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estudo de casos bioquimica

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Estudo de Casos Clínicos
Amanda Lima 
Geisiane Dolce
Mariana Paiva
Letícia Lobato
Caçapava
2021
· Estudo de Caso 1 – Distúrbios Eletrolíticos
Paciente do sexo masculino, 25 anos, com sobrepeso, previamente hígido, apresentou-se no serviço de emergência com queixa e anorexia, náuseas e fraqueza muscular há três semanas. Ele relatou piora desses sintomas e começou a ter episódios de vômitos e diarreia há três dias. Nega dor abdominal, hematêmese ou melena. Relata uso ocasional de bebida alcoólica, tabagismo de 10 cigarros por dia, ter sido usuário de maconha há três anos. Faz exercícios regulares de musculação em academia há duas semanas, relata dieta adequada e nega uso de suplementos e anabolizantes, porém diz ter utilizado furosemida por indicação de um amigo pra emagrecimento. Ao exame físico, não apresentava alterações significativas, apresentava ausculta pulmonar sem alterações, abdômen normal com ruídos hidroaéreos hiperativos e pulsos simétricos com perfusão periférica preservada nos quatro membros.
	PARÂMETRO
	VALOR
	REFERÊNCIA
	SÓDIO (Na)
	119
	135 – 145
	POTÁSSIO (K)
	4,3
	3,5 – 5,0
	MAGNÉSIO (Mg)
	2,0
	1,5 – 2,5
	CÁLCIO (Ca)
	9,1
	8,5 – 10,5
	URÉIA (U)
	40
	10 - 50
	CREATININA (Cr)
	0,6
	0,9 – 1,3
→ Alterações: Na: 119 (referência 135 – 145)
 Cr: 0,6 (referência 0,9 – 1,3)
· A presença de níveis baixos de cálcio pode ser decorrente de distúrbios renais. 
· Valores baixos de creatinina podem indicar quadros de perda de massa muscular causada por doenças como distrofia muscular.
→ Medicamento utilizado: Furosemida.
· Diurético de alça.
→ Diagnóstico: Hiponatremia.
· A hiponatremia é uma alteração metabólica caracterizada pela baixa concentração de sódio no sangue em relação ao volume de água no organismo. Com essa condição, o corpo retém muita água. Isso dilui a quantidade de sódio no sangue e faz com que os níveis fiquem baixos. Os sintomas incluem náuseas, dor de cabeça, confusão mental e fadiga. Ingestão limitada de líquidos, medicamentos e hospitalização podem ser necessários.
→ Terapêutica: Interromper o uso do medicamento Furosemida, além de aumentar o consumo de líquidos, afim de aumentar o nível de sódio lentamente por meio da hidratação intravenosa.
· Estudo de Caso 2 – Glicemia
JLN, 45 anos, branco, do sexo masculino, 1ºgrau incompleto, aposentado, solteiro, 62 Kg, 1.67 cm de altura, natural de Tupaciguara –MG, procedente de Brasília, mora com 4 irmãos, em casa própria, de alvenaria, com nove cômodos e saneamento básico. Diagnóstico médico de hipertensão arterial em uso irregular de hidroclorotiazida e losartana. Queixa-se de elevação da pressão arterial e de dor na região pódalica esquerda (Sic). Parou os hábitos etilistas e tabagismo há 15 anos. Não realiza nenhum tipo de atividade física. Relata que ingere bolo, pão, biscoito, arroz, feijão, verduras cozidas, frutas; não aprecia muito carne, porém quando come, prefere frango; evita frituras e gorduras. Por vezes, come doce (Sic), toma café de três a quatro vezes ao dia, com açúcar. Relata emagrecimento intenso, chegando a perder 12 quilos no último mês, mesmo tendo sido aumentado o seu apetite. Refere aumento da sede com ingestão maior de líquidos e aumento da micção espontânea. Paciente relata dor relativamente forte, com intensidade sete em falanges de membro direito. Apresenta visão de olho esquerdo turva, com diminuição dos reflexos à luz, e faz uso de óculos. Paciente resistente à assistência de enfermagem e à terapêutica. 
Histórico familiar: pai morreu aos 62 anos, de cirrose; mãe hipertensa e diabética, falecida há três anos (Sic). Dois irmãos que sofreram acidente vascular cerebral, com sequelas motoras. Refere que o outro irmão feriu o dedo, evoluindo para necrose, tendo de amputar dois dedos da mão direita; em seguida, amputou a perna esquerda. 
Exame físico: alerta, orientado, deambulando, cooperativo, relutante a mudanças nos hábitos de vida. Referindo “dores no pé esquerdo esporadicamente” (Sic). Higiene oral satisfatória, pele limpa, pouco ressecada. Unhas translúcidas, relativamente grandes. Presença de edema em extremidade inferior (MIE) +/4 e sensibilidade do tegumento. 
PA: 155x95 mmHg, FC: 79 bpm.
Glicemia de jejum: 144 mg/dL.
 Encaminhado para consulta médica para investigaçãode diabetesmellitus tipo. Solicitada nova glicemia de jejum com dois resultados acima de mg/dL, quais seja: 156 mg/Dl e 149 mg/dL.
→ Alterações: PA 155 x 95 mmHg
 Glicemia em jejum: 144 mg/Dl
 Nova glicemia em jejum: 156 mg/Dl e 149mg/Dl
· Princípio de hipertensão e diabetes.
→ Medicamentos utilizados: Hidroclorotiazida e Losartana.
· Hidroclorotiazida é uma medicação diurética normalmente utilizada para o tratamento da hipertensão arterial. Losartana é um medicamento da classe dos antagonistas dos receptores da angiotensina. Sua principal indicação é para tratamento de hipertensão arterial.
→ Diagnóstico: Diabetes tipo II.
· Doença crônica que afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose). Com o diabetes tipo 2, o pâncreas não produz insulina ou cria resistência à insulina (capacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente). Os sintomas incluem aumento da sede, micção frequente, fome, cansaço e visão turva. 
→ Terapêutica: Melhorar os hábitos alimentares, incluindo na dieta alimentos saudáveis; aderir a prática de exercícios físicos; reduzir a ingestão de alimentos com açúcar e diminuir a ingestão de carboidratos. Caso seja necessário, o médico pode prescrever o uso de medicamentos antidiabéticos de uso oral, como por exemplo a Metformina, ou até mesmo terapia com insulina. 
· Estudo de caso 3 A – Dosagens Hormonais I
Sra. GBP, 40 anos, divorciada, três filhos, empregada doméstica, procurou atendimento em uma Unidade Básica de Saúde com queixa de fadiga intensa, diminuição do apetite, pele ressecada, cabelos e unhas quebradiços, cefaleia e menstruação irregular. Realizou-se coleta de sangue, e foram obtidos os seguintes resultados laboratoriais:
TSH = 6 um/L
T4 livre= 0,40 ng/dL
T3 livre = 0,20 ng/dL
→ Alterações: TSH: 6 um/L (referência 0,54)
 T4 livre: 0,40 ng/Dl (referência 0,7 – 1,8)
 T3 livre: 0,20 ng/Dl (referência 2,5 – 4,0)
· O TSH com valores elevados pode indicar o funcionamento desregulado da hipófise e a queda na produção de hormônios tireoidianos.
· Quando há baixa produção de T4L, o paciente apresenta fadiga, pele ressecada, queda de cabelo e unhas fracas, entre outros sintomas.
· T3 baixo pode indicar tireoidite de Hashimoto, hipotireoidismo neonatal ou hipotireoidismo secundário, sendo necessário a realização de exames complementares para confirmar o diagnóstico.
→ Diagnóstico: Hipotireodismo. 
· Causado por uma queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) pela tireoide, o hipotireoidismo pode provocar fadiga, ressecamento da pele, queda dos cabelos, alteração do ciclo menstrual, entre outros sintomas.
→ Terapêutica: reposição hormonal com uma versão sintética do hormônio T4.
· Estudo de caso 3 B – Dosagens Hormonais II
Sra. GBP, após 1 ano do diagnóstico de hipotireoidismo e da indicação do tratamento, procura o serviço de emergência de um hospital referindo que, nos últimos 30 dias, vem apresentando perda de memória, intolerância ao frio, sonolência, constipação e cansaço, definido como “verdadeira exaustão”. Os resultados dos exames laboratoriais revelaram: 
TSH = 10um/L
T4 livre= 0,25ng/dL
T3 livre = 0,15ng/dL
Durante a consulta, é identificado que a paciente não aderiu ao tratamento medicamentoso prescrito anteriormente e não compareceu aos retornos ambulatoriais programados. A perda do emprego, o falecimento de sua mãe há 1 mês e problemas enfrentados com um dos filhos, viciado em drogas ilícitas, fizeram com que a Sra. GBP não valorizasse seu problema de saúde.Ela menciona tristeza, pois não tem apoio da família para enfrentar a dificuldade financeira e o problema com o filho. Chorando, expressa: “Perdi a única pessoa que me ajudava. Como sinto falta da minha mãe, não consigo aceitar sua morte...”. Além disso, refere estar preocupada com o estado de saúde atual: “Não posso morrer, tenho três filhos que dependem de mim...”.
Exame físico: paciente ansiosa, chorando, com voz trêmula e grossa. Pele ressecada, anictérica, hipocorada. Cabelos ressecados e quebradiços. Pupilas isocrômicas, foto reagentes. Altura: 170 cm, peso: 78 Kg. 
Temperatura axilar: 36,0°C (tremores por intolerância ao frio). Pescoço com tireoide aumentada e dolorosa à palpação. Ausência de linfonodos infartados em regiões cervical e axilar. Constipação (refere que, nos últimos seis meses, evacua a cada 5 dias e apresenta desconforto abdominal), nega disúria ou outras anormalidades.
→ Alterações: TSH: 10 um/L (referência 0,54)
 T4 livre: 0,25 ng/Dl (referência 0,7 – 1,8)
 T3 livre: 0,15 ng/Dl (referência 2,5 – 4,0)
· O TSH com valores elevados pode indicar o funcionamento desregulado da hipófise e a queda na produção de hormônios tireoidianos.
· Quando há baixa produção de T4L, o paciente apresenta diminuição da concentração, sonolência, constipação, pele ressecada, sensibilidade ao frio, entre outros sintomas.
· T3 baixo pode indicar tireoidite de Hashimoto, hipotireoidismo neonatal ou hipotireoidismo secundário, sendo necessário a realização de exames complementares para confirmar o diagnóstico.
→ Diagnóstico: falta de adesão ao tratamento de Hipotireoidismo. 
· Causado por uma queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) pela tireoide, o hipotireoidismo pode provocar intolerância ao frio, ressecamento da pele, depressão, entre outros sintomas.
· Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, depressão, intestino preso, diminuição da memória, cansaço excessivo, sonolência excessiva, pele seca, entre outros sintomas.
→ Terapêutica: aderir o quanto antes ao tratamento de reposição hormonal com uma versão sintética do hormônio T4.
· Estudo de caso 4 - Marcadores Bioquímicos da Lesão Miocárdica
Sr. JKM, 55 anos, deu entrada no pronto-socorro apresentando-se com precordialgia de forte intensidade e em aperto, irradiada para membro superior esquerdo e mandíbula. Relata que a dor iniciou há 20 minutos sem melhora em repouso. Refere ainda ser hipertenso e dislipidêmico. Ao realizar o eletrocardiograma observou-se infra desnivelamento do segmento ST nas derivações V1 a V6, ou seja, alterações sugestivas a isquemia. Foram coletadas a troponina I e a CK-MB massa na entrada do paciente e após 3, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42 e 48 horas, observando-se as alterações apresentadas no quadro a seguir:
	
MARCADOR DE NECROSE
	
ENTRADA 
	
3 HORAS
	
6 HORAS
	
12 HORAS
	
18 HORAS
	
24
HORAS
	
30 HORAS
	
36 HORAS
	
42 HORAS
	
48 HORAS
	
CK-MB MASSA
	
VALOR NORMAL
	
ÍNICIO DO AUMENTO
	
ÍNICIO DO AUMENTO
	
VALOR ELEVADO
	
PICO DO VALOR
	
PICO
DO VALOR
	
ÍNICIO DO DECRÉS-CIMO
	
DECRÉS-CIMO
	
DECRÉS-CIMO
	
NORMALI-ZAÇÃO DO VALOR
	
TROPONINA I
	
VALOR NORMAL
	
VALOR NORMAL
	
ÍNICIO DO AUMENTO
	
VALOR ELEVADO
	
VALOR
ELEVADO
	
VALOR ELEVADO
	
VALOR ELEVADO
	
PICO DO VALOR
	
PICO DO VALOR
	
PICO 
DO VALOR
→ Alterações: Dor forte no lado esquerdo do tórax; hipertensão; colesterol elevado; princípio de isquemia (redução do fluxo sanguíneo). Gerando um infarto. 
· Um infarto fulminante pode levar anos para acontecer. Antes disso, sinais relevantes ou discretos podem ser notados, entre eles, está a chamada precordialgia. “Trata-se uma dor localizada do lado esquerdo do tórax”.
· A dislipidemia aumenta a chance de entupimento das artérias (aterosclerose) e de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral ou outros problemas circulatórios.
· A isquemia cardíaca, também conhecida como ou isquemia miocárdica ou do miocárdio, é caracterizada pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias coronárias, que são os vasos que levam sangue ao coração. Geralmente, é causada pela presença de placas de gordura em seu interior, que quando não são devidamente tratadas, podem romper e entupir o vaso, causando dor e aumentando as chances de infarto.
→ Diagnóstico: Infarto agudo do miocárdio.
· Popularmente conhecido como ataque cardíaco, o Infarto Agudo do Miocárdio é um processo de morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da artéria coronária. Bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Geralmente, ocorre quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração. Sem sangue, o tecido perde oxigênio e morre. Os sintomas incluem sensação de aperto ou dor no peito.
→ Terapêutica: uso de fármacos para reabilitação cardíaca, como antiplaquetários, anticoagulantes, nitratos, betabloqueadores, estatinas e terapia de reperfusão; mudanças no estilo de vida e em alguns casos o uso de endopróteses e cirurgia de bypass.

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