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Projeto Integrado de Segurança em Ambientes Laborais Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Dr.ª Solange de Fátima Azevedo Dias Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais • Introdução; • Riscos Ambientais; • PPRA; • Riscos; • Atividades e Operações Perigosas. · Compreender as alterações propostas na Portaria 25; · Identificar na Legislação as alterações; · Refletir sobre as alterações e definições da Portaria. OBJETIVO DE APRENDIZADO Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais Introdução Como já citado várias vezes, a legislação de Segurança do Trabalho no Brasil, começou a ser criada tardiamente. Somente em 1944 foi criada a primeira legis- lação, estabelecendo a obrigatoriedade de formação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA’s). Com o aumento da industrialização (1970), espe- cialmente, em São Paulo, aumentou também o número de acidentes do trabalho. Como esta disciplina enquadra todas as anteriores, mostraremos a partir deste capítulo um estudo geral da Portaria 25/94 25, explicando cada item de forma a uma fácil compreensão. Utilizaremos a seguinte forma: 1. Quando a palavra do texto da legislação tiver relação direta com os co- nhecimentos necessário para graduado em Engenharia de Segurança, ou Técnico em Segurança do Trabalho, a palavra será negritada e passará a ser descrita em outro texto. 2. Sempre que possível as explicações estarão acompanhadas de figuras, tabela ou gráficos. Legislação / Ministério do Trabalho / - Portaria nº 25, de 29.12.94, do Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho DOU de 30.12.94, Repu- blicada no de 15.02.95 Norma Regulamentadora – NR 9 – Riscos ambientais – Nova redação – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – Empregadores – Prazo de 180 dias para se adaptarem às novas exigências – NR 5 – CIPA, item 5.16, alínea “o” – Inclusão – NR 16 – Atividades e operações perigosas, item 16.8 – Inclusão – Portaria SSMT nº 12/83 (no que se refere às disposições da NR 9 – Riscos ambientais) e Portaria DNSST nº 17/92 – Revogação. 8 9 Riscos Ambientais Quadro 1 – Riscos ambientais Grupo 1 Verde Grupo 2 Vermelho Grupo 3 Marrom Grupo 4 Amarelo Grupo 5 Azul Riscos físicos Riscos químicos Riscos Biológicos Riscos ergonômicos Riscos de acidentes Calor Frio Pressões anormais Radiações ionizantes Radiações não ionizantes Ruídos Umidade Vibrações Fumos Gases Neblinas Névoas Poeiras Substâncias, compostos ou produtos químicos Vapores Bacilos Bactérias Fungos Parasitas Protozoários Vírus Esforço físico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigência de postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e noturno Jornadas de trabalho prolongadas Monotonia e repetitividade Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico Animais peçonhentos Armazenamento inadequado Arranjo físico inadequado Eletricidade Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Máquinas e equipamentos sem proteção Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. Probabilidade de incêndio ou explosão O Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso de suas atribuições legais, e; Considerando o disposto nos arts. 155 e 200, item VI , da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, com a redação dada pela Lei nº 6.514, de 22 de de- zembro de 1994. Considerando que o Decreto nº 93.413, de 15 de outubro de 1986, determina que seja executada e cumprida a Convenção nº 148, da Organização Internacional do Trabalho – OIT, sobre a Proteção dos Trabalhadores Contra os Riscos Profissio- nais Devidos à contaminação do Ar, ao Ruído e às Vibrações no Local de Trabalho. Considerando que o Decreto nº 1.254, de 29 de setembro de 1994, determina que seja cumprida a Convenção nº 155, da OIT, sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho. Considerando o disposto no inciso XXII do art. 7º do Capítulo II do Título II da Constituição da República de 1988. Considerando as conclusões do Grupo Técnico de Trabalho instituído para estudar a revisão da Norma Regulamentadora nº 9 – Riscos Ambientais, após análise das contribuições recebidas de toda a comunidade, objeto da Portaria SSST nº 11, de 13 de outubro de 1994, publicada no DOU, de 14 de outubro de 1994. Considerando a necessidade de melhor orientar a adoção de medidas de controle dos Riscos Ambientais nos locais de trabalho. 9 UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais Considerando a necessidade de inclusão da metodologia do Mapa de Riscos, na Norma Regulamentadora nº 5, à luz das posturas dos segmentos sociais, como instrumento de atuação direta dos trabalhadores no reconhecimento dos riscos nos ambientes de trabalho. Resolve. Art. 1º - Aprovar o texto da Norma Regulamentadora nº 9 – Riscos Ambientais, que passa a ter a seguinte redação: NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 9.1 – Do Objeto e Campo de Aplicação 9.1.1. – Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais exis- tentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em conside- ração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. PPRA O PPRA é documento fundamental, para a proteção e saúde dos trabalhadores, e também para uma boa gestão de segurança e medicina do trabalho na empresa. A partir da identificação dos riscos realizados pelo profissional de segurança do trabalho e descritos no PPRA são determinadas as ações de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos mesmo. A seguir descreve-se as etapas e responsabilidade para a elaboração do documento.Quais Empresas Precisam Ter o PPRA? De acordo com o item 9.1.1 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integri- dade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocor- rência de riscos ambientais existentes ou que 10 11 venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a pro- teção do meio ambiente e dos recursos naturais. O Programa deve atender a todos os setores da empresa que tem funcio- nários frequentemente ou esporadicamente. Validade do PPRA Apesar do Programa ter validade de um ano ou se houver alguma alteração na estrutura da empresa o documento deve ser reavaliação; deverá ser arquivado por 20 (vinte) anos segundo o Item 9.3.8.2. Quais Profissionais Podem Elaborar o PPRA? A NR 9.3.1.1, descreve: A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR. Ou seja, até pessoas que não fazem parte do SESMT podem elaborar o Progra- ma, segundo a Lei. Será que qualquer funcionário pode elaborara a PPRA, portanto, um profi ssional do almo- xarifado, pode? Você concorda com a seguinte afi rmação “até pessoas que não fazem parte do SESMT podem elaborar o Programa”? Ex pl or NR 9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: · planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. Comentário: Essa etapa visa adotar no PPRA um planejamento de ações. O PPRA é um programa vivo. E as ações com planejamento, metas e prioridades visam garantir mudanças e melhorias efetivas no ambiente de trabalho no que tan- ge a Segurança e Saúde no Trabalho. · estratégia e metodologia de ação. Comentário: Esse passo foi criado para que no programa sejam mencionados os itens e equipamentos usados na avaliação do PPRA. É um item que leva a uma maior transparência sobre a parte elaborativa do PPRA. 11 UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais · forma do registro, manutenção e divulgação dos dados. Comentário: O principal item aqui é a divulgação dos dados do programa. O PPRA deve ser de livre acesso a todos os interessados e deve ser discutido na CIPA segundo a NR 9.2.2.1. · periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. Continuando na legislação... N. R. 9.3. – Do Desenvolvimento do PPRA N. R. 9.3.1. – O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: · antecipação e reconhecimento dos riscos. Riscos Risco é um substantivo masculino que dependendo do contexto pode ter dife- rentes acepções, embora o significado predominante seja a possibilidade ou proba- bilidade de que algo pode acontecer. A palavra risco é empregada em diversos contextos, por exemplo, o risco am- biental, o risco de epidemia, o risco de morte, o risco biológico, o risco de acidente, o risco financeiro etc. Risco Biológico Risco biológico é uma ameaça à saúde humana provocada por meio de micro- -organismos que possam provocar inúmeras doenças. São considerados riscos bio- lógicos: os vírus, as bactérias, os parasitas, os protozoários, os fungos e os bacilos. Os riscos biológicos podem ocorrer no exercício de diversas atividades, entre elas, nas indústrias de alimentação, nos hospitais, nos laboratórios etc. Entre as diversas doenças provocadas por micro-organismos estão incluídas a tuberculose, a brucelose, a malária, a febre amarela etc. · estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; · avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; · implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; · monitoramento da exposição aos riscos; · registro e divulgação dos dados. N. R. 9.3.1.1. – A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR. 12 13 SESMT É a sigla para Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e é uma equipe de profissionais da saúde, que ficam dentro das em- presas para proteger a integridade física dos trabalhadores. Conforme os Quadros I e II da NR-04, ou seja, a gradação do risco da atividade principal e o número total de empregados do estabelecimento, o SESMT deverá ser formado por: Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança do Traba- lho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico em Enfermagem do Trabalho. A partir de agora descrê-se a NR-05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA Constituição NR 5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhado- res como empregados. NR 5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos traba- lhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos. NR 5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com obje- tivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doen- ças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo. Da Organização NR 5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos emprega- dos, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. NR 5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados. NR 5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. Escrutínio: signifi ca voto Ex pl or 13 UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais NR 5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos. Importante! NR 5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva. Importante! Das Atribuições A CIPA terá por atribuição · identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; · elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; · participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; · realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de traba- lho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; · realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metasfixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; · divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; · participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e proces- so de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores; · requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; · colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; 14 15 · divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. · participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identifi cados. · requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores. · requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas. CAT: A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.Ex pl or · promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Sema- na Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT. · participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. O Mapa de Riscos, é obrigatoriamente elaborado pela CIPA, a seguir o Quadro 2, ilustra um modelo do mesm o. Quadro 2 – Mapa de Risco Simbologia das Cores Risco Químico Leve Risco Físico Leve Risco Químico Médio Risco Físico Médio No mapa de risco, são representados e indicadores por circulos coloridos de três tamanhos diferentes, a saber: Risco Químico Elevado Risco Físico Elevado Risco Biológico Leve Risco Ergonômico Leve Risco Mecânico Leve Risco Biológico Médio Risco Ergonômico Médio Risco Mecânico Médio Risco Biológico Elevado Risco Ergonômico Elevado Risco Mecânico Elevado 15 UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais Atividades e Operações Perigosas A partir de agora descreveremos as principais atividades da Norma Regu- lamentadora 16. Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a: · degradação química ou autocatalítica; · ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenô- menos sísmicos, choque e atritos. A Figura 1, mostra os Símbolos de atividades perigosas. Figura 1 – Símbolos de atividades perigosas Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images NR 16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos lique- feitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos. NR 16.6.1 As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para efeito desta Norma. 16 17 NR 16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido com- bustível todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).(Alteração dada pela Portaria SIT 312/2012). NR 16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador. (Incluído pela Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994). A Figura 2, mostra a identificação de materiais inflamáveis. Figura 2 - Placa de identifi cação de Risco Infl amável Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images A seguir os links para você completar os estudos. ANEXOS: · Anexo 1 - Atividades e Operações Perigosas com Explosivos · Anexo 2 - Atividades e Operações Perigosas com Infl amáveis · Anexo (*) - Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas · Anexo 3 - Atividades e Operações Perigosas com Exposição a Roubos ou Outras Espécies de Violência Física nas Atividades Profi ssionais de Segu- rança Pessoal ou Patrimonial · Anexo 4 - Atividades e Operações Perigosas com Energia Elétrica · Anexo 5 - Atividades Perigosas em Motocicleta Caro aluno, termina-se o Capitulo, mas o assunto não se encerra aqui, você poderá abrir os links indicados e aprender muito mais sobre esta aula. 17 UNIDADE Portaria 25 de Dezembro de 1994 - Riscos Ocupacionais Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional BRASIL. Norma Regulamentadora NR-7. Programa de controle médico de saúde ocu- pacional. 2013. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais BRASIL. Norma Regulamentadora NR-9. Programa de prevenção de riscos ambien- tais. 2013. Uma Metodologia para Auxiliar no Gerenciamento de Riscos e na Seleção de Alternativas de Investimento Sem Segurança ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para Auxiliar no Gerenciamento de Riscos e na Seleção de Alternativas de Investimento sem Segurança. 1996. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-7. Programa de con- trole médico de saúde ocupacional. 2013. O Papel do SESMT no Auxílio da Gestão de Empresas VERONEZ, Naiara. O Papel do SESMT no Auxílio da Gestão de Empresas, 2013. 18 19 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.823, de 23 de agosto de 2012. Es- tabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder executivo, Brasília, ________. Portaria Nº 25, de 29 de dezembro de 1994. Estabelece a obrigatorie- dade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, dez. 1994. Seção 1, p. 21.278 e 21.302. ________. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Estabelece diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. Ministério do Trabalho e Emprego. Brasília, v. 142, n. 219, nov. 2005. p.80-104. LAURELL, A. C.; NORIEGA, M. (Org). Processo de Produção e Saúde – Tra- balho e Desgaste Operário. São Paulo: Hucitec, 1989. MEDEIROS, A. L. et al. Gerenciamento de Riscos e Segurança no Trabalho em Unidades de Saúde da Família. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, São Paulo, v.17, n.4, p. 341-348, abril. 2013. 19
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