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Tom – outro modelo para entender as ligações covalente, ele explica coisas que a TLV não explica LIMITAÇÕES DA TLV Não explica convenientemente algumas propriedades Propriedades ópticas (cores dos materiais e minerais) Propriedades elétricas (condutor, semicondutor, isolante) Propriedades magnéticas (ex: O2) PARAMAGNETISMO DO O2 Como explicar? É necessária a existência de elétrons desemparelhados para que haja interação com o campo magnético aplicado - Paramagnetismo = elétrons desemparelhados A TLV indica que todos os elétrons nos orbitais da molécula de O2 estão emparelhados BASE TEÓRICA – usaremos um diagrama de energia Elaborada inicialmente por Robert Mulliken – 1935 Orbitais moleculares - Cada um contém no máximo 2 elétrons - Tem energias definidas - Podem ser visualizados com diagramas de contorno - Estão associados à molécula como um todo Na TOM a combinação de 2 orbitais atômicos produz 2 orbitais moleculares espalhados por toda a molécula Na TLV a combinação de dois orbitais atômicos produz apenas um novo orbital molecular localizado entre os átomos Combinação linear de orbitais atômicos (LCAO) - Procedimento matemático (combinação de função de onda) - Construção dos orbitais moleculares a partir dos orbitais atômicos de cada átomo - Combinação linear: adição e subtração das funções de cada orbital atômico, onde cada termo tem sua contribuição, ou seja, um coeficiente de participação. - Apenas os orbitais atômicos (AO) da camada de valência são incluídos; conjunto base Orbitais moleculares: - Cada um contém no máximo 2 elétrons - Têm energias definidas - Podem ser visualizados com diagramas de contorno (observar a energia) - Estão associados à molécula como um todo **preenchemos os orbitais moleculares do de menor energia para o de maior energia Na TLV, cada ligação é tratada de forma separada, na TOM, as ligações formam um conjunto Importante: - OM estão espalhados por toda a molécula - Cada OM tem uma contribuição x de cada AO - X varia muito (moléculas com átomos iguais e/ou diferentes) - Na TOM, a combinação de 2 orbitais atômicos produz 2 orbitais moleculares espalhados por toda a molécula - Na TLV, a combinação de dois orbitais atômicos produz apenas um novo orbital molecular localizado entre os átomos - Os orbitais atômicos estão isolados nos átomos - Orbitais moleculares incluem dois ou mais átomos - Obtidos através da LCAO (CLOA): Ψ² = probabilidade de encontrar um elétron na molécula Ψ+ = orbital molecular ligante, resulta da sobreposição da função de onda de mesmo sinal – interferência construtiva (as duas ondas, ou para cima, ou para baixo) - 2 orbitais 1s se sobrepõem na mesma região do espaço - Possuem mesmo sinal - Funções de onda interferem construtivamente - Forma regiões com maiores amplitudes entre os dois núcleos Ψ- = orbital molecular anti-ligante, resulta da sobreposição da função de onda de sinal oposto – interferência destrutiva (uma onda para cima e outra onda para baixo) - 2 orbitais 1s se sobrepõem na mesma região do espaço - Possuem sinais opostos - Funções de onda interferem destrutivamente - Origina regiões de menor amplitude e um nó entre os dois núcleos Para moléculas DIATÔMICAS HOMONUCLEARES (Li2, Be2, B2...), os, OAs combinam-se de acordo com as seguintes regras: - O número de Oms = número de OAs (orbitais moleculares e orbitais atômicos) - Os OAs de energia similar se combinam - Á medida que aumenta a superposição, menor é a energia do OM gerado - O princípio de exclusão de Pauli se aplica, cada OM tem no máximo 2 elétrons - A regra de Hund se aplica, para orbitais degenerados (mesma energia), cada OM é inicialmente ocupado por um elétron COMO CONSTRUIR? 1. Determinar quais AO da camada de valência de cada átomo podem formar OM de mesma simetria 2. Fazer a combinação dos AO. Gerar as OM σ e π 3. Distribuir em ordem crescente de energia 4. Adicionar o total de elétrons **Distribuição de elétrons obedecem às regras de exclusão de Paulli e de Hund. Os OM são ocupados em ordem crescente de energia ORBITAIS MOLECULARES – TERMINOLOGIA 1. Os orbitais moleculares são classificados como σ, π e δ de acordo com a simetria da rotação ao longo do eixo de ligação 2. No caso de orbitais moleculares centrossimétricos, os mesmos recebem o sufixo g (par) ou u (ímpar) de acordo com a simetria em relação ao centro de inversão (paridade do orbital) ORBITAIS ATÔMICOS A PARTIR DE ORBITAIS ATÔMICOS P Existem 2 formas nas quais dois orbitais p se soprepõem: o Frontalmente: densidade eletronica no eixo entre os núcleos (orbital do tipo σ) o Lateralmete: densidade eletrônica acima e abaixo entre os núcleos (orbital do tipo π) Os seis orbitais p (dois conjuntos de 3) devem originar seis OM: Consequentemenete, há um máximo de 2 ligações pi que podem vir de orbitais p As energias relativas desse seis orbitais podem mudar ORBITAL MOLECULAR PARA O H2 Temos sempre que preencher os orbitais com os de menor energia para os de maior energia ORDEM DE LIGAÇÃO: espécies estáveis possuem mais elétrons em orbitais ligantes do que em orbitais antiligantes - Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples - Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla - Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla - São possíveis ordens de ligação fracionárias Para o H2: , consequentemente, o H2 tem uma ligação simples Por que o H2+ é instável e o He2 não existe? PRIORIDADE DE LIGAÇÃO DIAGRAMA DE ORBITIAS MOLECULARES PARA MOLÉCULAS HOMONUCLEARES DO 2° PERÍODO - Moléculas diatômicas homonucleares – período 2 (8 AO) Como construir? 1. Definir o eixo da ligação como senco o eixo z 2. Dois tipos de sobreposição sigma e pi 3. Quem poderá formar OM sigma e pi? DIAGRAMA DE ORBITAIS MONONUCLEARES PARA MOLÉCULAS HOMONUCLEARES DO 2° PERÍODO Os orbitais 2s tem menos energia do que os orbitais 2p, logo, os orbitais σ2s tem menos energia do que os orbitais σ2p Há maior superposição entre orbitais 2pz, OM σ2p tem menos energia do que os orbitais π2p Há uma superposição maior entre orbitais 2pz, logo, o OM σ*2p tem maior energia do que os orbitais π*2p A medida que o número atômico aumenta, o robital 2s em um átomo passa a interagir menos com o orbital 2p no outro. Com a diminuição de interação 2s-2p, o σ2p diminui em energia e o orbital π2p aumenta em energia Por que há diferença de configuração entre os orbitais das moléculas F2- O2 e Li2 – N2? Com o aumento do Z* no período, os elétrons estão mais fortemente ligados ao núcleo, a energia dos orbitias s e p são negativas. Isso está de acordo com o aumento da eletronegatiidade DIAGRAMA DE ORBITAIS MOLECULARES PARA MOLÉCULAS HOMONUCLEARES DO 2° PERÍODO: A inversão das energias entre σ e π é atribuída ao aumento da separação entre os orbitais 2s e 2p que ocorre ao se ir para a direita ao longo do segundo período Mistura de funções de onda é mais intensa se as suas energias são similares. Portanto, à medida que a separação energéticas entre s e p aumenta, os orbitais moleculares tornam-se mais semelhantes aos orbitais e e p puros Elétrons desemparelhados explica o paramagnetismo da molécula de O2 ORBITAIS DE FRONTEIRA HOMO: highest occupied molecular orbital – sigla em inglês de orbital mais alta energia de acordo com o princípio de preenchimento (regra de Hund) - Orbital molecular ocupado de maior energia LUMO: lowest unoccupied molecular orbital – sigla em inglês de orbital molecular desocupado de mais baixa energia - Orbital molecular desocupado de menor energia - Esses orbitais, chamados de orbitais de fronteira, estão relacionados com as propriedades, estruturas e reatividade das moléculas Qual propriedadeexplica? Cor dos compostos ORBITAIS MOLECULARES PARA MOLÉCULAS HETERONUCLEARES - Moléculas diatômicas heteronuclerares são polares. Elétrons ligantes têm a tendência de serem encontrados no átomo mais eletronegativo e os antiligantes no átomo menos eletronegativo - Caráter iônico aumenta DIAGRAMA DE ORBITAL MOLECULAR DO HF - Orbitais atômicos envolvidos: 1s do H e 2s e 2p do F (8 elétrons no total para serem acomodados nos orbitias do HF) - Orbitais moleculares sigma são gerados pela sobreposição do orbital 1s do H como o 2s e o 2pz do F - Os orbitais atômicos 2px e 2py do F não tem simetria adequada para interagir com o orbital s do H. Esses orbitais ficam inalterados no diagrama de orbitais moleculares do HF e são chamados de orbitias não-ligantes - 5 AO = 5 OM - Os orbitais moleculares pi (homo) são orbitais não ligantes - O orbital molecular 3 sigma (LUMO) é antoligante e concentrado essencialmete no átomo menos eletronegatio (H) - Os orbitais 1 sigma e 2 sigma são ligantes e concentrados sobre o átomo mais eletronegativo (F) - Como a molécula não é centrossimétrica notação de paridade do orbital (g e u) não é utilizada DIAGRAMA DE ORBITAL MOLECULAR DO HCL – elétrons nos orbitais não ligantes não interferem na ordem de ligação DIAGRAMA DE ORBITAL MOLECULAR DO CO - Orbitais atômicos envolvidos: 2s e 2p do C e 2s e 2p do O (10 elétrons no total para serem acomodados nos orbitais do CO) - Orbitais moleculares sigma são gerados pela sobreposição do orbital 2s e 2pz do C com o 2s e o 2pz do O. Desra combinação são gerados 4Oms sigma - Orbitais atômicos 2px e 2py do C e do O se combinam para formar 4 OMS do tipo pi - O orbital molecular 3 sigma é antiligante (HOMO) e contém um par de elétrons localizados sobre o átomo de C - O par de orbitais moleculares 2 pi (LUMO) são antiligantes - Os elétrons que participam da ligação estão concetrados sobre o átomo mais eletronegativo (O) - Como a molécula não é centrossimétrica a notação de paridade do orbital (g e u) não é utilizada - A distribuição eletrônica nos OMS do CO está relacionada com a reatividade em realção à formação de ligações químicas com metais de transição: toxidade do Co (ligação forte com Fe da hemoglobina) DIAGRAMA DE ORBITAL MOLECULAR DO NO ORBITAL MOLECULAR (OM) PARA MOLÉCULAS POLIATÔMICAS Segue as mesmas bases das moléculas diatômicas O par de elétrons em um orbital ligante ajuda a manter unida toda a molécula e não apenas 1 par de átomos. Deslocalização – explica a existência de moléculas deficientes em elétrons (ex: B2H6 – 12 elétrons e 8 núcleos) Deve ser elevada em conta a simetria das moléculas (modifica a simbologia de descrição dos orbitais) o A, b – orbitais moleculares não degenerados o E – orbital molecular duplamente degenerado o T – orbital molecular triplamente degenerado A descrição de moléculas poliatômicas pode se tornar muito complexa ORBITAL MOLECULAR PARA H2O 6 orbitais atômicos (1 O2s, 3 O2p e 2H1s) que se combinam para formar 6 orbitais moleculares e um total de 8 elétrons para serem acomodados OM que não tem nodo entre átomos vizinhos é totalmente ligantes OM com nodos entre todos os átomos vizinhos é totalmente antilignates o 1b1 – não ligante o 1a1 e 1b2 – principais responsáveis pela ligação o 2a1 e 1b1 – pares de elétrons isolados do O (lewis) EXERCÍCIO: 01. Desenhe o diagrama dos orbitias moleculares e determine a ordem de ligação esperada para cada uma das espécies: a. B2 b. B2- c. B2+ - Decida se cada uma dessas moléculas tem caráter paramagnético ou diamagnético
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