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PROJETO INTEGRADO DE SEGURANÇA EM AMBIENTES LABORAIS II

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Prévia do material em texto

Projeto Integrado 
de Segurança em 
Ambientes Laborais
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Solange de Fátima Azevedo Dias
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
• Introdução;
• Riscos Ambientais;
• PPRA;
• Riscos;
• Atividades e Operações Perigosas.
 · Compreender as alterações propostas na Portaria 25;
 · Identificar na Legislação as alterações;
 · Refletir sobre as alterações e definições da Portaria.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Portaria 25 de Dezembro de 1994 - 
Riscos Ocupacionais
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
Introdução
Como já citado várias vezes, a legislação de Segurança do Trabalho no Brasil, 
começou a ser criada tardiamente. Somente em 1944 foi criada a primeira legis-
lação, estabelecendo a obrigatoriedade de formação das Comissões Internas de 
Prevenção de Acidentes (CIPA’s). Com o aumento da industrialização (1970), espe-
cialmente, em São Paulo, aumentou também o número de acidentes do trabalho.
Como esta disciplina enquadra todas as anteriores, mostraremos a partir deste 
capítulo um estudo geral da Portaria 25/94 25, explicando cada item de forma a 
uma fácil compreensão. Utilizaremos a seguinte forma:
1. Quando a palavra do texto da legislação tiver relação direta com os co-
nhecimentos necessário para graduado em Engenharia de Segurança, ou 
Técnico em Segurança do Trabalho, a palavra será negritada e passará a 
ser descrita em outro texto.
2. Sempre que possível as explicações estarão acompanhadas de figuras, 
tabela ou gráficos.
Legislação / Ministério do Trabalho / - Portaria nº 25, de 29.12.94, do 
Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho DOU de 30.12.94, Repu-
blicada no de 15.02.95
Norma Regulamentadora – NR 9 – Riscos ambientais – Nova redação – 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – Empregadores – Prazo de 
180 dias para se adaptarem às novas exigências – NR 5 – CIPA, item 5.16, 
alínea “o” – Inclusão – NR 16 – Atividades e operações perigosas, item 
16.8 – Inclusão – Portaria SSMT nº 12/83 (no que se refere às disposições 
da NR 9 – Riscos ambientais) e Portaria DNSST nº 17/92 – Revogação.
8
9
Riscos Ambientais
Quadro 1 – Riscos ambientais
Grupo 1 
Verde
Grupo 2 
Vermelho
Grupo 3 
Marrom
Grupo 4 
Amarelo
Grupo 5 
Azul
Riscos 
físicos
Riscos 
químicos
Riscos 
Biológicos
Riscos 
ergonômicos
Riscos de 
acidentes
Calor
Frio
Pressões anormais
Radiações ionizantes
Radiações não 
ionizantes
Ruídos
Umidade
Vibrações 
Fumos
Gases
Neblinas
Névoas
Poeiras
Substâncias, compostos 
ou produtos químicos
Vapores 
Bacilos
Bactérias
Fungos
Parasitas
Protozoários
Vírus 
Esforço físico intenso
Levantamento e 
transporte manual de 
peso
Exigência de postura 
inadequada
Controle rígido de 
produtividade
Imposição de ritmos 
excessivos
Trabalho em turno e 
noturno
Jornadas de trabalho 
prolongadas
Monotonia e 
repetitividade
Outras situações 
causadoras de stress 
físico e/ou psíquico
Animais peçonhentos
Armazenamento 
inadequado
Arranjo físico 
inadequado
Eletricidade
Ferramentas 
inadequadas ou 
defeituosas
Iluminação inadequada
Máquinas e 
equipamentos sem 
proteção
Outras situações de 
risco que poderão 
contribuir para a 
ocorrência de acidentes.
Probabilidade de 
incêndio ou explosão
O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições 
legais, e; Considerando o disposto nos arts. 155 e 200, item VI , da Consolidação 
das Leis do Trabalho – CLT, com a redação dada pela Lei nº 6.514, de 22 de de-
zembro de 1994.
Considerando que o Decreto nº 93.413, de 15 de outubro de 1986, determina 
que seja executada e cumprida a Convenção nº 148, da Organização Internacional 
do Trabalho – OIT, sobre a Proteção dos Trabalhadores Contra os Riscos Profissio-
nais Devidos à contaminação do Ar, ao Ruído e às Vibrações no Local de Trabalho.
Considerando que o Decreto nº 1.254, de 29 de setembro de 1994, determina 
que seja cumprida a Convenção nº 155, da OIT, sobre Segurança e Saúde dos 
Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho.
Considerando o disposto no inciso XXII do art. 7º do Capítulo II do Título II da 
Constituição da República de 1988.
Considerando as conclusões do Grupo Técnico de Trabalho instituído para 
estudar a revisão da Norma Regulamentadora nº 9 – Riscos Ambientais, após 
análise das contribuições recebidas de toda a comunidade, objeto da Portaria SSST 
nº 11, de 13 de outubro de 1994, publicada no DOU, de 14 de outubro de 1994.
Considerando a necessidade de melhor orientar a adoção de medidas de controle 
dos Riscos Ambientais nos locais de trabalho.
9
UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
Considerando a necessidade de inclusão da metodologia do Mapa de Riscos, 
na Norma Regulamentadora nº 5, à luz das posturas dos segmentos sociais, como 
instrumento de atuação direta dos trabalhadores no reconhecimento dos riscos nos 
ambientes de trabalho.
Resolve.
Art. 1º - Aprovar o texto da Norma Regulamentadora nº 9 – Riscos 
Ambientais, que passa a ter a seguinte redação:
NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
9.1 – Do Objeto e Campo de Aplicação
9.1.1. – Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade 
da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e 
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando a preservação da saúde e 
da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, 
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais exis-
tentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em conside-
ração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
PPRA
O PPRA é documento fundamental, para a proteção e saúde dos trabalhadores, 
e também para uma boa gestão de segurança e medicina do trabalho na empresa.
A partir da identificação dos riscos realizados pelo profissional de segurança 
do trabalho e descritos no PPRA são determinadas as ações de antecipação, 
reconhecimento, avaliação e controle dos mesmo. A seguir descreve-se as etapas 
e responsabilidade para a elaboração do documento.Quais Empresas Precisam Ter o PPRA?
De acordo com o item 9.1.1
9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da 
elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como 
empregados, do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integri-
dade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocor-
rência de riscos ambientais existentes ou que
10
11
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a pro-
teção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O Programa deve atender a todos os setores da empresa que tem funcio-
nários frequentemente ou esporadicamente.
Validade do PPRA
Apesar do Programa ter validade de um ano ou se houver alguma alteração na 
estrutura da empresa o documento deve ser reavaliação; deverá ser arquivado por 
20 (vinte) anos segundo o Item 9.3.8.2.
Quais Profissionais Podem Elaborar o PPRA?
A NR 9.3.1.1, descreve: A elaboração, implementação, acompanhamento e 
avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou por pessoa ou equipe de 
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto 
nesta NR.
Ou seja, até pessoas que não fazem parte do SESMT podem elaborar o Progra-
ma, segundo a Lei.
Será que qualquer funcionário pode elaborara a PPRA, portanto, um profi ssional do almo-
xarifado, pode?
Você concorda com a seguinte afi rmação “até pessoas que não fazem parte do SESMT podem 
elaborar o Programa”?
Ex
pl
or
NR 9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no 
mínimo, a seguinte estrutura:
 · planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma.
Comentário: Essa etapa visa adotar no PPRA um planejamento de ações.
O PPRA é um programa vivo. E as ações com planejamento, metas e prioridades 
visam garantir mudanças e melhorias efetivas no ambiente de trabalho no que tan-
ge a Segurança e Saúde no Trabalho.
 · estratégia e metodologia de ação.
Comentário: Esse passo foi criado para que no programa sejam mencionados 
os itens e equipamentos usados na avaliação do PPRA. É um item que leva a uma 
maior transparência sobre a parte elaborativa do PPRA.
11
UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
 · forma do registro, manutenção e divulgação dos dados.
Comentário: O principal item aqui é a divulgação dos dados do programa. 
O PPRA deve ser de livre acesso a todos os interessados e deve ser discutido na 
CIPA segundo a NR 9.2.2.1.
 · periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Continuando na legislação...
N. R. 9.3. – Do Desenvolvimento do PPRA
N. R. 9.3.1. – O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá 
incluir as seguintes etapas:
 · antecipação e reconhecimento dos riscos.
Riscos
Risco é um substantivo masculino que dependendo do contexto pode ter dife-
rentes acepções, embora o significado predominante seja a possibilidade ou proba-
bilidade de que algo pode acontecer.
A palavra risco é empregada em diversos contextos, por exemplo, o risco am-
biental, o risco de epidemia, o risco de morte, o risco biológico, o risco de acidente, 
o risco financeiro etc.
Risco Biológico
Risco biológico é uma ameaça à saúde humana provocada por meio de micro-
-organismos que possam provocar inúmeras doenças. São considerados riscos bio-
lógicos: os vírus, as bactérias, os parasitas, os protozoários, os fungos e os bacilos.
Os riscos biológicos podem ocorrer no exercício de diversas atividades, entre 
elas, nas indústrias de alimentação, nos hospitais, nos laboratórios etc.
Entre as diversas doenças provocadas por micro-organismos estão incluídas a 
tuberculose, a brucelose, a malária, a febre amarela etc.
 · estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
 · avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
 · implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
 · monitoramento da exposição aos riscos;
 · registro e divulgação dos dados.
N. R. 9.3.1.1. – A elaboração, implementação, acompanhamento e 
avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou por 
pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes 
de desenvolver o disposto nesta NR.
12
13
SESMT
É a sigla para Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho e é uma equipe de profissionais da saúde, que ficam dentro das em-
presas para proteger a integridade física dos trabalhadores. Conforme os Quadros 
I e II da NR-04, ou seja, a gradação do risco da atividade principal e o número total 
de empregados do estabelecimento, o SESMT deverá ser formado por: Médico do 
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Traba-
lho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho. 
A partir de agora descrê-se a NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CIPA
Constituição
NR 5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular 
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, 
órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações 
recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhado-
res como empregados.
NR 5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos traba-
lhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições 
estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.
NR 5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, 
através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com obje-
tivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doen-
ças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a 
participação da administração do mesmo.
Da Organização
NR 5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos emprega-
dos, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas 
as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.
NR 5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por 
eles designados.
NR 5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos 
em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, 
exclusivamente os empregados interessados.
Escrutínio: signifi ca voto
Ex
pl
or
13
UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
NR 5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a 
ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no 
Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de 
setores econômicos específicos.
Importante!
NR 5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará 
um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados 
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
Importante!
Das Atribuições
A CIPA terá por atribuição
 · identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, 
com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do 
SESMT, onde houver;
 · elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de 
problemas de segurança e saúde no trabalho;
 · participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de 
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação 
nos locais de trabalho;
 · realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de traba-
lho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a 
segurança e saúde dos trabalhadores;
 · realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metasfixadas em 
seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
 · divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde 
no trabalho;
 · participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo 
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e proces-
so de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
 · requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de 
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança 
e saúde dos trabalhadores;
 · colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de 
outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
14
15
 · divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem 
como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à 
segurança e saúde no trabalho.
 · participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador 
da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas 
de solução dos problemas identifi cados.
 · requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que 
tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.
 · requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.
CAT: A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer 
tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.Ex
pl
or
 · promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Sema-
na Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT.
 · participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de 
Prevenção da AIDS.
O Mapa de Riscos, é obrigatoriamente elaborado pela CIPA, a seguir o Quadro 2,
ilustra um modelo do mesm o.
Quadro 2 – Mapa de Risco
Simbologia das Cores
Risco Químico Leve Risco Físico Leve
Risco Químico Médio Risco Físico Médio
No mapa de risco, são representados e 
indicadores por circulos coloridos de três 
tamanhos diferentes, a saber:
Risco Químico Elevado Risco Físico Elevado
Risco Biológico Leve Risco Ergonômico Leve Risco Mecânico Leve
Risco Biológico Médio Risco Ergonômico Médio Risco Mecânico Médio
Risco Biológico Elevado Risco Ergonômico Elevado Risco Mecânico Elevado
15
UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
Atividades e Operações Perigosas
A partir de agora descreveremos as principais atividades da Norma Regu-
lamentadora 16.
Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou 
operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a: 
 · degradação química ou autocatalítica; 
 · ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenô-
menos sísmicos, choque e atritos. 
A Figura 1, mostra os Símbolos de atividades perigosas.
Figura 1 – Símbolos de atividades perigosas
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
NR 16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos lique-
feitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de 
periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite 
de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) 
quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
NR 16.6.1 As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo 
próprio dos veículos, não serão consideradas para efeito desta Norma.
16
17
NR 16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido com-
bustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus 
Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).(Alteração dada 
pela Portaria SIT 312/2012). 
NR 16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob 
responsabilidade do empregador. (Incluído pela Portaria SSST n.º 25, de 29 de 
dezembro de 1994).
A Figura 2, mostra a identificação de materiais inflamáveis.
Figura 2 - Placa de identifi cação de Risco Infl amável
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
A seguir os links para você completar os estudos.
ANEXOS:
 · Anexo 1 - Atividades e Operações Perigosas com Explosivos
 · Anexo 2 - Atividades e Operações Perigosas com Infl amáveis
 · Anexo (*) - Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes 
ou Substâncias Radioativas
 · Anexo 3 - Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou 
Outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profi ssionais de Segu-
rança Pessoal ou Patrimonial
 · Anexo 4 - Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica
 · Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicleta
Caro aluno, termina-se o Capitulo, mas o assunto não se encerra aqui, você 
poderá abrir os links indicados e aprender muito mais sobre esta aula.
17
UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
BRASIL. Norma Regulamentadora NR-7. Programa de controle médico de saúde ocu-
pacional. 2013.
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
BRASIL. Norma Regulamentadora NR-9. Programa de prevenção de riscos ambien-
tais. 2013.
Uma Metodologia para Auxiliar no Gerenciamento de Riscos e na Seleção de Alternativas de Investimento 
Sem Segurança
ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para Auxiliar no Gerenciamento de Riscos e 
na Seleção de Alternativas de Investimento sem Segurança. 1996.
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-7. Programa de con-
trole médico de saúde ocupacional. 2013.
O Papel do SESMT no Auxílio da Gestão de Empresas
VERONEZ, Naiara. O Papel do SESMT no Auxílio da Gestão de Empresas, 2013.
18
19
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.823, de 23 de agosto de 2012. Es-
tabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da República Federativa 
do Brasil, Poder executivo, Brasília,
________. Portaria Nº 25, de 29 de dezembro de 1994. Estabelece a obrigatorie-
dade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, dez. 1994. Seção 1, 
p. 21.278 e 21.302.
________. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Estabelece diretrizes 
básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde 
dos trabalhadores dos serviços de saúde. Ministério do Trabalho e Emprego. 
Brasília, v. 142, n. 219, nov. 2005. p.80-104.
LAURELL, A. C.; NORIEGA, M. (Org). Processo de Produção e Saúde – Tra-
balho e Desgaste Operário. São Paulo: Hucitec, 1989.
MEDEIROS, A. L. et al. Gerenciamento de Riscos e Segurança no Trabalho em 
Unidades de Saúde da Família. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, São 
Paulo, v.17, n.4, p. 341-348, abril. 2013.
19

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