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Aula Cirurgia - Ambiente Cirúrgico

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Cirurgia – Prof: Fábio Jorge – 18/08/21 Cindy Chagas 103 C
AMBIENTE CIRÚRGICO – SALA CIRÚRGICA
• AMBIENTE CIRÚRGICO: É a unidade hospitalar onde se realizam a
intervenções cirúrgicas
• SALA CIRÚRGICA: É um dos componentes do ambiente cirúrgico e
onde efetivamente se consuma o ato operatório
Uma área onde estão concentrados recursos que possam ser utilizados
com segurança pela equipe cirúrgica bem como pelo pessoal responsável
pelos serviços auxiliares.
• CENTRO DE ESTERILIZAÇÃO: Unidade Autônoma. 
Está no centro cirúrgico mas não faz parte 
Vários fatores devem ser levados em conta em relação ao
dimensionamento do centro cirúrgico:
• Número de leitos cirúrgicos do hospital
• Especialidades médicas que funcionam
• Número de cirurgias por dia
• Horário de funcionamento e utilização do CC
• Número de equipes cirúrgicas que atuam no hospital
• Duração média das cirurgias
• Quantidade de material e instrumental disponível
• Desempenho do pessoal auxiliar
• Hospital Escola
• Índice Escola
• Índice da ocupação hospitalar
• ETC.
- Em geral: 1 sala a cada 50 leitos de um hospital geral (Martin, 1974)
- 35 mts
- Preferencialmente nos andares elevados longe da poluição aérea e
sonora, e fora da interferência do tráfego hospitalar
Componentes do Ambiente Cirúrgico:
Geralmente poderemos individualizar três áreas distintas
• Zona de Proteção: vestiários
• Zona limpa: todos os demais setores do CC
• Zona Asséptica ou Estéril: salas de operação e subesterilização
áreas de transferência – “janelinha na imagem”
Vestiários: uniforme, gorro, máscara, propé* (hoje em dia a maioria dos
hospitais aboliram o propé)
Sala de recepção dos pacientes: reavaliação cirúrgica, medicação pré-
anestésica
Corredores* periféricos X centrais, mínimo de 2,5 m 
Lavabos: devem ser próximos a salas cirúrgicas:
Sala de Operação: 
Sala de Equipamentos: bisturi elétrico, rack de video, arco C – intensificador
de imagem
Depósito de material:
Sala de recuperação pós-anestésica (RPA): independente da sala de
recepção
Ambiente Cirúrgico e Bioengenharia
Iluminação, ventilação, temperatura e umidade, sistemas de
monitorização, sistemas de comunicação ?
Iluminação:
• Oferecer condições para que a operação se processe com precisão,
rapidez e segurança
• Incidir perpendicularmente
• Intensidade luminosa
• Não ser luz fria – atrapalha o cirurgião a ver cianose em estágios
iniciais. O ideal é que seja meio fria/meio amarela.
Ventilação:
• Prover ambiente de aeração com condições adequadas
• Remover as partículas potencialmente contaminadas liberadas no
inferior das salas de operações
• Impedir a entrada no ambiente cirúrgico de partículas
potencialmente contaminadas oriundas de áreas adjacentes ao CC
• Fluxo laminar linear de ar: teto - piso, parede - parede
Temperatura e Umidade:
• 24ºC e 26ºC pacientes normotérmicos
• Umidade ideal entre 45 e 55%
Composição Física do Ambiente Cirúrgico / Acabamento:
• Eletricidade: gerador próprio, impedir oscilações de voltagem
• Piso: material resistente, não poroso (para evitar impurezas), fácil
limpeza, livre de frestas, bom condutor de eletricidade estática para
evitar faíscas
• Paredes: superfície lisa uniforme com cantos arredondados. Pontos de
luz, energia elétrica, oxigênio, e ar comprimido devem distar 1,5 m do
chão para evitar que faíscas acidentais inflamem gases anestésicos
depositados juntos ao chão. Rodapés arredondados completam o
ambiente.
• Forro: material não poroso, dotado de pequena condutibilidade
• Janelas: vidros duplos com discreto bloqueio de luz natural em caso
de cirurgia videolaparoscópica
• Portas: de correr e dotadas de visores de vidro
• Cor: combate a fadiga visual e que diminua os reflexos luminosos,
clima de tranquilidade e descontração!
Sistemas de Segurança
• Infecção: encontrar meios que contribuam para diminuição da
incidência da infecção de ferida operatória é a meta da comissão
de segurança do ambiente cirúrgico
• Eletricidade: os riscos mais evidentes para os pacientes e pessoal
profissional do centro cirúrgico são: eletricidade estática, fogo,
queimaduras, explosões e eletrocussão
• Incêndio: vários materiais potenciais para combustão, todo centro
operatório deverá dispor de um esquema e instalações de combate
a incêndio
• Explosões: oxigênio, umidade relativa do ar, ar comprimido e outros
gases anestésicos. O sistema de ventilação é fundamental na
prevenção
• Falta de energia: gerador próprio com sistema de partida automático
Manutenção Geral
O serviço de manutenção não deve ser destinado a reparar defeitos após
a verificação do mesmo, mas fundamentalmente desenvolver testes
periódicos e rotineiros de todas as instalações e equipamentos do centro
cirúrgico !!!

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