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Arianne Thandara de Sousa Durães Medicina - 3º período Módulo II - Percepção, Consciência e Emoção NEUROLOGIA I MESENCÉFALO → Oculomotor (III) e Troclear ( IV ) Núcleo do nervo oculomotor • Inerva quase todos os músculos oculares; • M. ciliar e esfíncter da pupila. → Lesão → Estrabismo Divergente OBS: Nervo abducente da ponte → Estrabismo Convergente Nervo Troclear Inerva o músculo oblíquo superior; • Abaixar, abduzir e rotador interno. ● SÍNDROME DE WEBER → Lesão da base do pedúnculo cerebral → Pode comprometer o trato corticoespinhal → hemiplegia do lado oposto e as fibras do nervo oculomotor, resulta as seguintes lesões: A) impossibilidade de mover o bulbo ocular para cima, para baixo ou em direção medial por paralisia dos músculos retos superior, inferior e medial; B) diplopia C) desvio do bulbo ocular em direção lateral (estrabismo divergente), por ação do músculo reto lateral não contrabalançada pelo medial; D) ptose palpebral (queda da pálpebra), decorrente da paralisia do músculo levantador da pálpebra, o que impossibilita também a abertura voluntária da pálpebra; E) dilatação da pupila (midríase) por ação do músculo dilatador da pupila (inervado peIo sistema nervoso simpático), não antagonizada pelo constritor da pupila cuja inervação parassimpática foi lesada ● SÍNDROME DE BENEDIKT → Lesão do tegmento do mesencéfalo Uma lesão no tegmento do mesencéfalo compromete o nervo oculomotor, o núcleo rubro e os lemniscos medial, espinhal e trigeminal, resultando os sintomas descritos a seguir: a) lesão do oculomotor — já estudada no item anterior; b) lesão dos lemniscos medial, espinhal e trigeminal — anestesia da metade oposta do corpo, inclusive da cabeça, esta última causada por lesão do lemnisco trigeminal; c) lesão do núcleo rubro — tremores e movimentos anormais do lado oposto à lesão. Arianne Thandara de Sousa Durães Medicina - 3º período O paciente do caso apresenta uma lesão no mesencéfalo do lado esquerdo, o que resultou nas prováveis síndromes de Weber e Benedikt. A lesão no oculomotor levou a ptose palpebral, devido a paralisia do músculo levantador da pálpebra, o que impossibilita a abertura voluntária da pálpebra e o estrabismo divergente a esquerda, esse desvio do bulbo ocular em direção lateral, ocorre por ação do músculo reto lateral não contrabalançada pelo medial, sinais homolateral à lesão o que leva a diplopia. Hemiparesia direita proporcionada completa, sinal contralateral, ocorre devido a lesão do trato corticoespinhal responsável pela motricidade voluntária. Com o desvio da comissura labial para esquerda, homolateral à lesão, ocorre por paralisia facial central por lesão supranuclear. Movimentos incoordenados (tremores) nas extremidades do hemicorpo direito, sinais contralaterais, por lesão do núcleo rubro. Anestesia térmica, tátil e dolorosa no hemicorpo direito, inclusive na face, lesão dos lemniscos medial (tátil), espinhal ( térmica e dolorosa), face ( trigeminal), sinais contralateral a lesão. Abolição do reflexo fotomotor direto e preservação do consensual ( estímulo à esquerda), a abolição do fotomotor direto ocorreu por lesão do oculomotor esquerdo, e ocorreu o consensual por preservação do oculomotor que inerva o olho direito.
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