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Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina 1º período 1 APG 16: RENATA CURIOSA 1. DESCREVER O TECIDO HEMATOPOIÉTICO O tecido hematopoiético é formado por fibras e tipos celulares que dão suporte às células formadoras do tecido sanguíneo (células pluripotentes). Assim, hemácias, plaquetas e glóbulos brancos (neutrófilos, basófilos, monócitos e eosinófilos), além de linfócitos, são produzidos neste tecido conjuntivo, a partir de tipos celulares precursores. Está localizado na medula óssea (tecido mieloide), em costelas, vértebras, ossos do crânio e extremidades do fêmur e úmero, caracterizando a medula óssea vermelha. É encontrado também em órgãos linfáticos, como baço, timo, linfonodos, nódulos linfáticos e tonsilas palatinas: tecido linfático ou linfoide. Esse último é também responsável pela remoção de detritos e células sanguíneas debilitadas. Este tecido é bastante considerado no tratamento das leucemias aguda e mieloide crônica, já que o uso de suas células, com grande capacidade de diferenciação, é uma alternativa ao transplante de medula óssea. A hematopoiese (ou hemopoese) é processo pelo qual são formadas as células do sangue. Ela abrange todos os fenômenos relacionados com a origem, a multiplicação e a maturação de células primordiais ou precursoras das células sanguíneas. A porção celular do sangue é composta de eritrócitos/hemácias/glóbulos vermelhos, leucócitos/glóbulos brancos e plaquetas. Essas três linhagens celulares, apesar de serem distintas umas das outras, são oriundas de uma célula-mãe única, denominada célula pluripotente, toipotente, stem–cell ou célula-tronco. HEMATOPOIESE NO PERÍODO INTRA-UTERINO Existem três períodos hematopoéticos intra-uterinos: período embrionário, quando a hematopoese ocorre no saco vitelino (até a 6ª semana); período hepatoesplênico ou fetal, quando a hematopoese ocorre no fígado e no baço (a partir da 6ª semana e o 7º MÊS). Nesse período, além de haver eritropoiese (processo de produção e maturação das hemácias), surgem outras linhagens hemopoiéticas, como granulócitos e megacariócitos. Após o período hepatoesplênico, a hematopoiese passa a ser feita na porção esponjosa dos ossos, também denominado período medular. O período medular fetal, na medula óssea vermelha (se mantém como o principal órgão hematopoético por toda a vida). HEMATOPOIESE NO PERÍODO EXTRA-UTERINO Nos dois primeiros anos (fase criança), toda a medula óssea é hematopoiética (todos os ossos). Porém, durante o resto da infância, há substituição progressiva da medula dos ossos longos por gordura (medula óssea amarela), de modo que a medula hemopoética no adulto (fase adulta) é confinada ao esqueleto central/axial (costelas, esterno, ossos da região axial) e às extremidades proximais (dos ossos longos) do fêmur e do úmero (convergência troncular da hematopoiese). Mesmo nessas regiões, aproximadamente 50% da medula é composta de gordura. Após os 50 anos há a produção de medula cinza pela substituição do tecido adiposo medular pela proliferação de fibroblastos nos ossos longos (fase senil). FORMAÇÃO DE CÉLULAS DO SANGUE A célula pluripotente, responsável pela formação de todas as células sanguíneas, expande-se ou se divide, guardando sempre a característica de pluripotencialidade. Porém, algumas de Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina 1º período 2 suas células-filhas evoluem num sentido mais avançado e apesar de ainda serem indiferenciadas já são orientadas para uma única ou apenas para algumas linhagens celulares. Essas são denominadas células comprometidas (ou precursores comprometidos). Sendo células tronco linfoide e mielóide. Quando as células comprometidas atingem um grau de diferenciação ainda maior elas se tornam unipotentes (precursoras) e são capazes de dar origem a apenas uma determinada série sanguínea. As séries sanguíneas são constituídas pelos eritrócitos (ou hemácias), células granulocíticas, monócitos e macrófagos, linfócitos e plasmócitos e, por fim, pelas plaquetas (ou trombócitos). 2. COMPREENDER A ORIGEM, A ESTRUTURA, CARACTERIZAÇÃO E FUNÇÃO DAS CÉLULAS DO SANGUE Sangue e seus componentes: O sangue é formado por dois componentes essenciais: um sólido (células = glóbulos vermelhos/eritrócitos/hemácias, plaquetas e glóbulos brancos) e um líquido (plasma sanguíneo). HEMÁCIAS Características morfológicas: Células mais abundantes do sangue. As hemácias são células anucleadas, em formato de disco bicôncavo que contém grande quantidade de hemoglobina (proteína transportadora de O2 e CO2). A forma bicôncava dos eritrócitos normais proporciona grande superfície em relação ao volume, o que facilita as trocas de gases. Os eritrócitos são flexíveis, passando facilmente pelas bifurcações dos capilares mais finos, onde sofrem deformações temporárias. A deformação, em termos relativos, não distende muito a membrana e por isso não causa ruptura nas células. Esta forma bicôncava é mantida por proteínas estruturais do citoesqueleto e ligadas à membrana da hemácia. Anormalidades ou deficiências dessas proteínas levam à formação de eritrócitos deformados. Em condições saudáveis, o número médio de hemácias por milímetro cúbico é de 5.200.000 no homem e 4.700.000 nas mulheres. A concentração de hemoglobina é cerca de 34g/dl de células. São eliminadas no fígado e no baço (“cemitério das hemácias”): vida média de 120 dias. Função: A principal função das hemácias consiste no transporte de hemoglobina (que constitui 95% das proteínas das hemácias), assim irão transportar oxigênio dos pulmões aos tecidos, mantendo a perfusão tissular adequada, e transportar CO2 dos tecidos aos pulmões. Coloração vermelha do sangue. ERITROPOIESE: compreende o processo de produção e maturação das hemácias. Áreas do organismo que produzem eritrócitos: nas primeiras semanas de vida Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina 1º período 3 embrionária, os eritrócitos primitivos nucleados são produzidos no saco vitelino. No segundo trimestre de gestação, o fígado passa a constituir o principal órgão de produção de eritrócitos, embora também seja produzida uma quantidade no baço e nos linfonodos. Por fim, durante a última parte da gestação e após o nascimento, os eritrócitos são produzidos exclusivamente na medula óssea. A medula óssea de praticamente todos os ossos produz hemácias até que a pessoa atinja a idade de 5 anos. A medula óssea dos ossos longos, exceto pelas porções proximais do úmero e da tíbia, fica muito gordurosa, deixando de produzir hemácias aproximadamente aos 20 anos de idade. Após essa idade, a maioria das hemácias continua a ser produzida na medula óssea dos ossos membranosos, como vértebras, esterno, costelas e íleo. Mesmo nesses ossos, a medula passa a ser menos produtiva com o avanço da idade. A primeira célula é o proeritroblasto, que irá se dividir diversas vezes, resultando em hemácias maduras. A primeira geração após a formação do proeritroblasto são os eritroblastos basófilos, qye por fim chega até o eritoblasto ortocromático (até aqui a produção ocorre na medula óssea, e é a última fase a ter núcleo). Nesse estágio do eritoblasto ortocromático, a célula só acumula pequena quantidade de he- moglobina. Nas próximas gerações as células ficam cheias de hemoglobina, o núcleo vai condensando até ficar em um tamanho bem pequeno e seu resíduo final é absorvido ou excretado pela célula, junto com o retículo endoplasmático. Quando ela atinge esse estágio, é denominada como reticulócito, eritoblasto jovem que vai sofrer maturação no sangue periférico. Ao chegar na correntesanguíneo, em 1-2 dias, os remanescentes desaparecem e a célula passa a ser referida como hemácia madura. A maturação vai ocorrer no baço! O eritrócito jovem será lançado na corrente sanguínea, que vai entrar na circulação do baço e vai sofrer ação dos macrófagos, que vão agir retirando o excesso de membrana e corpúsculos citoplasmáticos (forma bicôncava), dando origem às hemácias maduras Papel da ERITROPOETINA: A eritropoietina (EPO) é um hormônio de glicoproteína. Possui papel fundamental para a produção das hemácias, sendo o principal fator de crescimento relacionado. Ela vai agir, essencialmente, na fase final da maturação. A principal fonte da eritropoetina no organismo é o tecido renal (cerca de 90%), sendo os 10% restantes formada no fígado. O rim possui alta sensibilidade à oxigenação do sangue, que eleva os níveis teciduais do fator induzível por hipóxia-1 (HIF- 1), que é um fator de produção da eritropoietina. Com a eri- tropoetina formada, se liga ao receptor de eritropoetina (EpoR) – NA MEDULA ÓSSEA Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina 1º período 4 – , expresso nos precursores eritroides, estimulando a sua proliferação e diferenciação, e resultando em um aumento da massa eritrocitária. Da mesma forma, na ausência de eritropoetina, ocorre a formação de poucas hemácias na medula óssea. Ou seja: Redução de 02 aos tecidos > EPO > Medula óssea > aumenta produção de eritrócitos. Atuação na eritropoese: - proliferação de células indiferenciadas; - amadurecimento das células indiferenciadas; - síntese da hemoglobina; - aumenta reticulócitos no sangue. MECANISMO AUTOREGULADOR: doação de sangue = perda de hemácias! LEUCÓCITOS Diferentemente das hemácias, os leucócitos possuem núcleos e um complemento total de outras organelas, porém não contêm hemoglobina. Os leucócitos são classificados como granulócitos ou agranulares agranulócitos, dependendo se contêm notáveis grânulos citoplasmáticos cheios de substâncias químicas (vesículas) que se tornam visíveis com coloração quando visualizados pelo microscópio óptico. Os leucócitos granulócitos englobam os neutrófilos, os eosinófilos e os basófilos; os leucócitos agranulócitos abarcam os linfócitos e os monócitos. Os monócitos e os leucócitos granulócitos se desenvolvem a partir de células tronco mieloides. Em contrapartida, os linfócitos evoluem a partir de células tronco linfoides. O valor real dos glóbulos brancos é que, em sua maioria, eles são especificamente transportados para áreas de infecção e inflamação graves, promovendo a rápida e potente defesa contra agentes infecciosos. Os glóbulos brancos formam o grupo mais heterogêneo de células do sangue, tanto do ponto de vista morfológico quanto fisiológico. Embora os leucócitos desempenhem papel de defesa do organismo, cada subtipo leucocitário detém funções bastante específicas e distintas entre si, que, em conjunto, estruturam o sistema imunológico. Os leucócitos também podem ser classificados em dois grupos: leucócitos mononucleares ou polimorfonucleares. Os primeiros incluem os linfócitos, plasmócitos e os monócitos, cuja característica peculiar é a de possuir um núcleo único e uniforme. Os últimos, também chamados de granulócitos, pela presença de granulação citoplasmática, incluem os neutrófilos, eosinófilos e basófilos e possuem um núcleo multiforme e segmentado. Concentrações dos diferentes glóbulos brancos no sangue: O ser humano adulto tem cerca de 7.000 leucócitos por microlitro de sangue (em comparação com 5 milhões de hemácias). Do total de leucócitos, as porcentagens normais dos diferentes tipos de células são as seguintes: LEUCÓCITOS GRANULÓCITOS: Neutrófilos: são a primeira linha de defesa do corpo, com núcleo multilobulado, atuam na fagocitose. Apresenta um citoplasma claro, pela existência de 2 grânulos, (grânulos azurófilos e grânulos específicos), que são ricos em lactoferrina, lisozima e Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina 1º período 5 enzimas bactericidas, o núcleo do neutrófilo é trilobulado, ligados por pontes de cromatina. Neutrofilia = alta (infecções bacterianas) / Neutropenia = baixo (risco aumentado de desenvolver infecções graves). Eosinófilos: atuam na fagocitose do complexo antígeno-anticorpo, no controle parasitário, eosinófilo apresenta núcleo bilobulado, com granulações acidófilos e específicos, não possuem grânulos azurófilos. Os grânulos acidófilos podem ser de 2 tipos, internas e externas. As internas são ricas em arginina, e as externas é composta por uma matriz eletro densa. Basófilos: atuam na resposta alérgica do corpo, com presença de receptores específicos para IGE. Apresenta grânulos específicos, ricos em substâncias basofílicas como histamina, fatores quimiotáticos, peroxidases e heparina, possuem núcleo volumoso e irregular no formato de "s". LEUCÓCITOS AGRANULÓCITOS: Monócitos: possui núcleo riniforme (forma de rim) e excêntrico, com citoplasma vacuolizado e basófilico, apresenta grânulos finos, os monócitos são células intermediárias, porque ao chegar no tecido conjuntivo, sofre diapedese e se transforma em um macrófago. Linfócitos: humoral e citotóxica com núcleo grande e esférico, existe os linfócitos B e os linfócitos T. Os linfócitos B ativados são chamados de plasmócitos e estão relacionados com a liberação de anticorpos. O linfócito T pode ser do tipo TCD4 que se subdivide em TH-1, TH-2 e TH-17, e os infócitos TCD8 que são chamados de citotóxicos. A elevação da contagem de linfócitos grandes tem importância diagnóstica nas infecções virais agudas e em algumas doenças causadas por imunodeficiência PLAQUETAS Plaquetas são células pequenas, na verdade incompletas, pois carecem de material nuclear. Possuem uma superfície externa de limites imprecisos, rica em material mucopolissacarídeo e glicoproteico, que tem papel essencial nas funções de adesão e agregação plaquetária. Essas funções fazem parte de um mecanismo eficiente e rápido que atuam para estancar sangramentos em locais de lesão vascular, sendo, portanto, as plaquetas componentes básicos do sistema hemostático. Dentro da normalidade, as plaquetas atuam como pró- coagulantes desse sistema, tendo função equilibrada por mecanismos fisiológicos anticoagulantes da hemostasia. As plaquetas são produzidas na medula óssea por fragmentação do citoplasma dos megacariócitos, uma das maiores células do organismo. O precursor dessas células é o megacarioblasto, que surge por um processo de diferenciação da célula-tronco hematopoética (mielóide). O megacariócito amadurece por replicação endomitótica sincrônica, aumentando o volume do citoplasma à medida que o número de lobos nucleares aumenta em múltiplos de dois. Nas formas mais precoces de plaquetas, são vistas invaginações da membrana plasmática, chamada membrana de demarcação, que Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina 1º período 6 evoluem durante o desenvolvimento do megacariócito, constituindo uma rede altamente ramificada. As plaquetas se formam pela fragmentação das extremidades das extensões do citoplasma do megacariócito, sendo que de cada megacariócito dá origem a 1.000 a 5.000 plaquetas. O intervalo entre a diferenciação da célula-tronco humana e a produção de plaquetas é de 10 dias. Portanto, a vida média das plaquetas é de 7 a 10 dias na circulação sanguínea. O valor de referência para a contagem de plaquetas é de 250.000/μl, sendo os limites de 150 a 400.000/μl 3. ANALISAR O HEMOGRAMA NORMAL E ALTERADO. O hemograma completo é um exame muito valioso que analisa anemia e várias infecções. Emgeral, estão incluídas as contagens de hemácias, leucócitos e plaquetas por microlitro de sangue total; hematócrito e contagem diferencial de leucócitos. A concentração de hemoglobina em gramas por mililitro de sangue também é determinada. A hemoglobina normal varia da seguinte maneira: lactentes, de 14 a 20 g/100 mℓ de sangue; mulheres adultas, de 12 a 16 g/100 mℓ de sangue; e homens adultos, de 13,5 a 18 g/100 mℓ de sangue. ANALISAR TABELA! REFERÊNCIAS Lorenzi TF. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 710 p. Guyton AC; Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017. TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (14ª edição). Grupo GEN, 2016. Gravidez, ovulação, estresse, hipotireoidismo Reações alérgicas, leucemias, cânceres, hipotireoidismo Basófilos Intoxicação medicamentosa, estresse, reações alérgicas agudas Reações alérgicas, parasitoses, doenças autoimunes Eosinófilos Mielossupressão, tratamento com cortisol Infecções virais ou fúngicas, tuberculose, algumas leucemias e outras doenças crônicas Monócitos Doença prolongada, infecção pelo HIV, imunossupressão, tratamento com cortisol Infecções virais, algumas leucemias, mononucleose infecciosa Linfócitos Exposição à radiação, intoxicação medicamentosa, deficiência de vitamina B12, lúpus eritematoso sistêmico (LES) Infecção bacteriana, queimaduras, estresse, inflamação Neutrófilos A CONTAGEM BAIXA INDICA A CONTAGEM ELEVADA INDICA TIPO DE LEUCÓCITO Importância da contagem de leucócitos (leucometria) alta e baixa. Resumo dos elementos figurados do sangue. NOME E APARÊNCIA CONTAGEM CARACTERÍSTICAS* FUNÇÕES HEMÁCIAS OU ERITRÓCITOS 4,8 milhões/μℓ em mulheres; 5,4 milhões/μℓ em homens 7 a 8 μm de diâmetro, discos bicôncavos, sem núcleos; vivem cerca de 120 dias. A hemoglobina dentro das hemácias transporta a maioria do oxigênio e parte do dióxido de carbono no sangue. LEUCÓCITOS 5.000 a 10.000/μℓ A maioria vive de algumas horas a alguns dias.† Combatem patógenos e outras substâncias estranhas que entram no corpo. Leucócitos granulócitos Neutrófilos 60 a 70% de todos os leucócitos 10 a 12 μm de diâmetro; o núcleo tem 2 a 5 lobos conectados por finos filamentos de cromatina; o citoplasma possui grânulos muito finos de cor lilás-clara. Fagocitose. Destruição de bactérias com lisozima, defensinas e oxidantes fortes, como ânion superóxido, peróxido de hidrogênio e ânion hipocloreto. Eosinófilos 2 a 4% de todos os leucócitos 10 a 12 μm de diâmetro; em geral, o núcleo possui 2 lobos conectados por filamento espesso de cromatina; grânulos grandes e de cor vermelho-alaranjada enchem o citoplasma. Combatem os efeitos da histamina em reações alérgicas, fagocitam complexos antígeno-anticorpo e destroem certos vermes parasitários. Basófilos 0,5 a 1% de todos os leucócitos 8 a 10 μm de diâmetro; o núcleo tem 2 lobos; grandes grânulos citoplasmáticos de cor azul- arroxeada escura. Liberam heparina, histamina e serotonina nas reações alérgicas que intensificam a resposta inflamatória geral. Leucócitos agranulócitos Linfócitos (T, B e NK) 20 a 25% de todos os leucócitos Os linfócitos pequenos apresentam 6 a 9 μm de diâmetro; os grandes variam de 10 a 14 μm de diâmetro; o núcleo é redondo e discretamente endentado; o citoplasma forma uma borda ao redor do núcleo que parece azul-claro; quanto maior a célula, mais visível o citoplasma. Medeia respostas imunes, inclusive reações antígeno-anticorpo. Os linfócitos B se desenvolvem em plasmócitos, que secretam anticorpos. Os linfócitos T atacam vírus invasores, células cancerígenas e células de tecidos transplantados. As células NK atacam uma ampla variedade de microrganismos infecciosos e determinadas células tumorais que surgem espontaneamente. Monócitos 3 a 8% de todos os leucócitos 12 a 20 μm de diâmetro; núcleo em forma de rim ou ferradura; o citoplasma é azul- acinzentado e parece espumoso. Fagocitose (depois de se transformar em macrófagos fixos ou migratórios). Fragmentos celulares de 2 a 4 μm de diâmetro que vivem 5 a 9 dias; contêm muitas vesículas, mas nenhum núcleo. 150.000 a 400.000/μℓ Plaquetas Formam o tampão plaquetário na hemostasia; liberam substâncias químicas que promovem espasmo vascular e coagulação do sangue.
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