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ESTUDOS DISCIPLINARES XIII - EM 09 DE 2021 - Slides de Aula - Unidade II

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Profa. Dra. Enny Silva
UNIDADE II
Estudos Disciplinares 
Atualização sobre Lipídeos –
e a Relação com Alterações 
Cardiovasculares e 
Metabólicas
 Alterações Cardiovasculares – ED anterior
 Alterações Metabólicas - neste ED
 Diabetes
 Síndrome metabólica 
 Arteriosclerose
 Esteatose
 Dislipidemia
Atualização sobre Lipídeos - Relação com Alterações Cardiovasculares e 
Metabólicas
 Síndrome metabólica 
 COMPONENTES
1. Resistência à Insulina--------leva à “diabetes tipo 2”
2. Obesidade Visceral ---------- leva à “esteatose”
3. Hipertensão Arterial----------leva à IAM, AVC
4. Dislipidemia---- leva à arteriosclerose
Atualização sobre Lipídeos - Relação com Alterações Cardiovasculares e 
Metabólicas
 Diabetes: deficiência de produção e/ou de ação da insulina. 
 Diabetes tipo 1: destruição autoimune das células produtoras de insulina. (geralmente 
diagnóstico na infância e a adolescência).
 Diabetes tipo 2: o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células 
musculares e adiposas (geralmente mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem 
hábitos saudáveis de alimentação).
Alterações Metabólicas - Diabetes
 Pâncreas: principalmente uma glândula exócrina, mas tem parte endócrina.
 Insulina:
 sintetizada nos humanos e em outros mamíferos dentro das células beta das ilhotas de 
Langerhans, no pâncreas. 
 Hormônio proteico: cadeia A consiste de 21, e a cadeia B, de 30 aminoácidos.
 Sintetizada como pré-pró-insulina pró-insulina insulina.
 Quando a glicemia chega em valores fisiológicos normais, cessa ou diminui a liberação de 
insulina a partir das células-beta.
Insulina – Hormônio Produzido pelo Pâncreas 
 ATIVA uma série de rotas metabólicas INIBE uma série de rotas metabólicas 
 glicólise lipólise
 lipogênese glicogenólise
 glicogênese gliconeogênese hepática
A Insulina:
 Os alimentos são constituídos pelos macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídios 
(gorduras). 
 Carboidratos (pães, biscoitos, arroz, batatas, massas, aipim, polenta, farináceos em geral, 
frutas, sucos, balas, doces, refrigerantes, mel etc.) 
 Carboidratos ingeridos – 90 - 100% deles são convertidos em glicose em pouco tempo (15 
minutos a 2 horas). 
 A insulina tem a função de levar a glicose do sangue para a célula, para dar energia a elas.
O efeito da insulina sobre o transporte de glicose é o de ativar o 
mecanismo de difusão facilitada e aumentar sua utilização para 
energia ou o de fazer com que a glicose fique armazenada sob a 
forma de glicogênio ou sob a forma de gordura.
Carboidratos e Insulina
 As proteínas (presentes principalmente nas carnes, ovos, leite e derivados) são convertidas 
em intermediários da glicose dentro de 3 a 4 horas após a refeição. 
1. A insulina aumenta a intensidade do transporte da maioria dos aminoácidos por meio da 
membrana celular, o que aumenta as quantidades disponíveis de aminoácidos para a 
síntese celular de proteínas.
2. A insulina aumenta a formação de RNAm nas células;
3. A insulina aumenta a formação de proteínas pelos ribossomos;
4. A insulina também inibe a degradação das proteínas.
Proteínas e Insulina
 As gorduras (cerca de 10%: alimentos gordurosos, frituras, carnes com gordura, creme de 
leite, nata, banha, maionese, manteiga, salgadinhos industrializados etc.) pode se 
transformar em intermediários da glicose até 5 horas após o consumo.
 Gordura (células adiposas) pode ser liberada e ir até o fígado dar energia com a ajuda da 
enzima lipase hormônio-sensível – LHS.
 A insulina estimula a lipogênese no fígado (síntese de ácido graxo) no fígado em períodos 
de excesso de carboidratos.
 Mas a INSULINA inibe a LHS (que cliva os TG e manda para o fígado via HDL-col).
 Na falta de insulina, não tem glicose dentro das células, então, 
são usados ácidos graxos como fonte de energia gerando 
muitos corpos cetônicos (promove acidose diabética ou 
cetoacidose).
Lipídeos e Insulina
Analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Diante da falta de glicose para transformar em energia, o organismo do diabético supre 
essa carência consumindo células de gordura, por isso quem tem diabetes descontrolado 
emagrece rapidamente.
II. Com a reposição diária de insulina, a glicose presente na corrente sanguínea passa a ser 
transportada para as células musculares e as adiposas. Este processo causa acúmulo de 
gordura, motivo pelo qual ocorre ganho de peso.
a) I e II incorretas.
b) I correta e II incorreta.
c) I incorreta e II correta.
d) I e II corretas.
e) I e II parcialmente corretas.
Interatividade
Analise as frases abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Diante da falta de glicose para transformar em energia, o organismo do diabético supre 
essa carência consumindo células de gordura, por isso quem tem diabetes descontrolado 
emagrece rapidamente.
II. Com a reposição diária de insulina, a glicose presente na corrente sanguínea passa a ser 
transportada para as células musculares e as adiposas. Este processo causa acúmulo de 
gordura, motivo pelo qual ocorre ganho de peso.
a) I e II incorretas. 
b) I correta e II incorreta.
c) I incorreta e II correta.
d) I e II corretas.
e) I e II parcialmente corretas.
Resposta
 Glicose → Ingestão de glicose ↑ secreção de insulina.
 Aminoácidos → Ingestão de proteínas ↑ secreção de insulina.
 Hormônios Gastrintestinais → secretina e outros ↑ secreção de insulina.
Por que a insulina aparece no sangue?
 Abastece constantemente o nosso corpo: o pâncreas secreta uma pequena quantidade de 
insulina na corrente sanguínea a cada dois minutos (garante fonte de energia contínua e 
impede que o fígado lance muita glicose no sangue ao mesmo tempo).
 Nos períodos de jejum, realização de exercícios, entre outros, a insulina basal deve manter o 
nível de açúcar no sangue estável.
 Normalmente existe uma necessidade maior durante a noite e o início da manhã, e menor no 
meio do dia (ocorre produção de hormônios que elevam o nível de glicose no sangue durante 
a noite e melhora a sensibilidade à insulina durante o dia).
 Demanda de insulina basal é muito individual!
Insulina Basal – O que é?
 Podem ser considerados estados de hiperinsulinemia ou resistência à insulina. 
 Muito comum que esta condição esteja ligada a diabetes tipo 2.
 A resistência à insulina - quando o corpo não responde adequadamente à insulina 
presente 
a resposta incorreta sinaliza ao pâncreas para produzir mais insulina. 
o seu corpo continua resistindo, respondendo incorretamente e o 
pâncreas precisará continuamente produzir mais e mais insulina para 
compensar.
O Que Acontece se Tiver Insulina Basal Alta?
Jejum
Fonte: http://www2.dracena.unesp.br/gra
duacao/arquivos/bioquimica_animal/integ
r_regul_hormonal_metabolismo.pdf
Estado absortivo
Fonte: http://www2.dracena.unesp.br/graduacao
/arquivos/bioquimica_animal/integr_regul_hormo
nal_metabolismo.pdf
 Indivíduo normal - insulina de base mantém constante durante a noite. 
 No diabético tipo 2 - glicemia de jejum com valores elevados em virtude da resistência à 
insulina.
 Glicemia pós-prandial (medida duas horas depois da refeição) - também pode estar alta, 
porque sua produção não respondeu ao estímulo alimentar. 
Exame específico: a curva glicêmica (revela as reais 
condições de funcionamento do pâncreas e curva 
insulinêmica.
Glicemia
Analise a figura de uma curva glicêmica em que uma pessoa
toma uma sobrecarga de glicose no laboratório e o sangue é
retirado a cada 30 minutos. No eixo Y está representada a
quantidade de glicose no sangue e no eixo X o tempo.
Analisando-se estas curvas não podemos dizer que:
a) Na curva normal a glicemia de jejum é de cerca de 70-80 mg/dl.
b) Em 90 minutos a insulina tem sua ação em pessoas normais.
c) A curva intermediária pode ser de uma pessoa com resistência à insulina.
d) Em 60 minutoso diabético tem seu máximo 
de insulina no sangue.
e) A insulina em normais tem sua função 
“tão correta” que chega até a hipoglicemia.
Interatividade
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/8203749/
Analise a figura de uma curva glicêmica em que uma pessoa
toma uma sobrecarga de glicose no laboratório e o sangue é
retirado a cada 30 minutos. No eixo Y está representada a
quantidade de glicose no sangue e no eixo X o tempo.
Analisando-se estas curvas não podemos dizer que:
a) Na curva normal a glicemia de jejum é de cerca de 70-80 mg/dl.
b) Em 90 minutos a insulina tem sua ação em pessoas normais.
c) A curva intermediária pode ser de uma pessoa com resistência à insulina.
d) Em 60 minutos o diabético tem seu máximo 
de insulina no sangue.
e) A insulina em normais tem sua função 
“tão correta” que chega até a hipoglicemia.
Resposta
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/8203749/
 A energia armazenada na forma de gordura (TECIDO ADIPOSO MARROM E BRANCO) ou 
de estoques de açúcares (GLICOGÊNIO) durante o dia garante que o organismo continue 
funcionando à noite (período de descanso) - os níveis de melatonina estão altos e o corpo 
passa horas em jejum. 
 Gordura amarelada – é que existe Tecido adiposo marrom – esse tipo de gordura gasta 
energia (abdominal, tem muitos vasos sanguíneos, provoca resistência à insulina).
 Tecido adiposo branco - (sob a pele) - este tipo de gordura é armazenado para produzir calor 
e manter o corpo aquecido num período em que há pouca contração muscular (fonte de 
calor).
O consumo de energia pela gordura marrom é tão elevado à 
noite que, no balanço geral, compensa o que havia sido 
estocado de dia.
Como resultado, o peso praticamente não muda!
Melatonina e Insulina
 A melatonina ativa os “clock genes” ou 
genes do relógio que transmitem a 
informação do relógio central para 
todas as células do organismo.
 Nas células, esses genes disparam 
uma cadeia de eventos moleculares 
que duram cerca de 24 horas e 
sinalizam para diferentes reações.
Produção de Melatonina e Cortisol Durante 24 Horas
Fonte: https://seucorposeutempo.wordpress.com/2016/11/18/melatonina-o-hormonio-do-escuro/
- A melatonina começa a ser produzida pelo organismo por volta das 20h, e uma das primeiras 
sensações que provoca é a de sono. 
- O metabolismo se modifica para entrar em jejum
- sistema cardiovascular - irá reduzir a pressão arterial; 
- temperatura corpórea - para o corpo entrar no sono.
- a redução da melatonina desregula a produção e a ação do hormônio insulina e reduz a 
produção de leptina pelo tecido adiposo (atuam sobre o hipotálamo inibindo a fome).
Sem melatonina (ou com níveis muito baixos) se gasta menos 
energia e o corpo produz mais grelina (hormônio que 
induz à fome).
Melatonina e Insulina
 Contraindicações - pode causar inchaço da pele, boca ou língua, perda de consciência, 
depressão, irritabilidade, nervosismo, ansiedade, aumento da pressão arterial e função 
anormal do fígado, entre outros problemas.
 Se tomada em excesso e fora do horário de produção natural pelo organismo, pode 
desencadear diabetes mellitus tipo 2 (o paciente deve ingerir no começo da noite, mas não 
pode permanecer no organismo durante o dia senão pode trazer resistência insulínica pela 
manhã para o indivíduo).
Melatonina Sem Receita Médica?!?!
 Não são a mesma coisa, mas estão relacionados. 
 A resistência insulínica pode levar ao pré-diabetes e ao diabetes.
 É uma condição na qual o corpo produz insulina, mas não a utiliza apropriadamente.
 A resistência à insulina ou resistência insulínica é um problema que antecede a maioria dos 
casos de diabetes. 
 Algumas pessoas com resistência à insulina relatam dificuldade para emagrecer.
 O açúcar consumido deixa de ser processado corretamente, contribuindo assim para o 
armazenamento de gorduras no organismo.
Pré-diabetes ou Resistência à Insulina?
 Geralmente pré-diabetes e resistência à insulina não apresentam sintomas. 
 A pessoa pode ter uma ou ambas as condições por muitos anos sem notar nada. 
 Pessoas com uma forma severa de resistência à insulina podem apresentar manchas 
escuras na pele, geralmente na parte posterior do pescoço. 
 Algumas vezes, a pessoa tem um anel escuro ao redor do pescoço. 
 Outros possíveis locais de manchas escuras incluem os ombros, joelhos, nós dos dedos e 
axilas (essa condição é chamada acanthosis nigrican).
Pré-diabetes ou Resistência à Insulina?
 Pacientes devem providenciar mudanças no cardápio e exercícios físicos! URGENTE!!
 Trocar os alimentos ricos em carboidratos simples, como pães e massas feitos com farinha 
de trigo branca, doces e gorduras é o principal ponto. Substitua-os por carboidratos 
complexos (feitos com farinha integral), frutas (no máximo 3 vezes ao dia) e outros alimentos 
mais saudáveis.
 Atividades físicas: aeróbico ou de força (musculação). O importante é estar sempre em 
movimento, com o corpo queimando todas as calorias necessárias para que a circunferência 
abdominal e, consequentemente, a gordura, sejam eliminadas.
Pré-diabetes ou Resistência à Insulina?
 Limitar a ingestão de ácido graxo saturado, ácido graxo trans e colesterol, com a finalidade 
de reduzir o risco cardiovascular.
 Para diminuir o colesterol na sua alimentação:
 Evitar o leite integral e seus derivados (queijos amarelos e gordos, manteiga, nata, creme de 
leite, requeijão), leite condensado, salgadinhos, frituras em geral, vísceras (fígado, rins, 
coração, miúdos, miolo), cremes e molhos, embutidos (salsicha, salsichão, linguiça, salame, 
presunto, mortadela) carne de porco (bacon, banha), carne vermelha gorda, alimentos ricos 
em gordura hidrogenada (maionese, sorvetes, tortas, chocolates, pudins, croissant, bolachas 
recheadas, biscoito wafer), gema de ovo, pele de aves, óleo de palma e de coco.
A ingestão em excesso de ácidos graxos saturados e trans eleva 
as concentrações do LDL-c e reduz as do HDL-c aumentando o 
risco de desenvolvimento de doenças coronarianas.
Diminuir Lipídeos “Ruins” na Dieta
 Alimentos cozidos, assados ou grelhados, alimentos ricos em fibras (legumes, verduras, 
frutas, farelo de aveia, feijão, ervilha, lentilha, aveia, pão e arroz integrais), leite desnatado e 
derivado (queijo minas branco, ricota, iogurtes light etc.) carne de peixes e aves sem a pele, 
carne vermelha magra (sem gordura), clara de ovo, óleos vegetais (milho, algodão, arroz, 
girassol, soja, canola, oliva), nozes, amêndoas e castanhas.
 Não esqueça!!!! O consumo de ácido graxo Ω-3 de fontes como peixes ou por meio de 
suplementos mostra redução nos riscos cardiovasculares e pode reduzir a resistência à 
insulina.
Prefira Consumir:
A lipodistrofia é uma síndrome em que ocorre absorção e acúmulo de gorduras fora do normal, 
principalmente no abdômen, tórax e nuca, com consequente redução de gordura nas pernas, 
braços, nádegas e rosto. A lipodistrofia tende a piorar o estado do diabético, pois aumenta a 
resistência à insulina e aumenta ainda mais os níveis de glicose no sangue. Não está 
relacionado com exames laboratoriais para saber se o quadro esta “piorando” ou “melhorando”:
a) Determinação de glicemia.
b) Verificação de HDL-c no sangue.
c) Análise de LDL-c no sangue.
d) Verificação de lipídeos na urina (colesterol ou 
triglicerídeos, por exemplo).
e) Mais de uma alternativa correta.
Interatividade
A lipodistrofia é uma síndrome em que ocorre absorção e acúmulo de gorduras fora do normal, 
principalmente no abdômen, tórax e nuca, com consequente redução de gordura nas pernas, 
braços, nádegas e rosto. A lipodistrofia tende a piorar o estado do diabético, pois aumenta a 
resistência à insulina e aumenta ainda mais os níveis de glicose no sangue. Não está 
relacionado com exames laboratoriais para saber se o quadro esta “piorando” ou “melhorando”:
a) Determinação de glicemia.
b) Verificação de HDL-c no sangue.
c) Análise de LDL-c no sangue.
d) Verificaçãode lipídeos na urina (colesterol ou 
triglicerídeos, por exemplo).
e) Mais de uma alternativa correta.
Resposta
 Desequilíbrio da microbiota (flora) intestinal.
 Consumo de dieta hiperlipídica indicou aumento na proliferação de bactérias patogênicas 
concomitante ao aumento de citocinas inflamatórias e alterações na permeabilidade 
intestinal, associadas à resistência à insulina. 
 Consumo de gordura saturada (manteiga) aumenta a composição de bactérias patogênicas e 
o consumo de gordura monoinsaturada (azeite de oliva) não gera impactos negativos na 
microbiota intestinal. 
 O ganho de peso está associado também com a mudança de bactérias 
específicas na microbiota.
Disbiose e Dieta
 Alimentação desbalanceada, rica em gorduras, açúcar e alimentos industrializados não é a 
única causa da disbiose.
 Pode acontecer depois do uso de antibióticos, uso prolongado dos prazois (omeprazol, 
pantoprazol, esomeprazol etc.) e pelo excesso de estresse. 
 O estresse aumenta a produção do hormônio cortisol e esse excesso favorece o crescimento 
das bactérias patogênicas.
Alteram o metabolismo de lipídios e da glicose, afetam a permeabilidade intestinal, vias de 
resistência insulínica são ativadas, iniciando processos que culminarão em obesidade, diabetes 
e aterosclerose. 
Disbiose
 A comunicação entre o cérebro e o intestino é feita nas duas direções: o comportamento 
altera a microbiota intestinal, e esta altera o comportamento.
 Pessoas com depressão possuem microbiota diferente daquelas que 
não possuem depressão. 
 O intestino possui aproximadamente 500 milhões de neurônios, que compõem o chamado 
sistema nervoso entérico (SNE). 
 Embora este número seja muito inferior ao de neurônios do cérebro, pessoas chamam de 
“segundo cérebro”. 
 Esses neurônios são capazes de coordenar tarefas de maneira independente do sistema 
nervoso central, como, por exemplo, a função motora do trato gastrointestinal.
Neurônios e Microbiota
 O consumo frequente de álcool muda a composição da microbiota intestinal. 
 Disbiose vai provocar excesso de gases, azia, inchaço e dores abdominais e um descontrole 
intestinal, com situações de prisão de ventre ou de diarreia.
 O álcool aumenta a permeabilidade da mucosa intestinal a toxinas e outras substâncias 
produzidas pelas bactérias, permitindo que elas afetem o organismo de maneira mais direta.
 Essas alterações podem estar relacionadas à ansiedade, depressão e abstinência em 
pessoas que sofrem de dependência de álcool.
Disbiose e Álcool
 Consumo abusivo de bebidas alcoólicas - esteatose hepática (acúmulo de gordura no 
fígado).
 Fígado - principal responsável pelo metabolismo do etanol, além da síntese, oxidação e 
exportação de lipídios.
 O uso de bebidas alcoólicas - reduz a quebra e transporte de lipídeos (à circulação 
sanguínea) causando seu acúmulo no fígado.
 Ocorre redução da produção de AMP cíclico (molécula que estimula a quebra de glicose e a 
oxidação de ácidos graxos para produção de energia). 
Uma vez reduzida, há uma sinalização para o 
aumento da síntese de ácidos graxos e 
diminuição de sua oxidação, aumentando ainda 
mais seu acúmulo. 
Álcool e Lipídeos
 Presença excessiva de gordura nas fezes.
 Pode ser considerada como um problema de digestão ou de absorção de gorduras.
 Apresentam coloração acinzentada ou clara, odor fétido e flutuam na água.
 Mais de 90% da gordura alimentar diária é absorvida para a circulação geral, mas qualquer 
defeito no processo pode reduzir esta captação e causar diarreia gordurosa.
Pode ocorrer por:
 Falha no processo digestivo (pancreatite).
 Falta de sais biliares (problemas hepáticos).
 Problemas na mucosa (doença celíaca).
Tratamento: redução da ingestão de gordura e tratamento 
da doença de base.
Não Absorção de Lipídeos - Esteatorreia
Uma pessoa que não faz muito exercício físico e que tem uma dieta rica em lipídeos deverá ter 
aumento de peso gerado pelo acúmulo de gordura no corpo. Como não faz atividade física não 
serão consumidos para gerar energia para as células, além de ocorrer o aumento de colesterol. 
Mas se esta pessoa teve, por exemplo, “pedras na vesícula biliar” e teve que retirar a vesícula 
pode ter outros problemas além de obesidade. Um deles pode ser:
a) Estomatite.
b) Diabetes mellitus tipo 2.
c) Glicemia alta.
d) Diarreia.
e) Nenhuma alternativa correta.
Interatividade
Uma pessoa que não faz muito exercício físico e que tem uma dieta rica em lipídeos deverá ter 
aumento de peso gerado pelo acúmulo de gordura no corpo. Como não faz atividade física não 
serão consumidos para gerar energia para as células, além de ocorrer o aumento de colesterol. 
Mas se esta pessoa teve, por exemplo, “pedras na vesícula biliar” e teve que retirar a vesícula 
pode ter outros problemas além de obesidade. Um deles pode ser:
a) Estomatite.
b) Diabetes mellitus tipo 2.
c) Glicemia alta.
d) Diarreia.
e) Nenhuma alternativa correta.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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