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Aula II - Histologia do Sistema Urinário

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MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – V SEMESTRE – MEDICINA UNIFASB 
 
HISTOLOGIA 01 
Histologia do Sistema Urinário
O aparelho urinário é composto por: 
1. Dois rins 
2. Dois ureteres 
3. Uma bexiga 
4. Uma uretra 
O rim possui formato de feijão que possui as 
seguintes estruturas: 
1. Pelve renal 
2. Medula: pirâmide inversa 
3. Córtex 
4. Cálices 
5. Papila renal 
6. Hilo Renal: onde desembocam o ureter, 
artéria renal e veia renal 
Função Dos Rins 
 
1. Produção de urina – excreção de água, 
íons, moléculas ingeridas ou produzidas 
por outros órgãos ou resultantes da 
transformação ocorrida em outros órgãos 
(reguladora do meio interno) 
2. Filtração do plasma: capilares 
peritubulares; 
3. Modificação do produto filtrado – por 
reabsorção e excreção seletiva de 
substâncias pela parede dos túbulos renais; 
4. Secretam hormônios, como: 
→ Renina: participa da regulação da 
pressão sanguínea (células 
justaglomerulares); 
→ Eritropoetina: estimula a produção 
de eritrócitos (células intersticiais) 
→ Ativação da vitamina D3 (junto 
com a pele e o fígado) 
Os rins não são delimitados por septos, são 
divididos em lobo e em lóbulos, sendo envolvido 
pela cápsula fibrosa formada por tecido conjuntivo. 
Formação do lobo renal: 
→ Uma pirâmide renal 
→ Região do córtex associada a pirâmide 
→ Duas metades das colunas renais 
adjacentes às pirâmides 
Formação do lóbulo renal – região mais interna da 
medula: 
1. Ducto papilar 
2. Ductos coletores 
3. Néfrons que desaguam nos ductos 
Túbulo urinífero 
1. Néfron: 
→ Corpúsculo Renal ou de Malphigi 
→ Túbulo contorcido proximal 
→ Alça de Henle 
→ Túbulo contorcido distal 
2. Túbulo Coletor: conecta o túbulo 
contorcido distal aos seguimentos 
medulares ou corticais dos ductos 
coletores. 
O néfron é a unidade funcional do rim que não 
possui a capacidade de regenerar-se, por isso lesões 
renais tornam-se graves no decorrer do tempo. 
→ Néfron cortical 
→ Néfron justamedular (estabelece um 
gradiente de hipertonicidade no interstício 
– base funcional da produção de urina 
hipertônica (concentrada em solutos). 
CORPÚSCULO RENAL 
1. Glomérulo: tufo de capilares 
→ Células epiteliais 
→ Podócitos – de onde partem 
diversos filamentos, entre esses 
filamentos, estão as fendas de 
filtração, mecanismo utilizado para 
a seleção dos solutos que vão 
MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – V SEMESTRE – MEDICINA UNIFASB 
 
passar na hora da filtração. Entre 
as células epiteliais e os podócitos, 
existe ainda uma membrana basal, 
conhecida como barreira de 
filtração – proteoglicanos 
eletricamente negativos – assim, só 
deixam passar as moléculas 
positivas – seletividade 
→ Células mesangiais: 
❖ localizadas entre os 
capilares; 
❖ Contráteis. 
❖ Possuem receptores de 
ANGIOTENSINA II, 
quando estimulados, 
possuem a capacidade de 
reduzir o fluxo sanguíneo 
renal; 
❖ Receptores ou fator 
natriurético produzido 
pelas células musculares 
do coração – hormônio 
vasodilatador – relaxa as 
células – aumenta o 
volume de sangue nos 
capilares – aumenta a área 
de filtração; 
❖ Suporte estrutural; 
❖ Síntese de matriz 
extracelular; 
❖ Fagocitose de substâncias 
normais e patológicas; 
❖ Produzem endotelina 
(contração da musculatura 
lisa das arteríolas 
aferentes e eferentes) e 
prostaglandinas 
2. Cápsula de Bowman: 
→ Folheto visceral: interno, junto aos 
capilares glomerulares, 
modificam-se durante o período 
embrionário e acabam por adquirir 
características próprias 
→ Folheto parietal: externo, limita o 
corpúsculo renal – epitélio simples 
pavimentoso 
→ Espaço capsular: entre os dois 
folhetos, recebe o filtrado 
glomerular através das paredes dos 
capilares e do folheto visceral 
3. Polo Vascular: penetra a arteríola 
aferente e sai a artéria eferente, essas 
arteríolas podem conectar-se fazendo o 
sangue circular mesmo sem passar pelo 
glomérulo. 
4. Polo urinário: local onde sai o túbulo 
contorcido proximal 
OBS: nos capilares glomerulares circula sangue 
arterial, suja pressão hidrostática é regulada pela 
arteríola eferente, já que possui maior quantidade 
de músculo liso que a aferente. 
TÚBULO CONTORCIDO 
PROXIMAL 
Maior que o distal 
Epitélio cuboide ou colunar baixo; 
→ Suas células possuem citoplasma acidófilo 
(muitas mitocôndrias); 
→ Citoplasma apical: 
❖ Apresenta microvilos – orla em 
escova 
❖ Canalículos: aumentam a 
capacidade de absorver 
macromoléculas 
→ Bomba de sódio – ATPase – responsável 
pela absorção de alguns íons; 
Lúmen amplo 
Circundado por muitos capilares sanguíneos 
PROCESSO DE ABSORÇÃO 
Esse segmento do néfron absorve quase que a 
totalidade de glicose e aminoácidos contidos no 
filtrado glomerular. Além de: 
→ 70% de água; 
→ Bicarbonato; 
→ Cloreto de sódio; 
→ Cálcio; 
→ Fosfato. 
Absorção por transporte ativo (glicose, aminoácidos 
e íons) com gasto de energia. 
Já a água acompanha passivamente o percurso 
dessas substâncias. 
PROCESSO DE SECREÇÃO 
Secreta creatinina e substâncias estranhas ao 
organismo, como ácido úrico e penicilina por 
transporte ativo. 
MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – V SEMESTRE – MEDICINA UNIFASB 
 
OBS: PRÁTICA CLÍNICA 
O estudo da velocidade de secreção tubular da 
creatinina é importante porque avalia-se a 
funcionabilidade dos rins. 
→ Este cálculo nos fornece o volume de 
plasma de onde determinada substância foi 
removida pelo rim em determinado tempo, 
normalmente dado em ml de plasma por 
minuto. Ou seja, a taxa de remoção do 
plasma de uma substância totalmente 
removida pelo rim e eliminada na urina. 
ALÇA DE HENLE 
Um segmento delgado interposto a dois segmentos 
espessos. 
→ Segmento espesso: composição parecida 
com a do túbulo contorcido distal 
Suas paredes são compostas de epitélio simples 
pavimentoso. 
Participa da retenção de água. Embora o ramo 
descendente da alça seja totalmente permeável a 
água, o segmento ascendente inteiro é 
impermeável. 
TÚBULO CONTORCIDO DISTAL 
A parte espessa da Alça de Henle, após seu trajeto 
cortical, torna-se tortuosa, passando a ser chamada 
de túbulo contorcido distal. 
Revestido por epitélio cúbico simples 
→ Células que possuem invaginações na 
membrana basolateral, onde se encontram 
mitocôndrias – indicativa para transporte 
ativo de íons. 
O túbulo contorcido distal encosta-se no corpúsculo 
renal do mesmo néfron e nesse local, sua parede 
modifica-se: 
→ Células cilíndricas, altas e com núcleos 
alongados; 
→ Complexo de golgi na região basal 
Essas características fazem com que esse local seja 
denominado de mácula densa. 
→ Sensível ao conteúdo iônico e ao 
volume hídrico – produz moléculas 
sinalizados que promovem a liberação de 
renina na circulação. 
Existe uma troca iônica nesses túbulos quando 
existem quantidades suficientes de aldosterona 
PROCESSO DE ABSORÇÃO: Sódio 
PROCESSO DE SECREÇÃO: Potássio, íons 
hidrogênio e amônia – essencial para o equilíbrio 
acidobásico. 
 
MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – V SEMESTRE – MEDICINA UNIFASB 
 
TÚBULOS E DUCTOS COLETORES 
A urina passa do túbulo contorcido distal para 
os túbulos coletores que a drenam para tubos 
mais calibrosos – ductos coletores – papilas – 
trajeto retilíneo. 
Túbulos coletores são revistos de epitélio cúbico. 
Ductos coletores: participam do processo de 
retenção de água. 
APARELHO JUSTAGLOMERULAR 
1. Células justaglomerulares 
As células musculares da arteríola aferente 
possuem características específicas e por isso são 
chamadas de células justaglomerulares. 
→ Núcleos esféricos 
→ Citoplasma cheio de grânulos de secreção 
Atuam na regulação da pressão sanguínea nos 
capilares glomerulares. 
→ Produzem renina 
❖ principal estímulo para sua 
secreção é a queda da pressão 
arterial e da pressão de perfusão na 
arteríola aferente. 
❖ Outro estímulo para a secreção de 
reninaé a queda da concentração 
do íon sódio na mácula densa. 
A renina por sua vez, tem a função de aumentar a 
pressão arterial e a secreção de aldosterona 
(hormônio cortical da glândula adrenal), por 
intermédio do angiotensinogênio (globulina do 
plasma). 
Aldosterona: inibe a reabsorção de sódio pelos rins. 
 
2. Células da mácula densa 
3. Células mesangiais 
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
Cada rim recebe sangue por uma artéria renal 
que se divide em dois ramos antes de penetrar o 
órgão através do hilo renal: 
1. Ventral: irriga a parte anterior 
2. Dorsal: irriga a parte posterior 
Os ramos dão origem as artérias interlobares – 
surgem nas pirâmides renais. 
MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – V SEMESTRE – MEDICINA UNIFASB 
 
Na junção corticomedular, essas artérias dão 
origem as artérias aciformes; 
- Artéria interloburar 
- Artérias aferentes 
- Capilares glomerulares 
- Artérias Eferentes 
- Capilares peritubulares: nutrição e oxigenação 
cortical 
- Alças capilares: vasos retos 
- Veias estreladas 
- Veias interlobulares 
- Veias interlobares 
- Veia renal (local onde o sangue sai do rim no hilo 
renal) 
INTERSTICIO RENAL 
- Está localizado no espaço que existe entre o néfron 
e os vasos sanguíneos e linfáticos 
- Células intersticiais: 
→ Produção de prostaciclinas 
→ Produção de prostaglandinas 
→ Produção de 85% de eritropoietina 
Bexiga E Vias Urinárias 
Os cálices renais, a pélvis, o ureter e a bexiga têm a 
mesma estrutura básica, exceto pela parede que se 
torna mais espessa em direção a bexiga. 
Mucosa: epitélio de transição com lâmina própria 
de tecido conjuntivo – frouxo ao denso. 
→ Células superficiais do epitélio de 
transição: responsáveis pela barreira 
osmótica entre urina e os fluidos teciduais; 
❖ Membrana plasmática especial 
que se invagina quando a bexiga se 
esvazia e quando se enche 
acontece a distensão que aumenta 
a superfície dessas células. 
✓ sintetizada pelo complexo 
de Golgi 
Túnica muscular: camada longitudinal interna e 
circular externa. 
OBS: o ureter entra na parede da bexiga 
obliquamente, formando uma válvula que impede o 
refluxo da urina. 
As vias urinárias são revestidas externamente por 
membrana adventícia, exceto a parte superior da 
bexiga que é recoberta por peritônio. 
URETRA 
Tubo que transporta urina da bexiga para o meio 
externo. 
→ Sexo masculino: da passagem ao 
esperma durante a ejaculação 
1. Porção prostática: epitélio de 
transição, bem próxima à bexiga e 
no interior da próstata. 
❖ Utrículo prostático; 
❖ Ductos ejaculadores 
2. Porção membranosa: epitélio 
pseudoestratificado colunar 
❖ Esfíncter interno da uretra 
3. Porção peniana ou cavernosa: 
epitélio pseudoestratificado 
pavimentoso/corpo cavernoso do 
pênis/extremidade externa 
Obs: Glândulas de Littré – secretoras/excretoras 
→ Sexo feminino: órgão exclusivamente do 
aparelho urinário 
1. Epitélio plano estratificado 
com áreas de epitélio 
pseudoestratificado 
2. Próxima a abertura no 
exterior contém o esfíncter 
externo da uretra.

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