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MUTAÇÃO E REPARO ✅✅✅

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A importância da via de reparo é comprovada pois existem em todos os serves vivos, ela possui 
um alto grau de conservação.
Na ausência do reparo do DNA as células simplesmente colapsariam. 
 
	 Reparo excisão de bases (BER):
Várias reações químicas podem acontecer em condições fisiológicas na molécula de DNA como 
hidrólises e desaminação de bases. A perda de bases e quebras na cadeia do DNA podem ocorrer 
por simples reações de hidrólise. Esses eventos são bastantes raros porém acontecem.
Para reverter isso, o organismo realiza o reparo por excisão de bases. Lesões de base no DNA, 
como a uracila, são identificadas e removidas por glicosilases. Por outro lado, endonucleases 
removem uma pequena extensão do DNA contendo a lesão, e uma DNA polimerase preenche a 
lacuna formada.
A BER atua em vários tipos de lesões e é a principal via para proteger a molécula de DNA de 
reações espontâneas, mas também atua no reparo de lesões induzidas por agentes externos a 
células.
	 Reparo de MisMatch (MMR): 
O processo de replicação também ocorre erros, a DNA polimerase corrigi o erro durante a 
replicação por meio de uma função que retira o nucleotídeo incorporado erroneamente, isso 
diminui mas não erradica os erros.
Os erros são resultados do emparelhamento de pare de bases erradas e são conhecidos com 
mismatches.
Os erros são reconhecidos pois a molécula de DNA é normalmente metilada na sequência GATC, 
presente nas duas fitas da dupla hélice, sendo que, durante a replicação, a fita filha mantém-se não 
metilada durante um curto período de tempo. Assim, essa metilação poderia sinalizar para o MMR, 
permitindo a identificação da fita não metilada, que deve ser reparada.
A proteínas MutS reconhece o mismatch e, por meio de MutL, sinaliza para a endonuclease MutH 
que reconhece e cliva a sequência. A porteína UvrD abre a dupla hélice na região do GATC para 
que a base errada seja removida e então preenchida pela DNA polimerase 2.
Existem um sistema de MMR nos eucariotos, os homólogos do MutS e MultL são, 
respectivamente, hMSH e o hMLH.
As mutações nesses genes são a causa de câncer de cólon hereditário não poliposo (síndrome de 
Lynch)
	 Reparo excisão de nucleotídeos (NER):
Ela é induzida pela a luz ultravioleta e os genes fundamentais para a remoção (clivagem do DNA 
lesionado) de lesões são os uvrA, uvrB e uvrC.
O mecanismo da NER é uma sucessão de reconhecimento da lesão por meio do complexo UvrA2 
UvrB, que abre o DNA e recruta a endonuclease UvrC que junto com a UvrB realiza quebras na fita 
do DNA, elas são preenchidas pela DNA polimerase 1 e DNA ligase.
Pessoas com Xeroderma Pigmentoso (XP) são incapazes de reparar as lesões provocadas por luz 
UV em seu DNA, pois apresentam mutações nos genes relacionados os NER. 
Os mecanismos de reparo de DNA nos protegem de câncer, porém eles também protegem as 
células tumorais dos tratamentos com agentes quimioterápicos que lesam o DNA.
As células contendo defeitos em uma via de reparo do DNA ficam mais suscetíveis a inibidores de 
outras vias como aquelas dependentes de poli(ADP)ribose polimerase.
As síndromes com deficiências no reparo apresentam sintomas clínicos como neurodegeneração, 
problemas de desenvolvimento e de envelhecimento precoce.
As lesões podem ocorrer também no DNA mitocondrial, afetando o metabolismo celular.
O acúmulo de lesões no DNA pode gerar morte celular, que contribui para o processo de 
envelhecimento do organismo.

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