exemplificado na Figura 5 ....................................................................... 17 
 
  APÊNDICE D – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de 
Rotina das principais atividades da administração de recursos materiais 
exemplificado na Figura 5 ....................................................................... 18 
     
 
 
 
 
 
 
 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Dentro do serviço de enfermagem, ao levarmos a efeito 
trabalhos  de  análise  de  processos  em  enfermagem, 
culminando  com  a  racionalização  ou  implantação  de 
novos  métodos  e/ou  processos,  sentimos  a 
necessidade  de  substituir  os  relatórios,  expressos  em 
palavras,  por  uma  apresentação  esquemática,  que 
possibilite uma visualização dos eventos e que seja ao 
mesmo tempo, racional e sistematicamente organizada 
(SÁ REGO apud CURY, 2005). 
Cury (2005, p. 339) sobrepõe que: 
"Para  atingir  esse  resultado,  inclusive 
aumentando o grau de detalhamento, utilizamos 
gráficos,  com  símbolos  representativos  das 
ocorrências  observadas,  além  dos  textos 
elucidativos. Tanto o texto quanto os símbolos são 
dispostos  no  esquema  de  acordo  com  certas 
regras, de uso generalizado,  com a  finalidade de 
tornar  o  fluxo  de  trabalho  mais  compreensível, 
sistemático e racional." 
Esses  gráficos,  de  acordo  com  Araújo  (2001)  são 
encontrados de vários tipos, contudo o mais conhecido 
e mais utilizado no estudo de processos administrativos 
é o fluxograma. O qual afirma Cury (2005) ser este um 
gráfico  universal,  que  representa  o  fluxo  ou  a 
seqüência  normal  de  qualquer  trabalho,  produto  ou 
documento.  
Permitindo‐nos acreditar que é perfeitamente aplicável 
na  análise  e  gerenciamento  de  processos  em 
enfermagem, onde o enfermeiro utiliza o Processo de 
Enfermagem  adaptado  à  prática  administrativa  para 
sistematizar  a  análise  dos  processos  executados  pela 
enfermagem, a  ferramenta  fluxograma é bastante útil 
no momento de investigação. Onde o enfermeiro busca 
reunir  informações  que  revelarão  a  seqüência  de 
atividades  desenvolvidas  dentro  do  processo  a  ser 
analisado,  realizando,  em  seguida,  o  mapeamento 
desse processo através do  fluxograma, para  facilitar a 
análise  e  posterior  definição  dos  diagnósticos 
administrativos de enfermagem. 
Dessa  forma, esse  texto  favorece o conhecimento e a 
compreensão  da  ferramenta  fluxograma  como 
importante  técnica  para  esquematizar  e  visualizar  as 
ações  de  Enfermagem,  facilitando  a  organização  dos 
seus processos de trabalho 
 
2. A FERRAMENTA FLUXOGRAMA 
 
O  mapeamento  de  processos  em  enfermagem 
serve  para  indicar  a  seqüência  de  atividades 
desenvolvidas dentro de um processo,  sejam eles 
processos assistenciais, administrativos, educativos 
ou até de pesquisa. Deve ser feito de forma gráfica, 
utilizando‐se  a  ferramenta  fluxograma,  para 
representá‐lo (BRASIL, 2005). 
O  fluxograma,  por  sua  vez,  representa  com 
racionalidade,  coerência,  clareza  e  síntese  os 
processos  ou  procedimentos,  bem  como  seus 
respectivos  responsáveis  e/ou  unidades 
organizacionais  (OLIVEIRA,  2002).  Procurando,  de 
maneira  geral,  como  afirma  Araújo  (2001), 
apresentar  o  processo  passo  a  passo,  ação  por 
ação. 
Sintetizamos que o  fluxograma é a  representação 
gráfica que, utilizando‐se de símbolos previamente 
convencionados,  apresenta  a  seqüência  de  um 
trabalho  de  forma  analítica,  caracterizando  de 
forma clara e precisa as operações, os responsáveis 
e/ou  unidades  organizacionais  envolvidos  no 
processo,  permitindo,  se  a  situação  exigir, 
redesenhar o fluxo ou seqüência deste. 
Esta  técnica  de  mapeamento  de  processos  está 
presente  em  abordagens  contemporâneas  de 
análise e gestão organizacional, onde as modernas 
ferramentas  de  estudo  e  gestão  organizacional 
apontam  a  análise  de  processos  como  a melhor 
alternativa  para  a  busca  de  uma  melhor 
dinamicidade  do  cotidiano  das  organizações. 
Tendo a análise do dia‐a‐dia, da movimentação, do 
melhor  uso  da  informação  e  o  conhecimento  de 
processos,  impulsionado  a  substituição  dos 
modelos  de  gestão  fundamentados  em 
organogramas e manuais de organização (ARAÚJO, 
2001). 
Oliveira (2002, p. 258) salienta que: 
“Os fluxogramas procuram mostrar o modo 
pelo qual as coisas são feitas, e não o modo 
pelo qual o chefe diz aos funcionários que as 
façam;  não  a  maneira  segundo  o  qual  o 
chefe  pensa  que  são  feitas,  [...].  Eles  são, 
portanto,  uma  fotografia  exata  de  uma 
situação real em foco.”. 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
8 
Considerando que qualquer  tipo de  trabalho  realizado 
por  uma  equipe  de  enfermagem  deve  integrar  um 
processo,  e  não  a  simples  expressão  de  normas  e 
rotinas,  a  fluxogramação  dos  seus  processos  buscará 
evidenciar a seqüência real de um trabalho, permitindo 
a  visualização das  atuações  incoerentes e  a dispersão 
de  recursos materiais e humanos. Onde o enfermeiro 
consegue  articular  as  diversas  etapas,  ou momentos, 
de  um  processo  depois  da  inevitável  divisão  e 
distribuição das tarefas (OLIVEIRA, 2002). 
Harrington (1993), por sua vez, afirma que a elaboração 
de um  fluxograma  cria uma disciplina mental. Onde a 
comparação  de  um  fluxograma  com  as  atividades  do 
processo  real  irá  destacar  aquelas  áreas  em  que  as 
regras ou políticas não  são claras, ou estão  sendo até 
desobedecidas,  começando,  então  a  revelar  as 
diferenças entre a forma como uma atividade deve ser 
executada  e  como  ela  está  sendo  executada  na 
realidade. 
 
 
3. VANTAGENS DA FLUXOGRAMAÇÃO 
 
O  fluxograma  pode  constituir  uma  ferramenta  de 
trabalho muito útil para os enfermeiros, por que possui 
muitas vantagens que  facilitam o desenvolvimento da 
etapa de análise e redesenho do processo em estudo. 
Tomando como base os escritos de Araújo (2001), Cury 
(2005) e D'Ascenção (2001) podemos citar as seguintes 
vantagens como principais: 
 Apresentação real do funcionamento de todos 
os  componentes  de  um  processo  em 
enfermagem,  facilitando  a  análise  de  sua 
eficiência e eficácia; 
 Possibilidade da apresentação de uma filosofia 
de  enfermagem,  atuando,  principalmente, 
como fator psicológico; 
 Possibilita  a  verificação,  de  maneira  clara  e 
precisa, das falhas de operações, dos gargalos, 
da duplicidade de procedimentos e de outros 
problemas oriundos do processo em estudo; 
 Entendimento mais simples e objetivo do que 
o de outros métodos descritivos; 
 Aplicação  a qualquer processo, desde o mais 
simples aos mais complexos; 
 Propiciar  o  uso  de  convenções  de 
simbologias, o que possibilita uma  leitura 
mais  simples  e  lógica  do  processo,  não 
permitindo dupla interpretação, por parte 
de  toda  a  equipe  de  enfermagem,  tanto 
pela elaboradora quanto pela executora; 
 Permite  fácil  atualização,  e  de  maneira 
mais  adequada,  pela melhor  clareza  das 
alterações  introduzidas,  incluindo  suas 
causas e efeitos. 
 
 
4.  ROTEIRO  PARA  ELABORAÇÃO  DE 
FLUXOGRAMAS 
 
Como  já  foi  dito  anteriormente,  os  fluxogramas, 
por  serem  instrumentos  de  ordenação  dos 
eventos,  devem  retratar  uma  situaçãode  fato, 
portanto,  procuram  demonstrar  como  as  coisas 
são realmente feitas, não o modo pelo qual o chefe 
diz  ou  pensa  que  são  feitas,  tampouco  da  forma 
pela  qual  os  manuais  da  empresa  mandam  que 
sejam feitas (OLIVEIRA, 2001). 
Para  elaborar  um  fluxograma,  o  enfermeiro,  por 
meio  de  uma  pesquisa  sistematizada  junto  à 
equipe  e  unidade  organizacional,  na  fase  de 
investigação  do  Processo  de  Enfermagem 
adaptado  à  prática  administrativa,  precisa  definir 
um  processo  a  ser  diagramado  e  que  tipo  de 
fluxograma vai ser criado, para, em seguida,  fazer 
um  levantamento  dos  passos  que  envolvem  o 
trabalho, considerando desde fator desencadeante 
do  processo,  o  operador  inicial  até  o  final  e, 
também,  os  impressos  envolvidos  no  processo 
(com seus destinos, inclusive sua vias, se houver). 
Sugerimos  considerar  as  seguintes  etapas,  como 
roteiro de elaboração do fluxograma de processos 
executados pela enfermagem: comunicação, coleta 
de dados, fluxogramação e avaliação. 
Na  primeira  etapa,  comunicação,  os  enfermeiros 
responsáveis pelo gerenciamento de processos em 
enfermagem participam aos membros da equipe, e 
outros envolvidos  fora da equipe de enfermagem, 
da realização do trabalho e os seus objetivos. 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
9 
Na  segunda  etapa,  a  coleta  de  dados,  seguindo  um 
roteiro  sistematizado,  o  processo  é  descrito  passo  a 
passo, podendo ser a descrição de um processo formal 
(expressados por normas e rotinas), a descrição de um 
processo informal (desenvolvidos pela equipe de forma 
independente) ou os dois. 
Em virtude da  lacuna sempre existente entre o que as 
pessoas  dizem  e  o  que  efetivamente  fazem,  é 
importante  buscar  dados  primários  (fornecidos  pelos 
executores  do  processo)  utilizando  a  entrevista  e  a 
observação  direta  (“in  loco”)  do  processo  e  dados 
secundários  que  são  fornecidos  pela  instituição 
(manual de normas e rotinas, etc.). 
Durante  a  verificação  “in  loco”  é  importante  buscar 
colaboração dos executantes do processo, explicando‐
os que irá acompanhar a execução completa para fazer 
um diagrama mostrando o trabalho daquele processo, 
sendo  provável  o  surgimento  de  dúvidas,  que  serão 
dirimidas através de uma comunicação essencial, entre 
observador  e  executor(es),  gerando  empatia  e 
facilitando a coleta de dados. 
O  roteiro  de  coleta  de  dados  poderá  conter  as 
seguintes  questões,  adaptadas  de  Cury  (2005)  e 
Oliveira (2002): 
 Qual o cargo ou função? 
 De quem recebe o trabalho? 
 Em  que  consiste  o  trabalho? O  que  é  feito? 
Como é feito o trabalho? 
 Porque  esse  trabalho  é  necessário?  Há, 
realmente,  uma  necessidade  absoluta  desse 
trabalho? 
 Onde  esse  trabalho deve  ser  feito? pode  ser 
ele executado mais perfeitamente, em menos 
tempo  e  com  menos  transporte,  se  for 
mudada  a  localização  de  funcionários  ou  de 
equipamentos? Tal mudança de local é viável? 
 Quem  deve  executar  esse  trabalho?  Existe 
alguém  mais  qualificado  para  executá‐lo? 
Seria  mais  lógico  ou  conveniente  que  outra 
pessoa realizasse esse trabalho? 
 Para  quem  passa  o  trabalho  após  terminar 
essa parte? 
 Quantas  vezes  por  dia  realiza  esse  mesmo 
trabalho? 
 Quanto  tempo  gasta  para  realizar  esse 
trabalho? 
Os enfermeiros responsáveis pelo mapeamento de 
processos  em  enfermagem  devem  ter  o 
discernimento  para  identificar  quais  outras 
perguntas devem  ser  efetuadas  para  o  adequado 
desenvolvimento dos trabalhos, considerando que 
as perguntas acima apresentadas  são necessárias, 
mas não são suficientes (OLIVEIRA, 2002). 
Na  etapa de  fluxogramação propriamente dita, o 
enfermeiro  elabora  o  fluxograma  do  processo 
estudado. 
Após a etapa de fluxogramação o enfermeiro deve 
fazer  uma  avaliação  do  fluxograma  elaborado  e, 
não  estando  os  eventos muito  claros,  estando  o 
fluxo  incompleto  ou  apresentando  incoerências 
deverá retornar às fontes de dados para: certificar‐
se  da  correção  dos  dados;  colher  informações 
adicionais;  ouvir  opiniões  dos  executores  dos 
serviços; fazer observação pessoal das rotinas que 
apresentam incoerências (CURY, 2005, p. 342). 
Ao  término  da  análise  do  processo  é  importante 
formalizar um relatório descritivo dessa análise. Ele 
deve conter, no mínimo, o fluxograma do processo 
inicial, o sugerido e as  justificativas e expectativas 
das  alterações  propostas.  Esse  relatório  será  útil 
para  demonstrar  a  evolução  dos  processos,  o 
histórico  de  sugestões  e  mudanças.  Além  disso, 
facilitará  futuras  análises,  para  propor  novas 
melhorias, pois  saber o que existia antes e o que 
foi proposto  certamente poupará muito  trabalho. 
(RODRIGUES, 2008). 
 
 
5. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS 
 
Existem diversos símbolos utilizados na construção 
de  fluxogramas,  mas  a  maioria  dos  fluxogramas 
são  elaborados  com  os  símbolos  básicos 
apresentados no Quadro 1. 
É  possível  a  enfermagem  utilizar  símbolos 
diferentes  dos  convencionados  no  Quadro  01, 
desde  que  não  ofereçam  dificuldade  de 
compreensão para o  leitor e que  sejam definidos 
previamente pela equipe.  
 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
10 
  O símbolo de atividade (ou operação) é um 
retângulo que indica um passo do processo. 
Uma breve descrição da atividade é descrita 
dentro do retângulo. 
  O símbolo decisão é um losango que designa 
uma checagem ou um desdobramento de 
atividade. A descrição da decisão é escrita 
dentro do símbolo, geralmente na forma de 
uma pergunta. A resposta à pergunta 
determina o passo a ser tomado. Cada passo é 
intitulado para corresponder à resposta. 
  O símbolo terminal é um retângulo 
arredondado que identifica o início e o fim do 
processo. "Início" e "Fim" são mostrados 
dentro do símbolo. 
  Linhas de Fluxo são usadas para representar o 
progresso dos passos em seqüência. A seta da 
linha de fluxo indica a direção do fluxo do 
processo. A seta tracejada indica fluxo 
informal. Linhas sem seta (sólidas ou 
tracejadas) podem ser utilizadas para ligar um 
retângulo com comentários ou explicações à 
qualquer símbolo do fluxograma. 
  O símbolo documento representa informação 
escrita pertinente ao processo. O título ou a 
descrição do documento é mostrado dentro 
do símbolo. 
 
O símbolo documentos representa informação 
escrita em múltiplas vias. O título ou a 
descrição e a quantidade de vias do 
documento é mostrado dentro do símbolo. 
  O símbolo informação verbal representa 
comunicação verbal pertinente ao processo. O 
título ou a descrição da comunicação é 
mostrado dentro do símbolo. 
  O símbolo arquivo temporário é um triângulo 
com equilíbrio sobre seu ápice e identifica 
material armazenado ou estocado em caráter 
temporário ou indeterminado. 
  O símbolo arquivo definitivo é um triângulo 
assentado sobre sua base e identifica material 
armazenado ou estocado. 
  O símbolo banco de dados (data base) 
representa informações armazenadas 
eletronicamente pertinentes ao processo. O 
título ou descrição da mesma é mostrada 
dentro do símbolo. 
  O conector de rotina é um círculo usado para 
indicar a continuação do fluxograma na 
mesma página. Uma letra ou um número é 
mostrado dentro do círculo. 
  O conector de página é usado para indicar a 
continuação do fluxograma em outra página. 
Uma letra ou um número é mostrado dentro 
do símbolo. 
  O símbolo demora, representado pela letra D, 
indica uma espera para se iniciar ou 
sequenciar determinada atividade. 
Quadro 1. Simbologia utilizadanos fluxogramas 
Fonte: Araújo (2001), Ballestero‐Alvarez (2000), Cury 
(2005), D’Ascenção (2001), Oliveira (2002). 
Essa  situação  é  justificada  pelas  características 
amplas e abrangentes de atuação da enfermagem 
que exigem essa flexibilidade. 
A  elaboração,  ou  desenho  de  um  fluxograma, 
requer atenção a algumas orientações básicas: 
 Os  símbolos  devem  ter  tamanhos  e 
formas bem uniformes e guardar a devida 
proporção entre si; 
 O  tamanho do desenho do  fluxo varia de 
acordo  com a  complexidade do processo 
em  estudo,  e  o  tamanho  ideal  é  aquele 
que  permite  visualizar  o  processo  sem 
grandes movimentos,  tanto  lateral  como 
verticalmente; 
 O  desenho  deve  ser  feito  da  esquerda 
para a direita e de cima para baixo, como 
no sentido horário  (Anexo B), ou de cima 
para  baixo  e da  esquerda  para  a  direita, 
como se estivesse ziguezagueando (Figura 
6  e  10).  Tudo  que  estiver  em  sentido 
inverso  deve  estar  claramente 
identificado; 
 Evite  o  uso  de  linhas  de  comunicação 
muito  longas.  Dê  preferência  às  linhas 
horizontais  e  verticais,  evitando  as 
diagonais  e  inclinadas  que  poluem  o 
fluxograma. 
Existem no mercado, à disposição dos enfermeiros, 
e  qualquer  outro  profissional,  réguas  do  tipo 
gabarito  especiais  para  a  confecção  manual  de 
fluxogramas (Figura 1).  
Figura 1 –  Gabaritos para fluxogramas 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
11 
Com  o  crescente  processo  de  informatização  do 
trabalho  na  enfermagem,  os  profissionais  podem 
utilizar  softwares  específicos  para  a  confecção  de 
fluxogramas  que  rodam  em  microcomputadores, 
oferecendo uma  gama muito  grande de  recursos que 
nos  ajudam  na  elaboração  de  um  fluxo  de  processo. 
Podendo utilizar,  também, os  recursos disponíveis em 
processadores  de  texto,  planilhas  e  de  apresentação 
em  multimídia  –  botões  localizados  na  barra  de 
ferramentas Desenho – como mostra as Figuras 2, 3 e 
4. 
6. TIPOS DE FLUXOGRAMAS 
 
Existem  na  literatura  corrente  vários  tipos  de 
fluxogramas, no entanto  reconhecemos dois  tipos 
básicos  para  a  utilização  no  mapeamento  dos 
processos  executados  pela  enfermagem.  Aqueles 
que são mais adequados para descrever pequenos 
processos ou processos executados em uma única 
unidade  organizacional,  os  quais  chamaremos  de 
Fluxogramas  Rotina  (Figura  5  e  6),  pois 
apresentam poucos eventos que, em boa parte dos 
casos,  podem  ser  tratados  como  seqüências;  e 
aqueles mais adequados para descrever processos 
mais  complexos,  envolvendo  uma  grande 
quantidade de ações, funções, decisões e unidades 
organizacionais,  os  quais  denominaremos  de 
Fluxogramas  Global  ou  de  Colunas  (Figura  12) 
(BALLESTERO‐ALVARES, 2000).  
 
Figura 5 – Exemplo de Fluxograma de Rotina (resumo das 
principais atividades da administração de 
recursos materiais) 
 
Figura 2 – Ferramenta para fluxogramas em software de 
apresentação ‐ Formas 
 
Figura 3 – Ferramenta para fluxogramas em software de 
apresentação ‐ Conectores 
Figura 4 – Ferramenta para fluxogramas em software de 
apresentação – Cor do preenchimento da forma 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
12 
6.1. Fluxograma de Rotina 
 
Por  sua  ampla  visão  do  sistema  analisado,  esse 
fluxograma  permite  que  qualquer  trabalho,  por mais 
complexo  que  seja,  possa  ser  representado 
graficamente, facilitando o estudo do processo  (Figura 
6).  É  de  grande  valia  para  a  pesquisa  de  fluxos  de 
trabalho,  porque  por  meio  de  uma  ordenada, 
complexa,  detalhada  e  fidedigna  exposição  dos  fatos, 
como realmente ocorrem, permitem identificar pontos 
falhos,  das  mais  diversas  origens,  que  podem 
responder pelas deficiências  constatadas na  execução 
das diversas atividades de enfermagem (CURY, 2005). 
Na  elaboração  do  fluxograma  de  rotina  devem  ser 
observadas algumas instruções: 
a)  Inicie  e  finalize  o  fluxograma  com  o  símbolo 
terminal,  colocando  em  seu  interior  e 
identificação “INÍCIO” e “FIM” (ou “TÉRMINO”). 
Como exemplificado na Figura 7. 
b)  Um  conector  é  utilizado  para  evitar  muitas 
intersecções de  linhas, permitindo simplificar a 
vinculação  de  sub‐rotinas  e/ou  fluxogramas. 
Dessa  forma,  dentro  do  símbolo  deve‐se 
colocar  uma  letra  ou  número  que  permita  a 
identificação de onde se encontra a  rotina em 
continuação  (OLIVEIRA,  2002).  Como  é 
mostrado na Figura 8. 
c) Pode ocorrer a necessidade de ocupar mais de 
uma página para completar o fluxograma. Para 
isso utiliza‐se o símbolo conector de página. A 
saída do fluxo recebe uma letra ou número que 
 
Figura 7 – Uso do símbolo terminal 
 
 
Figura 8 – Uso do conector de rotina 
 
Figura 6 – Exemplo de análise de processo com o uso do Fluxograma de Rotina 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
13 
volta a se repetir no momento da entrada do fluxo 
em outra página (Figuras 9 e 10). 
 
d)  Para demonstrar um ponto do processo  em que  é 
necessário  seguir  por  caminhos  diferentes,  é 
utilizado o símbolo decisão. Geralmente dentro do 
símbolo encontra‐se a pergunta (ou a assertiva) e a 
saída é  sempre binária: SIM ou NÃO. A bifurcação 
da saída nasce em dois ângulos do símbolo  (Figura 
11). 
 
6.2. Fluxograma Global ou de Colunas 
 
Esse  fluxograma  recebe  esse  nome  pela  visão 
global que oferece do fluxo de trabalho e também 
porque os órgãos aparecem no  fluxo  sob a  forma 
de colunas (Figura 12). 
Figura 9 – Uso do conector de página. 
Figura 10 – Uso do  conector de página  com  indicação da 
página de continuidade. 
 
Figura 11 – Alternativas para o uso do símbolo decisão. 
 
Figura 12 – Exemplo de Fluxograma Global ou de Colunas (o Processo de Enfermagem) 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
14 
Esse tipo de fluxograma é apropriado para representar 
o fluxo de trabalho de toda a organização (CURY, 2005). 
Podendo  representar  áreas,  cargos,  funções, 
atividades,  decisões,  formulários,  decisões,  níveis 
hierárquicos,  fluxo  de  informações,  enfim,  toda  e 
qualquer  variável  que  intervenha  num  determinado 
momento (BALLESTERO‐ALVARES, 2000) (Figuras 13, 14 
e 15). 
Esse  tipo de  fluxograma utiliza os mesmos  símbolos e 
instruções do fluxograma de rotina, com a diferença de 
que,  no  global,  a  folha  do  fluxograma  é  dividida  em 
segmentos verticais,  colocando na horizontal a ordem 
dos agentes ou unidades organizacionais envolvidas no 
processo. O desenho deve ser feito de cima para baixo 
e,  ao  mudar  de  coluna,  da  esquerda  para  a  direita. 
Tudo  que  estiver  em  sentido  inverso  deve  estar 
claramente identificado (OLIVEIRA, 2002). 
REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, L. C. G. de. Organização, Sistemas e Métodos e 
as Modernas Ferramentas de Gestão Organizacional: 
arquitetura, benchmarking, empowerment, gestão pela 
qualidade total, reengenharia. São Paulo: Atlas, 2001. 
Cap. 5, p.64‐81, Análise de Processos ‐ Fluxogramas. 
BALLESTERO‐ALVAREZ, M. E. Manual de Organização, 
Sistemas e Métodos: abordagem teórica e prática da 
engenharia da informação. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000. 
Cap. 6, p. 119‐313, Instrumentos e Ferramentas. 
BRASIL, MINISTÉRIO DA DEFESA, EXÉRCITO BRASILEIRO. 
Programa de Excelência Gerencial: Análise e Melhoria 
de Processos (notas de Instrução). Disponível em: 
<http://www.exercito.gov.br/06OMs/gabcmtex/PEG‐EB/Documentos/anmelhor.pdf> Acesso em: 20 ago 
2005. 
CORDEIRO, N. R. Construção de um modelo de 
gerenciamento de processos para organizações 
prestadoras de serviços utilizando o balanced scorecard 
e o marketing de relacionamentos. Florianópolis, 2001. 
182 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de 
Produção) ‐ Área de Engenharias, Universidade Federal 
de Santa Catarina. 
CURY, A. Organização e Métodos: uma visão holística. 8 
ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
HARRINGTON, H. J. Aperfeiçoando processos 
empresariais. São Paulo: Makron, 1993. 
D’ASCENÇÃO, L. C. M. Organização, Sistemas e 
Métodos: análise, redesenho e informatização de 
processos administrativos. São Paulo: Atlas, 2001. 
FARIA, A. N. de. Organização e Métodos. 2 ed. Rio de 
Janeiro: LTC ‐ Livros Técnicos e Científicos, 1984.  
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Sistemas, Organização e 
Métodos. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2002. Cap. 10, p. 255‐
296, Técnicas de Representação Gráfica. 
PALADINI, E. P. Gestão da Qualidade no Processo: a 
qualidade na produção de bens e serviços. São Paulo: 
Atlas, 1995. 
RITTO, A. C. Organizações Caórdicas: modelagem de 
organizações inovadoras. Rio de Janeiro: Ciência 
Moderna, 2005. 
RODRIGUES, R. C. Fluxogramas de processo: como fazer 
passo a passo. E‐book. Disponível em: 
<http:www.wordpress.com> Acesso em: 05 dez 2008. 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Alguns campos utilizados no fluxograma global 
de um atendimento hospitalar 
Figura 14 – Alguns campos utilizados no fluxograma global 
de um atendimento em pronto socorro 
 
Figura 15 – Alguns campos utilizados no fluxograma global 
de um atendimento no Sistema Municipal de 
Saúde 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
15 
APÊNDICE A – Desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais atividades da administração de recursos 
materiais exemplificado na Figura 5. 
 
 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
16 
APÊNDICE B – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais 
atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5. 
 
 
 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
17 
APÊNDICE C – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais 
atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5. 
 
 
 
Mapeamento de Processos em Enfermagem: fluxogramação                SANTANA, R.M.; OLIVEIRA. N.S.; OLIVEIRA, S.S.W.; LOPES‐FERREIRA, S.M.I.; GOMES, D.S. 
18 
APÊNDICE D – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais 
atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Capa - Frente
	Falsa Folha de Rosto
	Folha de Expediente
	Folha de Rosto
	Ficha Catalográfica
	AUTORES
	RESUMO
	SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	2. A FERRAMENTA FLUXOGRAMA
	3. VANTAGENS DA FLUXOGRAMAÇÃO
	4. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE FLUXOGRAMAS
	5. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
	6. TIPOS DE FLUXOGRAMAS
	6.1. Fluxograma de Rotina
	6.2. Fluxograma Global ou de Colunas
	REFERÊNCIAS
	APÊNDICE A – Desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5
	APÊNDICE B – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5.
	APÊNDICE C – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5.
	APÊNDICE D – Outra forma de arrumação para o desdobramento do Fluxograma de Rotina das principais atividades da administração de recursos materiais exemplificado na Figura 5.
	Capa - Fundo

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