Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIARREIA Natasha Mayer Ferreira Nathalia Calil Mylius Módulo 126 - ATM25 S U M Á R I O Conceito Fisiologia Reflexo da Evacuação Classificação e Origem Mecanismos Anamnese Exame Físico Exames Complementares Tratamento Definição Conceito A diarreia é definida como o aumento do teor líquido das fezes, sem dor, frequentemente associado ao aumento do número das evacuações e do volume fecal. Geralmente, uma eliminação de fezes maior que 200 g/dia pode ser considerada um processo diarreico. quimiorreceptores periféricos quimiorreceptores centrais aumento da frequência e da amplitude respiratória diarréia acidose metabólica líquido diarreico = alta concentração de HCO3 aumento da concentração dos H+ e da diminuição do pH compensação metabólica rápida sistema tampão componente respiratório aumento da acidose = aumento da pressão de CO2 bulbo lenta aumento do pH = diminuição da P de CO2 troca de íons no túbulo do néfron Fisiologia aumento do número de aquaporinas no néfron Lei de Frank Starling Barorreflexo Resposta Miogênica 1. 2. 3. desidratação diminuição da volemia = diminuição da pressão arterial compensação metabólica curto prazo longo prazo renal diminuição da PA = células granulares renina angiotensina aldosterona aumento da osmolaridade do sangue osmorrepectores hipotalâmicos neurônios vasopressina reabsorção de água nos rins Reflexo da Evacuação peristaltismo distensão da parede intestinal chegada do bolo fecal ao reto distensão reflexo inibitório reto anal contração abdominal fechamento da glote aumento da pressão intra-abdominal relaxamento da musculatura pélvica Classificação aguda crônica duração: duas a três semanas; mais de 90% dos casos são causados por agentes infeccioso; os 10% restantes são causados por: medicações, alimentação não balanceada, ingestão tóxica e isquemia. → geralmente, são acompanhadas de dor abdominal, vômito e febre. duração: de quatro semanas ou mais; tipicamente de origem não infecciosa; → diarreia aguda que não responde ao tratamento ou por evolução de alguma doença, pode se tornar crônica. Origem alta baixa intestino delgado grande volume evacuado baixa frequência e cessa após jejum restos alimentares, esteatorreia e odor fétido distensão abdominal e dor periumbilical emagrecimento, anemia e deficiência vitamínica cólon pequeno volume evacuado alta frequência e não cessa após jejum eliminação de muco, pus ou sangue tenesmo e urgência retal Diarreia Osmótica decorrente do aumento da pressão osmótico do conteúdo intraluminal má absorção de água e eletrólitos defeito na digestão ou absorção de nutrientes fezes podem ser esteatorreicas e conterem restos alimentares fezes explosivas cessa ou diminui com período completo de jejum aumento da secreção de água e eletrólitos pela mucosa intestinal Diarreia Secretora enterotoxinas bacterianas e por alguns medicamentos eliminação fecal aquosa, de grande volume, indolor e persistente ao jejum defeitos congênitos, recessão intestinal e doenças que agridem a mucosa intestinal desconforto abdominal irritação da mucosa e aumento da permeabilidade intestinal doenças inflamatórias e linfomas difusos do intestino delgado Diarreia Exudativa persistente ao jejum, podendo haver febre, dor abdominal e eliminação de sangue parcialmente digerido alterações neoplásicas ou isquêmicas aumento da motilidade e alteração na digestão Diarreia Motora febre, emagrecimento, hematoquesia e esteatorreia pode ocorrer aumento do número das dejeções e há aumento do ter líquido das fezes alteração da motilidade do intestino delgado hipertireoidismo, diarreia funcional psicogênica e síndrome do intestino irritável Início Duração Frequência Volume Caráter Aspecto das Fezes Sintomas Associados 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Medicamentos 9. Viagens 10. Período do Dia 11. Antecedentes Familiares 12. Fatores Desencadeantes 13. Mudança de hábitos Anamnese "Ajuda Dr (a), não consigo parar de ir aos pés" Aspecto Geral Grau de Hidratação Perda Ponderal Anemia Perfusão Periférica 1. 2. 3. 4. 5. Exame Físico Ectoscopia Sinais Vitais Palpação e Ausculta Abdominal Inspeção do Orifício Anal e Toque Retal Exames Complementares pesquisa de leucócitos parasitas/ovos cultura Fezes: hemograma completo eletrólitos ureia/creatinina hemocultura Sangue: Retrossigmoidoscopia Radiografia Simples de Abdome reposição hidroeletrolítica; reidratação intravenosa; uso de antibióticos para reduzir a gravidade e a duração. → quando é moderadamente grave, febril e não sanguinolenta, podem ser usados agentes antisecretores e antimotilidade curativo: quando a causa pode ser erradicada; supressor: quando a diarreia pode ser controlada por supressão do mecanismo que a causa; empírico: quando não se consegue diagnosticar a causa ou o mecanismo específico. depende da etiologia específica: 1. 2. 3. Tratamento aguda crônica Diarreia Paradoxal: não há presença de restos alimentares digeríveis, fezes retidas e de consistências endurecidas e parte liquefeita; Pseudodiarreia: eliminação frequente de pequenos volumes de fezes associados a urgência retal, tenesmo; Incontinência Fecal: eliminação involuntária do conteúdo fecal, causada por distúrbios neuromusculares ou problemas anorretais estruturais Desinteria: apresenta cólicas intensas e fezes contendo muco, pus ou sangue, associada ao tenesmo Esteatorreia: aumento da quantidade de gordura excretada nas fezes e indica má absorção e digestão alimentar; costuma cessar ou diminuir após o período de jejum completo. Diferenciação má absorção das vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K Semiologia médica I Celmo Celeno Porto; co-editor Arnaldo Lemos Porto. 8. ed.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Exame Clínico | Celmo Celeno Porto. 8. ed. - Guanabara Koogan. Bates, propedêutica médica / Lynn S. Bickley; Peter G. Szilagyi; tradução Tratado de Fisiologia Médica /John E. Hall. - 13.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Harisson. Medicina Interna, 19a edição SBMFC – Sociedade Brasileira de Medicina de Família e comunidade – diarreia https://slideplayer.com.br/slide/10153386/ Referências OBRIGADA PELA ATENÇÃO! hidratem-se, evitem comidas gordurosas e cuidem das vitaminas
Compartilhar