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Super resumo Clínica Medica

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CLÍNICA MÉDICA 
ACADÊMICA: 
 EMILY TIBÃES 
TEMAS: 
 
 
● HAS​☑ 
● DM 
● PÉ DIABÉTICO​☑ 
● CRISE HIPERTENSIVA ( FOCO NA URGÊNCIA) ​☑ 
● CEFALEIAS ​☑ 
● LOMBALGIA ​☑ 
● DRGE ​☑ 
● SÍNDROME DISPÉPTICA ​☑ 
 
 
 
CEFALEIAS PRIMÁRIAS 
 
Caso clínico 
Esmeralda, 26 anos, mudou-se recentemente para a área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS). Procura a 
unidade com queixa de cefaleia há 8 horas, de moderada intensidade, hemicraniana à direita, acompanhada de fotofobia, 
fonofobia, náuseas e vômitos​. Ela tem essas crises semelhantes 1 a 2 vezes por semana (exceto no período perimenstrual, 
quando tem crises diárias), desde os 15 anos de idade. Refere que não fuma, não bebe e não usa drogas. Mora com os pais e 
um irmão de 23 anos. Refere também que sua mãe tem o mesmo quadro, e ambas procuram atendimento médico apenas nos 
momentos da crise, geralmente no pronto-socorro da cidade onde moravam. O exame físico é normal. 
 
Teste seu conhecimento 
 
1. O quadro clínico de Esmeralda é compatível com o diagnóstico de: 
 
a. Cefaleia tipo tensão 
b. Enxaqueca sem aura** 
c. Cefaleia em salvas 
d. Cefaleia secundária 
 
2. São medicações possíveis de serem utilizadas na profilaxia do quadro clínico de Esmeralda: 
a. Propranolol 
b. Amitriptilina. 
c. Ácido valproico 
d. Todas as alternativas ** 
 
3. Quais medicações são possíveis de ser utilizadas no tratamento das crises? 
a. Propranolol 
b. Amitriptilina 
c. Ácido valproico 
d. Metoclopramida ** 
 
4. Qual é a medicação de escolha na profilaxia da cefaleia tipo tensão? 
a. Propranolol 
b. Metisergida 
c. Amitriptilina** 
d. Ibuprofeno 
 
5. Aponte, entre as apresentações clínicas a seguir, a que mais se correlaciona com a ocorrência de cefaleia secundária. 
a. Ocorrência de escotomas 
b. Instalação de hemiparesia** 
c. Náuseas e vômitos 
d. Elevação da pressão arterial 
 
Respostas: 1B, 2D, 3D, 4C, 5B 
 
Primária: ​“Sintoma predominante é o episódio da dor de cabeça’’ 
 
Primeiro ponto: diferenciar quadro do secundário. 
 
Relacionadas ao tempo: 
● Por que buscou atendimento agora? 
● O início é recente? Quão recente? 
● Periodicidade (número de crises por mês, por semana) 
● Tempo de duração da crise (minutos, horas, dias) 
 
Relacionadas a características: 
● Intensidade da dor (forte, média, fraca) 
● Tipo da dor (latejante, pulsátil, aperto, pontada, pressão) 
● Localização e irradiação da dor (holocraniana, hemicraniana, bitemporal, 
nucal) 
● Sintomas associados (náusea, vômitos, fonofobia, fotofobia, sintomas prodrômicos, sintomas de aura) 
 
Relacionadas a causas: 
● Fatores predisponentes ou desencadeantes 
● Fatores de melhora e de piora (principalmente, perguntar sobre atividades rotineiras, como andar) 
● História familiar de cefaleia similar 
 
Relacionadas à resposta: 
● O que o indivíduo faz durante a crise? 
● Impacto nas atividades de vida (trabalho, lazer, vida familiar) 
● Quais medicações a pessoa usa e já usou? Com qual frequência? 
 
Relacionadas a estado de saúde entre as crises: 
● Apresenta-se bem entre as crises ou apresenta sintomas residuais ou persistentes (diários)? 
● Quais ideias, sentimentos, expectativas e medos em relação às crises de cefaleia e suas causas? 
 
 
 
 
Exames complementares 
As cefaleias primárias não necessitam de confirmação laboratorial ou de exames de imagem, como tomografia 
computadorizada (TC) de crânio ou ressonância magnética(RM), desde que o exame neurológico seja normal . 
Abordagem para uso de exames complementares no diagnóstico de indivíduos portadores de cefaleia. 
 
1. Indivíduos com alteração do exame neurológico ou sinais de alerta 
2. Cefaleia aguda de intensidade muito forte 
3. Mudanças no padrão da cefaléia pré existente, com aumento da frequência e da intensidade da dor 
 
 
ENXAQUECA 
 
A crise de enxaqueca se apresenta em até cinco estágios: 
1. Pródromo: alterações de humor, irritabilidade, anorexia, náuseas, bocejo, compulsão por alimentos, dificuldade de 
concentração e/ou raciocínio e retenção hídrica 
 
2. Aura: Aura é o sintoma neurológico que precede a cefaleia e apresenta-se com alterações visuais, como presença de 
fosfenas e escotomas. No entanto, a aura também pode cursar com alterações sensitivas e, muito mais raramente, motoras. 
Os sintomas da aura se desenvolvem gradualmente, no decorrer de 5 a 20 minutos, durando, em geral, até 1 hora. É comum 
que os sintomas da aura cessem com o aparecimento da cefaleia. 
 
3. Cefaleia propriamente dita 
 
4. Período de resolução: durante o qual a pessoa pode vomitar e/ou dormir. 
 
5. Sintomas residuais: fadiga, fraqueza, dificuldade de concentração e confusão mental. 
 
 
Duram de 4 a 72 horas e acometem frequentemente um único lado da cabeça. A dor é moderada ou intensa e motiva 
consultas médicas não agendadas em boa parte dos casos. Geralmente, pulsátil ou latejante e acompanhada de náuseas, 
vômitos, fotofobia (piora da dor com o aumento da intensidade luminosa) e fonofobia (piora da dor com sons). Atividades 
habituais, como caminhar e subir escadas, estão relacionadas à piora na intensidade da dor na enxaqueca. 
 
Migrânea crônica 
► Cefaleia preenchendo critérios para migrânea por ≥ 15 dias de dor por mês há mais de 3 meses, com características de 
enxaqueca por pelo menos 8 dias por mês 
► Não ser atribuível a outras causas 
 
É considerado abusivo o uso de medicação analgésica por mais de 15 dias por mês, nos últimos 3 meses, ou de derivados do 
ergot, triptanos ou medicação combinada por mais de 10 dias por mês, nos últimos 3 meses. 
 
 
TRATAMENTO 
Nas crises leves, recomenda-se repouso em quarto escuro, evitando barulho e, se possível, conciliar o sono. 
 
Nas crises moderadas, quando o uso das demais medicações (analgésicos e anti-inflamatórios) se mostra insuficiente, 
preconiza-se o uso de triptanos 
 
Na crise intensa, podem ser utilizados triptanos, indometacina ou clorpromazina, dexametasona ou haloperidol, 
associando-se os antiinflamatórios, caso haja recorrência 
 
 
 
 
**No tratamento da enxaqueca com aura, a recomendação principal é a não utilização de sumatriptano subcutâneo durante a 
fase da aura. 
 
 
PROFILAXIA 
 
 
 
 
 
TENSIONAL 
 
A cefaleia tipo tensão é geralmente uma dor de intensidade leve a moderada, que dura de 30 minutos a vários dias, em aperto 
ou peso, bilateral ou occipital. Pode ser descrita como dor em faixa em torno da cabeça ou ainda irradiar para a região 
cervical. Geralmente, não está associada a náuseas e vômitos, nem à fotofobia e à fonofobia. Não piora com esforços físicos 
habituais. Pode apresentar, ou não, dor pericraniana (em região temporal) à palpação. A presença de distúrbios do sono 
aumenta o risco de cronificação da cefaleia tipo tensão, assim como a presença de transtornos ansiosos e de humor e 
alterações do sono, mesmo que esporádica, podem desencadear crises de cefaleia tipo tensão. 
 
► Cefaleia com duração de 30 min-7 dias 
► Cefaleia com, ao menos, duas das seguintes características: 
● Localização bilateral 
● Em aperto ou opressão (não pulsátil) 
● Intensidade leve a moderada 
● Não agravada por atividade física de rotina (andar ou subir escadas) 
 
► Com as duas características seguintes: 
● Sem náuseas ou vômitos (pode ocorrer anorexia) 
● Não mais do que um dos seguintes: fotofobia ou fonofobia 
► Não ser atribuível a outras causas 
 
Pode ser desencadeada por estresse, má postura, tensão muscular ou esforço visual. 
 
 
 
PROFILAXIA 
Para profilaxia da cefaleia tipo tensão, o medicamento de escolha é a amitriptilina (em doses entre 30 a 75 mg por dia) (A). 
Comosegunda escolha, pode ser utilizada a venlafaxina (dose de 150 mg por dia) e a mirtazapina (dose 30 mg por dia) (B). 
Como medicamentos de terceira escolha, pode ser utilizada a maprotilina (dose de 75 mg por dia) e a clomipramina (dose 
75-150 mg por dia) 
 
 
TRATAMENTO 
 
ibuprofeno apresenta melhor perfil de efeitos adversos quando comparado aos demais AINEs. ​Não é recomendado o uso de 
cafeína, associado ou não com outro medicamentos, no tratamento da crise aguda de cefaleia tipo tensão. Há aumento do 
risco de cefaleia na retirada da cafeína ​. Também não é recomendado o uso de opioides, triptanos e relaxantes musculares na 
cefaleia tipo tensão.O uso de opioides pode estar relacionado ao surgimento de cefaleia relacionada a abuso de medicações. 
 
SALVA 
 
A cefaleia em salvas consiste em ataques de dor intensa de localização orbitária, supraorbitária e/ou temporal, unilateral, 
com duração de 15 minutos a 3 horas. As crises têm uma frequência variável, podendo ocorrer uma a cada dois dias ou até 
mesmo oito crises por dia, apresentando ritmicidade e ocorrência noturna. Os ataques ocorrem em séries que duram semanas 
a meses, ​separados por períodos de remissão. Alguns pacientes com cefaleia em salvas referem que exercícios físicos 
vigorosos podem melhorar ou mesmo abortar um ataque. O sono alterado e o uso de bebidas alcoólicas são reconhecidos 
fatores desencadeadores de crises. É caracterizada por apresentar, obrigatoriamente, uma ou mais das seguintes 
manifestações: • ​hiperemia conjuntival, • lacrimejamento, • congestão nasal, • rinorreia, • sudorese frontal e/ou facial, • 
miose, • ptose, • edema palpebral 
A neuralgia do trigêmeo caracteriza-se por crises de dor intensa que podem ser desencadeadas por estímulos como 
mastigação, escovação, fala e outros. Predomina no sexo feminino e habitualmente tem início após os 50 anos. As dores são 
de forte intensidade, descritas como em punhalada ou em choque elétrico com duração de poucos segundos, mas repetitivas 
a curtíssimos intervalos de tempo. Geralmente a dor é localizada no território de um, ou mais que um, dos ramos do 
trigêmeo, o segundo e o terceiro sendo os mais frequentemente acometidos 
A doença evolui em surtos de um a três meses de duração (salvas), quando o paciente experimenta de uma a oito crises por 
dia e frequentemente é despertado à noite pela crise5 . Em geral, as crises têm duração limitada, de 15 a 180 minutos, quadro 
clínico típico com dor excruciante, unilateral e alterações autonômicas (hiperemia conjuntival 
e/ou lacrimejamento, congestão ocular e nasal, rinorreia, edema palpebral, rubor facial, miose e/ou ptose ipsilaterais) 
associados a sensação de inquietude e agitação. Após episódio de salvas pode haver período de meses ou anos sem crises 
 
DIAGNÓSTICO: 
Os critérios de diagnóstico da Cefaleia em Salvas são os seguintes: A. Pelo menos 5 crises preenchendo os 
critérios de B a D B. Dor severa ou muito severa, unilateral, orbitária, supra-orbitária e/ou temporal, durando de 15 a 180 
minutos, se não tratada. C. A cefaleia acompanha-se de, pelo menos, um dos seguintes aspectos: 1. hiperémia conjuntival 
e/ou lacrimejo, ipsilaterais 2. congestão nasal e/ou rinorreia ipsilaterais 3. edema palpebral ipsilateral 4. sudorose frontal e 
facial ipsilateral 5. miose e/ou ptose ipsilateral 6. sensação de inquietude ou agitação D. As crises têm uma frequência de 
uma a cada dois dias a oito por dia E. Não atribuída a outra alteração 
 
 
TRATAMENTO 
 
O manejo da cefaleia em salvas tem início com a orientação dos pacientes sobre hábitos que desencadeiam as crises. 
As drogas utilizadas são: • ​Ergotamina,​ 1 mg via endovenosa, intramuscular ou subcutânea até 3 mg ao dia; • Triptanos – 
Sumatriptano, 6 mg/dia via subcutânea ou 20 mg via inalatória; 
• ​Oxigênio​ a 7 litros por minuto por 15 minutos com máscara facial; • Não oferecer Paracetamol (Acetominofen), AINEs e 
opioides (SBMFC; et al., 2009). As duas intervenções mais eficazes na crise são o sumatriptano subcutâneo e a inalação de 
O2 
 
 RESUMÃO: CEFALEIAS PRIMÁRIAS 
EMILY TIBÃES 
 
 
cefaleia sintomas tto profilaxia 
tensional ► Cefaleia com duração de 30 min-7 dias 
► Cefaleia com, ao menos, duas das seguintes características: 
● Localização ​bilateral 
● Em aperto ou opressão (não pulsátil) 
● Intensidade leve a moderada 
● Não agravada por atividade física de rotina (andar ou subir escadas) 
► Com as duas características seguintes: 
● ​Sem náuseas ou vômitos (pode ocorrer anorexia) 
● Não mais do que um dos seguintes: fotofobia ou fonofobia 
► Não ser atribuível a outras causas 
ibuprofeno​ Não é recomendado o uso de 
cafeína, associado ou não com outro 
medicamentos, no tratamento da crise aguda 
de cefaleia tipo tensão. 
amitriptilina 
venlafaxina 
mirtazapina 
 maprotilina 
clomipramin
a 
migrânea Duram de​ 4 a 72 horas e acometem frequentemente um único lado da cabeça​. 
A dor é moderada ou intensa e motiva consultas médicas não agendadas em 
boa parte dos casos. Geralmente, ​pulsátil ou latejante e acompanhada de 
náuseas, vômitos, fotofobi​a (piora da dor com o aumento da intensidade 
luminosa) e fonofobia (piora da dor com sons). Atividades habituais, como 
caminhar e subir escadas, estão relacionadas à piora na intensidade da dor na 
enxaqueca. 
Nas crises moderadas,: quando o uso das 
demais medicações (analgésicos e 
anti-inflamatórios) se mostra insuficiente, 
preconiza-se o uso de t​riptanos 
 
Na crise intensa, podem ser utilizados 
triptanos, indometacina ou clorpromazina, 
dexametasona ou haloperidol, associando-se 
os antiinflamatórios, caso haja recorrência 
 
Propranolol 
Amitriptilina 
Ácido 
valproico 
salvas A cefaleia em salvas consiste em ataques de dor intensa de localização 
orbitária, supraorbitária e/ou temporal, unilateral, com duração de 15 minutos a 
3 horas. 
• hiperemia conjuntival, • lacrimejamento, • congestão nasal, • rinorreia, • 
sudorese frontal e/ou facial, • miose, • ptose, • edema palpebral 
As drogas utilizadas são: • Ergotamina, 1 
mg via endovenosa, intramuscular ou 
subcutânea até 3 mg ao dia; • Triptanos – 
Sumatriptano, 6 mg/dia via subcutânea ou 
20 mg via inalatória; 
• Oxigênio a 7 litros por minuto por 15 
minutos com máscara facial; • Não oferecer 
Paracetamol (Acetominofen), AINEs e 
opioides.​ As duas intervenções mais 
eficazes na crise são o sumatriptano 
subcutâneo e a inalação de O2 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DISPÉPTICA 
 
 
Caso clínico 
Judite, 49 anos, é usuária frequente do serviço de saúde devido a dores osteomusculares: diz estar habituada com elas, as 
relaciona ao trabalho de diarista, e costuma comprar por sua conta o remédio na farmácia, do qual não se lembra do nome. 
Hoje, vem à consulta porque está preocupada com uma nova dor, agora no “estômago”, 
que melhora quando come algo​. Sente-se empachada durante todo o dia, “como se tivesse algo dentro”. Isso lhe preocupa 
particularmente, já que o irmão de sua patroa faleceu de câncer gástrico, motivo pelo qual a patroa lhe recomendou procurar 
logo um médico para fazer uma endoscopia. ​Chegou a vomitar duas vezes, e as fezes estão com aspecto habitual. ​Nega 
emagrecimento​, acha até que engordou depois que parou de fumar, há 1 ano. Tem tido dificuldade para dormir, preocupada 
com o marido que demora a chegar depois das “noitadas” no bar. Como antecedente, realizou laqueadura há 20 anos. 
 
Teste seu conhecimento 
1. No caso descrito, qual é o diagnósticoetiológico provável? 
 
a. Dispepsia funcional, associada aos problemas familiares decorrentes do alcoolismo do marido 
b. Úlcera gástrica, já que a sintomatologia prevalente é dismotilidade 
c. Úlcera duodenal, uma vez que a dor epigástrica melhora após as refeições 
d​. Não é possível definir, pois não há correlação dos sintomas clínicos da dispepsia com o diagnóstico etiológico 
 
2. No caso de Judite, a conduta inicial é: 
 
a. Solicitar endoscopia devido à história de tabagismo e à preocupação com câncer 
b. Averiguar uso abusivo de anti-inflamatório não esteroide e suspendê-lo – introduzir omeprazol por 4 a 6 semanas, se não 
houver melhora dos sintomas 
c. Associar uso contínuo de omeprazol, caso haja uso frequente de anti-inflamatório não esteroide, para proteção gástrica d. 
Solicitar teste para H. pylori e erradicar a bactéria, sen positivo 
 
3. No retorno, após 2 meses, houve melhora completa do quadro. Entretanto, depois de 6 meses, Judite retorna com a 
mesma sintomatologia, agora eventual. Qual deve ser a conduta? 
a. Solicitar endoscopia devido à recidiva de sintomas 
b. Testar H. pylori: se positivo, erradicar 
c. Prescrever uso contínuo de omeprazol, já que os sintomas não cessaram completamente 
d​. Informar que as recidivas são frequentes, orientar sobre hábitos e sinais de alerta e prescrever antiácidos de livre demanda 
 
4. São indicações para solicitar endoscopia digestiva alta: 
a. Sangramento gastrintestinal, idade superior a 45 anos e emagrecimento 
b. Anemia ferropriva, disfagia e recidiva dos sintomas em 1 ano 
c. Sangramento gastrintestinal, vômitos frequentes e recidivados sintomas em 6 meses 
d​. Anemia ferropriva, disfagia e emagrecimento 
 
Respostas: 1D, 2B, 3D, 4D 
 
O QUE É? 
 
Dispepsia é conhecida popularmente como ​“má digestão”​. É caracterizada pela presença recorrente ou persistente de dor ou 
desconforto epigástrico não relacionado ao uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e acompanhado, ou não, de 
sensação de saciedade precoce, náuseas, vômitos, pirose, regurgitação e excessiva eructação. 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICOS POSSÍVEIS: dispepsia funcional, úlcera péptica, doença do refluxo gastroesofágico e, mais raramente, 
câncer 
 
NA ANAMNESE​: Primeiro haverá o relato do paciente, vamos dividir em investigada e não investigada. Após investigação, 
divide-se em orgânica, associada a H.PY ou funcional. 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
Geralmente, o exame físico é normal ou com uma dor discreta na região epigástrica. A presença de massa abdominal pode 
ser indicativa de malignidade e deve ser investigada. 
 
Exames complementares 
endoscopia digestiva alta (EDA)está indicada na abordagem inicial apenas naqueles que apresentarem sinais de alerta para a 
exclusão de doença orgânica grave (B). solicitar o exame par​a indivíduos maiores de 55 anos, quando os sintomas 
dispépticos persistem, independente de tratamento adequado inicial . deverá ser suspenso o uso de IBP e antagonistas H2 2 
semanas antes da realização do exame (B), pois esses medicamentos podem diminuir a sensibilidade para detecção do H. 
pylori. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EX IBP: OMEPRAZOL 20 mg 01 cp pela manhã em jejum - obs: no caso de uma dispepsia não investigada e não houver 
melhora,posso dobrar a dose e tratar por mais 4-6 semanas. 
 
Se não melhorar: tratar H.Pylori: O esquema mais recomendado para erradicação do H. py lori é amoxicilina, 1 g ( sus 500 
mg- 02 cp pela manhã e 02 cp a noite por 14 dias , e claritromicina, 500 mg( 02 cp pela manhã e 02 cp à noite por 14 dias, , 
em duas tomadas diárias, associadas ao IBP em dose plena ( omeprazol). Se resistência à claritromicina: levofloxacino. Se 
resistência a amoxicilina,metronidazol. 
 
amox + clari + IBP ou amox + lev + ibp ou amox+ clari + ibp + metron( se falha a terapia inicial) 
 
Não melhorou? Endoscopia 
 
Autocuidado:​Apesar de não ser clara a associação entre tabagismo, sobrepeso, dieta inadequada e ingestão de álcool e café 
com dispepsia, sugere-se recomendar modificações nos hábitos de vida, seja porque haverá ganho individual com as 
medidas, seja porque essas oferecem benefícios para a saúde em geral 
 
 
 
 
 
● NÃO INVESTIGADA: guiada pela anamnese 
● FUNCIONAL:causa orgânica 
● ULCEROSA 
● GASTRITE: SOMENTE DIAGNÓSTICO ANATOMOPATOLÓGICO 
● DESCARTAR PARASITOSES: SOLICITAR EPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Piora ao alimentar,o que difere da duodenal : melhora com a alimentação 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
DRGE 
 
André, 41 anos, branco, solteiro, professor de educação física há 15 anos, queixa-se de tosse contínua, sem 
secreção, associada à dor no peito e queimação, que pioram mais à noite, quando acorda subitamente com 
sensação de dispneia. Os sintomas vêm piorando há 4 meses, após um período de preparação para uma 
competição de fisiculturismo. Antes da atual consulta, procurou um médico pneumologista, que solicitou uma 
radiografia torácica (que não apresentou alterações), e receitou-lhe um anti-histamínico, que causou muita 
sonolência. Não houve melhora do quadro. André relata que, na noite anterior, após ter participado de um 
churrasco e comido mais do que o habitual, acordou de repente no meio da madrugada, novamente, com 
sensação de sufocamento, e teve medo de estar tendo um infarto. 
 
Teste seu conhecimento 
1. A doença do refluxo gastroesofágico é uma das mais prevalentes doenças gastrintestinais. Quanto ao seu 
diagnóstico, é correto dizer que: 
a. Os sintomas clássicos de pirose retroesternal e regurgitação geralmente são suficientes para fundamentar o 
diagnóstico inicial 
b. A endoscopia digestiva alta é o teste padrão-ouro para diagnosticar RGE 
c. A pHmetria de 24 horas é sempre o melhor teste para o diagnóstico de esofagite 
d. É indispensável aliar a presença de sintomas clássicos de regurgitação e pirose retroesternal a um exame 
complementar, como a endoscopia digestiva alta ou a pHmetria para fundamentar o diagnóstico 
 
2. A doença do refluxo gastroesofágico é considerada como uma das afecções digestivas de maior prevalência 
nos países ocidentais. Sobre essa afecção, assinale a alternativa correta: 
a. Para uma definição diagnóstica, os sintomas esofágicos ou extraesofágicos precisam ser acompanhados de 
lesão tecidual 
b. A ausência de sintomas típicos, como pirose e regurgitação, afasta o diagnóstico de RGE 
c. A endoscopia digestiva alta é o melhor método diagnóstico, pois visualiza e descreve com precisão RGE nas 
pessoas portadoras da afecção 
d. São aceitáveis dois tipos de abordagem inicial: tratamento empírico ou tratamento com base na confirmação 
diagnóstica, sendo que essa confirmação é recomendada para as pessoas com mais de 40 anos e/ou com 
manifestações de alarme, como disfagia, anemia, emagrecimento, história familiar de câncer, entre outras 
 
3. Entre os sintomas extraesofágicos presentes no RGE, o mais frequentemente encontrado é: 
a. Regurgitação 
b. Queimação retroesternal 
c. Tosse 
d. Disfagia para alimentos sólidos 
 
4. A presença de regurgitação no contexto do RGE geralmente indica: 
a. Uma hérnia hiatal 
b. Estenose péptica do esôfago distal 
c. Outro processo patológico, como um divertículo esofágico ou acalasia 
d. Progressão da doença 
 
5. Ao prescrever tratamento antiácido para uma pessoa idosa com RGE, é necessário: 
a. Investigar anemia crônica ou presença de distúrbios osteometabólicos, como osteopeniae osteoporose 
b. Indicar, independentemente da vontade da pessoa, mudanças obrigatórias no seu estilo de vida e nas suas 
atividades diárias 
c. Investigar a existência de pólipos gástricos 
d. Avaliar os efeitos do refluxo sobre a laringe 
 
Respostas: 1A, 2D, 3B, 4D, 5A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
LOMBALGIA 
 
Paula, 52 anos, relata dor lombar na região do “meio das costas” há 10 dias desde que fez uma corrida de 
aventura com a família. Naquele dia, fez diversas atividades; entre elas remou, nadou e correu 5 km. Ela 
costuma se exercitar com frequência na academia, sendo que corre 3 km, 3 vezes por semana. Descreve a dor 
como contínua, piora quando fica muito tempo deitada, mas melhora quando senta. Descreve “estalos na parte 
de trás da perna”. Não há déficit sensitivo ao exame físico. 
 
Caso clínico 2 
Sr. André, 73 anos, relata dor lombar há 20 dias. Nega irradiação, mas diz que a dor tem aumentado nos últimos 
dias. Ele se diz ativo, trabalha como motorista de perua escolar das 6:00 às 9:00 da manhã. Mudou-se para a 
área desta unidade recentemente. 
 
1. De acordo com o Caso clínico 1, qual é o provável diagnóstico: 
a. Lombalgia inespecífica 
b. Espondilite anquilosante 
c. Contusão 
d. Hérnia de disco 
 
2. Qual teste é o mais importante a ser realizado no exame físico do Caso clínico 1? 
a. FABER (do inglês flexion, abduction, external rotation) 
b. Schober 
c. Lasegue 
d. Romberg 
 
3. No Caso clínico 2, qual pergunta não pode deixar de ser feita durante a anamnese? 
a. Tem história de câncer 
b. Gosta do trabalho 
c. Tem história de depressão 
d. É aposentado ou tem carteira assinada 
 
4. Qual é a conduta mais adequada na lombalgia não específica? 
a. Oferecer radiografia simples para confirmação do 
diagnóstico 
b. Recomendar repouso 
c. Receitar paracetamol por curto período 
d. Prescrever AINE por curto período 
 
5. Qual pergunta deve ser incluída no rastreamento de espondilite 
anquilosante? 
a. Início dos sintomas antes dos 40 anos 
b. Piora com atividade física 
c. Dor persiste por mais de 3 anos 
d. Início repentino 
 
Respostas: 1A, 2C, 3A, 4D, 5A 
 
 
Classificação quanto à duração 
► Aguda: até 4 semanas (1 mês) 
► Subaguda: entre 4 e 12 semanas (1-3 meses) 
► Crônica: dor por, pelo menos, 12 semanas (3 meses) e dor em pelo menos 
metade dos dias nos últimos 6 meses 
 
Classificação das lombalgias de acordo com a semiologia e a etiologia 
 
Não irradiadas 
► Não específica (70-90%): 
grupo de mecânicas.Quando se usa o conceito de “mecânicas”, as lombalgias não específicas se enquadram no 
subgrupo das distensões e entorses, sendo que nem sempre há essa lesão. Além disso, tende a relacionar esse 
subgrupo com o excesso de esforço, mas essa associação não tem evidência suficiente, portanto, o termo “não 
específica” é mais preciso e tem sido cada vez mais usado 
► Degenerativa (10%) 
► Espondilolistese (3%): deslocamento anterior de uma vértebra ou da coluna vertebral em relação à vértebra 
inferior 
► Espondilólise (1-4%): fratura por estresse ou trauma das facetas articulares 
 
Irradiadas com radiculopatia (ciatalgia) 
► Dor irradiada desde a região lombar até abaixo da região do joelho, sendo que a dor lombar é com menor 
intensidade do que a irradiada​. Nem sempre é fácil fazer a distinção de dor irradiada ou não irradiada na história 
e no exame físico, pois se confunde frequentemente com dor na região poplítea, em especial em pessoas obesas 
e com pouca flexibilidade 
 
● Hérnia discal que necessita intervenção cirúrgica (2%) 
● Estenose espinal (3%) 
● Cauda equina (0,0004 ou 1-2% das hérnias discais) 
 
Visceral (referida) ou outras causas específicas 
 
► Sistêmica 
● Fratura por osteoporose (4%) 
● Infecção (osteomielite, abscesso paraespinhal, tuberculose) (0,01%) 
● Malignidade (0,7%) 
● Espondilite anquilosante (0,3%) 
● Doenças do tecido conectivo 
 
► Referida 
● Aneurisma aórtico 
● Pancreatite aguda 
● Pielonefrite aguda 
● Cólica renal 
● Úlcera péptica. 
 
 
Grupos de acordo com a especificidade da lombalgia 
 
► Grupo 1: lombalgia associada à radiculopatia 
► Grupo 2: lombalgia associada a alguma causa específica, como cauda equina, neoplasia, infecção, fratura 
vertebral, artrite inflamatória, pielonefrite, disfunção sacroilíaca 
 
► Grupo 3: lombalgia inespecífica 
Quadro 212.4 | Perguntas-chave a serem respondidas durante a história 
1. Existe uma doença sistêmica grave causando a dor? 
2. Existe comprometimento neurológico que possa exigir avaliação cirúrgica? 
3. Existe sofrimento social ou psicológico que possa amplificar ou prolongar a 
dor? 
 
Aspectos relevantes a serem abordados na história 
► Cronologia 
► Natureza da dor (irradiada ou não irradiada) e desencadeantes 
► Impacto na função 
► Sinais de alerta que indiquem causa específica ou urgência (vermelho) 
► Sinais de alerta que indiquem um prognóstico ruim (amarelo) 
 
Sinais de alerta vermelho 
► Sinais ou sintomas sistêmicos: f​ebre, calafrios, sudorese noturna e/ou perda de peso inexplicada 
(infecção/malignidade) 
► Déficit neurológico focal progressivo ou profundo 
► Trauma/lesão em alta velocidade 
► Dor que é refratária a medicamentos/injeções e persistente por mais de 4 a 6 semanas 
► Idade avançada (acima dos 70 anos) 
► Uso prolongado de corticosteroides 
► Contusão ou abrasões na coluna vertebral 
► Doença sistêmica que cause imunocomprometimento, como Aids ou uso de drogas intravenosas (aumento do 
risco de osteomielite, que pode causar abscesso epidural) 
► História de câncer 
► Incontinência ou retenção urinária 
 
Quando suspeitar de​ câncer​ como causa da lombalgia: 
► paciente com história de câncer 
► pacientes que não melhoram em 4-6 semanas 
► pacientes acima de 50 anos 
 
● Sintomas da síndrome da ​cauda equina: 
► lombalgia severa 
► ​retenção urinária ou incontinência urinária e fecal 
► ​anestesia em sela 
► ​fraqueza nas pernas 
Síndrome da cauda equina é a compressão aguda das raízes sacrais que formam a cauda equina; ocorre em geral 
em decorrência de uma grande hérnia, mas pode ser uma complicação de qualquer compressão, como no câncer 
ou na estenose. 
 
Quando suspeitar de e​spondilite anquilosante ​(4 de 5 respostas positivas): 
1. início dos sintomas antes dos 40 anos 
2. início insidioso 
3​. melhora com atividade física 
4. dor que persiste por mais de 3 meses 
5. ​rigidez matinal 
 
 
Sinais de alerta amarelo (psicossociais) que podem indicar mau prognóstico: 
 
► Pensamento catastrófico (antecipa o pior desfecho possível para a lombalgia) 
► Presença de sintomas que não apresentem correlação com a lombalgia (sintomas sem uma base anatômica ou 
fisiológica definida) 
► Elevado comprometimento funcional basal 
► Baixo estado geral de saúde 
► Depressão, ansiedade ou pessimismo diante da vida 
 
 
 
 
Teste da elevação da perna reta (Lasègue): dor neste membro a 30 a 60 graus. 
 
● Teste de elevação da perna oposta: dor no membro não elevado a 30 a 60 graus. 
 
Suspeita de espondilite anquilosante: 
■ Teste de Patrick ou FABER: posiciona-se o maléolo lateral de um pé encostado na patela contralateral e 
pressiona-se para baixo o joelho da perna fletida estabilizando a pelve contralateral com a outra mão; dor 
associada a esse teste pode indicar origem na articulação sacrilíaca. 
 
■ Teste de Schober: com a pessoa em pé, marca-se um ponto na linha da coluna na altura de L5-S1 (projeção da 
espinha ilíaca posterior) e outro ponto 10 cm acima deste; quando a pessoa se agacha (flexão ventral), a 
distância aumenta 5 cm, ficando 15 cm nomínimo entre os dois pontos. O teste positivo (aumento inferior a 5 
cm) pode indicar limitação funcional com a ressalva que idosos e obesos a possuem naturalmente. Esse teste é 
pouco específico e avalia apenas a funcionalidade. 
 
● Discopatia: 
■ Levantar da cadeira em uma perna ou subir em banqueta de 18 cm com uma perna: essa avaliação do 
quadríceps diferencia lesão de L3-L4 e L5-S1; teste positivo sugere lesão de L3-L4. 
 
■ Reflexo de Aquileu diminuído: é importante notar que apenas 60% das pessoas assintomáticas e hígidas com 
mais de 60 anos têm este reflexo bilateral; teste positivo sugere lesão em S1.11 
 
■ Dermátomo: testar a sensibilidade demanda tempo; a melhor estratégia é focar na simetria da dor provocada 
por um objeto pontiagudo nos dermátomos L4 (face medial da perna), L5 (dorso do pé) e S1 (maléolo lateral) 
 
 
Avaliação motora e sensitiva: fraqueza na dorsiflexão do tornozelo no teste contra a resistência do examinador 
e do hálux sugere lesão de L5. Todos os pacientes que têm dor persistente (mais de 4 semanas) ou suspeita de 
lombalgia específica por radiculopatia, infecção, tumor, doença reumatológica ou dor referida 
(aproximadamente 20% do total de pacientes com lombalgia) necessitam de uma avaliação completa que 
envolve todos os testes citados mais exames complementares de acordo com a suspeita. 
 
Situações em que o exame de imagem está ou não indicado na lombalgia aguda 
Não realizar exame de imagem: 
► Na maior parte das lombalgias 
► Quando existir exame de imagem prévio sem alteração e não houver 
mudança substancial na história e no exame físico 
 
Teste de imagem imediato: 
► Radiografia e VHS: alto risco de câncer 
► RM: 
● Risco de infecção 
● Síndrome da cauda equina 
● Déficit neurológico severo 
 
Imagem após o teste terapêutico: 
► Radiografia com ou sem VHS 
● Risco mediano de câncer como na perda de peso e idade acima de 50 anos 
● Sinais e sintomas de espondilite anquilosante 
● Risco de compressão por fratura vertebral (evidência de osteoporose, 
trauma, uso de corticoide, idade avançada) 
 
► RM: 
● Sinais e sintomas de radiculopatia 
● Suspeita de estenose espinha 
 
 
Exames laboratoriais 
A grande maioria dos indivíduos não necessita de exames laboratoriais na avaliação inicial. Para pessoas 
idosas, com sintomas constitucionais ou com falha terapêutica, podem ser solicitados exames como: 
 
● Hemograma completo, velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína 
C-reativa: processo inflamatório ou neoplasia. 
● Cálcio sérico e fosfatase alcalina (FA): doença óssea difusa. 
● Eletroforese de proteínas séricas e urinárias: mieloma múltiplo. 
● Antígeno prostático específico (PSA): metástase por câncer de próstata. 
● Análise qualitativa da urina: doença renal. 
● Sangue oculto nas fezes: úlceras e tumores gastrointestinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
 
DM 
 
 
 
 
 
 
PRÉ-DM 
 
 
 
hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os 
mecanismos. 
DM1: É mais frequentemente diagnosticado em crianças, adolescentes e, em alguns casos, em adultos jovens, 
afetando igualmente homens e mulheres. 
 
 
Diabetes mellitus tipo 2: DM2 acomete indivíduos a partir da quarta década de vida, hábitos dietéticos e 
inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam-se como os principais fatores de risco.não 
apresenta indicadores específicos da doença. Com menor frequência, indivíduos com DM2 apresentam sintomas 
clássicos de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento inexplicado). Raramente a 
cetoacidose diabética consiste na manifestação inicial do DM2. fatores de risco para DM2 são: história familiar 
da doença, avançar da idade, obesidade, sedentarismo, diagnóstico prévio de pré-diabetes ou diabetes mellitus 
gestacional (DMG) e presença de componentes da síndrome metabólica, tais como hipertensão arterial e 
dislipidemia. 
 
Uma pontuação é dada para cada fator de risco, sendo um score ≥ 5 associado a risco aumentado para DM2 
 
 
 
 
Diagnóstico de diabetes mellitus 
 
A condição na qual os valores glicêmicos estão acima dos valores de referência, mas ainda abaixo dos valores 
diagnósticos de DM, denomina-se pré-diabetes. Na maioria dos casos de pré-diabetes ou diabetes, a condição é 
assintomática e o diagnóstico é feito com base em exames laboratoriais: 
 
Glicemia em jejum: coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8 horas; 
 
• TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de sangue em 
jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral. Importante 
reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à 
realização do teste. Permite avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no 
início do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina; 
 
• Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao 
sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação. 
 
 
Pacientes com ​sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento, 
devem ser submetidos à dosagem de glicemia ao acaso e independente do jejum, não havendo necessidade de 
confirmação por meio de segunda dosagem caso se verifique glicemia aleatória​ ≥ 200 mg/dL 
 
 
 
 
 
 
a HbA1c é considerada o exame padrão-ouro para avaliar o controle metabólico do indivíduo com DM1 
 
 
Para adultos, as recomendações de HbA1c variam de 6,5 a 7,0%, dependendo da sociedade científica, mas 
sempre é importante individualizar o tratamento (D). Em casos selecionados, entretanto, a meta pode ser mais 
rígida (< 6,5%), desde que isso seja seguro ao paciente e com baixa frequência de hipoglicemias. Outras 
situações clínicas, como insuficiência renal ou hepática, que predispõem ao aparecimento de hipoglicemia, o 
alvo glicêmico pode ser um pouco mais elevado do que o habitual. O mesmo pode ser preconizado para 
indivíduos com hipoglicemias assintomáticas ou graves, idosos e pacientes com baixa expectativa de vida ou 
complicações micro ou macrovasculares significativas 
 
Automonitorização diária da glicemia capilar A monitorização da glicemia capilar diariamente por indivíduos 
com DM1 de qualquer faixa etária traz grandes benefícios, por diminuir o risco de complicações agudas, tais 
como cetoacidose e hipoglicemia, 
 
 
 
Estudos demonstram que o mínimo seriam quatro medidas ao dia, sempre antes das refeições principais, ao 
deitar e, idealmente, antes e 2 horas depois das refeições para ajuste da insulina bolus (portanto, um total de seis 
vezes ao dia), havendo pelo menos uma vez por mês uma medida de madrugada (entre 3 e 4 horas) (D). Vale 
ressaltar que o paciente deve ser instruído a efetuar medição também em situações especiais, como antes e 
depois de um exercício intenso, para ajustes da insulina e da ingestão de carboidratos, aumentando a frequência 
da medição em período de doenças, a fim de prevenir crises hiperglicêmicas, especialmente em crianças. 
Recomenda-se que pacientes com DM1 em terapia intensiva monitorem a glicemiacinco vezes ao dia (antes do 
café, do almoço e do jantar, ao deitar e 2 horas após uma refeição, variável a cada dia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os que aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes); • Os que não aumentam a secreção de insulina 
(anti- -hiperglicemiantes); • Os que aumentam a secreção de insulina de maneira dependente da glicose, além de 
promover a supressão do glucagon; • Os que promovem glicosúria (sem relação com a secreção de insulina). 
 
Na fase 1, período inicial do DM2, caracterizado por hiperglicemia discreta, obesidade e insulinorresistência, 
recomendam-se os medicamentos que não aumentam a secreção de insulina nem estimulam o ganho de peso, 
sendo a ​metformina o fármaco de escolha (A). Se houver ​intolerância à metformina, outra opção para a 
monoterapia inicial são as gliptinas, os inibidores do SGLT2 ou um mimético do GLP-1 (D)​; • Na fase 2, com 
diminuição da secreção de insulina, é correta a indicação de um secretagogo, possivelmente em combinação 
com sensibilizadores insulínicos. Pode ser necessária a combinação de outras classes de medicação antidiabética 
oral, ​como análogos do GLP-1, inibidores do DPP-4 e inibidores do SGLT2 (D). Ainda na fase 2, ​a insulina 
basal pode ser outra opção (D)​; • Na fase 3, com a progressão da perda de secreção da insulina, geralmente após 
uma década de evolução da doença, e já com perda de peso e/ou comorbidades presentes, é necessário associar 
aos agentes orais uma injeção de insulina de ​depósito antes de o paciente dormir (insulinização oportuna​) 
(B);4,7 • Na fase 4, enfim, quando predomina ​clara insulinopenia, o paciente deve receber uma, duas ou três 
aplicações de insulina de depósito neutral protamine Hagedorn (NPH) ou análogos de ação prolongada, em 
acompanhamento de insulina prandial regular ou ultrarrápida (análogos) antes das refeições (B). Nessa fase, um 
agente oral sensibilizador combinado com insulinização costuma reduzir as doses de insulina e auxiliar na 
melhora do controle metabólico (D).7 Outras medicações podem ser mantidas em associação à insulina, como 
incretinomiméticos e inibidores do SGLT2. É necessário observar o controle dos níveis glicêmicos e a titulação 
dos diferentes fármacos a cada 2 a 3 meses, durante o ajuste terapêutico do paciente com DM. 
 
 
PÉ DIABÉTICO 
 
infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas e vários graus de 
doença arterial periférica (DAP) nos membros inferiores” 
 
As características dos participantes eram sexo masculino (65%), diabetes mellitus (DM) de longa duração (70% 
> 10 anos), condição de saúde comprometida (insuficiência renal), mau controle glicêmico (49% com 
hemoglobina glicada [HbA1c] > 8,4%) e idade média de 65 anos. 
 
Insensibilidade, deformidade, traumas e calosidades: ulcerações 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA: história clínica e exames dos pés, ressaltam-se a maior duração do DM (> 10 anos) e 
a idade que aumentam em ambos os sexos o risco de UPD entre 2 e 4 vezes; entre os homens, o risco é 1,6 vez 
maior.27 O mau controle glicêmico, fatores psicossociais correlacionados com a depressão 341 Avaliação, 
prevenção e tratamento do pé diabético disponibiliza dois kits de monofilamento: um kit completo (6 pares) e 
um exclusivo para exame de indivíduos com DM; em ambos, o monofilamento utilizado é o de cor laranja; tem 
baixo custo e boa acurácia. que favorecem instabilidade postural e quedas, desmotivação e baixa adesão ao 
autocuidado da UPD estão também implicados.28 O histórico de UPD ou amputação é um dos mais 
importantes, e a incidência anual de UPD em ambos varia entre 30 e 50%.4 Além disso, é importante ressaltar 
que a presença de outras complicações microvasculares, como retinopatia e doença renal do diabetes, em 
especial na fase dialítica, está associada à UPD 
 
O exame inicia-se pela remoção dos calçados e das meias, os quais também devem ser avaliados 
 
Ao exame físico, manifestações dermatológicas podem estar presentes, como pele seca, rachaduras, unhas 
hipotróficas, encravadas ou micóticas, maceração e lesões fúngicas interdigitais, calosidades, ausência de pelos 
e alteração de coloração e temperatura 
 
TESTES: 
 
 
ESTESIÔMETRO 
 
 
DIAPASÃO:sensibilidade à temperatura 
 
 
 
PALITO DESCARTÁVEL: sensibilidade dolorosa 
 
PALPAÇÃO DOS PULSOS PERIFÉRICOS: simétricos, presentes. Paciente tem dor no repouso ou sintoma de 
claudicação. 
 
 
 
 
TRATAMENTO: 
AMOXICILINA + CLAVULANATO OU CEFALEXINA 
MAIS AGRESSIVA: VANCOMICINA + MEROPENEM 
LIMPEZA, CURATIVO, ALÍVIO DA PRESSÃO : REPOUSO 
 
 
URGÊNCIA HIPERTENSIVA 
 
urgência hipertensiva: aumento da pressão sem lesão de órgão alvo 
-CONDUTA: tto VO captopril ( exceto gestante); diuréticos ( se a primeira opção estiver ineficaz-exceto se 
hipovolemia) ,nifedipina causa hipotensão brusca não é muito recomendado,clonidina tem efeito mais 
sedativo,propranolol 
 
____________________________________________________________________________________ 
 
HAS 
 
Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 
e/ou 90 mmHg.​HAS 
 
Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 
e/ou 90 mmHg. 
 
Pré-hipertensão Pré-hipertensão (PH) é uma condição caracterizada por PA sistólica (PAS) entre 121 e 139 e/ou PA 
diastólica (PAD) entre 81 e 89 mmHg 
 
Fatores de risc​o: idade,mulher, negro, Excesso de peso e obesidade, Ingestão de sal, Ingestão de álcool , sedentarismo, 
Fatores socioeconômicos Adultos com menor nível de escolaridade , genético ( em estudo) 
 
MEDIÇÃO: ​Recomenda-se, pelo menos, a medição da PA a cada dois anos para os adultos com PA ≤ 120/80 mmHg, e 
anualmente para aqueles com PA > 120/80 mmHg e < 140/90 mmHg 
 
Primeira consulta: ​2 membros. em pé, sentado e deitado (diferença de 20 mmhg PAS e 10mmhg PAD pensar em problema 
arterial ou hipotensão ortostática) . Nas próximas, somente uma posição, salvo em idosos,DM , alcoolistas e hipertensos. 
SEMPRE UTILIZO O MAIOR VALOR Na suspeita de HA secundária à coartação da aorta, a medição deverá ser realizada 
nos membros inferiores 
 
2. Certificar-se de que o paciente NÃO - Está com a bexiga cheia; - Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; - 
Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; - Fumou nos 30 minutos anteriores. 3. Posicionamento - O paciente deve estar 
sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; - O braço deve estar na altura 
do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. 4. Medir a PA na 
posição de pé, após 3 minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações em que a hipotensão ortostática possa ser 
frequente ou suspeitada. 
 
 
 
Medição residencial da PA A MRPA é uma modalidade de medição realizada com protocolo específico, consistindo na 
obtenção de três medições pela manhã, antes do desjejum e da tomada da medicação, e três à noite, antes do jantar, durante 
cinco dias. Outra opção é realizar duas medições em cada uma dessas duas sessões, durante sete dias.9,17,18 Sãoconsiderados anormais valores de PA ≥ 135/85 mmHg 
 
 
Diagnóstico 
 
 
 
 
 
TOMAR CUIDADO 
 
● Hipertensão do avental branco ​É a situação clínica caracterizada por valores anormais da PA no consultório, porém 
com valores considerados normais pela MAPA ou MRPA 
 
● Hipertensão mascarada É caracterizada por valores normais da PA no consultório, porém com PA elevada pela 
MAPA ou medidas residenciais 
 
● Hipertensão sistólica isolada É definida como PAS aumentada com PAD normal. 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO: 
 
 
INSPEÇÃO PARA RISCO CARDIOVASCULAR 
 
H >55 ,M > 65, tabagismo, dislipidemia, trig >150, LDL >100, HDL >40, DM, GLICEMIA DE JEJUM 100-125, HF, 
Pré-eclâmpsia 
 
EXAMES DE ROTINA : ANUAL 
 
nome completo 
solicito 
 
material: sangue 
1) Hemograma completo 
2) colesterol total 
3) HDL 
4) triglicérides 
5) creatinina 
6) glicemia de jejum 
7) hb glicada ( se DM) 
8) Potássio 
9) ácido úrico ** se gota 
 
material: urina 
1) EAS 
material : fezes 
1) hb humana 
 
OBS: LDL calculado se tgl até 400 CT- ( HDL+TGL/5) 
 
OBS 2: ELETROCARDIOGRAMA 
 
 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 
 
 
Na primeira, o objetivo da avaliação é determinar o risco global diretamente relacionado à hipertensão. Nesse caso, a 
classificação do risco depende dos níveis da PA, dos fatores de risco associados, das LOAs e da presença de DCV ou doença 
renal. Na segunda estratégia, o objetivo é determinar o risco de um indivíduo desenvolver DCV em geral nos próximos 10 
anos. 
 
 
 
 
 DECISÃO E METAS TERAPÊUTICAS 
 
 TRATAMENTO 
PRÉ HIPERTENSO MEDIDAS COMPORTAMENTAIS 
Abordagem de hipertensos estágio 1 de risco baixo e 
moderado 
estágio 1 e moderado ou baixo risco CV, a terapia não 
farmacológica deve ser tentada por 3 e 6 meses, 
respectivamente, findos os quais, a falta de controle da PA 
condicionará o início de terapia farmacológica. 
Abordagem de hipertensos estágios 2 e 3 e/ou de alto risco INICIAR MEDICAÇÃO IMEDIATA 
 
 
 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
 
 
 
 
CLASSE EXEMPLO SUS AÇÃO EFEITOS ADVERSOS OUTRAS INFORMAÇÕES 
DIU tiazídicos ou 
similares em doses 
baixas, pois são mais 
clortalidona, hidroclorotiazida 
(25 mg): utilizar em doses 
baixas 
alça de 
henler 
ascendente 
colesterol elevado 
suaves e com maior 
tempo de ação 
 e indapamida 
DIU de alça (furosemida e bumetanida) INDICADO: casos de insuficiência 
renal (creatinina > 2,0 mg/dl ou RFG 
calculado < 30 ml/min/1,73m2) e 
situações de edema (IC ou 
insuficiência renal). 
Os poupadores de 
potássio são 
habitualmente 
utilizados em 
associação com os 
tiazídicos ou DIU de 
alça. 
(espironolactona: 
 ​01 cp de 25 mg ou 12/12 
horas​) e amilorida) 
túbulos 
distais 
não utilizar em insuf 
card avançada, 
hiperpotassemia, 
obesidade, ginecomastia 
. A espironolactona pode causar 
hiperpotassemia, em particular em 
pacientes com déficit de função 
renal. 
alfa2 ação central metildopa ( gestantes podem 
utilizar) 
 
clonidina 
 parassimpática :tosse 
seca, hipotensão 
ortostática 
 
metildopa ( reação 
autoimune) 
indicado em HAS +síndrome das 
pernas inquietas, retirada de 
opioides 
B-bloqueador 1 geração: nao seletivos- 
 
+seletivo para B1: atinge b1 
em maior quantidade- 
ATENOLOL 
 
3​ geração: 
carvedilol/nebivolol 
 
 
propranolol ( útil p/pacientes 
com tremor essencial, 
cefaleia vascular, HAS portal 
 
 não utilzar: DPOC,ASMA, 
bloqueio AV 2 e 3 grau 
 
 
 
melhora glicemia e 
lipídios 
p​iora alterações metabólicas 
alfa bloq doxazosina hipotensão na 1 dose 
incontinência urinária 
melhora hiperplasia prostática 
benigna 
vasodilatador direto hidralazina ( causa cefaleia, 
taquicardia reflexa, edema) 
 
minoxidil ( hirsurtismo) 
 utilizados na emergência 
bloq de canal de 
calcio 
di-idropeiridínico: anodipino 
(5mg) 12-12 hrs ou 01 vez/dia 
 
 
não di-idropeiridínico: 
verapamil, diltiazem 
 
 causa rubor facial 
 
 
 
 
bradicardizante,antiarrít
mico, edema maleolar, 
dermatite ocre 
bom no caso de angina refratária 
 
 
 
 
 
IECA captopril ( 25 mg): max.150 
mg 
 
12/12hrs ou 8/8 hrs 
 
 
enalapril 
 não é indicado para 
gestantes 
 
tosse seca 
 
bom para diabético, retardam 
declínio renal 
 
BRA losartana 50 mg 
dose max 100mg 
 não é indicado para 
gestantes

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