Buscar

historia povos indigenas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1.
		A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...). (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
	
	
	
	A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
	
	
	Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.
	
	
	A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
	
	
	A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
	
	
	A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
	
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: ¿todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo¿ (CUNHA, 1990: 92). Foi justamente esse encantamento que fundamentou a construção das primeiras imagens europeias sobre a nova humanidade que se apresentava.
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I e III estão corretos.
	
	
	Apenas I e II estão corretos.
	
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas:
	
	
	
	I e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	I, II e IV, somente.
	
Explicação:
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar:
	
	
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo;
	
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei português;
	
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios.
	
	
	foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês;
	
	
	foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo;
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Canibalismo ritual, ou antropofagia era:
	
	
	
	A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente.
	
	
	A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria.
	
	
	A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários.
	
	
	Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal.
	
	
	Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios.
	
Explicação:
Junto com a guerra, os tupinambás praticavamo canibalismo ritual que causou horror e curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
	
	
	
	ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	
	ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos.
	
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
Explicação:
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
	
	
	
	Tupiguaranis e tapuias;
	
	
	Tupis e guaranis;
	
	
	Guaranis e apaches;
	
	
	Aimorés e apaches;
	
	
	Apaches e tupis.
	
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O que viabilizou o início da colonização brasileira?
	
	
	
	a mão de obra indígena;
	
	
	o ¿espírito aventureiro¿ português;
	
	
	a descoberta de ouro e diamantes;
	
	
	o bandeirantismo.
	
	
	a mão de obra africana;
	
Explicação:
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território.
		1.
		A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido:
	
	
	
	à completa incapacidade dos índios para o trabalho.
	
	
	ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos.
	
	
	ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.
	
	
	aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
	
	
	à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
	
	
	
	Feitoria
	
	
	Governo Geral
	
	
	Ouvidoria
	
	
	Vice-reino
	
	
	Governo Central
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A ocupação do interior da colônia brasileira aconteceu irregularmente, conforme o desenvolvimento das atividades econômicas. Marque a opção certa a respeito das principais atividades empreendidas pelas BANDEIRAS:
	
	
	
	a criação dos aldeamentos, a escravidão e o teatro.
	
	
	garantir a instalação de núcleos coloniais familiares e o estabelecimento de acordos de paz com os indígenas;
	
	
	a busca de uma rota comercial para o Pacífico e garantir a liberdade dos indígenas, conforme a orientação dos jesuítas;
	
	
	a agricultura monocultora do café e o comércio com os espanhóis no Sul;
	
	
	a procura de metais preciosos e a escravização dos indígenas;
	
Explicação:
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
 
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a escravidão indígena sabemos que:
	
	
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
Explicação:
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiõesconquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela:
	
	
	
	um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos;
	
	
	que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena.
	
	
	que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português;
	
	
	que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes,
	
	
	um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente."
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)
A assertiva que melhor explica a citação acima é:
	
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em sua análise.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos engenhos.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a economia colonial.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade.   
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando seu papel na sociedade.   
	
Explicação:
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África.  
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo"
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711).
Analisando a citação acima é correto afirmar que:  
	
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, exceção a esta feita por Antonil.  
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais problemas eram punidos.
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes dos jesuítas conforme  esta feita por Antonil. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada apenas para exemplificar e evitar fugas. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria das pessoas, que defendiam a prática.
	
Explicação:
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
		1.
		Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que:
	
	
	
	A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos.
	
	
	Os negros aceitavam a escravidão
	
	
	Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais.
	
	
	A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados
	
	
	A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos
	
Explicação:
O grande motivo sempre foi  o quanto se ganha com um determinado produto atentendo o jogo de interesse dos envolvidos.
Neste aspecto, isso não significa dizer que os indígena snão foram escravizados. Houve a coexistência dssas escravidões. Ou seja, os indígenas também foram escravizados, mas o lucro obtido com o tráfico negreiro dos africanos era muito mais interessantes.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
		
	Gabarito
Comentado3.
		Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade variável. Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino.
 (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,1995. p. 51.)
 Sobre a escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	através das obras do pintor e desenhista alemão Johan Moritz Rugendas e Debret, é possível conhecer aspectos do cotidiano da escravidão. Ele aqui esteve no século XIX e deixou preciosa fonte iconográfica sobre a vida no Brasil.
	
	
	aos escravos só restava a rebeldia como forma de reação, a qual se manifestava através do assassinato de feitores, das fugas e até do suicídio. Não havia qualquer forma de negociação com vistas a melhores condições de vida por parte dos negros.
	
	
	eram chamados quilombos os espaços determinados para alojar os escravos destinados ao comércio e foram fundamentais na estrutura produtiva dos engenhos de açúcar.
	
	
	o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do Estado da BAHIA, é considerado o mais importante do período colonial e foi liderado por Zumbi.
	
	
	o dia da consciência negra celebra a assinatura da Lei Áurea no século XIX, que proclamou a liberdade dos escravos.
	
Explicação:
1Falso. Quilombos eram os espaços para os quais os escravos se deslocavam quando fugiam de seus "donos". Lá encontravam outros escravos fugidos e
uma certa organização social.
2.Falso. O dia da consciência negra é um dia erigido em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes de quilombo.
3.Falso. Algumas negociações poderiam ser feitas, principalmente para evitar fugas e confrontos diretos.
4. FAlso.o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do atual Estado de Alagoa
5.Correto. Rugendas tem obras belíssimas (no sentido artístico) representando o cotidiano brasileiro do período. É bom, no entanto, tomar cuidado e não aceitar como verdade tudo o que o pintor expressa em suas obras.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.
	
	
	
	Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿.
	
	
	Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿.
	
	
	O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados ´´negros da terra´´ como mão-de-obra.
	
	
	A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
	
	
	Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.
	
Explicação:
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana.
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A escravidão brasileira pode ser considerada:
	
	
	
	Cordial
	
	
	Violenta
	
	
	Amena
	
	
	Violenta no campo e cordial na cidade
	
	
	Pouco lucrativa
	
Explicação:
A História Social, a partir dos anos 1980, mostrou que a escravidão no Brasil foi bastante violenta, o que contrariava alguns clássicos como Gilberto Freyre, que apontava a existência de uma relação tranquila entre senhores e escravos. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
	
	
	
	Apenas III e V
	
	
	Apenas I, III e V
	
	
	Apenas I, II e III
	
	
	Apenas IV e V
	
	
	Apenas I e II
	
Explicação:
A relação coma  escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo.
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos.
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de
	
	
	
	Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos.
	
	
	plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu.
	
	
	comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos.
	
	
	plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena.
	
	
	plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizadopor Portugal.
	
Explicação:
Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência da mão de obra escrava africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um ciclo fundamental para o pacto colonial, devido as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé que terá sua formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por isso as demais respostas estão erradas.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que:
	
	
	
	Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios.
	
	
	Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista.
	
	
	Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos.
	
	
	Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX.
	
	
	Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros.
	
Explicação:
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana.
		1.
		De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência?
	
	
	
	O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	
	O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	
	O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador.
	
	
	O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões.
	
Explicação:
Primeiro é importante conceituar sobre o sincretismo por se tratar de um termo bastante complexo, se não existir um conhecimento prévio das religiões e elementos que o compõem. Em se tratando da questão proposta, a resposta sinalizada está correta, pois mostra exatamente o sincretismo como a fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, o sincretismo mantém características típicas de todas as suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	
	Apadrinhamento
	
	
	Ecumenismo
	
	
	Pajelismo
	
	
	Arrebatamento
	
	
	Clientelismo
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
	
	
	
	Socialização.
	
	
	Aculturamento.
	
	
	Sincretismo.
	
	
	Absorção.
	
	
	Aculturação.
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A população indígena resistiu de forma consistente à escravidão e à assimilação cultural promovida pelos portugueses. Sobre a prática da resistência indígena é correto afirmar que:
 
I-  as populações indígenas tentaram a todo custo não ter sua cultura assimiliada pelos portugueses e também, não assimilar o que lhes era passado. Foram bem sucedidos neste propósito.  
II - as populações indígenas mais afastadas do contato europeu  conseguiram preservar elementos de sua cultura de forma mais consistente. 
III - A Igreja Católica auxiliou na preservação da cultura indígena devido ao respeito e tolerância religiosa que promovia.
 
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
A população indígena que conseguiu preservar significativo afastamento geográfico dos grupos colonizadores preservou de forma mais consistente seus valores e costumes. A aproximação física levou à prática assimilacionista promovida por portugueses e pela Igreja Católica. A Igreja impunha seu credo e não respeitava os elementos religiosos dos povos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que:
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos.
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro.
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande.
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
 
	
Explicação:
Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei.   
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar:
	
	
	
	Catequese, fugas e rejeição da religião europeia;
	
	
	Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos;
	
	
	Isolamento, catequese e enfrentamento aberto;
	
	
	Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus;
	
	
	Isolamento, antropofagia e fugas.
	
Explicação:
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses.
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses.
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos.
		
	Gabarito
Comentado7.
		As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que:
	
	
	
	não funcionaram no auxílio aos negros.
	
	
	Eram organizadas nos quilombos.
	
	
	Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda.
	
	
	enriqueceram a custa dos escravos.
	
	
	foram importantes formas de resistência.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Donde se conclui, que elas eram importante uma forma de resistência.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
	
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
		1.
		A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
	
	
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
	
	
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	
	
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	
Explicação:
Anúncio de fuga escrava no jornal
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiamtentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
	
	
	
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
Explicação:
No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
 
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral;
	
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas.
	
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África;
	
	
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo;
	
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares;
	
Explicação:
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
	
	
	
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	
	
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
Explicação:
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o):
	
	
	
	D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas;
	
	
	E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
	
	
	B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial;
	
	
	A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra;
	
	
	C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes;
	
Explicação:
O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse destruídos pelas forças opressoras do exército.
		1.
		Dentro docontexto da formulação das teorias racialistas do século XIX, o Indianismo é um movimento que pode ser entendido como:
	
	
	
	Um movimento literário que estava preocupado em recuperar as práticas e costumes indígenas.
	
	
	Um movimento artístico que considerava o indio como a raça mais forte e superior do Brasil recém-construído.
	
	
	A forma por meio da qual a elite brasileira tentou recuperar a imagem do índio, tão desgastada pelo passado colonial.
	
	
	Uma crítica ferranha às teorias evolucionistas, pois o movimento enlatecia a figura do índio.
	
	
	A forma por meio da qual a elite brasileira conseguiu criar um herói nacional que representasse o ideal do brasileiro ao mesmo tempo em que não apresentava perigos políticos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a noção através da qual Gilberto Freyre, no livro "Casa Grande e Senzala", analisou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Democracia racial.
	
	
	Escravidão policultora.
	
	
	Oligarquia racial.
	
	
	Escravidão monocultora.
	
	
	Escravidão cristã.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		SOBRE A EUGENIA SERIA CORRETO AFIRMAR, EXCETO:
	
	
	
	O PENSAMENTO EUGÊNICO NÃO ESTAVA ATRELADO A UMA VISÃO DE HIERARQUIZAÇÃO DAS RAÇAS
	
	
	EM NOME DA EUGENIA FORAM ESTERILIZADOS APROXIMADAMENTE 36 MIL INDIVÍDUOS NOS EUA
	
	
	VISAVA ENTRE OUTRAS COISAS O APERFEIÇOAMENTO DA RAÇA
	
	
	NA VISÃO DA EUGENIA OS MENOS APTOS(INFERIORES) DEVERIAM SER ELIMINADOS
	
	
	FOI FUNDADA POR FRANCIS GALTON, PRIMO DE CHARLES DARWIN
	
Explicação:
Eugenia é a teoria que busca produzir uma seleção nas coletividades humanas, baseada em leis genéticas. Os europeus acreditavam que compunham um grupo humano puro, livre de hibridização, muito mais perto da perfeição e, justamente por isso, seriam responsáveis pela civilização dos demais grupos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Assinale a alternativa que APRESENTA os principais grupos (ou matrizes) raciais que compõem o "brasileiro", de acordo com Gilberto Freyre.
	
	
	
	Português, mouro e indígena.
	
	
	Português, indígena e negro.
	
	
	Português, inglês e negro.
	
	
	Mouro, indígena e africano.
	
	
	Negro, indígena e europeu.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Na literatura brasileira, indianismo é o termo que faz referência à idealização do indígena, por vezes retratado como um mítico herói nacional. Identifique abaixo a qual movimento literário pertence esta visão sobre os nativos:
	
	
	
	Realismo indianista.
	
	
	Simbolismo indianista.
	
	
	Romantismo indianista.
	
	
	Parnasianismo indianista.
	
	
	Barroco indianista.
	
Explicação:
O Romantismo, corrente da literatura difundida no Brasil a partir do século XIX possuía uma vertente de exaltação da nacionalidade. Nesta vertente o indígena ganhava destaque sendo enaltecido como herói nacional.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A questão étnica no Brasil tem provocado diferentes atitudes: I-Institui-se o ¿Dia nacional da consciência negra¿ em 20 de novembro, ao invés da tradicional comemoração de 13 de maio. Essa nova data é o aniversario da morte de Zumbi, que hoje simboliza a critica à segregação e à exclusão social. II- Um turista estrangeiro que veio ao Brasil, no carnaval, afirmou que nunca viu tanta convivência harmoniosa entre as diversas etnias. Também sobre essa questão, estudiosos fizeram diferentes reflexões: Entre nós [brasileiros], (...) a separação imposta pelo sistema de produção foi a mais fluida possível. Permitiu constante mobilidade de classe para classe e até de uma raça para outra. Esse amor, acima de preconceitos de raça e de convenções de classe, do branco pela cabocla, pela cunha, pela índia(...) agiu poderosamente na formação do Brasil, adoçando-o. (Gilberto Freire o Mundo que o português criou.) [Porém] o fato é que ainda hoje a miscigenação não faz parte de um processo de integração das ¿raças¿ em condições de igualdade social.O resultado foi que (...) ainda são pouco numerosos os seguimentos da ¿população de cor¿ que conseguiram se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva. (Florestan Fernandes. O Negro no mundo dos brancos) Considerando as atitudes expostas acima e os pontos dos estudiosos, é correto aproximar
	
	
	
	somente a posição de Florestan Fernandes a ambas as atitudes.
	
	
	A posição de Gilberto Freire à atitude I e a de Florestan Fernandes à atitude II.
	
	
	a posição de Gilberto Freire e a de Florestan Fernandes igualmente às duas atitudes.
	
	
	a posição de Florestan Fernandes à atitude I e a de Gilberto Freire à atitude II.
	
	
	Somente a posição de Gilberto Freire a ambas as atitudes.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"A posição não se limitava aos jorrnais. Nina Rodrigues publicava em 1894, As raças humanas e a responsabilidade penul no Brasil, onde não só defendia só a proeminência do médico na atuação penal, como advogava a existência de dois códigos no país - um para negros, outro para brancos -, correspondentes aos diferentes graus de evoluqão apresentados por esses dois grupos. Falando, portanto, de um lugar respeitado e privilegiado, esses intelectuais entendiam a questão nacional a partir da raça e do indivíduo, mascarando uma discussão mais abrangente sobre a cidadania, que se' impunha no contexto de implantação da jovem República." ( SCHWARCS , Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESaIÇAGEM E DA MÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX. ) 
O texto apresenta a análise da historiadora sobre um importante conjunto de ideias de finais do século XIX e X que enaltecia a diferença racial e a discriminação. A partir da sua leitura e conhecimento prévios podemos concluir que:
	
	
	
	O racismo, um elemento novo em nossa sociedade, começou a ser disseminado no século XIX. 
	
	
	O racismo começou a ser refutado no século XIX no espaço da academia.
	
	
	O racismo assumiu no século XIX uma porção "científica" que apoiava e legitimava sua prática.
	
	
	O racismo, sustentado pelo discurso de pesquisadores, começou a ser chamado de pseudo ciência. 
	
	
	O racismo, embasado por discursos de cientistas, começou a ser criticado pela imprensa. 
	
Explicação:
No século XIX começaram a ser difundidas as chamadas teorias raciais que justificavam a existência de grupos superiores a outros em virtude de características físicas. Este conjunto teórico começou a ser largamente difundido nas academias, ou seja, dentro dos espaços de pesquisa. Lamentavelmente o discurso racista encontrou respaldo na "ciência" da época. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Nova ciência consiste no conhecer as causas explicativas da decadência ou levantamento das raças, visando à perfectibilidade da espécie humana, não só no que respeita ao físico como ao intelectual. Os métodos têm por objetivo o cruzamento dos sãos, procurando educar o instinto sexual. Impedir a reprodução dos defeituosos que transmitem taras aos descendentes. Fazer exames preventivos pelos quais se determina a sífilis, a tuberculose e o alcoolismo, trindade provocadora da degeneração. Nesses termos, a eugenia não é outra coisa senão o esforço para obter uma raça pura e forte. Os nossos males provieram do povoamento, para tanto basta sanear o que não nos pertence. (Artigo do Dr. João Henrique, na revista Brazil Médico, em 1918. In: Negro e Negritude ¿ coord. Zilda Iokoi.) O texto acima vincula-se à concepção de que
	
	
	
	o saneamento básico era indispensável à evolução da sociedade, pois acabaria com as diferenças e a degeneração das raças.
	
	
	a ciência, em especial a medicina, era determinante para a eliminação da desigualdade social e econômica das raças.
	
	
	a imigração européia traria o branqueamento da população brasileira, minimizando a ideologia racista e o cientificismo.
	
	
	a pobreza e a inferioridade das raças resultavam do precário desenvolvimento científico do país, negando a eugenia.
	
	
	o atraso do país era resultanteda miscigenação étnica, devendo-se, portanto, fortalecer o ideal de uma raça pura.
		1.
		(Enem PPL) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. (adaptado)
 
 
 
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
 
 
	
	
	
	essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.   
	
	
	esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.   
	
	
	esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.   
	
	
	essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.   
	
	
	essa ideologia equipara a nação a outros países modernos. 
	
Explicação:
O autor do texto refuta a ideia de que existia uma democracia racial. Ele assinala que coube à população negra e mestiça buscar alternativas de ascensão, através do samba, do futebol, ou seja, em áreas bem específicas. Desta forma, a suposta harmonia nas relações escravos e senhores era inexistente e camufla a verdade da exclusão perpetuada.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Manoel Bomfim, Arthur Ramos e Gilberto Freyre romperam com as ideias científicas racialistas do final do século XIX e início do século XX.Gilberto Freyre, com a publicação do seu Livro Casa Grande e Senzala, impactou o cenário intelectual da primeira metade do século XX ao analisar a mestiçagem de forma positiva. Segundo as ideias de Freyre:
	
	
	
	A mestiçagem era a brasilidade. A civilização genuinamente brasileira era mestiça.
	
	
	A mestiçagem era positiva pois acabava com as contradições entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	
	A mestiçagem era a causa do atraso social e econômico brasileiro.
	
	
	A mestiçagem contribuiu para o fim das desigualdades raciais no Brasil.
	
	
	A mestiçagem deu origem a uma raça inferior.
	
Explicação:
Freyre em seus estudos constitui o conceito de miscegenação como base da formação do povo brasileiro, caracterizando o que identifica a sociedade brasileira. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira.
Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país.
A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade.
Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No que se refere à construção da ideia de democracia racial e racismo no Brasil podemos afirmar que:
I - o mito da democracia racial continua inquestionável no Brasil de hoje.
II - A ideia de Gilberto Freyre de que havia uma democracia racial no Brasil nunca foi aceita.
III - O racismo mascarado desempenhou importante papel na perpetuação das desigualdades no Brasil 
 
 
 
 
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
Explicação:
O racismo continua no Brasil e ainda, como denunciou Florestan Fernandes, de forma mascarada. Esta forma de disfarce ajudou a perpetuar diferenças e desigualdades e a teoria da democracia racial legitimou esta prática. Durante muiro tempo, esta teoria foi aceita e disseminada. Nos dias de hoje, contudo, os movimentos negros lutam para expurgá-la.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	
	
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e concluiu que:
	
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial;
	
	
	No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica.Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica;
	
	
	No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços;
	
	
	No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica;
	
Explicação:
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos.
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo:
	
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos.
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
Explicação:
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista.
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos
patrões por funcionários brancos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		São formas de resistência a escravidão:
	
	
	
	As irmandades eclesiásticas
	
	
	A formação dos Quilombos
	
	
	O isolamento, se afastando dos contatos com os brancos
	
	
	A fundação da Umbanda
	
	
	A luta aberta
	
Explicação:
A Umbanda apesar de toda repressão ainda mantém sua base cultural africana
	
	
	
	 
		
	
		8.
		De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor:
	
	
	
	A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos.
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados;
	
	
	A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo;
	
	
	A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos;
	
Explicação:
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque.
De acordo com o próprio autor:
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998).
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in􀂢uência no desempenho
socioeconômico dos indivíduos.
		1.
		Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
	
	
	
	Sem negar a contribuição cultural de negros e índios, o português, por ser o colonizador, impôs sua cultura sobre as duas outras etnias eliminando qualquer traço das mesmas.
	
	
	Que índios, negros e brancos desempenharam um papel semelhante pois a relação entre as três etnias se deu de forma pacífica.
	
	
	Sem negar a contribuição cultural de brancos e negros, a cultura indígena prevaleceu sobre ambas por que os índios enquanto nativos tinham um conheciemento maior da terra.
	
	
	A junção das três culturas originou um povo mestiço e orgulhoso do fato das relações entre os três povos terem acontecido de forma pacífica, sem conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações.
	
	
	Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações ocorreram.
	
Explicação:
Essa questão pode ser vista nas diversas Revoltas que ocorreram e também na prática do racismo na sociedade brasileira. É preciso entender os conflitos que estiveram envolvidos na formação do Brasil, questionando o modelo da miscigenação que buscava ressaltar a pacífica convivência entre os distintos elementos que formaram a identidade brasileira. 
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O SPI (Serviço de Proteção ao Índio) fez o trabalho inicial em relação ao modelo de proteção aos indígenas. Um dos nomes que aparece como destaque neste período é: 
	
	
	
	Darci Ribeiro.
	
	
	Rui Sabino.
	
	
	General Rondon.
	
	
	Noel Nutels.
	
	
	Roberto da Matta.
	
Explicação:
Um dos principais nomes do SPI (Serviço de Proteção ao Índio) em seus primeiros tempos era o General Rondon. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a influência das culturas afro-descendente e indígena na composição atual da sociedade brasileira, é correto afirmar:
	
	
	
	Que ambas foram completamente aniquiladas e completamente apagadas do nosso registro histórico.
	
	
	Que a indígena está presente apenas em nomes de ruas, bairros e cidades e que a africana exclusivamente na música e nas danças.
	
	
	Que estas culturas permanecem muito presentes em nossa composição atual. Podendo estas serem notadas em hábitos culinários, lingüísticos, religiosos, bem como outras formas culturais.
	
	
	Que a cultura afro-descendente marca com sua influência a nossa sociedade, enquanto a indígena desapareceu completamente.
	
	
	Que a cultura indígena marca com sua influencia a nossa sociedade, enquanto a afro-descendente desapareceu completamente.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece as contribuições culturais dos indígenas e dos afro-descendentes para a cultura brasileira.
O costume de descansar em redes é outra herança dos povos indígenas
Além da influência indígena na culinária brasileira, herdamos também a crença nas práticas populares de cura derivadas das plantas. Por isso sempre se recorre ao pó de guaraná, ao boldo, ao óleo de copaíba, à catuaba, à semente de sucupira, entre outros, para curar alguma enfermidade.
A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus

Continue navegando