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TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR

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1 Victoria Diniz Magalhães 
 MEMBRANA PLASMÁTICA 
 
• Barreira mecânica flexível e resistente, possui permeabilidade seletiva. Estruturalmente chamada de 
‘modelo de mosaico fluido’. 
• Impede que o fluído intracelular se misture com o fluido extracelular. 
• Meio intracelular: Potássio, magnésio, proteínas e fosfatos orgânicos. 
• Meio extracelular: Sódio, bicarbonato, cloro e cálcio. 
 Lipídios: permitem a passagem de moléculas lipossolúveis. 
 Proteína: controlam seletivamente o movimento de moléculas entre o LIC e LEC, ao permitirem o 
movimento de íons e moléculas polares para dentro e para fora da célula. 
 Carboidratos: papel na sinalização, reconhecimento e fixação. 
 
Como interfaces, as membranas biológicas geram e mantém gradientes químicos e elétricos, 
suporta reações químicas, geram e transmitem informações elétricas em células excitáveis, servem 
como substrato para reconhecimento imunológico, funcionam como receptores para hormônios, 
drogas, etc. 
 
• SUBSTÂNCIAS LIPOSSOLÚVEIS: podem atravessar a bicamada lipídica= dispersando-se através da 
substância lipídica. Ex.: Ácidos graxos; O²; CO²; Etanol. 
• SUBSTÂNCIAS HIDROSSOLÚVEIS: precisam de canais específicos para atravessar a bicamada lipídica. 
Ex.: Na+; K+; Cl-; Ca++; Água; Ureia. 
 
2 Victoria Diniz Magalhães 
 Constituição: 
• Bicamada lipídica, formadas por três tipos de moléculas lipídicas: 
 Fosfolipídios (75%)  moléculas anfipáticas. 
 Arcabouço de glicerol + fosfato (P): cabeça hidrofílica (polar). 
 Caudas de ácidos graxos: hidrofóbicos (apolar). 
 Colesterol (20%) 
 Dispersas entre os outros lipídios. 
 Possui radical –OH (hidroxila) que forma ponte de hidrogênio com as cabeças polares dos 
fosfolipídios e glicolipídios  estabilização da membrana, fluidez e permeabilidade aos 
constituintes hidrossolúveis dos líquidos corporais. 
 Glicolipídios (5%) 
 Cabeças polares formadas de carboidratos. 
 Só aparecem na camada voltada para o meio extracelular. 
• Disposição e movimentação dos fosfolipídios na bicamada: 
Osmolaridade: concentração do soluto. 
Osmolalidade: pressão osmótica da substancia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Substâncias lipossolúveis/ Substâncias hidrossolúveis 
 
3 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
 Funções da membrana: 
 Revestimento e proteção celular; 
 Permeabilidade seletiva; 
 Reconhecimento celular antígenos de membrana; 
 Comunicação celular por meio de neurotransmissores, receptores de hormônios e vias de 
transdução de sinal; 
 Organização tecidual; 
 Atividade enzimática; 
 Determinação da forma celular, pela ligação do citoesqueleto à membrana plasmática. 
 
• Carboidratos da membrana – “Glicocálice” celular exercem várias funções: 
1. Muitos têm carga elétrica negativa; 
2. Permite a ligação célula-célula; 
3. Muitos carboidratos agem como receptores; 
4. Alguns carboidratos participam de reações imunes. 
 
4 Victoria Diniz Magalhães 
Proteínas que compõem as membranas: 
 
Estão inseridas dentro ou acopladas à bicamada lipídica. Realizam diversas funções: 
• PTNs integrais: transmembrana – atravessam a membrana. 
• PTNs periféricas: não transpassam a membrana. 
 
• Canais cheios de água (iônicos, poros ou orifícios)  canais de repouso ou regulados. 
• Moléculas transportadoras (carreadores). 
• Receptor de marcador de ancoragem (vesículas secretórias). 
• Enzimas ligadas à membrana (ex: acetilcolinesterase). 
• Receptores químicos: reconhece e se liga a um tipo específico de molécula. 
• Moléculas de adesão celular (ligadores). 
• Marcadores de identidade celular (glicoproteínas e glicolipídios): reconhecer outras células. 
 
A bicamada lipídica forma a barreira primária à difusão, as proteínas realizam a maioria das 
funções específicas da membrana e os carboidratos têm papel importante nos processos de “autor 
reconhecimento” e nas interações célula a célula. 
 Tipos de transporte através da membrana: 
 Canais iônicos. 
 Proteínas carreadoras. 
 
5 Victoria Diniz Magalhães 
 Difusão (Simples - Facilitada – Osmose). 
 Transporte ativo (TAP – TAS). 
 
 Conexões intercelulares: 
 
• Junções íntimas (zônulas de oclusão)  formas de adesão entre as células, podem constituir uma via 
intercelular para os solutos (permeáveis ou impermeáveis). 
 
• Junções comunicantes (GAP)  conexões entre células, que permitem a comunicação intercelular. 
 
• As proteínas transmembranas aumentam a permeabilidade da membrana a uma variedade de íons 
e moléculas polares sem carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entra e sai com facilidade. 
 
 
6 Victoria Diniz Magalhães 
 TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR 
 
Composição química dos líquidos extra e intracelulares. A linha vermelha: membrana celular. 
• Para uma partícula conseguir permear a membrana devido à sua solubilidade lipídica ou sua 
capacidade de cruzar um canal, precisa de força: 
• Forças passivas  não gasta energia. 
• Forças ativas  requer gasto de energia. 
 
 
7 Victoria Diniz Magalhães 
Canais Iônicos (Proteína canal) 
 
• Ligam os compartimentos extra e intracelular. 
• Permitem o deslocamento de íons no sentido do gradiente eletroquímico (às propriedades elétricas 
e químicas que ocorrem através das membranas). 
• A maioria é SELETIVA, recebe o nome de acordo com o íon que passa por ela 
• Classificados pela forma de abertura: 
 
• Mecanossensíveis; voltagem sensíveis/dependentes; quimiossensíveis (controlado por ligantes); 
aquaporinas (canais de água) e junções comunicantes. 
 
 
 A seletividade de um canal é determinada pelo: diâmetro do seu poro central e pela carga elétrica 
dos aminoácidos que revestem o canal. 
 
 
 
8 Victoria Diniz Magalhães 
Proteínas carreadoras (transportadoras) 
 
• Altamente seletivo. 
• Se ligam ao substrato que elas transportam: nunca formam uma conexão direta entre os 
compartimentos extracelular e intracelular. 
• Suas portas não estão abertas para ambos os lados simultaneamente como nas proteínas canal. 
• A ligação do substrato à PTN carreadora, permite que a PTN mude sua conformação para realizar o 
transporte 
 
• Podem realizar: 
• Uniporte: joga uma molécula para fora e outra para dentro. Transporta apenas um substrato. 
• Cotransporte (simporte): dois substratos são transportados para um mesmo lado/ na mesma 
direção. Ex.: sódio e glicose. 
• Contratransporte (antiporte): substratos transportados cada um para um lado. Ex.: bomba de 
sódio- potássio. 
 
• Os carreadores apresentam as seguintes características: especificidade; saturação, competição. 
 
9 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
TRANSPORTE PASSIVO 
 
• Substância se move ao longo de seu gradiente de concentração ou eletroquímico (downhill). 
• Não há gasto de energia metabólica = não há hidrólise do ATP. 
• Energia potencial se transforma em cinética. 
• Tende a igualar os meios = acaba com o gradiente. 
 
DIFUSÃO 
 
• Movimento aleatório de substâncias através dos espaços intramoleculares da membrana ou em 
combinação com proteína transportadora (carreadora). No sentido do gradiente de concentração. 
• Fonte de energia= energia cinética da matéria. 
• Fatores que influenciam a velocidade da difusão: 
• Grau de inclinação do gradiente de concentração, quanto mais rápido, mais veloz; 
• Maior temperatura, maior velocidade; 
• Massa da substância difusora (menor massa, maior difusão); 
• Maior área da superfície, maior velocidade; 
• Distância da difusão (menor distancia, maior difusão); 
• Solubilidade lipídica da substância (coeficiente de partição). 
 
10 Victoria Diniz Magalhães 
• Dividida em dois subtipos: 
 
DIFUSÃO SIMPLES 
 
• Não é mediada por carreador. Mediada por canal iônico. 
• Moléculas lipossolúveis (lipofílicas) transitam livremente pela membrana plasmática. 
• O movimento cinético das moléculas ou dos íons ocorre através da membrana ou através dos 
espaços intramoleculares. 
• De acordo com o gradiente de concentração. 
• O ÚNICO fatorlimitante é a concentração do produto no meio. 
• Exemplos: O²; N²; CO²; hormônios esteroides; substâncias lipossolúveis. 
 
 
• Os canais iônicos são distinguidos por duas características: 
 
1. Permeabilidade seletiva das proteínas canais: 
 
• Muitas proteínas canais são altamente seletivas para o transporte de um ou mais íons ou moléculas 
específicas; 
• Isto resulta das características do canal propriamente dito, como seu diâmetro, forma e a natureza 
das cargas elétricas e das ligações químicas ao longo de suas superfícies internas. 
• Existem diferentes filtros de seletividade o que determina a especificidade do canal. 
 
• Ex: canais de Na+ e K+. 
 
2. Comportas das proteínas canais: 
 
• Fornece meio para controlar a permeabilidade iônica dos canais. 
 
• Muitos podem ser abertos ou fechados por comportas. 
 
• A abertura e fechamento podem ser controlados de dois modos: 
 
A. Variação de voltagem: canais dependentes de voltagem (mecanismo básico para a geração de 
potenciais de ação nas fibras nervosas responsáveis pelos sinais nervosos). Receptor 
ianotrópico. 
 
11 Victoria Diniz Magalhães 
B. Canais dependentes de ligantes químicos. Ligação de substâncias químicas (ou ligante) com a 
proteína. 
Ex: canal de ACh (acetilcolina). 
 
Quando abertos para tráfego, os canais ficam abertos dos dois lados ao mesmo tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canal de potássio mediado por comportas. 
Influxo: substância entra/ efluxo: substância sai. 
 
Canalopatias: mutações nos canais iônicos, associados a distúrbios genéticos. Ex: fibrose cística, 
associado a defeito (genético no cromossomo 7) em canal de cloreto (CFTR [Regulador de condutância 
transmembrana]) afetando pulmão, pâncreas, fígado e intestino. 
 
DIFUSÃO FACILITADA 
 
12 Victoria Diniz Magalhães 
• Mediada por transportador. 
• Moléculas hidrofílicas (hidrossolúveis) transitam através da membrana plasmática por intermédio de 
uma proteína carreadora. 
• Ocorre a favor do gradiente de eletroquímico e de concentração. 
• Entre as substâncias mais importantes que atravessam a membrana por difusão facilitada estão a 
glicose e a maioria dos aminoácidos. 
• As proteínas carreadoras transportam o soluto tanto para dentro como para fora da célula de 
diferentes maneiras -> pode alterar sua conformação para que locais específicos de vinculação 
dentro da transportadora sejam expostos de forma alternada ao LEC e LIC. 
• Etapas limitantes da difusão facilitada: 
1. Concentração do produto no meio. 
2. Saturação das PTNs carreadoras. 
 
• Exemplo: o transporte de glicose nas células musculares e adiposas é a favor do gradiente, mediado 
por carreador (GLUT2) e inibido por açúcares, como a galactose. No diabetes melitos, a captação de 
glicose pelas células musculares e adiposas está diminuída, visto que os carreadores para a difusão 
facilitada da glicose requerem insulina (GLUT4). 
• Característica dos carreadores: 
• O número de transportadores disponíveis na membrana fixa um valor máximo, transporte máximo, 
para a velocidade da difusão facilitada mediada por transportador. 
• A difusão facilitada difere da difusão simples pelo seguinte: apesar de a velocidade da difusão 
simples, através de um canal aberto, aumentar em proporção direta à concentração da substância 
difusora, na difusão facilitada a velocidade da difusão tende a um máximo, designado como Vmáx, 
à medida que a concentração da substância difusora aumenta. 
• A permeabilidade seletiva da membrana é, muitas vezes, regulada para que ocorra a homeostasia. 
 
13 Victoria Diniz Magalhães 
• A limitação da velocidade da difusão facilitada ocorre em razão da ligação do receptor ser fraca, a 
movimentação térmica da molécula ligada faz com que esta se separe e seja liberada no lado oposto 
da membrana. A velocidade, com que moléculas podem ser transportadas por esse mecanismo 
nunca, pode ser maior do que a velocidade, com que a molécula de proteína carreadora, pode se 
alterar entre suas duas conformações. 
Ex: O hormônio insulina, por meio da ação do receptor de insulina, promove a inserção de muitas 
cópias do transportador de glicose na membrana plasmática de certas células (GULT4). Assim, o efeito 
da insulina é o de aumentar o transporte máximo para a difusão facilitada de glicose nas células. Com 
maior disponibilidade de transportadores de glicose, as células corporais podem captar a glicose do 
sangue com maior rapidez. 
Enquanto um transportador pode movimentar até 5 mil partículas por segundo ao longo da 
membrana, cinco milhões de íons podem atravessar um canal em um único segundo, isso ocorre 
devido a necessidade da PTN transportadora ter que mudar sua conformação para realizar o 
transporte – essa necessidade, DIMINUI a velocidade do transporte. 
 
• Velocidade efetiva de difusão: 
 
• A intensidade da difusão é proporcional à diferença de concentração através da membrana. 
• A velocidade efetiva da difusão (VED) é proporcional à concentração externa (Ce) menos a 
concentração interna (Ci): 
 
 
• Ao se aplicar um potencial elétrico através da membrana, a carga elétrica dos íons fará com que eles 
se movam através da membrana, mesmo que não exista diferença de concentração. 
 
14 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
• Potencial elétrico da membrana sobre a difusão: 
 
• Quando a diferença de concentração se eleva “bastante”, os dois efeitos se contrabalançam. 
 
• Efeito da Diferença de Pressão através da Membrana: 
• Algumas vezes, diferenças consideráveis de pressão se desenvolvem entre os dois lados da 
membrana. A pressão significa a soma de todas as forças das diferentes moléculas que se chocam 
com a determinada área de superfície em certo instante. Resulta em maior quantidade de energia 
no lado de MAIOR pressão. 
 
OSMOSE 
 
• É o fluxo de água a partir de um meio menos concentrado para o meio mais concentrado de soluto, 
através de uma membrana semipermeável. Não passa o soluto. 
• A favor do gradiente da água. 
• Em condições normais, a quantidade que se difunde nas duas direções é tão precisamente 
balanceada que o movimento efetivo da água é zero. 
• As proteínas das membranas formam aquaporinas, canais específicos para a passagem de água. 
Aumentam a permeabilidade da membrana à água. 
• A água atravessa a membrana através dos fosfolipídios, das aquaporinas ou poros de água, canais 
iônicos. 
 
15 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
 
• Pressão osmótica: depende da concentração de partículas osmoticamente ativas. Quanto maior a 
pressão osmótica de uma solução, maior o fluxo de água para ela. 
• 2 soluções com mesma pressão osmótica  isotônicas. 
 
• Solução com maior pressão osmótica  hipertônica. 
 
• Solução com menor pressão osmótica  hipotônica. 
 
• Pressão coloidosmótica ou oncótica: é a pressão osmótica criada por proteínas. 
 
• O fluxo resultante de água pode ser interrompido caso seja aumentada a pressão no compartimento 
mais concentrado. 
• Pressão Hidrostática: quantidade exata de pressão necessária para interromper a osmose da água. 
 
• Osmose em hemácias 
 
16 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
 
• Para exercer pressão osmótica através de uma membrana, a molécula não deve cruzá-la: neste caso 
a sacarose é considerada um osmol efetivo, enquanto a ureia é um osmol inefetivo. 
• Coeficiente de reflexão (σ): trata-se de um número entre zero e 1 que descreve a facilidade com que 
um determinado soluto atravessa uma membrana: 
• Se σ for igual a 1  a membrana é impermeável ao soluto: gera pressão osmótica (osmol 
efetivo). 
• Se σ for igual a zero: a membrana é totalmente permeável ao soluto: não gera pressão osmótica 
(osmol inefetivo). 
Nota clínica: a barreira hematoencefálica que separa LCR do líquido intersticial, é livremente 
permeável à água, mas não permite a passagem da maior parte das demais substâncias. 
O excesso de líquido no tecido cerebral pode ser removido impondo-se um gradiente osmóticoatravés da barreira. Para isso pode ser utilizado o manitol que não cruza facilmente a barreira nem as 
membranas celulares, é um osmol efetivo, e sua infusão intravenosa resulta no movimento de líquido 
para fora do tecido cerebral por osmose. 
 
TRANSPORTE ATIVO 
 
• Energia celular utilizada para levar a substância “ladeira acima” (uphill). 
• Primário (quebra ATP diretamente) ex.: bomba de sódio-potássio. 
 
17 Victoria Diniz Magalhães 
• Secundário (utiliza ATP de forma indireta) ex.: trocador de sódio-hidrogênio. 
 
• Endocitose (mediado por vesículas). 
 
• Exocitose (mediado por vesículas), cálcio dependente. 
 
• O transporte ativo usa ENERGIA para deslocar determinada substância CONTRA o gradiente de 
concentração, elétrico ou de pressão-> o transporte se dá por intermédio de PTNs carreadoras com 
gasto de energia. 
• Há gasto de energia metabólica, há hidrólise do ATP que pode ser de forma direta ou indireta. 
• Nunca iguala os meios. 
• Toda bomba é ativo= elas trabalham reestabelecendo, restaurando e mantendo o gradiente. 
• Ex: K, Na, C, Fe, H, Cl, açúcares e aminoácidos. 
 
• Dividido em dois grupos: 
 
Nos dois casos, o transporte depende de proteínas TRANSPORTADORAS que penetram por toda 
membrana celular. Varia de acordo com a fonte de energia usada. 
 
 
18 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
• Transporte Ativo Primário (TAP): 
 
• Energia derivada diretamente da degradação do ATP. 
• Etapas limitantes: 
• Concentração do produto no meio; 
• Saturação do transportador; 
• Falta de energia (ATP). 
• Contra o gradiente eletroquímico = todos os elementos são transportados contra o gradiente. 
• Carreadora com função de ATPase. 
• A proteína não é só transportadora, também tem função enzimática = hidrolisa o ATP e transporta. 
• É conhecido como bomba = para fazer a mudança de conformação e conseguir transportar os 
elementos, a bomba precisa hidrolisar o ATP, precisando ter disponibilidade de ATP e de se ligar aos 
íons que ela transporta. 
• Uma proteína transportadora liga-se simultaneamente ao Na+ e a outra substância e, em seguida, 
altera sua forma, de modo que as duas substâncias cruzem a membrana ao mesmo tempo. 
 
19 Victoria Diniz Magalhães 
 
 
Juntamente com os canais de extravasamento de K+, a bomba de Na+-K+ ATPase é 
extremamente importante para a geração do potencial de membrana. 
• Bomba de Na+ - K+ ATPase (mecanismo mais estudado) 
 
• Função: 
 
• Potencial de ação  estabelece gradientes de concentração de Na+ e K+ 
 
• Controle do volume celular  reduz efeito osmótico. 
 
• Nas células nervosas eletricamente ativas, 60% a 70% da energia é direcionada para esta bomba. É 
base para a função nervosa. 
• Bomba de Ca++-ATPase (bomba de Ca++) 
 
• Função: retículo sarcoplasmático ou membrana celular: transportar Ca++ contra um gradiente de 
concentração. 
• Bomba H+/K+-ATPase (bomba de Prótons) 
 
• Função: células parietais gástricas: transporta H+ para o lúmen do estômago contra o seu 
gradiente eletroquímico. 
 
20 Victoria Diniz Magalhães 
• Transporte Ativo Secundário (TAS): 
 
• A energia é derivada secundariamente (gasto indireto de ATP) da energia armazenada na forma de 
gradientes de concentrações entre os dois lados da membrana celular, gerada originalmente por TAP 
(principalmente pelo Na+). 
• Contra o gradiente eletroquímico. 
• Depende de um primário. 
• Carreadora não tem função de ATPase = não faz hidrólise do ATP. 
• Tem um elemento a favor do gradiente e outro contra o gradiente. O a favor permite o transporte 
do contra devido a energia potencial. Todo secundário depende do primário. 
• Pode ser de dois tipos: 
 
• Cotransporte (simporte): a energia de difusão pode empurrar outras substâncias na mesma direção. 
 
–Ex: Bomba Glicose/Sódio, Aminoácido/Sódio. 
 
Glicose e sódio: 
 
• A célula epitelial do túbulo proximal vai colocar para dentro glicose e sódio. 
• A glicose é transportada pela proteína SGLT. 
• É secundário porque não a proteína não gasta ATP diretamente. 
• O sódio que entra na célula é a favor do gradiente (não é passivo porque a glicose está sendo 
transportada contra seu gradiente). 
• A glicose estava no túbulo renal e agora está entrando na célula tubular, essa entrada é contra o 
gradiente porque tem mais glicose dentro dessa célula do que fora. 
• Glicose contra o gradiente e sódio a favor do gradiente. 
• A bomba de sódio e potássio enche a célula de sódio, fornecendo gradiente a favor para esse sódio 
ser transportado para dentro. 
• A bomba de sódio e potássio tem função de ATPase. 
 
 
A alteração conformacional para permitir que o Na+ se movimente para o interior não ocorre até que 
a molécula de glicose também se ligue -> como a concentração de Na+ é maior no meio extracelular 
do que no intracelular, cria-se um gradiente de concentração gerador de energia para o transporte. 
 
21 Victoria Diniz Magalhães 
• Contratransporte (antiporte): transporte na direção oposta à do íon primário. 
 
–Ex: Sódio/Cálcio, Sódio/Hidrogênio. 
 
 
• A inibição da Na+/K+-ATPase diminuirá o transporte de Na+ para fora da célula, reduzindo o gradiente 
de Na+ e inibindo, por conseguinte, o transporte ativo secundário. 
 
 
 
22 Victoria Diniz Magalhães 
 
OBSERVAÇÕES: 
 Mecanismo de controle da PA relacionada com a glicose-sódio: 
• Quanto + glicose, MAIOR reabsorção de sódio -> aumenta a absorção de água nos capilares nos 
néfrons-> maior PA. 
 PTNs intracelulares-> é o principal fator que determina que o meio interno seja carregado 
negativamente (-). 
 COLESTEROL: dá fluidez da membrana plasmática. 
 Difusão facilitada = PTNs carreadoras. 
 
 Difusão contra o gradiente de concentração é possível se o gradiente eletroquímico for maior que o 
gradiente de concentração -> o gradiente eletroquímico gera uma força tão grande que SUPERA o 
gradiente de concentração. 
 
 
 
23 Victoria Diniz Magalhães

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