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Resenha Crítica - Tabela Periódica

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TABELA PERIÓDICA
Os elementos estão em ordem crescente de números atômicos, divididos em períodos e grupos. Cada período significa o número de camadas eletrônicas de cada elemento. A IUPAC dividiu os grupos os 1 até o 18. A tabela periódica também é subdividida nos blocos s, p, d e f. Os elementos dos blocos s e p são os representativos, enquanto dos blocos d e f são denominados de representativos ou metais de transição, sendo que o bloco d é de transição externa e o f de transição interna. Os elementos do 6º e 7º período da transição interna são chamados de séries. A 6º série é chamada de lantanídeos e da 7º série actinídeos.
Dependendo das características, são divididos na tabela periódica entre metais, ametais e semimetais. Os metais tem certas como características como serem sólidos nas condições ambientes (exceto o mercúrio, pois é um líquido), dúcteis, maleáveis, possuem brilho, bons condutores e grande capacidade em virarem cátions. Os ametais não possuem características físicas definidas, são mal condutores de corrente elétrica (exceto o Cgrafite) e têm grande capacidade em virarem ânios. Os semimetais possuem características tanto de metais quanto de ametais. Suas características físicas são semelhantes aos metais, enquanto quimicamente parecem com os ametais. 
Os metais alcalinos (Grupo 1) e alcalinos terrosos (Grupo 2) são formadores de bases e, assim, são bem reativos com a água. Além disso, são menos densos que a água e são frágeis. Na família do Carbono (Grupo 14) carbono é o único ametal, o silício e o germânio são metalóides, e os demais são metais. Os elementos deste grupo possuem a configuração eletrônica com 4 elétrons na última camada, o que lhes confere a possibilidade de estabelecerem quatro ligações ao mesmo tempo. Na família do Nitrogênio (Grupo 15) é formado por ametais, metais e semimetais. Os elementos possuem 5 elétrons nas suas camadas de valência. A família do Calcogênios (Grupo 16) é formada também por metais, ametais e semimetais. Possuem 6 elétrons nas suas camadas de valência. A família dos Halogênios (Grupo 17) é formada por ametais e possuem 7 elétrons na sua camada de valência. Os Gases Nobres (Grupo 18) são difíceis de serem encontrados na natureza e possuem pouca capacidade de interagirem com outros elementos químicos por terem suas camadas de valências completas. São gases monoatômicos. O Hélio é um caso a parte da Teoria do Octeto por ter sua camada de valência preenchida por 2 elétrons.
Propriedades Periódicas
O raio atômico é, a grosso modo, o “tamanho do átomo”. Se nós aproximarmos dois átomos do mesmo elemento químico ao máximo, considerando as repulsões entre os elétrons, núcleos e atração entre núcleo e eletrosfera, iremos notar a distância entre os núcleos, que é denominada distância internuclear (d), teremos:
d/2 = raio atômico
Quanto mais camadas um elemento químico possuir, maior será o seu raio atômico. Ademais, quanto menos prótons esse elemento tiver, menor será a atração do núcleo com a eletrosfera, logo o raio sendo maior.
O raio iônico se difere do raio atômico, podendo ser maior ou menor, isso dependendo se é um cátion ou ânion. Os cátions possuem raio menor em relação quando eram átomos, enquanto o raio dos ânions aumenta em relação quando eram átomos. Em espécies isoeletrônicas, quanto maior o número atômico, menor será o raio.
A eletropositividade (ou caráter metálico) é a medida da capacidade que um átomo possui em perder elétrons. Segue o padrão de crescimento do raio atômico. Os Gases Nobres são extremamente difíceis de perder elétrons, logo fica de fora dessa propriedade. A Lei de Columb explica essa propriedade. Assim, quanto maiores forem seus raios atômicos, menor será a força de atração do núcleo pela a eletrosfera e, dessa forma, maiores serão as chances da perda de elétrons.
A afinidade eletrônica é a energia liberada ao receber um elétron. Quanto maior for a energia liberada por um átomo, maior será sua eletroafinidade. Os Gases Nobres já estão estabilizados, logo não precisam receber elétrons. Dessa forma, o grupo 17 é o maior em termos de eletroafinidade. Quanto menor for o raio eletrônico, maior será a sua afinidade eletrônica.
O potencial de ionização é a energia mínima necessária para retirar um elétron de um átomo neutro. Os metais possuem menor necessidade de energia para a retirada de elétrons enquanto os ametais precisam mais, em especial os Gases Nobres. Quanto menor o raio, maior será o potencial de ionização. A retirada do primeiro elétron demanda menos energia comparada as demais.
A eletronegatividade é a capacidade de atrair para si os elétrons de uma ligação química. Os Gases Nobres não participam dessa propriedade por não realizarem ligações químicas. Os ametais possuem maior negatividade, sendo que o flúor é o elemento mais eletronegativo de todos.

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