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Mariane Paiva de Vasconcellos de Oliveira Lll ENTEROBÍASE Doença de “mãos-sujas” Conhecido como oxiúros Sintoma clássico de coceira e prurido na região peri-anal Muito comum a autoinfecção Morfologia OVO Pequeno Casca fina e incolor Achatado em um dos lados (parece um D) Já tem larva formada ADULTO Apresenta dimorfismo sexual Macho: menor, 3 a 5 mm, com curvatura na cauda Fêmea: maior, 1 cm , com cauda filiforme (reta) Vive de 30 a 50 dias (mas autoinfecção impede cura espontânea) Asa cefálica CICLO BIOLÓGICO Cec/final do delgado-início do grosso macho e fêmea se acasalando fêmea prenha migra pra região peri-anal postura de ovos prurido na região peri-anal (pela migração da fêmea) adesão dos ovos na região peri-anal maturam em 4 a 6 horas estágio infectante pessoa ingere e se infecta OBS: alguns autores falam que a fêmea explode pra liberar os ovos TRANSMISSÃO: Heteroinfecção: pessoa infectada infecta pessoas saudáveis, ingerem ovos ( comida/água contaminada/ inalação e deglutição do ovo (ovo é muito leve, pode ficar em roupa de cama e ser inalado)) Autoinfecção externa: pessoa doente se auto infecta coça a região perianal, contaminando os dedos, e depois os leva a boca Autoinfecção interna: ovos eclodem ainda na região perianal, liberando uma larva, que migra para o apêndice cecal (trajetória contrária da fêmea ao ir colocar ovos). Para que isso ocorra, o ovo tem que ficar mais tempo na região perianal (pessoas acamadas, crianças com fraldas não trocadas por muito tempo, etc alguma falha na higiene) SINTOMAS Não causa sintomas gastrointestinais comuns de parasitoses Lesões causadas pela coceira/ escoriações (pode infeccionar) Prurido na região perianal associado a migração da fêmea, principalmente à noite) Mariane Paiva de Vasconcellos de Oliveira Lll Vulvovaginite (larva migra pra região vaginal ou há contaminação por falha na higiene ele morre, mas pode trazer bactérias e causar infecção ). Infecção urinária DIAGNÓSTICO Clínico Exames laboratoriais: A- Técnica de fita gomada/ Grahan (Anal Swab): fita com cola pra frora enrolada em um tubo de ensaio é passada pelo ânus, depois é colada com a cola pra dentro em uma lâmina para ser observada no microscópio TRTAMENTO: Albendazol 400mg, dose única Mebendazol 100 mg12/12hrs por 3 dias Pamoato de Pirvínio 10mg/ml: 10mg/kg, máx 600 mg, dose única (melhor) É importante repetir o tratamento em 15 dias, independente do remédio (larvas que escapam) PROFILAXIA Banhos matinais (horário com maior contagem de ovos) Lavagem de mãos Manter unhas limpas e curtas Mudar frequentemente a roupa de cama (lavada em água acima de 55 graus ou passar roupa) Impedir a coçagem ( calça por cima da fralda e passar fita crepe kkkk tadica) Evitar superlotação de quarto Manter sanitários limpos Promover educação sanitária da população
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