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Teoria de Currículos: 
Visão Pós-Críticas
Não podemos falar sobre as teorias pós-críticas, que propõem uma análise do currículo multiculturalista, sem destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo;
·	As relações de Gênero e a Pedagogia feminista
·	As relações étnico e raciais
·	O multiculturalismo, tem origem nos países do norte e te caráter ambíguo. Mesmo sendo considerado estudo antropologia, mostra que nehuma cultura pode se julgada superior a outra. 
Em relação ao currículo, o multiculturalismo aparece como movimento contra o curriculo universitário tradicional que previlegiava a cultura branca, masculina, européia e heterossexual, ou seja, a cultura do grupo social dominante.
·	Em relação ao currículo, o multiculturalismo aparece como movimento contra o currículo universitário tradicional que privilegiava a cultura branca, masculina, européia e heterossexual, ou seja, a cultura do grupo social dominante.
A partir desta análise, no currículo também surgiram duas perspectivas: multiculturalista liberal ou humanista e - multicuturalista crítica
Como essas perspectivas se processam ?
·	Multiculturalista liberal ou humanista
O multiculturalismo é visto como um importante instrumento de luta política.
De um lado, por expressar as reivindicações de grupos dominados, para terem no interior dos países que promoveram a exploração de suas terras, sua cultura reconhecida e representada nacionalmente.
Por outro lado, é visto como luta política, ao entender que nenhuma cultura é superior a outra, todas são equivalentes em seus contextos e igualados por sua condição humana. Daí o apelo á tolerância, respeito e diferença, a todas as culturas.
·	Multiculturalista crítica
As diferenças culturais em uma visão materialista/marxista, não são apenas uma questão de expressão linguística,preconceitos, mas de educação e saúde. Ex: discriminação racial.
Mas, quais as implicações curriculares do multiculturalismo ?
·	Os grupos culturais subordinados passam a questionar o currículo tradicional que expressava a cultura branca, europeia, heterossexual, ou seja, a cultura do grupo dominante.
·	Os grupos dominados passam a propor um currículo mais representativo das diversas culturas subordinadas.
·	Acrítica mais profunda a esse currículo faz-se ao afirmar que não bastam respeitar ou tolerar as diferenças, trata-se de entendê-las como algo produzido nas relações de desigualdades.
·	Mas como são vistas as novas propostas de currículo ?
·	A crítica mais conservadora
Apresenta o multiculturalismo como um "ataque aos valores da nacionalidade, da família, da herança nacional comum".
·	Essa visão entende que o currículo quer substituir obras de excelência intelectual por obras "intelectualmente inferiores produzidas por representantes das minorias: negros, mulheres, homossexuais" (p.89).
·	Consideram em risco os valores da civilização ocidental ao estabelecer o estilo de vida das minorias como matérial currícular (ex: estilo de vida homossexual), por fragmentar uma cultura nacional, única e comum, com implicações políticas regressivas.
·	O problema dessa crítica é que ela deixa de perceber que essa cultura nacional comum, confunde-se com a cultura dominante, composta de regras de inclusão e exclusão.
·	De acordo com Silva, "O multiculturalismo mostra que o grandiente (medida) da desigualdade em matéria de educação e currículo é função de outras dinâmicas, como as de gênero, raça e sexualidade, por exemplo, que não podem ser reduzidas á dinâmica de classe".
Os estudos multiculturais enfatizam a necessidade de o currículo "dar voz" ás culturas excluidas, "negaadas ou silenciadas". 
Relações de Genero e Pedagogia feminista
As relações de genero constituem uma das questões muito presentes nas teorias pós-cíticas, que questionam, como já foi dito, não apenas das desigualdades de classes sociais.
Nesse caso, o feminismo aparece para questionar o predomínio de uma cultura extremamente patriarcal, na qual existe uma grande desigualdade entre homens e mulheres.
Inicialmente, a principal questão dizia respeito ao acesso, ou seja, o acesso á educação era desigual para homemens e mulheres e, dentro do currículo, havía distinções de disciplinas masculinas e femininas.
Assim, certas carreiras eram exclusivamente masculinas sem que as mulheres tivessem oportunidade.
Numa segunda fase desta análise, foi questionado que o simples acesso ás instituições e conhecimentos tidos como masculinos, não bastava para o valor feminino ser percebido.
Segundo Silva, O simples acesso pode tornar as mulheres iguais aos homemens, mas num mundo ainda definido pelos homens.
Dessa forma, a intenção era que os currículos percebessem as experiência, os interesses, os pensamentos e os conhecimentos femininos, dando-lhes igual importância.
O currículo oficial valorizava a separação entre sujeitos, o dominio e o controle,a racionalidade e a lógica, a ciência e a técnica, o individualismo e a competição, tudo o que reflete experiencias e interesses masculinos.
O currículo como narrativa étnica e racial 
As questões raciais pós-críticas também começaram a fazer parte das teorias pós-críticas do currículo, tendo sido percebida a problemática da identidade étnico e racial.
O currículo não pode se tornar multicultural apenas incluindo informações sobre outras culturas, precisa considerar as diferenças étnicas e raciais como uma questão historica e política.
É essencial, por meio do currículo, desconstruir o texto racial, questionar por que e como valores de certos grupos étnicos e raciais foram desconsiderados ou menosprezados no desenvolvimento cultural e histórico da humanidade e , pela organização do currículo, proporcionar os mesmos significados e valores a todos os grupos, sem supervalorização de um ou de outro.
O currículo, então, é um meio pelo qual a escola se organiza, propõe os seus caminhos e a orientação para a prática.
Não podemos pensar numa escola sem pensar em seu curriculo e em seus objetivos.
Todavia, não podemos propor isto apenas de forma burocrática e mecânica, como propunha a teoria tradicional, mas percebendo todo o contexto em que isto ocorre e as consequências na prática pedagógica e na formação do educando. 
 Teorias pós críticas enfatizam 
·	Identidade, alteridade, diferença
·	Subjetividade
·	Sgnificação e discurso
·	Saber-poder
·	Representação
·	cultura
·	Gênero,raça, etnia, sexualidade
·	Multiculturalismo
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos e identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

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