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Medidas e Avaliação Prof. Dr. Washington Pires Universidade Federal de Ouro Preto Curso de Educação Física Definição de Termos: Medidas e Avaliação Teste Medida Avaliação Interpretação É aplicação prática do instrumento É o processo utilizado para coletar as informações obtidas no teste, onde é atribuído um valor É dar significado a medida, é uma tomada de decisão, interpretar, diagnosticar ! Formal ou informal Definição de Termos: Medidas e Avaliação Avaliação diagnóstica; Efetuado no início do programa e ajuda o profissional a calcular as necessidades do indivíduo. Avaliação formativa; informa sobre o progresso dos indivíduos no decorrer do processo ensino aprendizagem. Avaliação somativa; é a soma de todas as avaliações realizadas no fim de cada unidade do planejamento. Definição de Termos: Medidas e Avaliação Referenciado por normas; Permite a comparação entre os sujeitos. Exemplo: prova de alguma disciplina. Referenciado por critérios; Requer a interpretação do resultado através de uma tabela padrão. Ex. %G, VO2 máx Referenciado a si próprio; Teste-Resteste. É verificação do avaliado aplicando-se o mesmo instrumento Qualidades Psicométricas Fidedignidade ou Reprodutibilidade É a consistência dos resultados quando o mesmo teste ou instrumento é aplicado nas mesmas condições pelo mesmo avaliador . • Fidedignidade Intra-avaliador: mesmo avaliador (Fidedignidade) • Fidedignidade inter-avaliador: avaliadores diferentes na mesma ocasião (Objetividade) Lima, 2003 Qualidades Psicométricas Validade É o quanto a medida obtida com a aplicação do teste está distante do valor verdadeiro da variável que se quer medir. Lima, 2003 Pergunta: Um teste validado é fidedigno? Um teste ou instrumento fidedigno é validado? Qualidades Psicométricas (MARINS & GIANNICHI, 1998) Validade Fidedignidade Objetividade Excelente 0,80 – 1,00 0,90 – 1,00 0,95 – 1,00 Bom 0,70 – 0,79 0,80 – 0,89 0,85 – 0,94 Regular 0,50 – 0,69 0,60 – 0,79 0,70 – 0,84 Fraco 0,00 – 0,49 0,00 – 0,59 0,00 – 0,69 Por que Avaliar? Estabelecer critérios e padrões Escolher formas de ações Verificar a aprendizagem Atribuir valores Diagnosticar Selecionar Motivar Pesquisa Classificar, avaliar um programa. Tritschler (2003), Heyward (2001) Bouzas & Giannichi (1998), Lima (2003) Cuidados ao Planejar a Avaliação Conhecer os testes e os instrumentos Danos Físicos Danos psicológicos Todo teste apresenta falhas (Toda medida possui erro) Usar testes que se aproximem da realidade da modalidade Julgamento profissional (Feeling) Lima (2003) Tritschler (2003), Heyward (2001) Bouzas & Giannichi (1998), Fase de Delineamento: Quais são as variáveis? Quais os testes? Que instrumentos? Fase de obtenção de medidas: Aplicação do teste Fase de interpretação Fase de aplicação PRINCÍPIOS DAS MEDIDAS E AVALIÇÕES •Garantir que os programas de avaliação devam ser conduzidos e supervisionados por pessoas treinadas; •Os resultados devem ser interpretados em termos do indivíduo como um todo: social, mental, física e psicologicamente; •Nenhum teste ou medida é perfeito; •Usar os testes que mais se aproximem da situação da atividade; •Usar os testes mais válidos, fidedignos e objetivos (MARINS & GIANNICHI, 1998) TÉCNICAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Técnica é o método usado para obter as informações. Instrumento é o recurso utilizado para se obter as informações (observação, inquirição e testagem). (MARINS & GIANNICHI, 1998) PRECISÃO DAS MEDIDAS Erro de Medida erro de equipamento, erro do medidor e erro administrativo. Erro sistemático diferenças biológicas (horário medição). (MARINS & GIANNICHI, 1998) Quanto Custa? Aparelho de Pressão – R$ 78,00 Acelerômetro – R$ 330,00 Banco de Wells – R$ 192,00 Goniômetro – R$ 141,00 Balança Plenna – R$ 228,00 Balança digital Toledo com régua– R$ 1758,00 Bioimpedância – R$ 2500,00 R$ 447,00 Quanto Custa? Fita – R$ 22,00 Lactímetro – R$ 1000,00 Fita e Lanceta – R$ 280,00 Paquímetro – R$ 177,00 Plicometros – R$ 450,00 Software Galileu – R$ 1250,00 TOTAL R$ 8900,00 Como escolher os Instrumentos? População Tamanho do grupo Treinamento Custo X benefício Tritschler (2003), Heyward (2001) Bouzas & Giannichi (1998) # de Taxa de Taxa de Total de Investigadores Testes Mortalidade Morbidade Complicações (por 10.000) (por 10.000) (por 10.000) Rochmis & Blackburn (1971) 170000 2.4 1 3.4 Stuart & Ellestad (1980) 518448 8.4 0.5 8.9 Scherer & Kaltenbach (1979) 353638 (1) 0 0 0 712285 (2) 1.4 0.2 1.6 Yong et al. (1984) 1377 (2) 232 0 232 Atterhog et al. (1979) 50000 5.2 0.4 5.6 Cahalin (1987)/Blessey (1989) 18707 3.8 0.9 4.7 Debusk (1988) 12000 + --- 2.5 --- Gibbons et al. (1989) 71914 0.7 0.1 0.8 Lem et al. (1985) 4050 0.3 0 0.3 Knight et al. (1995) 28133 3.2 0 3.2 Franklin et al. (1997) 58047 2.1 0.3 2.4 (1) Teste em atletas, (2) Pacientes de alto risco Taxas de Mortalidade e Morbidade em Diferentes Modalidades de Teste de Exercício O risco de morte durante ou imediatamente após um teste de exercício é menor ou igual a 0,01 %. O risco de um IAM durante ou imediatamente um teste de exercício é menor ou igual a 0,04 %. O risco de complicações que necessitem hospitalização (IAM ou arritmias sérias) é menor ou igual a 0,2 %. ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Estratégias de Estratificação de Risco ACSM 2000 – Guidelines for exercise testing and prescription Par-Q Tipo de Investigação Sinais ou sintomas Fatores de Risco para Doença Arterial Coronariana Sinais e Sintomas Sugestivos de Doenças Cardiovasculares e Pulmonares Dor, desconforto (ou outro equivalente anginoso) em tórax, pescoço, mandíbula, braços ou outras áreas que se relacionam a isquemia Dispnéia em repouso ou aos pequenos esforços Ortopnéia ou dispnéia paroxística noturna Síncope ou tonteira Palpitações ou taquicardia Sopro cardíaco Fadiga incomum ou dispnéia com atividades usuais ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para Doença Arterial Coronariana História Familiar Tabagismo Hipertensão Hipercolesterolemia Glicemia de jejum alterada Obesidade Sedentarismo ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Histórico Familiar Doenças: IAM Revascularização cardíaca morte súbita Condição: antes dos 55 anos de idade em pai ou outro parente masculino de primeiro grau antes de 65 anos em mãe ou outro parente feminino de primeiro grau. ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Tabagismo Condição: Fumantes Ex-fumantes com menos de 6 meses de interrupção ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Hipertensão Arterial Sistêmica Condição: Confirmação em duas diferentes ocasiões de: PAS 140 ou PAD 90 ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Hipercolesterolemia Condição: Colesterol Total > 200 mg.dL-1, ou preferencialmente LDL-Col > 130 mg.dL-1 HDL-Col < 35 mg.dL-1 Medicação para controle dos lipídios séricos ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Glicemia deJejum Alterada Condição: Glicose em jejum 110 mg.dL-1 Confirmada em duas diferentes ocasiões ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Obesidade Condição: IMC 30 kg.m-2 IMC = massa (kg) estatura2 (m) Perímetro de cintura > 104 cm (M) > 92 cm (F) ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Condição: Não engajados em programas sistemáticos de AF 3 x por semana 20 min > 6 METS Não atingem as recomendações do CDC/ACSM Fatores de Risco para DAC Sedentarismo ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Fatores de Risco para DAC Fator Protetor Condição: HDL > 60 mg.dL-1 ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Estratificação de Risco Níveis de Classificação Critérios de Classificação de Risco e Abrangência do Profissional de EF Início É Doente ou apresenta Sinal/Sintoma? Risco Baixo Risco Alto Risco Moderado Encaminhar ou Aguardar Parecer de Especialista Ativ. Moderada Teste Submáx. Ativ. Vigorosa Teste Máximo - < 45 anos - < 55 anos ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Jovem + até 1 FR? Estratégias de Estratificação de Risco ACSM 2000 – Guidelines for exercise testing and prescription Par-Q Par-Q Tipo de Investigação Angina Pectoris Problemas Osteomioarticulares ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Par-Q Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só deveria realizar atividade física supervisionada por profissionais de saúde? Você sente dores no peito quando pratica atividade física? No último mês, você sentiu dores no peito sem estar praticando atividade física? Você apresenta desequilíbrio devido a tontura ou já perdeu a consciência? Você possui algum tipo de problema ósseo ou articular que poderia ser piorado pela atividade física? Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou problema de coração? Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade física? ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. O que Avaliar? Saúde e Qualidade de Vida FORÇA Composição Corporal Capacidade Aeróbia Flexibilidade RML Antropometria Técnicas de Medição em Antropometria Acromial-radial; Radial-estiloidal; Médio estiloidal-dáctilo; Ilioespinnal; Trocantérico; Trocantérico tibial lateral; Tibial lateral; Tibial medial maléolo tibial Comprimentos e Alturas Um braço do paquímetro é mantido no ponto acromial, enquanto o outro é colocado no ponto radial Acromial-radial (Comprimento do braço) Um braço do paquímetro é mantido no ponto radial, enquanto o outro é colocado no ponto estiloidal. Radial-estiloidal (Comprimento do antebraço) Uma extremidade do compasso é colocada na linha marcada médio estiloidal, enquanto a outra é posicionada no ponto mais distal do terceiro dedo (dedo médio). Medio estiloidal-dáctilo (comprimento da mão) É a altura medida do topo da caixa ao ponto ilioespinhal Ilioespinhal É a altura que vai de cima da caixa ao trocanter Trocantérico Uma extremidade do paquímetro é colocada na marca do ponto trocantérico, e a outra, na marca do ponto tibial lateral Trocantérico tibial lateral (Comprimento da coxa) Distância do topo da caixa ao ponto tibial lateral Tibial lateral (Comprimento da perna) É medido entre o ponto tibial medial e o maléolo medial. Perna cruzada. Tibial medial maléolo tibial (Comprimento da tíbia) Aula Prática Perimetria Por que Avaliar a Composição Corporal? Identificar riscos associados a níveis excessivamente altos ou baixos de gordura corporal; Identificar o acumulo de gordura intra-abdominal; Monitorar as mudanças na composição corporal associadas a certas doenças; Avaliar a eficiência de programas de atividade física e dietas; Monitorar mudanças da composição corporal associadas ao crescimento, desenvolvimento, maturação e a idade. Heyward (2001) Avaliação da Composição Corporal Conceito: “é a proporção entre os diferentes componentes corporais e massa corporal total, sendo normalmente expressa pelo %G e massa Magra (modelo de dois componentes). Heyward (2001); Kiss, Böhme & Regazzi (1999); Nieman (1999) e Tritschler (2003) MATIEGKA(1921), DRINKWATER, MARTIN, ROSS & CLARYS (1984). Métodos de Determinação da Composição Corporal Diretos Dissecação de Cadáveres Indiretos Pesagem Hidrostática Pletismografia Dexa Duplamente Indiretos Antropometria Dobras Cutâneas Perímetros Bio-impedância Interactância Infra- vermelha Considerações Sobre o Pletismografia Limitações Preço. Vantagens rapidez; Precisão; Acurácia; Permite boa adaptação do sujeito testado. Fidedigno, Validado. Wagner, Heyward & Gibson (2000) – MSSE - Validation of air displacement plethysmography for assessing body composition – Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 7, pp. 1339–1344, 2000. Considerações Sobre o Pletismografia Wagner, Heyward & Gibson (2000) – MSSE - Validation of air displacement plethysmography for assessing body composition – Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 7, pp. 1339–1344, 2000. o Objetivo: Validação da plestimiografia através da comparação com outros testes golds standard. o Metodologia: 34 homens brancos (19-45 anos); o Variáveis coletadas: Massa Corporal, altura. Pesagem hidrostática; BOD POD; DEXA. Wagner, Heyward & Gibson (2000) – MSSE - Validation of air displacement plethysmography for assessing body composition – Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 7, pp. 1339–1344, 2000. Considerações Sobre o Pletismografia O Bod Pod é subestima a Densidade Corporal, resultando em superestimação da gordura corporal. Sugere-se mais estudos de validação cruzada antes de recomendar o BOD POD como metodo de referência. Considerações Sobre o DEXA Procedimento demorado Treinamento Técnico especializado Protocolo a ser seguido Considerações Sobre o Método de Bioimpedância Recomendações Abster-se de comidas e bebidas por 4h antes do teste Evitar atividade física por 12h antes do teste Realizar suas necessidades fisiológicas antes do exame Abster-se de álcool por 48h antes do exame Não ingerir agentes diuréticos (cafeína, medicações etc.) Evidências Científicas. Limitações: Preço, resultados Vantagens: facilidade e agilidade nos resultados, impressiona A DO é uma medida da composição de gordura e água dos tecidos no local de medida; As DO são relacionadas linearmente com as gorduras corporais subcutâneas e total; O bíceps é o melhor ponto isolado para estimar a gordura corporal, usando o método de NIR; As equações de NIR não devem ser usadas para estimar o nível de gordura corporal de um indivíduo; Necessidade de novos estudos. Método de Interactância de Infravermelho Método de Interactância de Infravermelho Princípio da Densidade Corporal Método Indireto Densidade Corporal DC = Peso ÷ {[(Peso – Peso aqua.) ÷ Densidade Água] - (VR + 100ml)} Gordura Corporal Equações de Predição Método Gold Standard. Limitações: Adaptabilidade ao meio líquido, Local. Vantagens: Resultados precisos de Densidade corporal % gordura = (495/DC) – 450 Considerações Sobre oMétodo de Compassos de Dobras COSTA, R. F.; STEFANONI, M. F.; BÖHME, M. T. S. ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES COMPASSOS DE DOBRAS CUTÂNEAS. O objetivo deste estudo foi verificar se há diferença estatisticamente significativa entre as medidas de dobrascutâneas obtidas com quatro tipos de compassos diferentes: n=31 Média Dp Idade (anos) 21,58 4,54 Massa (kg) 56,74 8,46 Estatura (cm) 132,33 5,66 Estatistica: Analise de Variância (p<0,05) Não foram encontrados valores estaticamente diferentes entre os compassos. Considerações Sobre o Método de Compassos de Dobras Padrões Saudáveis de Percentual de Gordura para Homens e Mulheres (Lohman, 1997) Níveis Recomendados de Gordura Corporal (%GC) Não Rec. Inferior Central Superior Obesidade Homens Adultos <8 8 13 22 >22 Meia Idade <10 10 18 25 >25 Idosos <10 10 16 23 >23 Mulheres Adultas <20 20 28 35 >36 Meia Idade <25 25 32 38 >38 Idosas <25 25 30 35 >35 Padrões de Percentual de Gordura para Homens e Mulheres Atletas e Ativos (Lohman, 1997) Níveis Recomendados de Gordura Corporal (%GC) Inferior Central Superior Homens Adultos 5 10 15 Meia Idade 7 11 18 Idosos 9 12 18 Mulheres Adultas 16 23 28 Meia Idade 20 27 33 Idosas 20 27 33 Nomograma Índices Ponderais para Avaliar a Composição Corporal Índice de Massa Corporal (IMC) O IMC representa a relação massa corporal/estatura, e é calculado pela fórmula: IMC = massa corporal (kg)/Estatura (m)2 Para se saber quanto deve ser a massa corporal para alcançar o IMC normal, pode-se usar o cálculo: Massa corporal desejada (kg) = IMC desejado (kg/m2) x estatura (m)2 Classificação do IMC Classificação Abaixo do Peso Normal Sobrepeso Obesidade Obesidade Extrema IMC (kg.m-2) < 18,5 18,5 - 24,9 25,0 - 29,9 30,0 - 34,9 35,0 - 39,9 40,0 Nível de Obesidade I II III USDHHS (1998). Clinical guidelines on the identification, evaluation, and treatment of overweight and obesity Análise de Distribuição da Gordura Corporal Relação Cintura Quadril Quadril (cm) RCQ = Cintura (cm) ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins. Análise de Distribuição da Gordura Corporal Relação Cintura Quadril Circunferência da Cintura Homens = 102 cm Mulheres = 88 cm Homens = 0,83 cm Mulheres = 0,70 cm RCQ Estético Equações de Predição de Densidade Corporal com base nas Dobras Cutâneas Heyward (2001). Avaliação da Composição Corporal Aplicada. Ed. Manole. Mulheres (18 a 60 anos) DC (g/cm3) = 1,061983 – 0,000385 (Σ Triceps + axilar média + suprailíaca) – 0,00024 (idade) (Índios Americanos) Hicks, Heyward, Flores et al. (1993) Homens (18 a 61 anos) DC (g/cm3) = 1,109380 - (0,0008267 x X) + (0,0000016 x X2) - (0,0002574 x idade) X = (peitoral + abdominal + coxa) (Indivíduos Brancos) Jackson et al. (1980) Mulheres (18 a 55 anos) DC (g/cm3) = 1,0994921 - (0,0009929 x Y) + (0,0000023 x Y2) - (0,0001392 x idade) Y = (tríceps + suprailiaca + coxa) (Indivíduos Brancos) Jackson & Pollock (1978) Mulheres (18 a 23 anos) Homens (18 a 27 anos) DC (g/cm3) = 1,0897 – 0,00133 (Σ tríceps + subescapular) (Japoneses Nativos) DC (g/cm3) = 1,0913 – 0,00116 (Σ tríceps + subescapular) Nagamine & Suzuki (1964) Mulheres (18 a 55 anos) DC (g/cm3) = 1,0994921 – 0,0009929 (Σ tríceps + suprailíaca + coxa) + 0,0000023 (Σ 3DOC)2 – 0,0001392 (idade) (Mulheres Anoréxicas) Jackson et al. (1980) Equações de Predição de Densidade Corporal com base nas Dobras Cutâneas Heyward (2001). Avaliação da Composição Corporal Aplicada. Ed. Manole. Mulheres (18 a 29 anos) DC (g/cm3) = 1,096095 – 0,0006952 (Σ tríceps + suprailíaca + abdome + coxa) + 0,0000011 (Σ4DOC)2 – 0,0000714 (idade) (atletas todos os esportes) Jackson et al. (1980) Homens (18 a 29 anos) DC (g/cm3) = 1,112 – 0,00043499 (Σ7DOC) + 0,00000055 (Σ7DOC)2 – 0,00028826 (idade) Σ7DOC = (peitoral + axilar média + tríceps + subescapular + suprailiaca + abdominal + coxa) (Indivíduos Brancos) Jackson et al. (1980) % de Gordura G% = [(4,95/DC) – 4,50] x 100 Siri (1961) Observações: Padronização; Escolher a equação mais próxima a sua realidade; Fatores como idade, sexo, raça são fatores que influenciam diretamente na composição corporal Fórmulas para Fracionamento da Massa Corporal e Cálculo de Massa Proposta Massa de Gordura (MG) MG = (massa corporal x G%) ÷ 100 Massa Livre de Gordura (MLG) MLG = massa corporal – MG Massa Corporal Desejada (MCD) MCD = MLG ÷ [(100 – G% desejado) ÷ 100] Equação de Predição do Percentual de Gordura Corporal para Pessoas Idosas, Através da Medida de Circunferência – Tran e Wetman (1989) Mulheres de 15 a 79 anos de idade DENS = 1,168297 – (0,002824 x M ab) + [0,0000122098 x (M ab)2] – (0,000733128 x quadril) + (0,000510477 x Est.) – (0,000216161 x idade) EST = estatura (cm); M ab = média de duas medidas da circunferência abdominal (cm) Fórmula para o cálculo do G% das mulheres G% = [(5,01 / DENS) – 4,57] x 100 Avaliação da Porcentagem de Gordura Corporal de Crianças Objetivo: Avaliar a gordura corporal de crianças e adolescente a partir da dobra triciptal e panturrilha. r = 0,70 a 0,90 (pesagem hidrostática) Procedimentos: Coleta das dobras Triciptal e panturrilha. Realize o somatório das duas dobras e observe no nomogramas. Avaliação da Porcentagem de Gordura Corporal de Crianças Dobras Cutâneas, mm M u ito B a ix o B a ix o A m p litu d e Ó tim a M o d e ra m e n te A lto A lto M u ito A lto % de Gordura, % 5 10 15 20 25 32 35 40 60 8 10 13 17 20 25 28 31 45 Meninos Lohman, 1987 M u ito B a ix o B a ix o A m p litu d e Ó tim a A lto M u ito A lto 5 10 15 20 25 30 35 40 45 60 M o d e ra m e n te A lto 7 11 14 18 21 25 29 32 38 49 Lohman, 1987 Avaliação da Porcentagem de Gordura Corporal de Crianças Meninas Avaliação da Porcentagem de Gordura Corporal de Katch e McArdle (circunferências) Objetivo: Estimar o G% a partir das medidas de circunferência. Mulheres Jovens Mulheres Idosas Abdome Abdome Coxa Direita Coxa Direita Antebraço Direito Perna Direita Homens Jovens Homens Idosos Braço Direito Quadril Abdome Abdome Antebraço Direito Antebraço Direito Avaliação da Porcentagem de Gordura Corporal de Katch e McArdle (circunferências) Equação A (Para indivíduos que não realizam prática de exercícios vigoroso, mínimo de 240 minutos/semana (6xp/semana – 40min)) %GC = Constante C + Constante E – Constante B – 19,6 (F) %GC = Constante A + Constante C – Constante B – 10,2 (M) Equação B (Para indivíduos que realizam exercícios vigorosos regularmente) 29,5 22,5 87,0 %GC = Constante C + Constante E – Constante B – 22,6 (F) %GC = Constante A + Constante C – Constante B – 14,2 (M) Constantes de Conversão Constantes de Conversão Constantes de Conversão Constantes de Conversão Equação de Predição do Percentual de Gordura Corporal para Pessoas Idosas, Através da Medida de Circunferência – Tran e Wetman (1989) Mulheres de 15 a 79 anos de idade DENS = 1,168297 – (0,002824 x M ab) + [0,0000122098 x (M ab)2] – (0,000733128 x quadril) + (0,000510477 x Est.) – (0,000216161 x idade) EST = estatura (cm); M ab = média de duas medidas da circunferência abdominal (cm) Fórmula para o cálculo do G% das mulheresG% = [(5,01 / DENS) – 4,57] x 100 SOMATOTIPO É uma técnica de classificação da composição corporal. Sheldon a estrutura física do ser humano em três condições diferentes: Endomorfia, Mesomorfia e Ectomorfia, definindo determinadas características físicas que as diferenciam entre si (De Rose, 1973). Endomorfia: arredondamento das curvas corporais, considera-se um indivíduo obeso um bom exemplo de endomorfia plena. Mesomorfia: grande relevo muscular aparente, bem como estrutura óssea mais maciça, pequena quantidade de gordura (atletas). Ectomorfia: linearidade corporal, discreto volume muscular e pquena quantidade de gordura (magreza). Diâmetros Deve-se usar um paquímetro pequeno, cujas hastes tenham, aproximadamente, 10 cm de comprimento (para acessar os epicôndilos do fêmur). As faces, no ponto de aplicação, devem medir 1,5 cm de largura. O paquímetro deve ser apoiado no dorso das duas mãos, de maneira que os polegares sejam colocados do lado interior de suas hastes, e os indicadores, estendidos, do lado externo. A medida é feita com o paquímetro na posição correta, enquanto se exerce pressão com os dedos indicadores. Diâmetros O avaliado eleva o braço direito anteriormente na horizontal, com o antebraço supinado e flexionado a 90º. As faces do paquímetro são colocadas sobre os epicôndilos medial e lateral do úmero. O avaliado deve estar sentado de forma que seu joelho direito esteja flexionado a 90º. As faces do paquímetro são colocadas sobre os epicôndilos medial e lateral do fêmur. Simulação de Cálculo Determinação do primeiro componente Endomorfia Endo = - 0,7182 + 0,1451 (X) – 0,00068 (X)2 + 0,0000014 (X)3 X = somatório das dobras cutâneas tricipital, subescapular e suprailíaca (mm) Σc = somatório corrigido Σ = somatório das dobras cutâneas E = estatura do indivíduo em cm Σc = Σ x 170,18 _________ E Simulação de Cálculo Determinação do primeiro componente Mesomorfia Meso = 0,858 (U) + 0,601 (F) + 0,188 (B) + 0,161 (P) – 0,131 (E) + 4,50 U = Diâmetro biepicondiliano do úmero em cm F = Diâmetro biepicondiliano do fêmur em cm B = Perímetro corrigido do braço em cm P = Perímetro corrigido da perna em cm E = Estatura do indivíduo cm Simulação de Cálculo Determinação do primeiro componente Ectomorfia Estatura Massa corporal Índice Ponderal = Estatura (cm) / raiz cúbica da massa corporal (kg) IP 40,75 = (IP) 0,732 -28,58 IP 40,75 e 38,25 = (IP) 0,463 -17,63 IP 38,25 = 1 Simulado Homem 36 anos de idade; Massa corporal = 81kg Estatura = 1,71m Cintura = 76cm Quadril =86cm DC peitoral = 10mm, Abdominal = 17mm, Coxa = 15mm, Triciptal = 9mm, Subescapular = 10mm, Suprailíaca = 19mm, panturrilha = 13mm Úmero = 6,9cm Fêmur = 9,5cm Circunferência Braço = 28cm Circunferência Perna= 39cm Calcule: % de gordura, IMC, RCQ, Somatotipo, massa de gordura, massa livre de gordura, MC Desejada IMAGEM CORPORAL Distúrbios Psico-sociais Estigmatização social Psicopatologias Bulimia Binge Eating Auto-imagem percebida USDHHS (1998). Clinical guidelines on the identification, evaluation, and treatment of overweight and obesity Homen – Silhueta 5, %G 16,0, IMC 24,1 kg/m2 Mulheres – Silhueta 4, %G 22,0, IMC 21,0 kg/m2 DAMASCENO et al. (2001 ) Homen – Silhueta 7, %G 2,4%; IMC 26,4 kg/m2, 125,6cm de ombro, 39 cm de braço contraído DAMASCENO et al. (2002 ) MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE Os testes existentes para a medição e avaliação da flexibilidade podem ser divididos em três grandes grupos: Testes angulares aqueles que possuem resultados expressos em ângulos (formados entre dois segmentos que se opõem na articulação). Testes lineares se caracterizam por expressar os seus resultados em uma escala de distância. Testes adimensionais constituem-se na interpretação dos movimentos articulares, comparando-os com uma folha de gabarito. MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE TESTES ANGULARES Goniômetro Flexômetro MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE TESTES LINEARES Teste de sentar-e-alcançar (Johnson e Nelson,1979) MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE Normas para teste de sentar e alcançar (masculino) Idade (anos) Muito Fraco Fraco Regular Alta Muito Alta 20-29 < 23 23-29 30-33 34-38 > 38 30-39 < 21 21-27 28-32 33-37 > 37 40-49 < 16 16-23 24-28 29-34 > 34 50-59 < 15 15-22 23-27 28-32 > 32 > 60 < 14 14-18 19-24 25-30 > 30 Fonte: ACMS (2000) MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE Normas para teste de sentar e alcançar (feminino) Fonte: ACMS (2000) Idade (anos) Muito Fraco Fraco Regular Alta Muito Alta 20-29 < 26 26-32 33-36 37-40 > 40 30-39 < 25 25-31 32-35 36-39 > 39 40-49 < 24 24-29 30-33 34-37 > 37 50-59 < 23 23-29 30-32 33-37 > 37 > 60 < 23 23-26 27-30 31-34 > 34 MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE TESTES ADIMENSIONAIS Flexiteste: As medidas são avaliadas de acordo com a seguinte escala: 0 = Muito pequena; 1 = Pequena; 2 = Média; 3 = Grande; 4 = Muito grande. A descrição do flexíndice é realizada da seguinte forma: 20 Muito pequena; 21 a 30 Pequena; 31 a 40 Média (-); 41 a 50 Média (+); 51 a 60 Grande; > 60 Muito grande MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE Descrição Cinesiológica dos Movimentos do Flexiteste: I Flexão do tornozelo II Extensão do tornozelo III Flexão do joelho IV Extensão do joelho V Flexão do quadril VI Extensão do quadril VII Adução do quadril VIII Abdução do quadril MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE Descrição Cinesiológica dos Movimentos do Flexiteste: IX Flexão do tronco X Extensão do tronco XI Flexão lateral do tronco XII Flexão do punho XIII Extensão do punho XIV Flexão do cotovelo XV Extensão do cotovelo MEDIÇÃO E AVALIÇÃO DA FLEXIBILIDADE Descrição Cinesiológica dos Movimentos do Flexiteste: XVI Adução posterior do ombro com 180 graus de abdução XVII Extensão com adução posterior do ombro XVIII Extensão posterior do ombro XIX Rotação lateral do ombro com 90 graus de abdução* XX Rotação medial do ombro com 90 graus de abdução* * com cotovelo flexionado a 90 graus
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