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CASO I: paciente com quadro de Hemiparesia do lado oposto (lesão no Trato corticoespinhal localizada nas regiões anteriores do tronco encefálico- devido a hemiparesia) ao lado lesado. Apresenta também paralisia dos músculos da metade da língua situada do lado lesado (hipoglosso inerva a língua), com sinais de síndrome de neurônio motor inferior (a lesão pega o hipoglosso, nervo bulbar- está no bulbo) que se manifesta com atrofia da hemilingua. Quando o paciente faz a protusão da língua, a musculatura do lado normal desvia a língua para o lado lesado. Lesão de nervo craniano é sempre ipsilateral (mesmo lado). Lesão anterior da base do bulbo Quando há Hemiparesia: a lesão é anterior ao tronco encefálico. CASO II: paciente com quadro de incoordenação de movimentos na metade do corpo situada do lado lesado, perda da sensibilidade térmica e dolorosa (núcleo espinhal do trigêmeo- está no bulbo, lesão bulbar) na metade da face situada do lado da lesão, perda de sensibilidade térmica e dolorosa na metade do corpo situada do lado oposto ao da lesão, perturbações da deglutição (disfagia) (núcleo ambíguo) e da fonação (disfonia) (nervo vago- parte do núcleo ambíguo) por paralisia dos músculos da faringe e laringe. Perda de força: trato corticoespinhal Perda de coordenação: pedúnculo cerebelar; trato espinocerebelar Síndrome de Wallemberg Lesão na porção posterior lateral Porção dorsolateral do bulbo CASO III: paciente com quadro de hemiparesia do lado oposto (trato corticoespinhal) ao da lesão e paralisia do músculo reto lateral (nervo abducente- núcleo está na ponte; lesão na ponte) do mesmo lado da lesão com desvio do bulbo ocular em direção medial (estrabismo convergente) com sinais de lesão do nervo facial (lesão pontinha). Associado ao quadro, apresenta analgesia, termoanestesia (trato espinotalâmico lateral). E déficit de sensibilidade ao toque, à posição e a vibrações contralaterais Fibras do nervo facial Lesão na base da ponte- síndrome de Millard-gubler Região anterior CASO IV: paciente com hemiplegia do lado oposto (lesão do trato corticoespinhal) a lesão. Apresenta também perda do reflexo córneo-palpebral (fibras do nervo trigêmeo ou nervo facial- está na ponte; na base) e anestesia da hemiface ipsilateral à lesão. CASO V: paciente com paralisia facial contralateral (lesão acima do núcleo do nervo facial) à lesão manifestando-se apenas nos músculos da metade inferior da face, poupando os músculos da metade superior, como o orbicularis oculi. Paralisia facial periférica: paralisia que acomete todo o nervo do núcleo facial para a frente e acomete toda a hemiface. Metade da face fica sem movimentos. Homolaterais; orbicularis oculi; bucinador Paralisia facial central: só fica com o desvio da rima labial; somente acomete a parte inferior; típica de lesões do primeiro neurônio motor. Consegue franzir a testa. Poupa a parte inervada pelo orbicular do olho Sistema motor tem 2 neurônios! CASO VI: paciente com hemiparesia do lado oposto ao da lesão (trato corticoespinhal) e seguintes sintomas: impossibilidade de mover o bulbo ocular para cima, para baixo ou em direção medial (fibras do nervo oculomotor- nervo mesencefálico; lesão no mesencéfalo); diplopia; ptose palpebral (músculo elevador da pálpebra superior); dilatação da pupila (midríase- lesão pega a saída do terceiro nervo). Associado ao quadro, apresenta parkinsonismo (substância negra do mesencéfalo- produz dopamina) do lado oposto ao da lesão. Lesão da base do pedúnculo mesencefálico; Síndrome de Weber CASO VII: paciente com impossibilidade de mover o bulbo ocular para cima, para baixo ou em direção medial (terceiro nervo- nervo oculomotor; Lesão no mesencéfalo na parte mais posterior); diplopia; ptose palpebral; dilatação da pupila (midríase); anestesia da metade oposta do corpo (espinotalâmico lateral), inclusive da cabeça; tremores e movimentos anormais do lado oposto à lesão. Associado ao quadro apresenta hipercinesia (tremor, coreia ou rigidez (substância negra) contralaterais à lesão). Quem fecha o olho- nervo facial; quem abre o olho: oculomotor Síndrome de Benedikt Lemnisco medial/ Espinhal/ Trigemial CASO VIII: paciente com paralisia do olhar conjugado para cima (não consegue elevar os olhos; conexões do colículo superior). Com evolução do quadro passou a apresentar oclusão do aqueduto com hidrocefalia (Síndrome de Parinaud- relação com a região aquedutal e dos colículos superiores; regiões posteriores do mesencéfalo) e paralisia ocular. CASO IX: paciente com hemiparesia do lado oposto ao lesado (porção anterior mais medial) com paralisia dos músculos da metade da língua (bulbo- nervo hipoglosso) situada do lado lesado, com atrofia desses músculos. Como a musculatura de uma das metades da língua está paralisada, quando o paciente faz protusão da língua, a musculatura do lado normal desvia a língua para o lado lesado. Associado ao quadro apresenta déficits de sensibilidade tátil (comprometimento do lemnisco medial), postural e vibratória. Também apresenta nistagmo. Síndrome de djerne Fascículo longitudinal medial; lemnisco medial; oliva; nervo hipoglosso; trato corticoespinhal Pega o 12° nervo, dando hemiparesia da língua; Lesão na medula é ipsilateral.
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